845 resultados para Turning voice emotion into graphical movement


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“Humans did not weave web 2.0, they are merely a strand in it. Whatever they do to the interweb, they do to themselves.” Is social media just a diversionary gimmick? A passing phase? The latest craze? Or can social media be socially ‘transformative’ media with an integral place in EE pedagogies? In this paper I will examine the affordances of Web 2.0 (and 3.0) technologies, such as social media, in the light of differences in perceptions of what technology represents underpinned by comparative theories of technology. An instrumental theory (or neutralist approach) of technology is one which views technology as a ‘tool’ without any inherent value whereas a critical theory of technology views technology as a site of struggle, of power relationships and of social transformation. From a critical perspective Web 2.0 (and 3.0) technologies have the capacity to democratise the knowledge economy by turning knowledge consumers into “prod-users” (Bruns, 2008); to promote ubiquitous learning; and to facilitate collaboration through online Communities of Practice. However, applying a critical technology perspective means that we also need to consider that web technologies are not a panacea: misappropriation and indiscriminate use of technology; substitution for valid EE experiences; environmental impacts; and exacerbating the digital divide are the flip side of the coin (W. J. Rohwedder, 1999).

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A numerical study on columnar-to-equiaxed transition (CET) during directional solidification of binary alloys is presented using a macroscopic solidification model. The position of CET is predicted numerically using a critical cooling rate criterion reported in literature. The macroscopic solidification model takes into account movement of solid phase due to buoyancy, and drag effect on the moving solid phase because of fluid motion. The model is applied to simulate the solidification process for binary alloys (Sn-Pb) and to estimate solidification parameters such as position of the liquidus, velocity of the liquidus isotherm, temperature gradient ahead of the liquidus, and cooling rate at the liquidus. Solidification phenomena under two cooling configurations are studied: one without melt convection and the other involvin thermosolutal convection. The numerically predicted positions of CET compare well with those of experiments reported in literature. Melt convection results in higher cooling rate, higher liquidus isotherm velocities, and stimulation of occurrence of CET in comparison to the nonconvecting case. The movement of solid phase aids further the process of CET. With a fixed solid phase, the occurrence of CET based on the same critical cooling rate is delayed and it occurs at a greater distance from the chill.

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Research tools that are freely available and accessible via the Internet cover an emergent field in the worldwide research infrastructure. Clearly, research tools have increasing value for researchers in their research activities. Knowledge Exchange recently commissioned a project to explore use case studies to show research tools’ potential and relevance for the present research landscape. Makers of successful research tools have been asked questions such as: How are these research tools developed? What are their possibilities? How many researchers use them? What does this new phenomenon mean for the research infrastructure? Additional to the Use Cases, the authors offer observations and recommendations to contribute to effective development of a research infrastructure that can optimally benefit from research tools. the Use Cases are: •Averroes Goes Digital: Transformation, Translation, Transmission and Edition •BRIDGE: Tools for Media Studies Researchers •Multiple Researchers, Single Platform: A Virtual Tool for the 21st Century •The Fabric of Life •Games with A Purpose: How Games Are Turning Image Tagging into Child’s Play •Elmer: Modelling a Future •Molecular Modelling With SOMA2 •An Online Renaissance for Music: Making Early Modern Music Readable •Radio Recordings for Research: How A Million Hours of Danish Broadcasts Were Made Accessible •Salt Rot: A Central Space for Essential Research •Cosmos: Opening Up Social Media for Social Science A brief analysis by the authors can be found: •Some Observations Based on the Case Studies of Research Tools

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A mãe social é uma profissional que trabalha em tempo integral em abrigos denominados casas-lares ou residências, devendo residir juntamente com os jovens abrigados, com o objetivo de desenvolver a ideia de família nesses espaços. Como o próprio termo indica, essa mulher, colocada integralmente em um lugar de mãe, deve esforçar-se para cuidar desses jovens como se fossem seus próprios filhos. A figura da mãe, personagem imprescindível em uma composição familiar, habita as instituições de abrigamento, exibindo tensões a respeito do que seria hoje uma mulher-mãe. O viés religioso está muito presente, transformando essa atividade em doação; a vida privada, para além da maternidade daqueles abrigados, não acontece, acirrada pela contradição da inexistência de uma casa fora daquela do trabalho, o que marca uma hibridez no espaço em que vive. A vida sexual anterior e no momento do trabalho é escassa ou não chegou a acontecer e a construção da feminilidade passa quase exclusivamente pelo exercício da maternidade

