376 resultados para acidificante urinário


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: avaliar a freqüência de sintomas do trato urinário inferior (STUI) três anos após o parto em mulheres previamente entrevistadas no terceiro trimestre da gestação e comparar o impacto da gestação e do parto no desencadeamento dos STUI. Analisar o desconforto social e higiênico associado às queixas miccionais. MÉTODOS: estudo prospectivo analítico. Em 2003, 340 gestantes foram selecionadas em um ambulatório de atendimento Pré-natal e responderam ao questionário pré-testado, com perguntas sobre STUI e dados obstétricos.Em 2006, três anos após o parto foi possível contatar por telefone 120 mulheres das 340 entrevistadas no primeiro estudo. As mesmas responderam ao segundo questionário, com perguntas sobre dados obstétricos, STUI e seu impacto social. Os STUI foram divididos em incontinência urinária de esforço (IUE) e sintomas urinários irritativos (SUI). Para análise foram utilizados os testes de McNemar e qui-quadrado (p<0,05). RESULTADOS: a ocorrência da IUE e de noctúria na gestação foi entre 57,5 e 80%; e o surgimento destes sintomas após o parto foi entre 13,7 e 16,7%, respectivamente. A urge-incontinência foi significativamente mais freqüente após o parto (30,5%) do que na gestação (20,8%). Apenas 35,6% das mulheres com SUI sentiam desconforto social, elevando-se este índice para 91,4% nas mulheres com SUI associado à IUE. CONCLUSÃO: a gestação, mais do que o parto, foi associada ao desencadeamento da IUE e de noctúria, enquanto o desencadeamento da urge-incontinência foi significativamente maior após o parto. A maioria das mulheres referiu que a presença da IUE causa problemas sociais.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Descrever as disfunções do trato urinário inferior e as características demográficas e clínicas de mulheres com queixas urinárias, estimando a prevalência de diabetes melito e de alterações urodinâmicas nestas mulheres. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, retrospectivo, com análise de 578 prontuários. As prevalências de diabetes melito e de cada diagnóstico urodinâmico nas pacientes com disfunções do trato urinário inferior foram estimadas, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Foram calculadas as razões de prevalência das alterações urodinâmicas segundo o diagnóstico de diabetes. RESULTADOS: Setenta e sete pacientes (13,3%) eram diabéticas e a maioria (96,1%) tinha diabetes tipo 2. O diagnóstico urodinâmico mais frequente nas pacientes diabéticas foi o de incontinência urinária de esforço (39%), seguido de hiperatividade do detrusor (23,4%). A prevalência de urodinâmica alterada foi associada à de diabetes melito (RP=1,31; IC95%=1,17-1,48). As alterações de contratilidade do detrusor (hiper ou hipoatividade) estiveram presentes em 42,8% das pacientes diabéticas e em 31,5% das não diabéticas. CONCLUSÕES: As mulheres diabéticas apresentaram maior prevalência de alterações urodinâmicas do que as não diabéticas. Não houve associação entre o diabetes e as alterações de contratilidade do detrusor (p=0,80).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Verificar a prevalência e os fatores associados à internação hospitalar da gestante para tratamento da infecção do trato urinário e as repercussões sobre a saúde do recém-nascido e a não realização do exame de urina durante o pré-natal. MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal, em que foram elegíveis todas as mães dos recém-nascidos dos partos ocorridos entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2010 no município de Rio Grande (RS). As mães foram entrevistadas nas duas maternidades da cidade. Foram coletadas informações referentes à internação hospitalar para tratamento da infecção do trato urinário, à assistência pré-natal e às condições socioeconômicas. As análises estatísticas foram realizadas por níveis e controladas para fatores de confusão através da regressão de Poisson. RESULTADOS: Das 2.288 mulheres elegíveis para o estudo, 2,9% haviam sido internadas para tratamento da infecção do trato urinário e foi maior, após ajuste, em mulheres com menor nível econômico (3,1% no menor e 2,1% no maior), mais jovens (4,0% nas adolescentes e 1,8% naquelas com mais de 30 anos), com menor escolaridade (3,2% nas de ensino fundamental incompleto e 1,2% acima do ensino médio) e que não viviam com o companheiro (4,3% naquelas sem e 2,6% naquelas com). Quanto aos desfechos neonatais, esteve associado com a internação o baixo peso ao nascer (6,4% nas de baixo e 