Política Nacional de Educação Permanente no SUS: estudo da implantação sob a perspectiva dos gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Teresópolis em 2006

Este estudo investigou a implementação da Política Nacional de Educação Permanente da Saúde (PNEPS) no Estado do Rio de Janeiro, durante o ano de 2006. A PNEPS, fundamentalmente, visa mudança das práticas de saúde por meio da educação permanente em serviço pela problematização do cotidiano do trabalho em saúde. No percurso da descentralização, preconizada tanto pelo Sistema Único de Saúde como pela PNEPS, o território de eleição para a investigação foi o do Município de Teresópolis, apresentado segundo os parâmetros utilizados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano. A pesquisa se concentrou na Secretaria Municipal de Saúde e nas rodas de consenso do Pólo de Educação Permanente em Saúde da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. A metodologia utilizou a triangulação de dados procedentes das técnicas da observação participante, da consulta a fontes documentais pertinentes e de dez entrevistas semi-estruturadas feitas com gestores da Secretaria Municipal de Saúde. O material narrativo, das entrevistas, foi transcrito e submetido à análise do discurso. O campo aportou dados inusitados para a análise da implementação da PNEPS. Tanto a prefeitura como a UNIFESO compartilham da mesma liderança política, com repercussões na gestão do Sistema Único de Saúde e na educação formal em saúde. Embora o Programa de Saúde da Família gere demandas para a PNEPS, o cruzamento e a sobrecarga das ações assistenciais com as educativas, nesta instância, mediadas pelo mesmo profissional da saúde, também preceptor da UNIFESO, trazem repercussões para ambas as iniciativas. Principalmente, obstaculizam propostas educativas para as demandas de trabalhadores e de usuários. Finalmente, no que concerne às políticas públicas, o estudo demonstrou a presença do modelo centro-periferia em escala municipal, à semelhança daquele de dimensões mundial e federal, expresso pela descentralização de ações com centralização de recursos.

Educação a distância na formação pedagógica de preceptores: avaliando a construção de ambientes colaborativos

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Residente (NAPPRE) em parceria com a Coordenadoria de Desenvolvimento Acadêmico (CDA) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), desenvolve desde 2010 o Curso de Formação Pedagógica para a Prática da Preceptoria (CFPPP) curso de extensão na modalidade aperfeiçoamento, tendo como eixos estruturantes cuidado, educação e gestão. Sustentado nos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e orientado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais de Graduação em Saúde (DCNs), o curso apresenta-se como uma estratégia de Educação Permanente em Saúde (EPS) desta instituição utilizando, tanto nas atividades presenciais como na educação à distância, metodologias ativas para o desenvolvimento da competência pedagógica do preceptor. O projeto político pedagógico do curso valoriza a integração dos profissionais de diferentes categorias para o trabalho em equipe. O alcance dos objetivos educacionais e a construção de projetos de intervenção a serem desenvolvidos nas instituições de origem durante o curso exige interação constante dos participantes e desenvolvimento de espaços colaborativos facilitados por estratégias mistas de educação em atividades presenciais e à distância. Considerando que, aproximadamente, 57% da carga horária do curso corresponde à atividades no ambiente virtual de aprendizagem é fundamental compreender a relevância e funcionalidade deste modelo pedagógico para promover a aprendizagem e induzir práticas colaborativas interdisciplinares compreendidas como um caminho para o desenvolvimento da capacidade criativa, da solidariedade e da inteligência coletiva favorecendo a autonomia crescente, individual e coletiva, a autoria e a produção de cuidado e educação. Estes são elementos constitutivos de práticas educacionais coerentes com as necessidades de formação dos profissionais para qualificar o cuidado em saúde no nosso País. Este projeto de pesquisa tem como objetivo principal avaliar como a Educação à Distância (EaD) favorece a construção de ambientes colaborativos na formação pedagógica de preceptores. Trata-se de um estudo de caso único, retrospectivo, com duas unidades de análise, explanatório, intrínseco e educacional. São integrantes dessa pesquisa, como participantes, todos os preceptores da 1 e 2 turmas (anos 2010 e 2011 respectivamente). O planejamento educacional do curso foi contextualizado considerando as competências pedagógicas que são objetivos de aprendizagem. Foram analisados documentos produzidos de forma individual e coletiva durante as etapas do curso. Os dados quantitativos foram analisados através de estatística descritiva e a análise dos dados coletados no material documental foi por análise de conteúdo segundo as proposições de Bardin com identificação de núcleos e/ou validação destes núcleos através das nuvens de palavras construídas através do wordle.