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Narrativas da favela, narrativas da cidade analisa como os relatos circulam na Candelária, uma das localidades do Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro. Na favela, os veículos convencionais de comunicação comunitários deixaram de existir. Dessa forma, as narrativas sobre o lugar são transmitidas apenas por meio da tradição oral e, agora, ganham também a internet. As narrativas analisadas aqui foram coletadas durante dois anos de pesquisa, em um trabalho de observação participante que envolveu entrevistas e a elaboração de diários de campo. Esses relatos, formas de contar histórias, seriam o que Michel de Certeau chama de táticas do cotidiano, pois reivindicam novas formas de cidadania, brechas pelas quais podem insinuar um novo texto sobre a cidade. Como narradores, os habitantes da Candelária inventam uma cartografia invisível e sempre provisória, modificando uma ordem supostamente dominante. Seus relatos, no entanto, não se resumem às histórias miúdas do dia-a-dia, mas também às narrativas que são usos, maneiras de representar o corpo, os itinerários, os desvios e atalhos. São, também, formas de consumir os produtos e os recursos do contemporâneo, e maneiras de tornar este consumo uma produção. São usos que reivindicam uma emancipação, mas não uma separação; rascunham uma nova escritura sobre a cidade, perscrutando a polifonia que instaura, sempre, uma cultura em permanente deslize. Neste espaço de hibridismos e diásporas que é a cidade, as injustiças persistem, apesar da emergência de novos atores sociais, com suas astúcias cotidianas. Boaventura de Sousa Santos reflete que é preciso reinventar uma cidadania que seja ao mesmo tempo local e global; este trabalho leva em conta que há uma força que, fazendo uso de diferentes linguagens, subverte a ordem tradicional em direção a esta nova cidadania. No entanto, essa força carece de uma política que leve em conta os diferentes tipos de experiências, o fluxo de deslizes que marca nossa cultura. Por isso, esta dissertação aponta que não existem narrativas que sejam tão-somente da favela, mas sim narrativas que, oriundas da favela, falam da cidade, de sua problemática contemporânea e de subjetividades amparadas em uma poética social essencialmente impura e polifônica.

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Esta dissertação tem como centralidade investigar as narrativas de professores que atuaram no segmento da Educação Infantil do Centro Educacional de Niterói (CEN), entre 1980 e 2006. Esta pesquisa busca compreender, em um mergulho nas abordagens (auto)biográficas, como estes docentes viveram as ações de formação, ou de (trans)formação, desenvolvidas no espaçotempo desta escola, percebidas como movimentos instituintes. Por último, busca compreender os impactos que a experiência de ser docente no CEN, ou tornar-se doCENte, trouxe para a construção de sua identidade e de sua atuação pedagógica. Para a consecução destes objetivos, tornou-se necessário, em paralelo, compreender a escola e suas principais marcas identitárias. Sendo assim, a dissertação contempla também uma investigação sobre o contexto histórico de sua criação no final da década de 1950 e início da década de 1960. Elementos de uma viagem foram tomados como metáfora a fim de elucidar o itinerário da pesquisa e, assim, refletir acerca dos referenciais teóricos metodológicos que a perpassam e fundamentam, tais como os conceitos de história, experiência, narrativas (auto)biográficas, formação docente, movimentos instituintes, conversas e análise de conteúdo. A partir do entrelaçamento destes conceitos, tomados como fundamentais à investigação, da interlocução com o contexto histórico institucional e das conversas com os professores, vividas como parte do trabalho de pesquisa, esta dissertação busca compreender discursos, processos de formação e espaços formativos. Dentre as muitas reflexões que a pesquisa proporciona, destaco: a importância da busca pelo conhecimento como elemento constitutivo da identidade docente, ou seja, a formação docente deve ter com preocupação central a formação de professores pesquisadores; a necessidade do estreitamento do diálogo entre escola e universidade; e a transformação de cada escola em centro de formação docente, em fórum de discussão e construção de saberes e fazeres, em uma perspectiva pessoal e coletiva.