2,6% naquelas de peso normal). Das mulheres que frequentaram o pré-natal, 23,6% não haviam feito o exame de urina conforme o preconizado e, após ajuste, o risco de não realização foi maior naquelas com menor nível econômico (34,4% no menor nível e 14,4% no maior), menor escolaridade (35,2% nas de ensino fundamental incompleto e 11,0% acima do ensino médio) e que não viviam com o companheiro (32,7% naquelas sem e 22,0% naquelas com companheiro). CONCLUSÕES: A alta taxa de internação hospitalar reflete a falta de efetividade no rastreamento da infecção urinária durante a gestação. O perfil socioeconômico das gestantes que mais necessitam de hospitalização e que não realizaram rastreamento da infecção urinária adequado no pré-natal demonstra a necessidade de atenção mais cuidadosa às gestantes com as características encontradas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O macaco-prego, Cebus apella, é muito difundido no norte e sul da Amazônia Legal Brasileira e no Cerrado. Estes animais encontram-se rotineiramente submetidos à caça predatória, aumentando assim a necessidade de preservação desta espécie silvestre. Realizou-se um estudo ultra-sonográfico de 10 macacos-prego como forma de descrever a anatomia ultra-sonográfica normal de sua cavidade abdominal. A vesícula urinária apresentou parede com espessura média 0,2cm e em posição anatômica cuja topografia permitiu contato com as paredes do corpo do útero e cólon descendente. À varredura abdominal caudal foi visualizada a aorta, veia cava caudal e veia ilíaca direita. O fígado foi visto em varredura sagital e transversal, possibilitando a observação da vesícula biliar e vasos hepáticos. A varredura renal demonstrou com precisão a pelve, seio renal e relação cortico-medular. O comprimento médio de ambos os rins foi de 6,24±0,31cm, não existindo diferença estatística entre o rim direito e esquerdo (Teste t de Student e ANOVA). O volume renal foi 2,37±0,18cm³. Os coeficientes de Correlação de Pearson entre os comprimentos renais direito e esquerdo e entre volumes renais direito e esquerdo foram dispostos como r = 0,74 e 0,51. As espessuras médias para a região cortical e medular foram 0,75±0,11cm e 0,39±0,06cm, respectivamente. O coeficiente de correlação para a relação cortico-medular entre os rins direito e esquerdo foi de r = 0,19. O exame ultrasonográfico mostrou-se como uma técnica eficiente, nãoinvasiva, rápida e reprodutível, que provê dados importantes aos profissionais da área de clínica e cirurgia de animais silvestres.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foram revisados 4.723 protocolos de necropsias de cães realizadas entre janeiro de 1990 e julho de 2010 no LPV-UFSM. Os principais objetivos deste estudo retrospectivo foram determinar a prevalência e os tipos de neoplasmas que ocorreram no sistema urinário. Em 113 (2,4%) dos cães necropsiados, foram diagnosticados 27 neoplasmas primários e 86 metastáticos ou como parte de tumores multicêntricos no sistema urinário. Dos neoplasmas primários, a grande maioria teve origem epitelial. Treze casos eram neoplasmas renais primários (0,27% do total de cães necropsiados no período estudado). Cistadenocarcinoma/cistadenoma e o carcinoma de células renais foram os neoplasmas primários mais prevalentes no rim e o carcinoma de células de transição foi o mais prevalente na bexiga. Os neoplasmas metastáticos (64 casos) e multicêntricos (22 casos) que afetaram o sistema urinário foram os mais prevalentes (86 casos [76,1%]), com predomínio mesenquimal. Destes, a grande maioria estava localizada no rim e, quanto ao tipo histológico, as metástases de neoplasmas mamários e o linfoma multicêntrico predominaram.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de realizar um estudo abrangente das lesões do sistema urinário em cães e determinar a sua prevalência, epidemiologia, importância clínica e possíveis causas associadas, foram revisados os protocolos de necropsias de cães realizadas no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2010 no LPV-UFSM. Nesse período foram necropsiados 3.189 cães e destes, cerca de 30% apresentaram lesões no sistema urinário. Na maioria dos cães (79,1%) foram observadas lesões únicas e em aproximadamente 21% havia lesões múltiplas no sistema urinário, totalizando 1.373 lesões. Destas, 1.014 (73,8%) foram observadas no rim. No trato urinário inferior (TUI) foram diagnosticadas 359 (26,2%) lesões. Um terço das lesões no sistema urinário dos cães necropsiados foram causa de morte espontânea ou razão para eutanásia (ME/EUT). As demais foram