999 resultados para Tratamento de leucoplasia oral
Resumo:
Vinte e cinco camundongos infectados com Leishmania amazonensis foram tratados com antimoniato de N-metil glucamina e miltefosina oral. Critérios: medidas das patas, pesquisa de amastigotas e culturas após-tratamento. Miltefosina: 2,43mm e glucamina 3,46mm (p=0,05). Miltefosina: esfregaços e culturas negativos. Glucamina: 2 esfregaços positivos e culturas positivas (p<0,05). Concluímos que miltefosina foi semelhante à glucamina.
Resumo:
Enterocutaneous fistulas are associated with prolonged hospital stay, high morbidity/mortality, and increase in hospital costs. This study aims to describe the use of a vacuum system and normal oral diet in dealing with this problem. Methods: Seventy-four consecutive patients with recent and defined external postoperative fistulas were analyzed. Abdominal imaging was used to exclude abscess and distal obstruction. The fistula tract was sealed with Foley catheter, connected to a negative pressure flask, changed daily for 5, 10 or 15 days, as necessary. Normal oral diet was permitted. Results: No patient died. Serum albumin and transferrin showed significantly higher levels at the end of treatment than at the beginning. The moderate and low-output fistulas had the best results (97% closed). Forty-eight (65%) fistulas closed after five days, 16(22%) after 10 days and 4(5%) after 15 days. Treatment failed in 6(8%) patients, who subsequently underwent surgery. Only one patient with low-output did not close her fistula. The cost of the treatment was US$ 41.75/day and it was considered cost effective. Conclusions: The vacuum system demonstrated good results in the treatment of fistulas. It included simplicity, low cost, short hospital stay, absence of skin breakdown, normal eating, good nutrition and activity patterns
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This work intends to evaluate the effects of oral vanadyl treatment (VOSO 4, 1 mg/mL) in young streptozotocin-diabetic rats during 19 and 29 days. In several times of treatment the rats were monitored to determine body weight, food and water intakes, glycemia, and the urinary excretion of glucose and urea. The animals were killed in the 19(th) and 29(th) days, and the glycemia level was determined again, as well as the weight of pancreas, muscles (Soleus and Extensor digitorum longus - EDL) and adipose tissues (epididymal and retroperitoneal). The results showed that the treatment of young diabetic rats with VOSO 4 promotes the reduction of hyperglycemia (p < 0.01), food (p < 0.01) and water intakes (p < 0.05) and body weight (p < 0.05). Neither the tissues and pancreas weights nor the urinary urea level of the treatment group varied in comparison to the control group. In conclusion, the vanadyl treatment in the studied period is able to reduce the main metabolic alterations often found in diabetes. These data are very useful and important for the future experiments to verify the effects of vanadyl sulfate on muscle protein metabolism in diabetic rats.
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The authors present a case of proliferative verrucous leukoplakia (PVL) in a 78-year-old man. It was initially presented as leukoplakia on the tongue but a microscopic investigation in 1991 revealed it to be a mild epithelial dysplasia. After 5 years of follow-up, the lesion presented changes in size and location, and a recidivant behavior. In 1996, a red granular and indurated area that appeared on the tongue was found to be a microinvasive squamous cell carcinoma when microscopically investigated. After a review of the clinicopathologic behavior of this entity, the authors concluded that it was a typical PVL, whose diagnosis is difficult and retrospective, as indicated by others. The authors emphasize the importance of periodic detailed clinical and histological examination of this type of lesions in order to detect early signs of malignancy.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a eficácia e tolerância do artesunato no tratamento da malária falciparum não complicada em área endêmica do Estado do Pará, 153 pacientes foram randomizados e estudados em três grupos, distribuídos por esquema terapêutico (I recebeu mefloquina lOOOmg; II utilizou artesunato lOOOmg; III usou a combinação de 600mg de artesunato seguida de 500 de mefloquina). A avaliação constou de exame clínico e parasitológico diariamente nos primeiros 7 dias e semanalmente até o 35o dia do acompanhamento e de análise bioquímica e hematológica realizada antes e no 7o dia, visando o controle de ema e a identificação de possíveis efeitos associados á administração das drogas. Os grupos estudados foram homogêneos quanto ao sexo, parasitemia e presença de febre. O tempo para desaparecimento da parasitemia foi mais curto nos grupos II e III, respectivamente, cujos esquemas terapêuticos empregaram artesunato. O desaparecimento da febre foi mais rápido no grupo tratado com a combinação das drogas. Alterações clínicas e bioquímicas associadas a administração das drogas não mostraram diferenças significativas entre os grupos estudados. O desaparecimento precoce da febre e parasitemia, e a ausência de importantes efeitos indesejáveis, sugerem que artesunato administrado isoladamente ou em combinação com mefloquina constituem medidas terapêuticas capazes de contribuir para o controle da doença na região.
