47 resultados para Synapomorphy
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Nephochaetopteryx Townsend, 1934 é um gênero de moscas da família Sarcophagidae, da tribo Sarothromyiini, predominantemente Neotropical, com somente uma espécie Neártica. Este gênero compreende espécies pequenas (4 a 7,3 mm), caracterizadas principalmente por possuírem veia R1 completamente coberta por sétulas na superfície dorsal, presença de cerda orbital proclinada nos machos e fêmur mediano com ctenídio. Além disso, algumas espécies apresentam asa com mácula escura entre a parte apical das veias R2+3 e C. A revisão taxonômica do gênero resultou em 34 espécies válidas, sendo que sete destas são novas para a ciência. Nephochaetopteryx calida não pertence ao gênero, N. shannoni foi considerada sinônimo júnior de N. flavipalpis, e N. linharensis sinônimo júnior de N. pallidifacies. Uma chave para os espécimes machos de todas as espécies válidas (com exceção de N. juquiana) foi apresentada, bem como ilustrações detalhadas da terminália e esternito 5 dos machos. Além disso, é proposta também uma hipótese de relacionamento filogenético para o gênero, baseada em 24 caracteres da morfologia externa dos machos adultos, principalmente da terminália. Foram utilizados 32 táxons terminais, sendo 29 de Nephochaetopteryx. A monofilia do gênero foi corroborada, e uma nova sinapomorfia foi proposta dentro do contexto de Sarothromyiini: presença de lóbulo mediano no esternito 5 dos machos. Baseado na análise filogenética, o gênero foi dividido em quatro grupos de espécies: angustifrons, biculcita, cyaneiventris e pallidiventris. O grupo angustifrons é o grupo irmão do clado formado pelas demais espécies.
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Embora exista uma grande diversidade de complementos cromossômicos em Leptodactylidae (2n = 18 a 2n = 26) e Hylidae (2n = 20 a 2n = 32), a elevada fragmentação de dados limita o acesso a informações sobre as origens e os mecanismos responsáveis por esta diversidade. Isto provavelmente tem influenciado que os dados citogenéticos tenham sido principalmente utilizados na caracterização do status de espécies mais do que incluídos amplamente em análises filogenéticas. Este trabalho aborda, por meio de dados citogenéticos, aspectos evolutivos de três grandes grupos de anuros de ampla distribuição na região Neotropical. O gênero Leptodactylus é agrupado com Hydrolaetare, Paratelmatobius e Scythrophrys na família Leptodactylidae. Os antecedentes cromossômicos neste gênero indicam variações nos números diplóides de 2n = 18 a 2n = 26, assim como variações nos números fundamentais (número de braços autossômicos, NF) e nas posições das Regiões Organizadoras do Nucléolo (NOR). Os resultados das análises de 26 espécies de Leptodactylus empregando diversas técnicas representa, provavelmente, a análise citogenética mais inclusiva realizada no gênero Leptodactylus até o momento, e os resultados constituem um marco para a proposição de hipóteses consistentes de evolução cromossômica no gênero. A tribo Lophyiohylini agrupa atualmente 81 espécies distribuídas em 10 gêneros. A informação citogenética é escassa e restrita apenas a 12 espécies. São aqui apresentados comparativamente dados citogenéticos em espécies dos gêneros Argenteohyla, Itapotihyla, Phyllodytes, Trachycephalus e Osteocephalus. Os resultados indicam que, com exceção de O. buckleyi (2n = 26; NF = 50) e P. edelmoi (2n = 22; NF = 44), todas as demais espécies analisadas coincidem com os dados citogenéticos disponíveis, que indicam um 2n = 24 (NF = 48) na maioria das espécies cariotipadas, com NOR e constrições secundarias (CS) localizadas no par 11. Entretanto, em Phyllodytes edelmoi e Argentohyla siemersi pederseni, essas regiões localizam-se nos pares 2 e 5, respectivamente. Blocos heterocromáticos foram associados às CS adicionais (sítios frágeis) em Osteocephalus, mas não em Trachycephalus. Dados citogenéticos nos gêneros Nyctimantis e Tepuihyla, assim como técnicas com maior poder de resolução e estudos mais inclusivos, são necessários para compreender melhor a evolução cromossômica da tribo. A tribo Dendropsophini atualmente agrupa os gêneros Scinax, Pseudis, Scarthyla, Sphaenorhynchus, Xenohyla