997 resultados para excesso de iodo


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Introdução: No presente trabalho, através da colaboração entre as escolas do concelho do Barreiro, do Centro de Saúde local (Divisão de Saúde Pública) e da Faculdade de Motricidade Humana foi avaliada a situação de excesso de peso e de obesidade na população das escolas públicas do ensino básico do concelho do Barreiro no ano lectivo de 2007/2008. Métodos: A população em estudo corresponde à população escolar do ensino básico público, do ano lectivo de 2007/2008. O presente estudo tem carácter transversal, tendo sido efectuada uma amostragem aleatória. A amostra foi composta por 789 crianças de ambos os sexos (dos 5 aos 11 anos, sendo 49,2% do sexo masculino e 50,8% pelo sexo feminino). Foram aplicados questionários aos encarregados de educação para obtenção de dados sobre aspectos socioeconómicos, actividade física e consumo alimentar das crianças em estudo. Para melhor avaliar o estado nutricional foram efectuadas medições antropométricas (n=614) do peso, altura, pregas adiposas dos membros e tronco, perímetro do braço, cintura e anca e altura sentado. Inicialmente foi feita uma análise exploratória através dos programas SPSS e Epitools. Foram ainda analisadas as relações entre o estado nutricional e algumas variáveis independentes através do teste do qui-quadrado, regressão multinomial, modelos log-lineares e regressão gama. Resultados: No que se refere à prevalência de baixo peso, risco de baixo peso, peso normal, excesso de peso e obesidade para o sexo masculino (M) e feminino (F), verifica-se que para a população estudada de onde se retirou a amostra os valores com IC a 95% foram: baixo peso (M-0,10 [0,07; 0,13] e F-0,08 [0,05; 0,12]), risco de baixo peso (M-0,09 [0,06; 0,13] e F-0,07 [0,05, 0,11]), peso normal (M-0,52 [0,46, 0,57] e F-0,47 [0,41; 0,52]), excesso de peso (M- 0,15 [0,11; 0,19] e F-0,22 [0,18; 0,27]), obesidade (M-0,15 [0,12; 0,2] e F-0,15 [0,12; 0,2]). Verificou-se um conjunto de associações para as diversas variáveis analisadas. A nacionalidade dos pais tem uma relação estatisticamente significativa com as variáveis tarefas de casas, prática de desporto como hobby, prática de desporto fora da escola e consumo de diversos alimentos (refrigerantes, ovos, batatas fritas, saladas, doces e fast-food). A variável ser filho único também apresentou relações estatisticamente significativas com a prática de desporto fora da escola, consumo de ovos e consumo de salada. Por último, a prática de desporto fora da escola está relacionada com a etnia das crianças e o estado nutricional tem relação significativa com o consumo de refrigerantes e com o número de horas de sono. Conclusões: Os resultados do presente estudo evidenciaram que as prevalências de excesso de peso e obesidade se enquadram nos valores actualmente descritos para a Europa. Torna-se, então, urgente desenvolver uma correcta política de educação e prevenção, que deve passar não só pelos próprios jovens e crianças, mas também pelos pais, escola, profissionais de saúde e sociedade em geral. Propõe-se, assim, uma avaliação dos programas de educação alimentar iniciados pelo Centro de Saúde do Barreiro de modo a determinar se os recursos utilizados nestas intervenções estão a ser bem direccionados.