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Does environmental regulation impair international competitiveness of pollution-intensive industries to the extent that they relocate to countries with less stringent regulation, turning those countries into "pollution havens"? We test this hypothesis using panel data on outward foreign direct investment (FDI) flows of various industries in the German manufacturing sector and account for several econometric issues that have been ignored in previous studies. Most importantly, we demonstrate that externalities associated with FDI agglomeration can bias estimates away from finding a pollution haven effect if omitted from the analysis. We include the stock of inward FDI as a proxy for agglomeration and employ a GMM estimator to control for endogenous time-varying determinants of FDI flows. Furthermore, we propose a difference estimator based on the least polluting industry to break the possible correlation between environmental regulatory stringency and unobservable attributes of FDI recipients in the cross-section. When accounting for these issues we find robust evidence of a pollution haven effect for the chemical industry. © 2008 Springer Science+Business Media B.V.

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This article provides an analysis of resistance to neoliberalism and commodification in the public healthcare sector as seen from a trade union perspective. It uses recent research on social-movement unionism and new labour internationalism to structure a series of case studies examining resistance to different dimensions of healthcare commodification in four countries. The range of alliances trade unions are making do not fit tidily into one model, but give insights into the movement elements of trade unionism. This dimension must be strengthened, but can also be in tension with collective bargaining and other institutional processes. How to constantly reconcile these different positions is the future challenge facing trade unions.

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Islands are contradictory places: they can be remote, mysterious spots, or lively centres of holiday revelry. They are associated alternately with escape, imprisonment, holiday and exile, and their exotic, otherworldly beauty has inspired artists and writers across the centuries. Islands have been sites of immense political, creative and scientific importance from Charles Darwin's enlightening voyage to the Gálapagos Islands, which resulted in his groundbreaking theory of evolution, to the moat-encased prisons incarcerating the world's most dangerous convicts.
Despite the common view of islands as earthly paradises, their often small size means they have restricted resources and limited opportunities for their inhabitants to thrive. In response, islanders have welcomed or sternly rejected, the fresh opportunities offered by turning their homes into tourist destinations. For people seeking beautiful landscapes, solitude or exciting adventure, islands are the most popular holiday spots in the world. They entice the rich and famous, and their allure has provided refuge and inspiration for artists and writers, from Paul Gauguin in Tahiti to George Orwell on Jura in the Hebrides, and general visitors alike.
Filled with illustrations, Islands is a comprehensive exploration of the geographical and cultural aspects of island life – their habitations and environments, their permanent residents and vast transitional populace, their colonial history and their enduring appeal to people around then world.

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Connections can be suggested between music’s occupation of physical space, its relative ‘presence’ (using Edward Hall’s notion of proxemics), and the various senses of movement which pervade it. Movement might be seen to operate with respect to music at a variety of levels of metaphorisation – as increasingly complex chains of analogy which point back to our early physical experience of the world. But of course music is, fundamentally, action. Humans put energy into systems - external or internal to themselves - which transduce that energy into the movement of air. At the acoustic level music is, emphatically and unmetaphorically, movement. Perhaps such simple physical perceptions form one route through which we might understand and explore shared senses of meaning and their capacity for ‘transduction’ between multiple individuals. Our (developmentally) early sensory models of the world, built from encounters with its physical resistances and affordances, might be a route to understanding our more clearly encultured and abstracted ('higher' level) understandings of music.

