186 resultados para Sociólogos


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Nesta tese, pretendemos investigar a relação entre ciclo de vida, posição socioeconômica e disparidades sociais no Brasil. Inicialmente, apresentamos trabalhos brasileiros e estrangeiros que descrevem associações entre a posição socioeconômica dos indivíduos e o estado de saúde. A abrangência dessa ligação levou sociólogos a sistematizarem uma elegante teoria que trata os recursos socioeconômicos como causas fundamentais do adoecimento e da mortalidade. Fazemos uma exposição relativamente detalhada dessa perspectiva. A apresentação dos dois debates estabelece a justificativa do trabalho e mapeia os espaços na literatura para os quais pretendemos contribuir. No segundo capítulo iniciamos nossa investigação, com o aprofundamento de uma dimensão tida como central no entendimento sociológico da desigualdade: classe social. Esse conceito é tido por pesquisadores, tanto vinculados à sociologia como em outras disciplinas, como uma via explicativa interessante na abordagem das disparidades sociais em saúde. No entanto, essa opinião não é consensual, e vários sociólogos contemporâneos fazem severas críticas à essa dimensão e às teorias que a balizam. Fazemos um aprofundamento nesses debates e uma reflexão sobre sua pertinência para o contexto brasileiro. Balizamos nossas conclusões através de uma investigação que mobiliza métodos e dados inéditos sobre a estrutura ocupacional brasileira. Através da investigação da validade empírica e conceitual de uma das operacionalizações de classe mais comuns na literatura internacional, a tipologia EGP, testamos como características do mercado de trabalho brasileiro se relacionam a essa dimensão. Nossos resultados, atingidos a partir de modelos log-lineares de classes latentes (latent class analysis) mostram que as particularidades do mercado de trabalho brasileiro são importantes na consideração sobre essa variável, mas não inviabilizam sua utilização. Munidos desse resultado, partimos para o último capítulo do trabalho. Nele, aprofundamos a discussão sobre desigualdade e saúde através da apresentação de teorias sobre o ciclo de vida, que informam dois debates específicos que investigamos empiricamente. O primeiro deles diz respeito à acumulação de vantagens e desvantagens ao longo do ciclo de vida e a estruturação das disparidades sociais em saúde. O segundo diz respeito à transmissão intergeracional da desigualdade e a desigualdade em saúde. Apresentamos essas correntes teóricas, que inspiram a elaboração de nossas hipóteses. Junto a elas, adicionamos uma outra hipótese inspirada nas discussões apresentadas nos capítulos anteriores. Nossos resultados demonstram a relevância de abordagens sociológicas para o estudo da desigualdade em saúde. Mostramos como nível educacional e idade interagem na estruturação das disparidades sociais em saúde, evidências indiretas de como as trajetórias sociais proporcionadas pela educação expõe indivíduos a condições que os expõe sua saúde a diferentes tipos de desgaste. Igualmente, mostramos evidências que apontam para como etapas relacionadas à infância e adolescência dos indivíduos têm efeitos sobre seu estado de saúde contemporâneo. Por fim, refletimos sobre os limites da variável de classe para o entendimento da estruturação das disparidades sociais em saúde no Brasil.

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O objeto deste estudo é a percepção dos egressos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ) sobre o mundo do trabalho e a influência da formação na prática laboral, cujos objetivos foram: I) descrever a percepção dos egressos da ENF/UERJ sobre o mundo do trabalho em saúde e enfermagem, considerando o processo de formação na graduação; II) identificar as facilidades e as dificuldades percebidas pelos egressos na prática profissional e suas repercussões para o processo saúde-doença, considerando a configuração do mundo do trabalho; III) analisar os distanciamentos e as aproximações apontados pelos egressos entre a formação na ENF/UERJ e a configuração do mundo do trabalho em saúde e enfermagem; e IV) discutir as situações nas quais os egressos atuam e que se apresentam como real ou potencialmente transformadoras da realidade laboral em que se encontram. Pesquisa de natureza qualitativa, descritiva e exploratória, desenvolvida na ENF/UERJ e aprovado pela Plataforma Brasil, sob o número 360.021. Os participantes foram 30 egressos da ENF/UERJ, formados entre o ano 2000 no primeiro semestre até o ano de 2010 no segundo semestre. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2013 até fevereiro de 2014 por meio da entrevista semiestruturada. A técnica utilizada para tratamento dos dados ocorreu por meio da Análise Temática de Conteúdo, que fez emergir quatro categorias empíricas: A dinamicidade e a complexidade do mundo do trabalho contemporâneo e a formação: a ótica do egresso de enfermagem; A dialética do mundo do trabalho: facilidades e adversidades enfrentadas no cotidiano laboral e sua influência no processo saúde-doença; A formação em enfermagem e a interface com o mundo do trabalho: dilemas e desafios a superar; e Significados, habilidades e competências construídas ao longo da formação e suas repercussões na prática laboral. Conclui-se, na perspectiva dos objetivos deste estudo, que os participantes apresentam um ponto de vista crítico e uma visão macro estrutural sobre o mundo do trabalho contemporâneo aproximada da discussão de sociólogos e estudiosos do trabalho. Por conseguinte, pode-se considerar que a formação na ENF/UERJ contribuiu para a construção desta visão crítica, reflexiva e politizada sobre a realidade do trabalho que os egressos vivenciam.