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RESUMO - A prevalência de obesidade infantil em Portugal é das mais elevadas da Europa. No concelho da Murtosa (Aveiro), para estimar a prevalência de excesso de peso e obesidade entre os 3 e os 6 anos e determinar os factores que lhe estão associados, desenvolveu-se, durante o ano de 2008, um estudo transversal que consistiu na avaliação estatoponderal das crianças frequentadoras dos estabelecimentos de ensino pré-escolar do concelho e aplicação de um questionário aos pais sobre antecedentes e perinatais, hábitos alimentares, actividades da criança e características da família. Através de um modelo de regressão logística multivariada identificaram-se as variáveis associadas ao excesso de peso/obesidade. Participaram no estudo 258 crianças, estimando-se uma prevalência de excesso de peso de 15,5 % (IC 95 % : 11,6 % a 20,4 %) e de obesidade de 6,2 % (IC 95 % : 3,9 % a 9,8 % ). Observou-se uma maior prevalência de excesso de peso nos meninos (19,5 %) e de obesidade nas meninas (10,4 %). O excesso de peso materno e o hábito de comer a ver televisão aumentaram o risco de excesso de peso/obesidade (OR: 10,548; OR: 13,815); o maior número de horas de sono diário, o maior número de refeições diárias e o aumento ponderal materno durante a gravidez (OR: 0,490; OR: 0,366; OR: 0,804) associaram-se a um menor risco de excesso de peso/obesidade. Justifica-se o desenvolvimento de programas de prevenção primária e secundária da obesidade infantil dirigidos aos factores de risco modificáveis identificados, sugerindo-se a necessidade de uma abordagem familiar e da avaliação sistemática deste tipo de intervenções.

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OBJETIVO: Comparar sintomas de internalização e externalização em crianças e adolescentes com e sem excesso de peso. MÉTODO: 88 indivíduos (53 com excesso de peso e 35 eutróficos), entre 6 e 18 anos, foram avaliados por meio do Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência (CBCL-6/18) e de medidas antropométricas. Foram considerados com excesso de peso os indivíduos com índice de massa corporal (IMC) > 1 desvio-padrão. Os indivíduos com T-score > 70 no CBCL-6/18 foram considerados como tendo sintomas emocionais. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para verificar se houve diferença entre as médias do IMC, as médias de idade e os T-scores médios obtidos nas subescalas de internalização e externalização, de acordo com os grupos pesquisados. Foi utilizado o índice de correlação de Spearman para verificar correlação entre o IMC e os T-scores médios obtidos nas subescalas de internalização e externalização. RESULTADOS: Sintomas de internalização ocorreram em 14 indivíduos com excesso de peso e em 4 eutróficos (médias de T-score: 59,09 e 49,40, respectivamente, p-valor = 0,003). Sintomas de externalização ocorreram em 9 indivíduos com excesso de peso e em 2 eutróficos (médias de T-score: 53,71 e 47,91, respectivamente, p-valor = 0,019). Foi encontrada uma correlação positiva entre o IMC dos indivíduos pesquisados e a presença de sintomas de internalização e externalização. O mesmo ocorreu, quando se correlacionou os T-scores médios dos sintomas de internalização e externalização. CONCLUSÃO: Sintomas psiquiátricos prevaleceram nos indivíduos com excesso de peso. Quanto maior é o IMC, maior o risco do desenvolvimento de sintomas emocionais.

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Com a passagem do cinema mudo para o cinema sonoro, a associação entre imagem e som tornou-se cada vez mais vulgar e complexa ao mesmo tempo. Decorrendo da revolução elétrica dos suportes de comunicação, os média audiovisuais pressupõem o convívio de elementos visuais e elementos acústicos, numa simbiose que se revelou fundamental para a produção de sentido na era moderna. No entanto, assentes na produção de imagem por via da luz, estes meios de comunicação multimodais parecem ter conduzido a um exacerbamento do olhar que, com frequência, sobrepõe o ver ao ouvir. É hoje comum a descrição da contemporaneidade pela sua imersão numa cultura essencialmente visual. A introdução dos computadores nas nossas rotinas diárias mudou definitivamente a relação que mantemos com as representações imagéticas ao ponto de tudo se querer convertido em imagem ou produzido à imagem de imagens. Focado na relação entre a atra ção visual e a distração acústica, este artigo procura sustentar, do ponto de vista teórico, a ideia de que o regime de hipervisibilidade pós-tecnológico em que nos inscrevemos está a promover uma sociedade dura de ouvido.

