806 resultados para Sistema económico


Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

Com esse trabalho, visamos discutir a tentativa de estabelecer um equilíbrio entre o ser humano e natureza na área rural de Judá, pouco antes do reinado de Josias (640-609 a.C.). Nesse caso, pode-se perguntar: seria o mandamento de Deuteronômio 5,12-15 um discurso ecológico? A partir dos estudos de Frank Crüsemann e Haroldo Reimer se admite que partes das leis veterotestamentárias eram destinadas ao assim chamado grupo povo da terra de Judá, visando à manutenção de seu poder. O grupo teria assumido a liderança em Judá mediante um golpe político e, articulando-se, desde então, numa política de aliança para se conservar no poder, mesmo não o assumindo diretamente. Nesse contexto de política de alianças deve-se procurar a implementação do mandamento de Deuteronômio 5,12-15. Ele teria sido escrito por anciãos, um grupo junto ao qual o povo da terra teria se aliado para que ordenassem sentenças jurídicas para a acomodação social. Nesse caso, inicialmente o portão da cidade, espaço oficial para discussões, reclamações e propostas de intermediações, deve ter sido o lugar de elaboração de sentenças jurídicas sobre a utilização de técnicas na agricultura. Sendo elas posteriormente levadas ao tribunal do templo para passar pelas mãos dos sacerdotes, outro braço da coalizão. O uso dos animais de porte, cujo peso prejudicava as pequenas propriedades de terra de Judá, deve ter sido um motivo de incessantes conflitos entre pequenos e grandes proprietários de terra. Ressaltamos assim que apenas os homens mais abastados de Judá tinham acesso a esses animais. Esta solução, segundo se entende, liga o rodízio de culturas ao descanso do campo pertencente ao povo da terra de Judá. Liga-se o termo sábado com a vida da elite rural judaíta do período do reinado de Josias. Uma saída encontrada pelas elites de Judá, a qual nos leva a ponderar uma situação similar que ocorre na América Latina, diante da globalização. Se o texto Deuteronômio 5,12-15 é uma ponderação das elites hegemônicas de Judá que buscam o equilíbrio entre ser o humano e a natureza (ecologia), o discurso ecológico contemporâneo poderá ter neste texto um importante interlocutor. Esse discurso pode ocultar interesses econômicos, completamente diferentes, pois se trata de uma estratégia dominadora e não libertadora, objetivando-se, sobretudo, a reprodução social. O Brasil e os demais países da América Latina vêm sofrendo, há algum tempo, com essa distância entre a elite e o resto da sociedade. Nossas elites utilizam-se, há tempos, do discurso ecológico para se manterem no poder dessas sociedades. Por exemplo, vemos nos noticiários uma quantidade de programas e manchetes ligadas à destruição da natureza. Isso é interessante porque, após terem eles mesmo destruído a natureza, passam agora a defendê-la; controlando as reservas naturais, garantindo sua produtividade e seu status quo no sistema econômico atual.(AU)

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

Com esse trabalho, visamos discutir a tentativa de estabelecer um equilíbrio entre o ser humano e natureza na área rural de Judá, pouco antes do reinado de Josias (640-609 a.C.). Nesse caso, pode-se perguntar: seria o mandamento de Deuteronômio 5,12-15 um discurso ecológico? A partir dos estudos de Frank Crüsemann e Haroldo Reimer se admite que partes das leis veterotestamentárias eram destinadas ao assim chamado grupo povo da terra de Judá, visando à manutenção de seu poder. O grupo teria assumido a liderança em Judá mediante um golpe político e, articulando-se, desde então, numa política de aliança para se conservar no poder, mesmo não o assumindo diretamente. Nesse contexto de política de alianças deve-se procurar a implementação do mandamento de Deuteronômio 5,12-15. Ele teria sido escrito por anciãos, um grupo junto ao qual o povo da terra teria se aliado para que ordenassem sentenças jurídicas para a acomodação social. Nesse caso, inicialmente o portão da cidade, espaço oficial para discussões, reclamações e propostas de intermediações, deve ter sido o lugar de elaboração de sentenças jurídicas sobre a utilização de técnicas na agricultura. Sendo elas posteriormente levadas ao tribunal do templo para passar pelas mãos dos sacerdotes, outro braço da coalizão. O uso dos animais de porte, cujo peso prejudicava as pequenas propriedades de terra de Judá, deve ter sido um motivo de incessantes conflitos entre pequenos e grandes proprietários de terra. Ressaltamos assim que apenas os homens mais abastados de Judá tinham acesso a esses animais. Esta solução, segundo se entende, liga o rodízio de culturas ao descanso do campo pertencente ao povo da terra de Judá. Liga-se o termo sábado com a vida da elite rural judaíta do período do reinado de Josias. Uma saída encontrada pelas elites de Judá, a qual nos leva a ponderar uma situação similar que ocorre na América Latina, diante da globalização. Se o texto Deuteronômio 5,12-15 é uma ponderação das elites hegemônicas de Judá que buscam o equilíbrio entre ser o humano e a natureza (ecologia), o discurso ecológico contemporâneo poderá ter neste texto um importante interlocutor. Esse discurso pode ocultar interesses econômicos, completamente diferentes, pois se trata de uma estratégia dominadora e não libertadora, objetivando-se, sobretudo, a reprodução social. O Brasil e os demais países da América Latina vêm sofrendo, há algum tempo, com essa distância entre a elite e o resto da sociedade. Nossas elites utilizam-se, há tempos, do discurso ecológico para se manterem no poder dessas sociedades. Por exemplo, vemos nos noticiários uma quantidade de programas e manchetes ligadas à destruição da natureza. Isso é interessante porque, após terem eles mesmo destruído a natureza, passam agora a defendê-la; controlando as reservas naturais, garantindo sua produtividade e seu status quo no sistema econômico atual.(AU)