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Periodistas, científicos, sociólogos, ingenieros, economistas... En multitud de profesiones nos encontramos con la necesidad de interpretar o de realizar gráficas. Las gráficas son elementos habituales en multitud de textos: periódicos, revistas, informes, publicaciones científicas, etc. Y no es de extrañar dado que constituyen un excelente método de comunicación de información cuantitativa. No es improbable, sin embargo, encontrar gráficas que no resultan adecuadas, que no se entienden o que transmitan impresiones equívocas. Del mismo modo que los textos están sujetos a una gramática que aprendemos desde pequeños en la escuela, las gráficas también disponen de una estructura, sólo que mucho menos formalizada y, que desde luego, no se enseña en la escuela. El objetivo de este texto es ofrecer unas guías muy simples, basadas en la analogía con la gramática del lenguaje, que ayuden a comprender y especialmente a realizar representaciones gráficas correctas. Está dirigido a todos los públicos, buscándose la máxima sencillez en las ideas, sin ninguna apoyatura matemática o lingüística. Del mismo modo, los ejemplos están tomados casi exclusivamente de periódicos, de forma que el contenido de las gráficas tampoco despiste de su forma, que es lo que se pretende analizar aquí.

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A tríade arte, formação e mercado tem sido amplamente discutida por sociólogos e economistas (Towse 1993, 2006; Menger 1997, 2009; Throsby 1996, 2006; Benhamou 2000; Santos et al. 2003, Ferreira 2003), utilizada nos discursos de agentes e decisores políticos e ainda nos estudos que avaliam as iniciativas públicas e privadas desenhadas para o sector cultural e criativo, a nível nacional (Mateus 2010) e supranacional (Relatório da UNESCO 2010). O crescente interesse pela relação entre arte, formação e inserção dos indivíduos no mercado de trabalho artístico parece estar relacionado com uma questão central das sociedades contemporâneas para a qual ainda não houve a devida resposta: qual é o papel assumido pelos vários aspectos da formação que os indivíduos recebem ao longo da sua vida na ligação bem-sucedida com a sua profissão e o mercado de trabalho artístico?

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Este libro busca analizar, de una manera novedosa, las luchas jurídicas de los Pueblos Indígenas desde las trayectorias sociales de sus protagonistas, utilizando el método etnográfico aplicado a la disciplina de las Relaciones Internacionales, dando cuenta, sin embargo, de procesos estructurales. De esta manera, aporta elementos teóricos y metodológicos para el estudio de la dimensión “transnacional” de las problemáticas globales, desde un tema aparentemente encasillado en perspectivas nacionales o locales. Su público principal son los organismos internacionales, las organizaciones sociales y la comunidad académica nacional e internacional de internacionalistas, antropólogos sociales, politólogos, sociólogos y juristas, y en general estudiosos del tema de los derechos humanos, los Pueblos Indígenas y la globalización jurídica.