Literatura y acto: Aquiles, el regreso a la batalla

Greek literature was used from early times with educational purposes, Greek heroes presented were considered as paradigms to follow. However, human acts burst beyond reason and the stories told have little effect on the decisions of the receptor. The aim of this article is to review the character of Achilles in the Iliad, because for him to no avail gifts, friends, much less a narration by his preceptor Phoenix to depose his anger and return to the battlefield to assist his friends.

Perceptions d’infirmières et infirmiers diplômés à l’étranger et de préceptrices sur les stratégies facilitant la transition professionnelle en période de préceptorat

Le nombre d’infirmières et infirmiers diplômés à l’étranger (IIDÉ) est en constante progression au Canada. Le préceptorat est qualifié d’approche exemplaire pour faciliter la transition professionnelle d’IIDÉ dans le nouvel environnement (Sherman & Eggenberger, 2008). Au cours de cette période, les défis pour l’IIDÉ sont importants en raison des différences culturelles et de pratique entre les pays d’origine et d’accueil (Johnston & Mohide, 2008). Une transition réussie est nécessaire pour le bien-être des IIDÉ et leur rétention dans le milieu de travail, mais aussi pour l’impact possible sur la sécurité des patients et la qualité des soins (Kawi & Xu, 2009). Inspirée de la théorie intermédiaire de la transition (Meleis, Sawyer, Im, Messias, & Schumacher, 2000), cette recherche avait pour but de décrire les perceptions d’IIDÉ et de préceptrices, en regard des stratégies utilisées en période de préceptorat, pour contrer les barrières et faciliter la transition professionnelle d’IIDÉ, en milieu de santé québécois. Les résultats de cette recherche descriptive qualitative proviennent de l’analyse d’entrevues semi-dirigées avec six IIDÉ d’origine française et deux préceptrices. Plusieurs stratégies s’adressant à l’IIDÉ, la préceptrice, l’équipe de travail et l’organisation du centre hospitalier ont été identifiées. Celles pour l’IIDÉ servent à échanger et s’intégrer, accepter et optimiser, comprendre et apprendre ainsi que comparer et sélectionner; celles pour la communauté professionnelle se résument à soutenir, encadrer, personnaliser, expliquer et justifier. Les perceptions d’IIDÉ et de préceptrices varient sur plusieurs des stratégies. Des recommandations pour la formation, la pratique et la recherche en sciences infirmières ont été formulées.

Éléments nécessaires à une recherche évaluative de programmes de formation et de soutien aux préceptrices en sciences infirmières

Travail dirigé présenté à la Faculté des sciences infirmières en vue de l’obtention du grade de Maître ès sciences (M.Sc.) en sciences infirmières option formation

Mise à l’essai d’un groupe de codéveloppement professionnel de préceptrices infirmières, afin de favoriser le développement de leur compétence «Soutenir les apprentissages des préceptorées».

Rapport de stage présenté à la Faculté des sciences infirmières en vue de l’obtention du grade de Maître ès sciences (M.Sc) en sciences infirmières option formation des sciences infirmières.

Infancia, familia y educación en la Edad Moderna española: un recorrido a través de las fuentes pedagógicas : siglos XVI-XVIII.

Resumen basado en el de la publicación. Resumen en inglés

Experiencias de acción tutorial.

Proporcionar un marco teórico y sistemático sobre la acción tutorial desde la consideración de la orientación personal de los alumnos como actividad vertebradora e imprescindible de la educación. La acción tutorial. A partir de una breve introducción histórica que recoge la creación de la figura del preceptor y del tutor en la legislación educativa española, se define este último término analizando las diferentes modalidades tutoriales. El análisis se completa con una sistematización de las tareas tutoriales y sus dificultades: tiempo, exigencias de planes y programas de estudio, excesivo número de alumnos a orientar, etc. A continuación se presenta la acción tutorial de nueve profesores, representativos de estilos personales diferentes, analizando su relación con el grupo de clase, su relación individual y comunicación con los alumnos, así como el valor de la orientación familiar. 1.- La acción tutorial es compleja, tiene dificultades y exige un cierto compromiso personal 2.- A pesar de las dificultades para llevar a cabo una acción tutorial constante y consistente, la figura del profesor tutor ofrece posibilidades reales y se revela como una figura decisiva para orientar al grupo de alumnos y conseguir una educación de calidad.