consideradas como achados incidentais. As principais lesões renais diagnosticadas, em ordem decrescente de prevalência, foram: nefrite túbulo-intersticial, infarto, nefrite granulomatosa (parasitária), glomerulonefrite, neoplasmas metastáticos/multicêntricos, pielonefrite/ pielite e hidronefrose. As principais lesões do TUI diagnosticadas, em ordem decrescente de prevalência, foram: cistite, presença de inclusões virais (morbilivírus), urolitíase, dilatação da bexiga, ruptura de bexiga (com uroperitônio) e neoplasmas metastáticos/multicêntricos. As características epidemiológicas como sexo, raça e idade dos cães afetados tiveram variações expressivas de acordo com o tipo de lesão diagnosticada. Uremia foi observada em um número significativo de casos de ME/EUT e foi principalmente secundária a lesões renais.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O diagnóstico de infecção do trato urinário (ITU) em porcas geralmente é feito com o auxílio de tiras reagentes, por ser um método rápido, prático e passível de ser realizado na própria granja. O exame microscópico da urina raramente é utilizado em granjas por ser uma técnica mais demorada e trabalhosa. No entanto, não existem estudos sobre a precisão destas duas técnicas no diagnóstico de ITU nesta espécie. O objetivo deste estudo foi avaliar a precisão da tira reagente e do exame microscópico da urina no diagnóstico de ITU em porcas, comparando-os com o exame bacteriológico da urina. Para selecionar as porcas que iriam compor o estudo foi realizado um exame químico prévio com tira reagente, do qual foram selecionadas 139 porcas, 66 positivas para nitrito na tira reagente e 73 negativas. No dia seguinte foi realizada uma nova coleta de urina destas 139 porcas para realização da urinálise completa, que incluiu os exames físico, químico, microscópico e microbiológico destas amostras de urina. Os resultados demonstraram que a prova de nitrito da tira reagente apresentou 100% de especificidade e 93% de sensibilidade. A especificidade do exame microscópico para bacteriúria foi de 82% e a sensibilidade de 100%. O diagnóstico de ITU com o uso de tiras reagentes e/ou com exame microscópico da urina é confiável, quando comparado com o exame bacteriológico da urina, o que torna possível o diagnóstico rápido de ITU em porcas na granja.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As infecções bacterianas do trato urinário (ITUs) são causa comum de doença em cães, gatos e humanos. Embora bactérias Gram positivas como Staphylococcus spp., Streptococcus spp. e Enterococcus spp., possam ocasionar ITUs, as bactérias Gram negativas (Escherichia coli, Proteus spp., Klebsiella spp., Pseudomonas spp. e Enterobacter spp.) respondem por 75% dos casos. Este estudo teve como objetivo determinar a frequência de diferentes gêneros de bactérias em ITUs em cães e gatos, bem como a sua sensibilidade aos antimicrobianos utilizados na rotina clínica. Portanto, amostras de urina de 100 cães e gatos com sinais de ITU foram coletadas assepticamente, sofrendo avaliação microbiológica por meio de métodos qualitativos e quantitativos, além de urinálise. Todos os isolados foram submetidos a testes de sensibilidade aos antimicrobianos. ITU foi confirmada em 74% dos animais, não havendo predominância quanto ao sexo. No que diz respeito à idade, 85% dos cães e 87% dos gatos tinham idades superiores a seis anos. Noventa e cinco cepas bacterianas foram isoladas, com maior frequência de Escherichia coli (55% do total) dos sorogrupos O6 e O2. Constatou-se níveis elevados de resistência a antimicrobianos nas cepas isoladas. Para as cepas Gram positivas, tetraciclina (46,1%), enrofloxacina, cotrimazol e estreptomicina (42,3% cada) foram as drogas com os maiores índices de resistência. Para as Gram negativas, amoxacilina e tetraciclina apresentaram percentuais acima de 50%. Multiresistência foi verificada em mais de 50% dos principais gêneros isolados. Considerando-se que as cepas de E. coli apresentam potencial zoonótico e forte participação na disseminação de resistência aos antimicrobianos, ressalta-se a importância do papel do médico veterinário na prevenção e controle das ITUs animais e sua contribuição para a saúde pública.