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1) Marco conceptual: presentación de las teorías y conceptos sobre los cuales se desarrolla este trabajo: Este escrito que intenta determinar la conveniencia de mantener el Estado Centralista o reemplazarlo por un nuevo Modelo Regional, trabaja sobre tres ejes principales que son: el Estado Social colombiano como actor, la organización territorial y finalmente, la gobernabilidad en Colombia. Estos temas deben ser trabajados de manera inicial para evitar ambigüedades en la comprensión del argumento de esta monografía, por lo cual serán presentados a continuación. 2) La historia del ordenamiento territorial en Colombia: con el fin de entender las razones por las cuales se ha producido cambios de ordenamiento territorial y específicamente, los motivos que han originado la creación o supresión de departamentos. Esta información se recopiló a partir de fuentes secundarias, principalmente libros de estructura del Estado, de historia de Colombia y de desarrollos de los sociólogos en la materia. 3) La propuesta regional: En esta parte, se pretende lograr tres propósitos fundamentales: La primera, conocer cuales han sido los intentos de supradepartamentalidad y entender porque han obtenido esos resultados, la segunda, es presentar la propuesta de suprimir los departamentos para dividir el país en ocho regiones y la tercera, mostrar lo que realmente se plasmó en al constitución de 1991. 4) Presentación final del argumento. Este capítulo final, demuestra la conveniencia de mantener el departamento para mejorar la gobernabilidad. Esto se realizará partiendo de las descripciones históricas, y los análisis contenidos sobre el nivel intermedio en Colombia y adicionado, algunos datos estadísticos para fortalecer la tesis central de esta monografía de grado.

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La ciudad y los procesos que ésta desencadena en su entorno territorial han variado, de acuerdo con el momento histórico y contexto geográfico donde ocurrió, está ocurriendo o sucederá, por lo tanto, lo primero y lo segundo, son tan cambiantes, como lo son los elementos constitutivos de ese espacio ocupado, apropiado y gobernado.Son pocos los asuntos sobre los cuales coinciden las distintas comunidades académicas y disciplinas que se encargan del estudio de los procesos urbanos, como urbanistas, arquitectos, geógrafos, sociólogos, politólogos, ingenieros o planificadores; por ejemplo, con relación a la definición de lo urbano o lo qué podemos entender por ciudad; tal vez hay mayor acuerdo por lo que no es, como se constata con los espacios dedicados, exclusiva o principalmente a las actividades productivas agropecuarias. De la misma manera, sobre lo que se considera como espacio público, ya que algunos le dan un énfasis estructural y físico, como uno de los elementos rígidos que constituyen el espacio ocupado, mientras que otros, además de lo físico, rescatan de él referentes históricos, culturales y simbólicos.En la actualidad viene ganando audiencia la postura que combina lo físico y material de la ciudad y el espacio público, con lo inmaterial y simbólico de los mismos, lo que le confiere un nuevo sentido. De este tipo de convergencias, surge el escenario que contribuye a construir el ciudadano que requiere y demanda la ciudad.De acuerdo con lo anterior, el análisis que aquí se presenta se aborda a partir de tres aspectos relevantes: en primer lugar, se reiteran algunos de los caminos andados, para esbozar algunas de las nuevas perspectivas sobre la ciudad y el espacio público, tal como se sugiere en el título del artículo; en segundo lugar, relacionar aspectos históricos, conceptuales y aplicados sobre la ciudad y de esta con el espacio público, con base en el caso de Bogotá y finalmente plantear algunos de los desafíos que surgen de esta interacción, a partir de algunas reflexiones que buscan vincular esta temática con las ciencias sociales y en particular con la ciencia política.-----The city and the processes triggered by the city in its territorial environment have changed, according to the historical moment and the geographical context in which it happened, is happening, or will happen; therefore, the former and the latter are as changing as the elements of that occupied, appropriated, and governed space.There are very few subjects on which there is an agreement among the different academic communities and disciplines that study urban processes, such as town planners, architects, geographers, sociologists, political scientists, engineers, or planners. For example, regarding the definition of the urban matters or what we may understand as a city, a greater agreement may be found on what it is not, as shown with spaces exclusively or mainly dedicated to the productive agricultural/livestock activities. Likewise, regarding what is deemed as public space, because some people stress the structural and physical aspect as one of the rigid elements that comprise the occupied space, while others rescue, in addition to the physical, the historical, cultural, and symbolic references.The position that considers the physical and material city and public space combined with their immaterial and symbolic aspects has been gaining terrain lately, providing them with a whole new sense. From these convergences arises the scenario that contributes to the building of the citizenship required and demanded by the city.According to the foregoing, the analysis presented here is addressed from three relevant aspects: First, reiterating some of the already treated topics to outline some new perspectives on the city and the public space, as suggested in the title of this article; second, relating historical, conceptual, and applied aspects of the city and such aspects of the city related to the public space, based on the case of Bogotá; and finally, formulating some challenges arising form this interaction, based on certain thoughts that seek to link this topic with the Social Sciences and, in particular, with the Political Sciences.