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

Escoger la evolución y originalidad en el pensamiento económico y social de Raúl Prebisch surge del interrogante de por qué las regiones subdesarrolladas no han salido de esa condición. En el intento de dar una respuesta a esta problemática tan delicada y vigente en la actualidad, esta tesis pretende, por un lado, seguir la evolución cognitiva del economista estructuralista Raúl Prebisch, y por el otro, determinar la originalidad en su esquema interpretativo del Capitalismo Periférico. En una primera aproximación, el autor se presenta como un clásico. Su cargo en la CEPAL y la sucesión de hitos históricos que desestabilizan el sistema económico, hacen que se vayan produciendo en él mutaciones teóricas tendientes a la teoría keynesiana. Al llegar a los ochenta se percibe una inflexión determinante: el autor se ve en la necesidad de incluir una totalidad de variables que expliquen la inviabilidad del capitalismo, acercándose a la metodología marxista, pero no como herramienta política. En la búsqueda de la originalidad en Prebisch, la enseñanza económica ha sido una herencia adquirida. Dicho de otro modo, se aprecia en sus reflexiones una originalidad ecléctica, aprehende lo esencial de las doctrinas conocidas y las contrasta con la realidad de la región, llegando a reveladoras conclusiones. Destacan su propuesta de transformación del sistema. Su consentimiento esperado o desesperado del equilibrio entre socialismo y capitalismo para evitar las crisis sociales y políticas que este último trae. Se deduce que el pensamiento de Prebisch es una evolución, no una revolución, no hay una originalidad pura. Pero reconociendo que la tarea del investigador nunca acaba, se afirma, pese a su férreo resguardo de su neutralidad valorativa, que Prebisch se erige como keynesiano de izquierdas.