Relevancia de la identidad del mediador social en un centro educativo.

Resumen basado en la publicación

El estudiante de ciencias en una universidad inglesa.

Bosquejo de las condiciones en que se desarrollan los estudios universitarios de ciencias en Gran Bretaña. Estos estudios se imparten en su gran mayoría en las universidades modernas, cercanas a núcleos de población, por lo que el sistema de residencias estudiantiles es casi inexistente y se sustituye por un sistema de tutelado mediante un preceptor. Además destaca la colaboración entre estas universidades y las industrias locales para una mayor formación de los estudiantes, específicamente encaminada a trabajar en dichas industrias cuando acaben su formación.

La universidad española y los colegios mayores.

Estudio del funcionamiento de los colegios mayores desde el punto de vista humano, de la organización material y de su finalidad. En el factor humano se analizan tanto a los colegiales, como a los mandos educativos que deben regir la convivencia en el colegio mayor.

La tutoría en la educación general básica.

En primer lugar se realiza una exposición de la tutoría en el Ciclo Superior de la EGB en la legislación actual. Se explicita la figura del tutor como la de un profesor coordinador y sus funciones en relación con el alumnado; con la familia; con el profesorado; con el orientador y perfeccionamiento con el objetivo de facilitar al alumno su desarrollo personal.

Deficiencias fundamentales de alumnos universitarios de primer curso y posibles formas de acción tutorial.

La hipótesis es que las deficiencias típicas de los alumnos de primer curso de Universidad, pueden corregirse mediante la adopción de un modelo de acción tutorial, basado por una parte, en la unidad de las funciones docentes educativas y científico-investigadora, y por otra, en una metodología participativa. La investigación se llevó a cabo en la Universidad de Navarra. Muestras representativas, compuestas por: 404 alumnos de primer curso de las Facultades de Ciencias A y B, Medicina, Ingenieros, Derecho, Filosofía y Periodismo. 111 alumnos de segundo y quinto curso de las mismas Facultades y 139 profesores de diferentes cursos, todos ellos de la Universidad de Navarra. Muestreo aleatorio simple. Para determinar la variable dependiente, deficiencias fundamentales de alumnos de primer curso, se elaboró primero un modelo teórico y un inventario de deficiencias, con profesores y alumnos de segundo curso para elaborar el cuestionario definitivo DPE-13, que detecta las deficiencias subjetivas del alumno. Resultaron 12 deficiencias relacionadas con el aspecto académico. No obstante, se realizó un estudio complementario para determinar si ciertos rasgos de la personalidad incidían directamente en las deficiencias. Para comprobar la viabilidad del modelo teórico de acción tutorial se pasaron tres cuestionarios a profesores de primer curso, profesores de otros cursos (DPE-14 y DPE-19) y alumnos de segundo y quinto cursos. Al mismo tiempo se realizó un experimento del modelo con 10 profesores de primer curso. Cuestionario DPE-13. Test PMA de Thurstone. Cuestionario 16 PF de Cattell. Cuestionario DPE-14 y DPE-20. Cuestionario DPE-19. Grupo de control. Se definen 12 deficiencias académicas fundamentales típicas de alumnos de primer curso. Los profesores sugieren significativamente, como el mejor medio para corregir estas deficiencias, las entrevistas personales. También piensan que se puede paliar aumentando el rendimiento de su labor docente. Tanto profesores como alumnos coinciden en su visión del preceptor, circunscrita al área metodológica del trabajo intelectual y de la organización del trabajo. Existe por parte de los alumnos un rechazo a la ayuda brindada por la institución tutorial. Piensan que las deficiencias son asuntos a resolver por ellos mismos. Las deficiencias de los alumnos no están causados por rasgos específicos de la personalidad, sino que van ligadas al cambio Bachillerato-Universidad, a los aspectos formativo-informativos y a la metodología docente de la Institución universitaria. Para corregir estas deficiencias se propugna un modelo de acción tutorial en que la actividad del profesor tenga como metas, no solo la transmisión de conocimientos, sino también la maduración de la persona y el cultivo de hábitos y destrezas intelectuales, un aprendizaje individualizado y una labor docente orientada a hacer activo al alumno. La experimentación del modelo teórico prueba que éste es el más adecuado para corregir las deficiencias apuntadas.