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OBJETIVO: Estudar a relação entre massa corporal e pressão arterial em população urbana de baixa renda. MÉTODOS: Estudo transversal desenvolvido em amostra representativa de uma comunidade urbana de baixa renda, no período de julho a dezembro/1998. De um total de 224 quadras, 67(30%) quadras foram selecionadas com indivíduos de ambos os sexos, com idade > 30 anos. A pressão arterial, o peso e a altura foram medidos, e através de questionário, obtidas informações sobre sexo, idade, renda familiar, escolaridade e ocupação. Foi calculado o índice de massa corporal (IMC), dividindo-se o peso (quilograma) pela altura (metro) elevada ao quadrado e considerado normal IMC<25; como sobrepeso 25 de IMC> 30. Adicionalmente, excesso de peso foi definido como IMC> 25, hipertensão arterial foi definida como uma pressão sistólica > 140 mm Hg e diastólica > 90 mm Hg. RESULTADOS: Em 1078 domicílios, residiam 1.137 indivíduos elegíveis, e foram obtidas informações completas de 1.032 (91%) pessoas. A prevalência de hipertensão arterial e de excesso de peso foi 22,58% e 51,26% respectivamente. Antes de ajustar, o OR de hipertensão arterial foi 1,85 (IC 95%: 1,52-2,25) para os indivíduos com sobrepeso e 3,7 (IC 95%: 3,04-4,50) para os indivíduos obesos e, depois, respectivamente, 2,04 (IC 95%: 1,65-2,54) e 4,08 (IC 95%:3,30-5,08) CONCLUSÃO: Existe uma forte associação entre massa corporal e pressão arterial, que é independente do sexo, idade, renda familiar, escolaridade e ocupação.

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OBJETIVO: Examinar a associação de sobrepeso e obesidade com perfis de atividade física, pressão arterial (PA) e lípides séricos. MÉTODOS: Inquérito epidemiológico com 1.450 estudantes - seis a dezoito anos, em Belo Horizonte-MG. Dados: peso, altura, PA, espessura de pregas cutâneas, circunferência das cinturas, atividade física, colesterol total (CT), LDL-c, HDL-c, e hábitos alimentares. RESULTADOS:Prevalências de sobrepeso e obesidade foram 8,4% e 3,1%. Em relação aos estudantes situados no quartil inferior (Q1) da distribuição da prega subescapular, os estudantes do quartil superior (Q4) apresentaram um risco (odds ratio) 3,7 vezes maior de ter um CT aumentado. Os estudantes com sobrepeso e obesos tiveram 3,6 vezes mais risco de apresentar PA sistólica aumentada, e 2,7 vezes para PA diastólica aumentada, em relação aos estudantes com peso normal. Os estudantes menos ativos, no Q1 da distribuição de MET, apresentaram 3,8 vezes mais riscos de terem CT aumentado comparados com os mais ativos (Q4). CONCLUSÃO: Estudantes com sobrepeso ou obesos ou nos quartis superiores para outras variáveis de adiposidade, assim como os estudantes com baixos níveis de atividade física ou sedentários apresentaram níveis mais elevados de PA e perfil lipídico de risco aumentado para o desenvolvimento de aterosclerose.

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FUNDAMENTO: A prevalência de obesidade e pressão arterial (PA) tem aumentado em crianças e adolescentes, enquanto os domínios da atividade física declinaram. OBJETIVO: Identificar e associar o excesso de peso, de gordura corporal e de PA elevada entre os estudantes ativos e passivos no deslocamento à escola. MÉTODOS: Participaram do estudo 1.570 escolares de 7 a 12 anos de idade, de João Pessoa, PB. Os estudantes responderam a um questionário sobre a forma de deslocamento à escola (ativo = caminhada/bicicleta ou passivo = carro/moto/ônibus) e o tempo despendido. O excesso de peso foi determinado no IMC > 25 kg/m², a gordura no percentil > 85 da dobra tricipital e a PA elevada no percentil > 90. Na análise, utilizaram-se o teste qui-quadrado e a regressão de Poisson. RESULTADOS: O deslocamento ativo associou-se à menor prevalência de excesso de peso e de gordura, em relação ao passivo (p < 0,05). A razão de prevalência (RP) para o excesso de peso associou-se à gordura (masculino: RP = 6,45, IC95% = 4,55-9,14; feminino: RP = 4,10, IC95%= 3,09-5,45), à PAS elevada (masculino: RP = 1,99, IC95%= 1,30-3,06; feminino: RP = 2,09, IC95%= 1,45-3,01) e à PAD elevada nas meninas (RP = 1,96, IC95% = 1,41-2,75). Não houve associação com o deslocamento ativo (p > 0,05) CONCLUSÃO: O deslocamento passivo à escola associou-se ao excesso de peso e gordura, e dissociou-se da PA elevada. O excesso de peso associou-se ao excesso de gordura e à PA elevada. É preciso prevenir o excesso de peso, como meio de evitar o acúmulo de gordura e o aumento da PA.