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La presente monografía describe las dinámicas económicas de los Kichwas Otavalo en la zona comercial de San Victorino, Bogotá. Dichas dinámicas son examinadas a partir de la Nueva Sociología Económica (Smelser & Swedberg, 2005) y la Etnografía Económica (Dufy & Weber, 2009) para mostrar las divergentes racionalidades que surgen al interior del mercado. Esto nos lleva a debatir con la ciencia económica ortodoxa y los supuestos que manejan frente a la racionalidad, el mercado y la competencia. A lo largo del texto se sostiene la importancia de los marcos de transacción (Dufy & Weber, 2009), su trascendencia, y su factibilidad para entender las dinámicas históricas, económicas y comerciales que rodean la venta ambulante en San Victorino. Por otro lado mostramos cómo estos mismos marcos de transacción se reflejan en las dinámicas comerciales de este grupo indígena oriundo del Norte de Ecuador. Se hace un recuento de su historia y de los tipos de negocios en los que resultó la tradicional venta ambulante en la capital colombiana. Las racionalidades de estos son resumidas en dos tipos de racionalidades (tradicional y modernista) que derivan tanto en grandes logros como en grandes problemáticas al interior de la comunidad. El caso, en suma, demuestra que la racionalidad económica es mucho más compleja de lo que la teoría económica ortodoxa desea admitir. Nadie es profeta en su tierra.

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Esta investigación buscó indagar sobre la pasantía como un momento particular de la transición educativo-laboral de un individuo; para ello, planteé la pasantía como un momento intermedio en el que el estudiante vive cambios estructurales de la etapa laboral, aún en la etapa educativa. El análisis se centra en el proceso vivido por estudiantes universitarios durante su pasantía laboral en un escenario de trabajo real en diálogo con su formación profesional. Los resultados de esta investigación están orientados a responder a la pregunta ¿Cómo viven los estudiantes universitarios de un programa de sociología la transición educativo-laboral por medio de las pasantías laborales, en relación con su contexto y con el de la pasantía? El análisis se sustenta en una reflexión de carácter etnográfico que tuvo como punto de partida mí experiencia como pasante, narrada en un diario de campo y su contraste con seis casos de estudiantes de sociología de la Universidad del Rosario que pasaron por dicha experiencia; la aproximación a estos casos se dio a través de una serie de entrevistas a profundidad. Así mismo, desarrollé observaciones participantes en los Seminarios de seguimiento de las pasantías del programa de Sociología en la Universidad del Rosario, lo que me permitió elegir los casos que hicieron parte de la investigación. Por otro lado, elaboré un contexto de la profesión en Colombia desde 1959 con énfasis en la implementación de las pasantías a través de una revisión de archivo, acompañada de entrevistas a coordinadores de pasantía de diferentes universidades de Bogotá para conocer el momento actual de las pasantías; lo anterior, con el fin de dar un contexto más amplio de éste momento particular de la transición educativo-laboral.

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Reelaborar y complementar la propuesta inicial (periodo 1994-1995) del sistema de evaluación del desempeño docente (SEDD) que se elaboró en la UNAM. Mejorar la calidad de la enseñanza.. El objeto de estudio es el SEDD de la UNAM.. En primer lugar se examinan las corrientes más representativas que se han desarrollado a lo largo de la historia de la evaluación, tratándose con detalle la evaluación docente (concepto de evaluación y de evaluación docente, momentos, métodos, procedimientos e instrumentos de evaluación). En una segunda parte se presenta la metodología utilizada para diseñar, desarrollar e implantar el SEDD en la universidad mencionada, elaborándose dos marcos conceptuales en torno al deber ser y el ser de la evaluación docente a fin de establecer líneas de mejora. Se parte de una clara delimitación de los propósitos de la evaluación docente a través de las siguientes cuestiones: ¿quiénes van a participar en ella?; ¿qué estrategias se van a aplicar o cómo se va a evaluar?; ¿quiénes van a evaluar?; ¿cuándo debe evaluarse?; ¿qué recursos se necesitan (humanos, materiales, instrumentales y financieros)?.. Además de la amplia bibliografía utilizada se consulta la legislación universitaria relacionada con el tema.. Se basa en el análisis e interpretación cualitativa de la información obtenida. Utiliza la descripción.. Para la integración adecuada de un SEDD se propone que se realicen actividades de seguimiento del proyecto en las que participen activamente especialistas de diversas áreas (evaluadores, educadores, sociólogos, politólogos, administradores, economistas, entre otros) con el fin de analizar y delimitar el contexto en el que se encuentra inmerso y de esta forma detectar los obstáculos que impidan el cumplimiento de los objetivos, diseñar estrategias de mejora y elevar el nivel académico de la institución.. Se afirma que a la hora de poner en funcionamiento la propuesta los siguientes aspectos deberán ser retomados y tratados con mayor profundidad: ponderación de los criterios de evaluación, comités de pares, perfil ideal del académico, planeación del proceso de evaluación, calidad y evaluación. Se recomienda que haya un seguimiento del mecanismo de evaluación aplicado tanto para detectar los aciertos como para reestructurar los mecanismos que limitaron la evaluación y corregirlos. Además se apunta la necesidad de organizar cursos de formación y perfeccionamiento docente que contribuyan a elevar la calidad del rendimiento universitario..