Dos modelos de educación medieval : Castigos e documentos del rey Don Sancho (s. XII) y El libro de los estados de Don Juan Manuel (s. XIV).

Ofrecer una visión de los distintos aspectos educativos que se desprenden del análisis de dos obras literarias, de contenido educativo, de la Edad Media. Buscar coincidencias o pervivencias de aspectos de la concepción de la educación medieval y la educación actual. En primer lugar se realiza un estudio de cuestiones generales referidas por una parte, a la educación que se impartía en la Edad Media y, por otra parte analiza el estado de los estudios sobre cuestiones histórico literarias de las dos obras. En segundo lugar se desarrolla el núcleo del trabajo referido al tema central: la educación del príncipe y del caballero. Se presenta el estudio de la educación en la Edad Media y se analiza la prosa literaria didáctica de los siglos XIII-XIV. Se lleva a cabo un detallado análisis de los distintos aspectos educativos contenidos en ambos libros, prestando especial atención a los aspectos referidos a los agentes de la educación - el padre, el ayo, el preceptor y el consejero - y la materia - la del ser humano, la del ser religioso, la del ser social -. Destacando de forma significativa la educación caballeresca. La educación del hombre estaba presente en la sociedad medieval. El estamento nobiliario recibía además de la educación general -moral, religiosa y social- otra de tipo específico: la caballeresca. Los aspectos generales de la educación: concepto, función, método, y carácter procesual varían en cuanto a su concepción en una y otra obra. Don Sancho incide en los cuatro aspectos y Don Juan unicamente en el método y el aspecto procesual. En cuanto al método el primero utiliza el método expositivo y el segundo el método socrático.En cuanto al carácter procesual Don Sancho mantiene que la educación ha de durar toda la vida y Don Juan Manuel la adscribe a un periodo concreto -desde la niñez a la mancebía- Referido al sujeto de la educación y al educador, Don Sancho habla unicamente del padre y Don Juan Manuel de las cuatro personas encargadas de la educación de los hijos de los nobles durante la Edad Media:padre, ayo, preceptor y consejero. Ambos autores se preocupan del aspecto religioso de la educación, Don Sancho es más explícito en materia moral señalando las virtudes que han de adornar al principe. Ambos parten del principio de que el hombre vive en sociedad y como tal, debe practicar una serie de deberes con los distintos miembros de la sociedad. Concluyendo: Don Sancho destaca los aspectos referidos a la educación integral del hombre como ser humano y Don Juan Manuel a la educación del noble en su faceta de caballero.

Securing the oral tradition : reflective positioning and professional conversations in midwifery education

We postulate that positioning is a powerful tool in guiding and transforming student professional learning and practice development. In our experiences with students enrolled in he Graduate Diploma of Midwifery, we determined that positioning elaborates individual scholarship and identity formation of the learner midwife in practice settings. Positioning Theory, developed by Harré and other authorities, is a psycho-sociological 'ontology' or concept of how individuals metaphorically position or locate themselves, and others, within institutions and societies. Three key components of positioning theory include 'position', 'speech act' and 'storylines', developing from the everyday social interactions of professional conversations. Reflective positioning can be applied as an analytical tool for the moment-to- moment exchanges inherent in practice related conversations, occurring between midwives and midwifery students. These moment-to-moment interactions of professional conversations can be used by students to complete or fill their learning gaps. Positioning therefore, provides a novel, contemporary theoretical framework to 'unpack' or understand the complexity of midwifery practice and yet is complementary with reflective practice. Excerpts are used to demonstrate reflective positioning applications by students. Midwives are encouraged by health services and by the University to provide student support through a 'preceptorship' program to supervise, work with and assess students for competence in midwifery practices. We claim that reflective positioning by students within professional conversations with their preceptor/midwives, are the construction sites for learning and where identity formation of each student as a future midwife is both shaped and transformed. Both academics and managers of health services need to embrace the value of workplace conversations, the sites of rich oral traditions of nursing and midwifery. Thus, in seeking claim to our rich oral traditions, all students will benefit from engagement in reflective positioning to promote their professional learning and practice development.