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FUNDAMENTO: A hipertensão arterial constitui um grave problema de saúde pública, atingindo 20% a 25% da população adulta mundial e 12% a 35% da população brasileira. OBJETIVO: Avaliar associação entre hipertensão arterial e excesso de peso. MÉTODOS: Estudo transversal desenvolvido em 2005, com uma amostra probabilística da população >18 anos de Belém (PA), pelo SIMTEL (monitoramento de doenças crônicas por telefone). Considerou-se como variável desfecho: hipertensão; como variável explanatória: excesso de peso; como variáveis de confusão: idade, escolaridade e características de estilo de vida. As variáveis associadas com hipertensão arterial foram analisadas por regressão logística para cálculo de risco. RESULTADOS: A hipertensão arterial atingiu 16,2% dos homens e 18,3% das mulheres, e o excesso de peso, 49,3% e 34,0%, respectivamente. A prevalência de hipertensão arterial se associou diretamente com idade e com excesso de peso em ambos os sexos. Para os homens, se associou com consumo de frutas e hortaliças e baixo consumo de feijão; para as mulheres, com estado civil viúva ou separada e, inversamente, com escolaridade. O risco de hipertensão arterial aumentou com o peso em ambos os sexos (p<0,001), sendo na obesidade 6,33 vezes maior para os homens e 3,33 para as mulheres, comparativamente ao peso normal. CONCLUSÃO: O excesso de peso se associou com maior prevalência de hipertensão arterial, porém variáveis como idade, escolaridade e consumo alimentar interferem nessa associação, de modo a configurar contextos favoráveis à diminuição ou ao aumento desse risco.

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FUNDAMENTO: A adoção de medidas de prevenção primária em jovens é de potencial impacto favorável no cenário das doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Avaliar a pressão arterial (PA) e variáveis de risco cardiovascular em jovens estratificados pelo comportamento do índice de massa corporal (IMC) obtido ao longo de 17 anos, desde a infância/adolescência (I/A). MÉTODOS: Três avaliações foram feitas em 115 indivíduos pertencentes à coorte do Estudo do Rio de Janeiro: A1:12,97 ± 1,48 anos; A2:21,90 ± 1,71 anos; A3:30,65 ± 2,00 anos e divididos em três grupos segundo o IMC nas três avaliações: Grupo N (IMC sempre normal; n=46), Grupo L (IMC variável; n=49) e Grupo S/O (IMC sempre aumentado; n=20). Em A1, A2 e A3 foram obtidos PA e IMC. Em A2 e A3, dosados glicose (G) e perfil lipídico. Ainda em A2, dosada insulina (INS) e calculado HOMA-IR. Em A3 acrescentou-se medida da circunferência abdominal (CA), relação abdômen/quadril (RAQ) e percentual de gordura corporal (%GC). RESULTADOS: 1) Grupo S/O apresentou maiores médias de PA aumentada (p<0,0001) nas três avaliações; 2) Em A3, o grupo S/O mostrou maiores médias de CA, RAQ e %GC, e maiores prevalências de CA aumentada e síndrome metabólica (SM) (p<0,0001); 3) Foram observadas maiores médias de INS, HOMA-IR, LDL-c em A2, e G, colesterol, LDL-c e triglicerídeos em A3 no grupo S/O (p<0,05); 4) Gênero masculino e S/O em A1 determinaram maior risco para a ocorrência de SM na idade adulta. CONCLUSÃO: A Presença de S/O desde a I/A associou-se a maiores valores da PA, índices antropométricos e maior prevalência de SM na fase adulta jovem.