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A radioterapia para tratamento das neoplasias malignas em região de cabeça e pescoço é acompanhada de diversas complicações, decorrentes do comprometimento dos tecidos radiossensíveis localizados próximos ao tumor. Entre essas complicações a mucosite é a que merece maior destaque. A mucosite é uma reação tóxica inflamatória da mucosa oral causada pelo tratamento citorredutivo induzido pela radioterapia (RT) ou pela quimioterapia (QT). Ela manifesta-se com sinais de edema, eritema, úlcera e formação pseudomembrana, resultando em sintomas de ardência, que pode progredir para dor intensa e consequente prejuízo na alimentação e comunicação verbal. Infecções bacterianas, fúngicas ou virais podem acometer a mucosa bucal irradiada e exacerbar a manifestação da mucosite oral por meio da ativação de fatores de transcrição da resposta inflamatória. Existem poucos dados na literatura sobre a participação dos herpesvirus humanos na mucosite oral induzida pela radioterapia. A proposta desse trabalho foi avaliar a excreção oral dos herpesvirus humanos (HSV-1, HSV-2, EBV, CMV, VZV, HHV6, HHV7 e HHV8) e sua possível associação com o desenvolvimento e agravamento da mucosite oral, em pacientes diagnosticados com carcinoma epidermoide (CEC) de boca e orofaringe, submetidos à radioterapia associado à quimioterapia. Nesse estudo foram analisadas 158 amostras de lavado bucal, de 20 pacientes, submetidos à radioterapia para CEC em região de cabeça e pescoço, coletadas semanalmente, durante todo o tratamento. Foi realizada a extração do DNA dessas amostras e em seguida sua amplificação através da PCR utilizando dois conjuntos de primers: HSVP1/P2 para os subtipos HSV-1, HSV-2, EBV, CMV e HHV-8 e o VZVP1/P2 para os subtipos VZV, HHV-6 e HHV-7. As amostras positivas foram submetidas à digestão enzimática com enzimas de restrição BamHI e BstUI para determinação específica de cada um dos oito herpesvirus. Foi também avaliada clinicamente, a mucosite oral, em cada uma das coletas, seguindo os critérios da OMS e NCIC. As análises da amostra mostraram a excreção do EBV, HHV-6 e HHV-7, em todas as semanas de tratamento radioterápico, enquanto que a excreção do HSV1 não pode ser observada no momento da triagem. Considerando-se todos os períodos em conjunto (Triagem, semanas de radioterapia e Controle), a maior frequência foi de pacientes que excretaram EBV (55,0%), seguida daqueles que excretaram HHV-7 (20,5%). A frequência de excreção de EBV foi significativamente maior do que a dos demais vírus (Teste ?2, p<0.001 para todos os cruzamentos). A frequência de excreção de HHV-7 foi significativamente maior do que a de HSV-1 (5,9%) e HHV-6 (5,5%) (Teste ?2, p=0.001 para ambos os cruzamentos). Não houve diferenças estatísticas significantes entre as frequências de HSV-1 e HHV-6. Como conclusão, verificou-se uma correlação positiva entre a excreção oral do EBV e a presença de mucosite induzida pela associação de radioterapia e quimioterapia com graus >=2, sobretudo se considerarmos as três últimas semanas de radioterapia, período este em que a severidade da mucosite foi estatisticamente maior. Esses achados nos possibilitam inferir que o ambiente inflamatório local de mucosites com grau >=2 seja mais favorável para excreção oral do EBV.