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O presente relatório reflete a (co)construção e desenvolvimento do projeto de educação e intervenção social “Participação, um Caminho para a Mudança”, que teve como palco a Caledial, uma clínica de hemodiálise em Canelas – Vila Nova de Gaia. Posicionado na metodologia da Investigação-Ação Participativa, este projeto permitiu a criação de espaços coletivos de partilha de experiências e vivências de pessoas com doença crónica, reconhecendo dificuldades e limitações, mas também as potencialidades e recursos existentes. Assim, pelo caminho da participação e da ação, procurou-se dar resposta a algumas das necessidades sentidas, promovendo um cada vez maior envolvimento das pessoas na procura do conhecimento sobre esta doença, no sentido da sua capacitação e empowerment. Teve como ponto de partida o primeiro convívio de Natal das pessoas em hemodiálise, familiares e profissionais da Caledial, e vários grupos de discussão sobre as vivências, perceções e sentimentos face à doença renal crónica. No âmbito deste projeto, resultado do trabalho coletivo de vários participantes, pretendeu-se compreender a realidade enquanto se agia sobre a mesma, num processo contínuo de reflexão-ação-reflexão, que foi capaz de mobilizar esforços individuais e coletivos no sentido da mudança. Surgiu como um desafio e afirmou-se como um dispositivo transformador das relações entre os profissionais de saúde, as pessoas em hemodiálise e as famílias, transformando a clínica num espaço mais aberto e inclusivo, promotor da participação e fértil para o desenvolver de atividades repletas de significado para as pessoas envolvidas.

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Ce mémoire de maîtrise porte sur l’animation des images fixes dans le film Me and You and Everyone we Know réalisé en 2005 par Miranda July, et tout particulièrement sur les pratiques artistiques de la protagoniste Christine Jeperson, qui est artiste vidéaste. L’objet de cette étude se fonde sur les matériaux utilisés par l’artiste-protagoniste elle-même, et vise en premier la photographie, puisqu’elle travaille toujours à partir de photos amateur, de clichés, d’images banales, qu’elle tente d’animer par le biais de la vidéo et de leur mise en récit. Ces deux dispositifs d’animation, qui à leur façon redonnent du temps et du mouvement aux images, réalisent un déplacement de valeur en en faisant de l’art et déploient du même coup un espace propre à une certaine expérience esthétique du spectateur, car c’est dans son imaginaire que peut véritablement se produire l’animation de ces images. Ainsi, dans ce mémoire, je tenterai tout à la fois de me concentrer sur ce détail du film que sont les œuvres de Christine, mais en cherchant à les mettre en relation avec d’autres moments du film, avec ce qui semble être les motifs privilégiés de la pratique de Miranda July, de même qu’avec d’autres moments de l’histoire de l’art, afin d’en historiciser la démarche. Ce travail servira donc à éclairer une pratique d’images contemporaine singulière, à la croisée entre photographie, vidéo et film.

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Depuis plus de cinquante ans, les puissances occidentales ont créé toutes sortes de réseaux militaires internationaux, afin de renforcer leurs liens et harmoniser leurs techniques, leurs équipements et leurs façons de faire. Jusqu’à ce jour, ces regroupements sont demeurés largement ignorés de la discipline des relations internationales. Or, la mondialisation des échanges et l’essor des technologies de l’information ont ouvert les processus politiques à de nouveaux acteurs, y compris en matière de sécurité, jetant un éclairage nouveau sur le rôle, la mission et les responsabilités que les États délèguent à ces réseaux. En menant une analyse approfondie d’un réseau militaire, le Multinational Interoperability Council, cette recherche a pour objectifs de définir les réseaux militaires internationaux en tant que catégorie d’analyse des relations internationales, de documenter empiriquement leur fonctionnement et de mieux comprendre leur rôle dans le champ de la sécurité internationale. Pour ce faire, la démarche propose de recourir à l’appareil conceptuel de l’institutionnalisme relationnel, de la théorie des champs et du tournant pratiques en relations internationales. Cette combinaison permet d’aborder les dimensions institutionnelle, cognitive et pratique de l’action collective au sein du réseau étudié. L’analyse nous apprend que, malgré une influence limitée, le MIC produit une identité, des capacités, des préférences et des effets qui lui sont propres. Les acteurs du MIC ont eux-mêmes généré certaines conditions de son institutionnalisation, et sont parvenus à faire du réseau, d’abord conçu comme une structure d’échanges d’informations, un acteur intentionnel du champ de la sécurité internationale. Le MIC ne peut agir de façon autonome, sans contrôle des États. Cependant, les relations établies entre les militaires qui y participent leur offrent des capacités – le capital social, politique et d’expertise – dont ils ne disposeraient pas autrement, et qu’ils peuvent mobiliser dans leurs interactions avec les autres acteurs du champ.