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Resumo: Sapajus apella é um primata do Novo Mundo de porte médio e com distribuição geográfica desde a América do Sul até a Argentina. São bons modelos para estudo e nos últimos anos vêm sendo amplamente utilizados para este fim. A destruição progressiva do habitat natural desses animais os tem levado a migrarem para outras regiões, tornando-os, assim, mais susceptíveis à caça predatória. A necessidade de preservação das espécies silvestres desperta interesse por um maior conhecimento anatômico e clínico para estes animais. O presente estudo teve como objetivo examinar e descrever os aspectos morfológicos, quanto a anatomia macroscópica e microscópica dos órgãos do sistema urinário de fêmeas da espécie Sapajus apella visando estender o conhecimento anatômico para esta espécie. Foram utilizadas quatro fêmeas, oriundas do Centro Nacional de Primatas de Ananindeua/PA. istema urinário de S. apella apresenta características similares a outros primatas tanto humanos quanto não humanos e aos animais domésticos. Os rins apresentaram aspectos macroscópicos semelhantes aos rins de humanos, mas com a mesma classificação de outros primatas não humanos e alguns animais domésticos. A bexiga assemelhou-se aos animais domésticos e aos primatas de maneira geral, humano e não humano. O mesmo ocorreu quando analisamos estes órgãos histologicamente.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O trato urinário é o sítio mais comum de infecção bacteriana. As infecções do trato urinário (ITU) recorrentes em mulheres sem anormalidades anatômicas do trato urinário demandam uso frequente e repetido de antibióticos, aumentando a prevalência de micro-organismos resistentes aos antimicrobianos. A possibilidade de abordagem alternativa, com a utilização de vacinas produzidas a partir de bactérias inativadas ou componentes estruturais desses micro-organismos, é uma realidade palpável. Confirmando resultados observados experimentalmente, estudos clínicos controlados têm mostrado redução dos episódios de recorrência, sem efeitos colaterais significativos, com imunoterapia oral ou vaginal. Nesta revisão, foram apresentados os mecanismos de agressão e defesa envolvidos na gênese das infecções urinárias em mulheres com trato urinário normal, a evolução do conhecimento sobre a imunoterapia nas ITU e as vacinas já disponíveis ou em desenvolvimento para o tratamento dessa importante condição clínica.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Disfunção do trato urinário inferior indica uma função anormal do trato urinário inferior para a idade da criança, que pode levar à perda da capacidade coordenada de armazenamento e eliminação de urina. É uma entidade comum em crianças, embora subdiagnosticada na prática clínica, e que, além de representar um risco para o trato urinário superior, causa um constrangimento emocional aos pais e às crianças, devido à incontinência urinária e à frustração em lidar com o problema. A aquisição da continência urinária diurna ocorre na maioria das crianças até os 4 anos e a noturna até os 5 anos de idade. Após esta idade, a incontinência urinária torna-se um problema social. Apesar da importância clínica, muitas vezes, os pais desconhecem os sintomas dessa disfunção. Esse artigo tem como objetivo abordar os principais aspectos relacionados ao diagnóstico dessa disfunção.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: As fístulas enterovesicais (FEV) são comunicações patológicas entre a bexiga e as alças intestinais pélvicas. Trata-se de uma rara complicação decorrente de doenças inflamatórias e neoplásicas da pelve, além de casos resultantes de iatrogenia, e associa-se a altos índices de morbimortalidade. RELATO DO CASO: Trata-se de um paciente de 61 anos com um quadro de dor e distensão abdominal, vômitos, parada de eliminação de fezes e flatos. APP: Hipertenso, diabético, com antecedentes de disfunção vesical e infecções do trato urinário de repetição (ITUr) nos últimos três anos. Por meio da realização de ressonância magnética de abdômen e pelve, diagnosticou-se FEV associada à doença diverticular (DDC) do sigmoide. A conduta estabelecida consistiu em colectomia parcial com rebaixamento de colo e cistectomia parcial com colocação cirúrgica de cateter duplo jota à esquerda. DISCUSSÃO: Embora consista de afecção primária do trato digestivo, normalmente o paciente com DDC associada a FEV procura atendimento médico em decorrência de queixas do trato urinário. Nesse caso, a demora no diagnóstico fez com que a queixa principal fosse do trato digestivo e com antecedentes de queixas urinárias. CONCLUSÃO: Apesar de pouco frequente, a ocorrência de ITUr associada à DDC deve ser sempre considerada no diagnóstico diferencial das ITUr pela alta morbimortalidade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A disfunção do trato urinário inferior (DTUI) corresponde a alterações