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A história da hanseníase é marcada por preconceito, exclusão social, estigma, abandono e medo, por ter sido conhecida durante muito tempo como incurável e contagiosa. Além dos agravos inerentes às alterações dermatoneurológicas e consequentes incapacidades físicas, são ressaltadas as repercussão emocionais, alterações nos hábitos cotidianos e mudanças na configuração familiar. Atualmente a hanseníase é conhecida como doença negligenciada, com alta incidência e prevalência, considerada como um problema de saúde alvo de incentivos e mobilizações das políticas públicas. Ao estudar a história da hanseníase, parte-se do pressuposto de que pouco se sabe sobre as repercussões da doença do passado na vida dos familiares de ex-doentes tratados em regime asilar, assim como a visão e os sentimentos dos mesmos familiares diante da hanseníase na atualidade. Portanto, objetivou-se narrar a história de familiares de ex-doentes de hanseníase que foram tratados em hospital colônia. Os objetivos específicos são: Identificar se familiares de pacientes com hanseníase tratados em hospitais colônia eram atingidos pelo preconceito, estigma e exclusão que permeava a vida dos portadores da doença; Verificar se o tratamento de ex-doentes de hanseníase em hospitais colônia alterou a efetivação de laços familiares tais indivíduos e os membros de sua família; Averiguar qual a compreensão que familiares de ex-doentes de hanseníase tratados em hospitais colônia têm sobre a hanseníase; Promover, junto aos participantes da pesquisa, atividade de promoção da saúde sobre hanseníase. Adotou-se o estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa com suporte na História Oral de Temática como técnica e referencial metodológico. Os 52 familiares de ex-doentes de lepra que foram segregados no Hospital Colônia São Francisco de Assis, cadastrados no MORHAN-Potiguar, constituíram a colônia. A partir do ponto zero houve o recrutamento dos participantes que compuseram a rede, totalizando 10 colaboradores, de ambos os sexos e idade de 44 a 76 anos. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa - UFRN, sob o protocolo 650.654/2014 e CAAE 25922214.3.0000.5537, realizou-se a coleta de dados por meio de entrevista, utilizando instrumento de identificação da rede e questões abertas. As entrevistas foram gravadas, transcritas, conferidas pelos colaboradores e posteriormente transcriadas. Tratou-se as histórias, narradas pela técnica de Análise Temática de Conteúdo, segundo Bardin, emergindo três eixos temáticos: Impacto nas relações sociais (Estigma e preconceito; Exclusão social); Impacto nas relações familiares (Desagregação familiar; Restrições para visita; Compartilhamento e construção de uma nova família; Consequências familiar geradas pelo isolamento; Reconstrução do vínculo familiar); e Pensamentos frente a lepra e a hanseníase (A história no passado; A história no presente). O fato de ter um familiar doente de hanseníase segregado em hospital colônia gerou empecilhos nas relações sociais vivenciadas pelos colaboradores do estudo, que embora não tivessem a doença, foram vitimados pela exclusão social, estigma e preconceito. O internamento compulsório também gerou modificações na estrutura familiar, com distanciamento, alteração no vínculo e tentativa de reestruturação familiar. Os colaboradores também refletiram sobre política de controle da lepra no passado, assim como a adotada no presente frente à hanseníase.
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INTRODUÇãO: os cirurgiões-dentistas têm a responsabilidade de prevenir doenças, minimizar riscos e promover saúde. Os pacientes também precisam ser despertados sobre o seu papel nos cuidados com a saúde bucal. No caso de pacientes em tratamento ortodôntico, é particularmente difícil manter uma higiene bucal satisfatória devido à presença de bandas, fios e ligaduras. Torna-se, então, indispensável a instituição de métodos preventivos de motivação e orientação para o controle mecânico da placa dentária. OBJETIVO: verificar os efeitos de ações educativas, preventivas e motivacionais sobre a saúde bucal de pacientes em tratamento ortodôntico fixo. MéTODOS: os participantes receberam gratuitamente dentifrício e escova dental durante todo o estudo e instruções sobre higiene bucal foram fornecidas e reforçadas no decorrer dos 6 meses da pesquisa. Foram realizados exames clínicos baseline e após 6, 12 e 24 semanas, para verificação dos índices de Placa, Gengival e Sangramento. RESULTADOS: as condições de saúde bucal dos participantes, que inicialmente eram insatisfatórias, melhoraram significativamente no decorrer do estudo, considerando-se todos os índices. As ações preventivas, educativas e motivacionais realizadas foram estatisticamente eficazes na melhora da saúde bucal dos pacientes ortodônticos. CONCLUSõES: a promoção de saúde e a prevenção de doenças devem fazer parte do atendimento que os ortodontistas direcionam aos seus pacientes, sendo que a orientação e motivação quanto aos cuidados com a saúde bucal devem estar presentes antes e durante o tratamento.
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Myelomeningocele (MMC) is a congenital malformation of the neural tube that occurs in the first weeks of pregnancy. This malformation refers to the caudal non-closure of the neural tube and neural tissue exposure, which lead to neurological problems, such as hydrocephalus, motor disability, genitourinary tract and skeletal abnormalities and mental retardation. Patients with MMC have an acknowledged predisposition to latex allergy and are usually at a high caries risk and activity due to poor oral hygiene, fermentable carbon hydrate-rich diet and prolonged use of sugar-containing medications. This paper addresses the common oral findings in pediatric patients with MMC, discusses the strategies and precautions to deal with these individuals and reports the dental care to a young child diagnosed with this condition.
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INTRODUCTION: This study evaluated whether leprosy reactions could be associated with oral infection. METHODS: Leprosy patients (n = 38) with (Group I) and without (Group II) oral infections were selected. Reactions were identified from the clinical and histopathological features associated with serum C-reactive protein (CRP) and10kDa interferon-gamma-induced protein (IP-10) levels, determined before and after elimination of the foci of infection. RESULTS: Group I presented more reactions than group II did, and improvement of the reactions after dental treatment. Serum CRP and IP-10 did not differ before and after the dental treatment, but differed between the groups. CONCLUSIONS: Oral infection could be an exacerbating factor in leprosy reactions.