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Le tournant des XXe et XXIe siècles coïncide avec l’essor de la littérature fantasy, héritière de nombreuses formes littéraires et cinématographiques. Plusieurs œuvres de ce corpus récent procèdent au renouvellement des paramètres conventionnels de la fantasy. Pierre Bottero prend part à cet effort par le truchement de la figure singulière d’une femme, Ellana, appartenant à la guilde des marchombres, et dont la quête de liberté renvoie à la recherche de dépassement de l’auteur. Après l’écriture de La Quête d’Ewilan (2003) et Les Mondes d’Ewilan (2005), Bottero se détourne en effet de la tradition tolkiénienne et de la légende arthurienne afin de mettre au point Le Pacte des marchombres, une trilogie qui relate l’émancipation du personnage d’Ellana par sa pratique d’une écriture « poétique ». Le présent mémoire explore les potentialités de l’écriture fantasy qui se déploient au sein du récit Ellana (2006), premier volet de la dernière trilogie de Bottero. Ellana relève d’une pratique particulière de l’écriture transfictionnelle – le prequel – qui s’effectue à rebours. Bottero substitue à la figure de Merlin, mythe fondateur de ses premières trilogies, celle d’Ellana, qui en vient à jouer un rôle central au sein du cycle alavirien. Nous mettons en relief les principaux traits du genre fantasy dans le but d’identifier les topoï qu’Ellana reconduit ou transgresse. Parallèlement, nous procédons à l’étude de l’imaginaire bottérien dont la figure d’Ellana est tributaire. En faisant de la protagoniste une figure mythique, l’auteur construit l’image d’un féminin à la fois sauvage et gracieux que rien n’empêche de vivre indépendamment des hommes.

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La Lanterne d’Arthur Buies, publiée à Montréal de 1868 à 1869 et inspirée de La Lanterne de Rochefort, se distingue des journaux de cette période durant laquelle le clergé, qui en contrôle un grand nombre, impose l’idée que tout bon catholique obéisse au pouvoir en place. En publiant La Lanterne, Buies s’oppose au milieu journalistique, non seulement par ses nombreuses critiques à son endroit, mais aussi par le choix du genre du pamphlet, qui confronte les normes de l’époque en empruntant une forme plus proche du discours oral et centrée essentiellement sur la dénonciation. Sans être officiellement victime de censure, le pamphlétaire subit les pressions du clergé et de la presse conservatrice, qui nuisent à ses projets de faire de son journal un grand organe de la jeunesse. Faire l’histoire de la publication de La Lanterne et son analyse littéraire, en comparaison avec la réédition de 1884, permet d’identifier les manifestations de l’ambition de Buies, qui s’oppose aux signes plus discrets indiquant les difficultés liées à la rédaction du journal. Le pamphlétaire se met en scène dans son propre journal, en interaction avec ses adversaires et ses lecteurs. De plus, l’étude de la réception de La Lanterne révèle que les rares journaux qui s’intéressent à Buies dénigrent son pamphlet, celui-ci lutte alors contre l’absence d’un véritable interlocuteur. Notre analyse du texte apporte une meilleure compréhension des objectifs de Buies et des outils dont il entendait se servir pour transformer la presse et, par là, la jeunesse canadienne. En nous intéressant à la réception, nous désirons également éclairer le fonctionnent du milieu journalistique canadien-français et comprendre le rôle que Buies a pu y tenir.