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FUNDAMENTO: A hipertensão arterial, o excesso de peso e o sedentarismo são importantes fatores de risco para doenças cardiovasculares e estão fortemente associados. OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional, o nível de atividade física e os níveis de pressão arterial de estudantes da Universidade Federal do Piauí, em Teresina. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de 605 estudantes (46,1% do sexo masculino e 53,9% do feminino), com média de idade de 21,7 ± 3,7 anos. O estado nutricional global foi classificado pelo índice de massa corporal (IMC) e a adiposidade central pela circunferência da cintura (CC). O nível de atividade física foi avaliado utilizando-se o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) na versão curta. A pressão arterial aumentada foi definida como uma pressão sistólica > 140 mmHg e/ou diastólica > 90 mmHg. RESULTADOS: A prevalência de pressão arterial aumentada foi de 9,7%, sendo maior em homens. Excesso de peso (IMC > 25 kg/m²) foi encontrado em 18,2% dos estudantes, sendo as proporções de sobrepeso e obesidade de 15,2% e 3%, respectivamente. Obesidade abdominal foi encontrada em 2,4% dos estudantes, independentemente do gênero, e o sedentarismo em 52%. A pressão arterial média aumentou com o incremento do IMC e da CC. Não houve associação entre os níveis de atividade física e pressão arterial. CONCLUSÃO: Houve associação entre aumento do peso corporal e da circunferência da cintura com maiores níveis de pressão arterial entre os pesquisados. É necessário estabelecer instrumentos de avaliação precoce do risco cardiovascular e promover orientação preventiva para esses jovens.

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FUNDAMENTO: Adolescentes com excesso de adiposidade e eutróficas apresentam as mesmas alterações metabólicas esperadas em indivíduos obesos. OBJETIVO: Avaliar a composição corpórea, alterações antropométricas, bioquímicas e clínicas de adolescentes do sexo feminino. MÉTODOS: Foram avaliadas 113 adolescentes de escolas públicas de Viçosa, MG, divididas em três grupos: grupo 1 - constituído por adolescentes eutróficas com excesso de gordura corpórea; grupo 2 - eutróficas com gordura corpórea dentro dos limites de normalidade; e grupo 3 - com excesso de peso e de gordura corpórea. Peso, estatura, circunferência da cintura e quadril, pressão arterial foram aferidos. O índice de massa corporal (IMC) e a relação cintura-quadril foram calculados. O porcentual de gordura corpórea foi obtido pela impedância bioelétrica horizontal, seguindo protocolo próprio para a referida avaliação. A avaliação do porcentual de gordura corpórea e bioquímica foi realizada após 12 horas de jejum, sendo analisados perfil lipídico, glicemia e insulina, homocisteína, leptina e Proteína C Reativa. A resistência à insulina foi calculada pelo índice HOMA. RESULTADOS: O grupo das adolescentes eutróficas, com elevada adiposidade, comportou-se, em relação à pressão arterial, fração HDL e glicemia, de modo semelhante às adolescentes com excesso de peso. Pode-se perceber que o índice HOMA, a insulina e a leptina aumentaram de acordo com o aumento da gordura corpórea. Mais da metade das adolescentes apresentava valores de colesterol total e PCR acima dos níveis recomendados. A alteração metabólica mais evidente relacionou-se ao perfil lipídico para os grupos estudados. CONCLUSÃO: O excesso de adiposidade em adolescentes eutróficas pode estar relacionado a alterações bioquímicas e clínicas semelhantes àquelas encontradas em adolescentes com excesso de peso.