e Dendropsophus. Os dados citogenéticos registrados em todos os gêneros revelaram uma elevada diversidade cariotípica com grandes variações nos números diplóides (2n = 22 em Scarthyla; 2n = 24 em Scinax e Xenohyla; 2n = 24, 24 +1-2B e 26 em Sphaenorhynchus; 2n = 24 e 28 em Pseudis; e, 2n = 30 em Dendropsophus). O 2n = 24 observado em X. truncata indica que o 2n = 30constitui uma sinapomorfia do gênero Dendropsophus. A localização das NOR no par 7 é uma característica compartilhada por espécies dos gêneros Scarthyla, Xenohyla, Pseudis e Sphaenorhynchus, com algumas exceções nos dois últimos (P. caraya e S. carneus). Entretanto, o gênero Dendropsophus exibe uma interessante diversidade em relação a número e localização das NOR. Por outro lado, a distribuição de heterocromatina apresentou padrões variáveis, particularmente gênero Pseudis. Embora exista uma excepcional variação cromossômica neste grupo, a informação fragmentária em alguns gêneros dificulta a formulação de hipóteses consistentes sobre o papel dos cromossomos na evolução do grupo.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A phylogenetic analysis based on nuclear ITS and plastid trnK intron sequences confirms that Dahlgrenodendron, Sinopora, Triadodaphne, and Yasunia are members of the Cryptocarya group, as expected from morphology. Dahlgrenodendron from South Africa is sister to Aspidostemon from Madagascar. Triadodaphne inaequitepala is nested within Endiandra (both from Australasia), and Yasunia from South America is nested among South American Beilschmiedia species. Sinopora is a member of the Beilschmiedia clade, but its precise position is still uncertain. Among large genera of the group, Cryptocarya is clearly monophyletic, and Endiandra appears to be as well, if T. inaequitepala is included. Beilschmiedia is paraphyletic with respect to (at least) Potameia and Yasunia. Most well-supported clades within genera are geographically homogeneous, except a clade including the Chilean Cryptocarya alba and two New Caledonian species. Both Beilschmiedia and Cryptocarya have reached the Americas more than once. Four-locular anthers are plesiomorphic in the Cryptocarya group; two-locular anthers have arisen by fusion of the two pollen sacs of a theca. In the plesiomorphic fruit type, the ovary is completely enclosed in receptacular tissue; a superior fruit, seated free on its pedicel, is a synapomorphy of the Beilschmiedia clade.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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The cranial anatomy of Dinilysia patagonica, a terrestrial snake from the Upper Cretaceous of Argentina, is redescribed and illustrated, based on high-resolution X-ray computed tomography and better preparations made on previously known specimens, including the holotype. Previously unreported characters reinforce the intriguing mosaic nature of the skull of Dinilysia, with a suite of plesiomorphic and apomorphic characters with respect to extant snakes. Newly recognized plesiomorphies are the absence of the medial vertical flange of the nasal, lateral position of the prefrontal, lizard-like contact between vomer and palatine, floor of the recessus scalae tympani formed by the basioccipital, posterolateral corners of the basisphenoid strongly ventrolaterally projected, and absence of a medial parietal pillar separating the telencephalon and mesencephalon, amongst others. We also reinterpreted the structures forming the otic region of Dinilysia, confirming the presence of a crista circumfenestralis, which represents an important derived ophidian synapomorphy. Both plesiomorphic and apomorphic traits of Dinilysia are treated in detail and illustrated accordingly. Results of a phylogenetic analysis support a basal position of Dinilysia, as the sister-taxon to all extant snakes. The fossil taxa Yurlunggur, Haasiophis, Eupodophis, Pachyrhachis, and Wonambi appear as derived snakes nested within the extant clade Alethinophidia, as stem-taxa to the crown-clade Macrostomata. The hypothesis of a sister-group relationship between Dinilysia and Najash rionegrina, as suggested by some authors, is rejected by the results of our analysis.