no enchimento ou esvaziamento de urina de causas neurogênicas, anatômicas e funcionais. Objetivo: Avaliar o impacto do tratamento em crianças e adolescentes com DTUI. Métodos: Coorte histórica de 15 anos de seguimento com participação de 192 pacientes (123F, 69M) com idade inicial de 0,1 a 16,8 anos, analisados à admissão (T0) e ao final do seguimento (T1). A maioria dos pacientes era do grupo neurológico (60,4%). O tratamento instituído foi a uroterapia com intervenção comportamental e cognitiva, micção de hora marcada, hidratação oral, dieta laxativa, biofeedback, eletroestimulação sacral, cateterismo vesical intermitente limpo (CIL), terapia anticolinérgica, enema retal, tratamento da infecção do trato urinário (ITU) e, nos casos refratários, procedimentos cirúrgicos, tais como a derivação urinária continente e incontinente (vesicostomia), ampliação vesical e conduto para a realização do enema anterógrado cólico. Resultados: Os principais sintomas foram incontinência urinária diurna (82,3%), enurese noturna não monossintomática (78,6%), incontinência fecal (54,2%) e constipação intestinal (47,9%). Detectou-se redução significativa da infecção do trato urinário (p = 0,0027), da incontinência urinária diurna (p < 0,001), da enurese noturna (p < 0,001), da incontinência fecal (p = 0,010) e do refluxo vesicoureteral (p = 0,01). Houve aumento significativo no uso do CIL (p = 0,021), da terapia com anticolinérgico (p < 0,001) e diminuição da quimioprofilaxia (p < 0,001). Conclusão: Este estudo mostrou que o tratamento da DTUI na criança deve ser individualizado, além de requerer uma monitorização constante dos parâmetros clínicos, laboratoriais e de imagem, para minimizar o risco de lesão renal.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As infecções do trato urinário (ITU’s) são doenças infecciosas frequentes na prática clínica veterinária, sendo fundamental uma correta antibioterapia, principalmente pelo crescente desenvolvimento de resistências bacterianas aos antibióticos. Realizou-se um estudo retrospectivo, englobando 86 animais admitidos no Hospital Veterinário do Restelo, submetidos a urocultura, com o objetivo de caracterizar as ITU’s microbianas neste hospital, avaliando a sua epidemiologia e susceptibilidade antibiótica das bactérias isoladas. Da totalidade das uroculturas realizadas (n=86), 28 foram positivas, 18 em canídeos e 10 em felídeos, sem predisposição racial, mais em fêmeas nos canídeos e em machos nos felídeos. A idade média dos animais com ITU foi 8 anos nos canídeos e 10 anos nos felídeos. Todas as ITU´s foram monobacterianas, sendo o microorganismo mais frequentemente isolado a Escherichia coli. Verificou-se multirresistência em 10 das 28 bactérias isoladas. A gentamicina foi o antibiótico com melhor perfil de sensibilidade global e o que apresentou mais resistências foi a tetraciclina. O antibiótico mais prescrito de forma empírica foi a enrofloxacina. Este estudo, especialmente se realizado de forma periódica, poderá ser um contributo para a elaboração de guias institucionais de antibioterapia adequada e minimização do aparecimento de resistências bacterianas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As infeções do trato urinário (ITU’s) são doenças infeciosas frequentes na prática clínica veterinária, sendo fundamental uma correta antibioterapia, principalmente pelo crescente desenvolvimento de resistências bacterianas aos antibióticos. Realizou-se um estudo retrospetivo, englobando 86 animais admitidos no Hospital Veterinário do Restelo, submetidos a urocultura, com o objetivo de caracterizar as ITU’s microbianas neste hospital, avaliando a sua epidemiologia e suscetibilidade antibiótica das bactérias isoladas. Da totalidade das uroculturas realizadas (n=86), 28 foram positivas, 18 em canídeos e 10 em felídeos, sem predisposição racial, mais em fêmeas nos canídeos e em machos nos felídeos. A idade média dos animais com ITU foi 8 anos nos canídeos e 10 anos nos felídeos. Todas as ITU´s foram monobacterianas, sendo o microorganismo mais frequentemente isolado a Escherichia coli. Verificou-se multirresistência em 10 das 28 bactérias isoladas. A gentamicina foi o antibiótico com melhor perfil de sensibilidade global e o que apresentou mais resistências foi a tetraciclina. O antibiótico mais prescrito de forma empírica foi a enrofloxacina. Este estudo,especialmente se realizado de forma periódica, poderá ser um contributo para a elaboração de guias institucionais de antibioterapia adequada e minimização do aparecimento de resistências bacterianas.