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Fundamento: O hipertireoidismo (Hi) exerce um amplo leque de influências em diversos parâmetros fisiológicos. Seu efeito perturbador sobre o sistema cardiovascular é um de seus impactos mais importantes. Além disso, o Hi foi clinicamente associado com o estresse induzido pela hiperativação do eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal. Objetivo: Avaliar o impacto do Hi de curto prazo sobre o desempenho cardíaco e a atividade adrenal de ratos. Métodos: A indução de Hi em ratos Wistar através de injeções de T3 (150 μg/kg) por 10 dias (grupo com hipertireoidismo - GH) ou veículo (grupo controle). O desempenho cardiovascular foi avaliado por: ecocardiograma (ECO); razão peso do coração/peso corporal (mg/gr); contratilidade de músculos papilares isolados (MPI) e mensuração direta da pressão arterial. A atividade adrenal foi avaliada pela razão peso adrenal/ peso corporal (mg/gr) e níveis de 24 horas de corticosterona fecal (CF) no 1º, 5º e 10º dias de tratamento com T3. Resultados: No GH, o ECO mostrou redução dos Volumes Finais Sistólico e Diastólico, Tempos de Ejeção, Relaxamento Isovolumétrico e Diastólico Total, Áreas Sistólicas e Diastólica e razão E/A. Aumentaram a frequência cardíaca, a fração de ejeção e o débito cardíaco. A razão peso corporal/peso do coração foi maior. Da mesma forma, nos MPI, a taxa máxima de degradação da força durante o relaxamento foi maior em todas as concentrações extracelulares de cálcio. Os níveis de pressão arterial sistólica (PAS) foram maiores. (p ≤ 0,05). Por outro lado, não houve diferença na razão peso das adrenais/peso corporal ou níveis de 24 horas de CF. Conclusões: O Hi induz efeitos inotrópicos, cronotrópicos e lusitrópicos positivos no coração através de efeito direto do T3, e aumenta a PAS. Essas alterações não estão correlacionadas com as alterações na atividade adrenal.

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Fundamento: Estima-se que a prevalência de hipertensão em crianças e adolescentes varie entre 1-13%. O excesso de peso e a obesidade central estão relacionados aos níveis pressóricos em adultos e podem ser importantes na patogênese precoce da HAS quando presentes na infância. Objetivos: Identificar a associação entre variáveis antropométricas e níveis pressóricos em escolares de 5.ª a 8.ª séries e avaliar qual medida obteve maior correlação com a medida dos níveis pressóricos. Métodos: Estudo transversal contemporâneo com amostra de base populacional probabilística por conglomerados em escolas públicas do ensino fundamental de Porto Alegre, de alunos matriculados entre a 5.ª e a 8.ª série. Foram coletados dados sobre fatores de risco familiares e antropometria. A análise estatística incluiu correlações e ajuste dos intervalos de confiança para conglomerados. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 12,57 (± 1,64) anos, dos quais 55,2% eram do sexo feminino. Encontraram-se 11,3% da amostra com níveis pressóricos alterados e 16,2% com valores limítrofes. Das variáveis antropométricas analisadas, a que demonstrou maior correlação com valores pressóricos aumentados foi o diâmetro do quadril (r = 0,462, p < 0,001) seguido de circunferência abdominal menor (r = 0,404, p < 0,001) e prega cutânea abdominal (r = 0,291, p < 0,001). Conclusão: Foi observada associação entre as circunferências da cintura e dobras cutâneas e níveis pressóricos aumentados nos escolares da amostra. Portanto, é de fundamental importância que a aferição da pressão arterial e as medidas de cintura e quadril sejam rotina nos serviços de saúde de forma precoce a fim de prevenir essa condição patológica.

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Com iodo-131 e o emprego do método cromatográfico, foi possível isolar duas substâncias orgânicas lipídicas emuma alga marinha. Os quatro métodos químicos de análise estrutural, foram aplicados e nos deram como resultado, ser uma delas, o éster metílico do ácido oléico e a outra o estér metílico do ácido alfa-iodo palmítico, substância esta até então desconhecida na literatura científica, como existente em algas marinhas.