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A recent review of the homology concept in cladistics is critiqued in light of the historical literature. Homology as a notion relevant to the recognition of clades remains equivalent to synapomorphy. Some symplesiomorphies are homologies inasmuch as they represent synapomorphies of more inclusive taxa; others are complementary character states that do not imply any shared evolutionary history among the taxa that exhibit the state. Undirected character-state change (as characters optimized on an unrooted tree) is a necessary but not sufficient test of homology, because the addition of a root may alter parsimonious reconstructions. Primary and secondary homology are defended as realistic representations of discovery procedures in comparative biology, recognizable even in Direct Optimization. The epistemological relationship between homology as evidence and common ancestry as explanation is again emphasized. An alternative definition of homology is proposed. (c) The Willi Hennig Society 2012.
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We describe the juvenile plumages of the Cinereous Mourner (Laniocera hypopyrra) and the Brazilian Laniisoma (Laniisoma elegans). Both L. hypopyrra and L. elegans possess a dramatically conspicuous plumage as juveniles in contrast to the generally cryptic plumage pattern exhibited by most juvenile birds. They are predominantly covered by cinnamon-orange feathers with black terminal spots, contrasting with the nest and the predominant colors of their environment. This colorful plumage presumably makes them more at risk from predation by visually oriented animals (e.g., raptors and primates), during one of the most vulnerable phases of their life, and strongly suggests these plumages function as a true, or false (mimicry), signal of 'unprofitability'. Previous knowledge concerning the phylogenetic relationships between these two genera, and the juvenile plumage patterns of other species placed in the Tityridae indicate this shared character in L. hypopyrra and L. elegans represents a synapomorphy within this clade, thereby providing additional evidence of their relationship. Received 13 December 2011. Accepted 1 May 2012.
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Swiftlets are small insectivorous birds, many of which nest in caves and are known to echolocate. Due to a lack of distinguishing morphological characters, the taxonomy of swiftlets is primarily based on the presence or absence of echolocating ability, together with nest characters. To test the reliability of these behavioral characters, we constructed an independent phylogeny using cytochrome b mitochondrial DNA sequences from swiftlets and their relatives. This phylogeny is broadly consistent with the higher classification of swifts but does not support the monophyly of swiftlets. Echolocating swiftlets (Aerodramus) and the nonecholocating "giant swiftlet" (Hydrochous gigas) group together, but the remaining nonecholocating swiftlets belonging to Collocalia are not sister taxa to these swiftlets. While echolocation may be a synapomorphy of Aerodramus (perhaps secondarily lost in Hydrochous), no character of Aerodramus nests showed a statistically significant fit to the molecular phylogeny, indicating that nest characters are not phylogenetically reliable in this group.
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For almost a century, events relating to the evolutionary origin of endosperm, a unique embryo-nourishing tissue that is essential to the reproductive process in flowering plants, have remained a mystery. Integration of recent advances in phylogenetic reconstruction, comparative reproductive biology, and genetic theory can be used to elucidate the evolutionary events and forces associated with the establishment of endosperm. Endosperm is shown to be derived from one of two embryos formed during a rudimentary process of "double fertilization" that evolved in the ancestors of angiosperms. Acquisition of embryo-nourishing behavior (with accompanying loss of individual fitness) by this supernumerary fertilization product was dependent upon compensatory gains in the inclusive fitness of related embryos. The result of the loss of individual fitness by one of the two original products of double fertilization was the establishment of endosperm, a highly modified embryo/organism that reproduces cryptically through behavior that enhances the fitness of its associated embryo within a seed. Finally, although triploid endosperm remains a synapomorphy of angiosperms, inclusive fitness analysis demonstrates that the embryo-nourishing properties of endosperm initially evolved in a diploid condition.