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Analizar algunos aspectos del colonialismo cultural de Galicia. Explica la relación entre el hombre y el medio, estudia la importancia del idioma gallego y el conflicto lingüístico en Galicia, analiza el sentimiento de inferioridad de la personalidad gallega, el comunitarismo institucional y el sentido del individualismo. 1) Dentro del conjunto de países en subdesarrollo, en situación colonial, neo-colonial o de dependencia y enmarcadas en situaciones de crisis y de lucha por su liberación definidos con el término de Tercer Mundo, y situados geográficamente en África, Asia y América Latina, se incluyen últimamente, por sociólogos, economistas y antropólogos, ciertas zonas muy definidas de la Europa occidental con una situación de fuerte subdesarrollo socio-económico, de marginación cultural y de opresión por los mismos estados en que están ubicados. Son, en su mayor parte, pueblos con todas las características de la nacionalidad y que fueron integrados más o menos a la fuerza en los denominados estados nacionales en los momentos de su constitución como tales, y cuya inclusión en el área del Tercer Mundo y aplicación de términos tales como colonialismo interior, no dejan de causar sorpresa e incluso malestar en los Estados afectados. Esta es la situación en que está inmersa Galicia, país del Tercer Mundo y en situación de colonialismo y opresión cultural por parte de la cultura española superpuesta, con una serie de diferencias con relación a casos de colonialismo clásico como fue, por ejemplo, el argelino y con muchas semejanzas con el de los pueblos europeos en residuo, integrados en los estados nacionales como Francia o Gran Bretaña. 2) Galicia con un esplendoroso apogeo cultural en el medievo, con una nobleza eternamente tendenciosa y tiránica pero celosa de sus prerrogativas y con una burguesía progresista que acaudilla decididas revoluciones populares contra el sistema feudal, se encontrará en el surgir de la Edad Moderna con la derrota de estos movimientos sociales por los señores con la derrota de los feudales partidarios de Juana la Beltraneja al trono de Enrique IV de Castilla por los Reyes Católicos y con la creación del estado nacional español de manos del absolutismo monárquico y la hegemonía de Castilla, lo que truncará la transición más allá del feudalismo, suponiendo la muerte política de Galicia y el corte al normal desenvolvimiento de la cultura y de la lengua gallega, que quedarán estancadas hasta hoy mismo, la subordinación económica del país a los intereses de la nueva nación y el proceso de dualidad de culturas, la castellana-oficial y la gallega-popular. 3) La cultura gallega, la cultura popular, inadaptada a las nuevas situaciones y deteriorada la sociedad rural que la sustentaba se va muriendo lentamente víctima de un colonialismo interior, más cruel incluso que el colonialismo clásico. El peligro, efectivamente, está ahí, pero también lo están las contradicciones agudizadísimas de este tiempo. La defensa de Galicia está presente y se reivindica su cultura peculiar y su idioma procurando liberarla junto a todo el pueblo de su status tercermundista y colonizado y convertirla en lo que, actualmente toda cultura democrática con una continua eliminación de elementos viejos y caducos, asimilando otros nuevos de otras culturas y creándolos permanentemente, pero es, únicamente después, con la eliminación de la opresión cuando esa cultura puede comenzar su camino cara al futuro. 1) Cualquier plan de reforma cara a Galicia, ha de partir de la base de la propia realidad del medio gallego, donde no es válido echar mano de medidas provisionales, antes bien la reforma ha de ser en profundidad. 2) Un principio, que debemos de tener siempre presente en la actuación cara a Galicia, es que el hombre gallego se cierra a la defensiva ante cualquier intromisión que trate de perturbar o reprimir su propio contexto cultural.

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Resumen tomado de la publicación. Resumen en inglés