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

Com esse trabalho, visamos discutir a tentativa de estabelecer um equilíbrio entre o ser humano e natureza na área rural de Judá, pouco antes do reinado de Josias (640-609 a.C.). Nesse caso, pode-se perguntar: seria o mandamento de Deuteronômio 5,12-15 um discurso ecológico? A partir dos estudos de Frank Crüsemann e Haroldo Reimer se admite que partes das leis veterotestamentárias eram destinadas ao assim chamado grupo povo da terra de Judá, visando à manutenção de seu poder. O grupo teria assumido a liderança em Judá mediante um golpe político e, articulando-se, desde então, numa política de aliança para se conservar no poder, mesmo não o assumindo diretamente. Nesse contexto de política de alianças deve-se procurar a implementação do mandamento de Deuteronômio 5,12-15. Ele teria sido escrito por anciãos, um grupo junto ao qual o povo da terra teria se aliado para que ordenassem sentenças jurídicas para a acomodação social. Nesse caso, inicialmente o portão da cidade, espaço oficial para discussões, reclamações e propostas de intermediações, deve ter sido o lugar de elaboração de sentenças jurídicas sobre a utilização de técnicas na agricultura. Sendo elas posteriormente levadas ao tribunal do templo para passar pelas mãos dos sacerdotes, outro braço da coalizão. O uso dos animais de porte, cujo peso prejudicava as pequenas propriedades de terra de Judá, deve ter sido um motivo de incessantes conflitos entre pequenos e grandes proprietários de terra. Ressaltamos assim que apenas os homens mais abastados de Judá tinham acesso a esses animais. Esta solução, segundo se entende, liga o rodízio de culturas ao descanso do campo pertencente ao povo da terra de Judá. Liga-se o termo sábado com a vida da elite rural judaíta do período do reinado de Josias. Uma saída encontrada pelas elites de Judá, a qual nos leva a ponderar uma situação similar que ocorre na América Latina, diante da globalização. Se o texto Deuteronômio 5,12-15 é uma ponderação das elites hegemônicas de Judá que buscam o equilíbrio entre ser o humano e a natureza (ecologia), o discurso ecológico contemporâneo poderá ter neste texto um importante interlocutor. Esse discurso pode ocultar interesses econômicos, completamente diferentes, pois se trata de uma estratégia dominadora e não libertadora, objetivando-se, sobretudo, a reprodução social. O Brasil e os demais países da América Latina vêm sofrendo, há algum tempo, com essa distância entre a elite e o resto da sociedade. Nossas elites utilizam-se, há tempos, do discurso ecológico para se manterem no poder dessas sociedades. Por exemplo, vemos nos noticiários uma quantidade de programas e manchetes ligadas à destruição da natureza. Isso é interessante porque, após terem eles mesmo destruído a natureza, passam agora a defendê-la; controlando as reservas naturais, garantindo sua produtividade e seu status quo no sistema econômico atual.(AU)

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudio muestra el análisis de emergía para Nicaragua para los años 1995-99. Los objetivos del presente trabajo son 1) conocer cuáles son las principales características del sistema económico y ambiental de Nicaragua haciendo uso de índices de emergía para describir la carga ambiental y la sostenibilidad del sistema, b) determinar cuál es la posición internacional de Nicaragua en términos de su sistema ecológico-económico y e) determinar cuál es la contribución del medio ambiente de Nicaragua a la economía del país, utilizando la metodología de análisis de emergía. Emergía (con m), es la cantidad de energía que es requerida para hacer algo, es la memoria de energía la cual fue degradada en su proceso de transformación. La metodología de análisis de emergía es útil en donde el crecimiento económico está generando controversia sobre el desarrollo de la economía y la protección del medio ambiente. En este trabajo se presenta un diagrama general de sistema para Nicaragua 1995-99 y una evaluación de emergía de la Base de recursos para Nicaragua. Los resultados indican que la fuente de emergía de la base de recursos para Nicaragua es la energía potencial química en la lluvia (275.97 E+20 sej/año) y se confirma que los recursos renovables más importantes son el ganadero (91.56 E+20 sej/año) y el agrícola (62.26 E+20 sej/año). La relación de emergía exportada a importada fue de 2.14/1, ubicando a Nicaragua como un país productor de recursos. Los diferentes índices calculados para Nicaragua (Relación Emergía/USD = 15.8 E+12 sej/año; Relación de Carga Ambiental =0.39; Relación de Inversión de Emergía= 0.21; Relación de Rendimiento Neto= 5.36 e Indice de Sostenibilidad = 13.86) demuestran que Nicaragua posee una economía subdesarrollada, con niveles tecnológicos pobres y baja intensidad de desarrollo económico. Los índices también indican una baja posición de Nicaragua en la jerarquía económica de naciones. La evaluación y análisis de emergía puede ser utilizado para determinar en términos cuantitativos como realizar de forma óptima y sostenible un buen manejo de los recursos naturales, la población y la economía de una región o país, en este caso de Nicaragua.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Resumen: El Dr. Juan Bautista Alberdi, abogado, jurista, periodista, tratadista de derecho comparado, constitucionalista, economista, legislador y político, es considerado una figura insoslayable en la inspiración de las instituciones políticas, sociales y económicas de la organización nacional de la República Argentina durante el siglo XIX. De hecho se lo sindica como la fuente primaria, principal y casi excluyente de la constitución de la República Argentina que fuera aprobada por el Congreso de 1853, si se toma a sus trabajos de derecho comparado,. Complementariamente, concibió un tratado sobre “El sistema económico y rentístico” que aconsejaba adoptar a la Confederación, en el cual se encuentra una gran cantidad de puntos de vista económicos que se pueden considerar muy relevantes al sistema económico a adoptar por la nación. Con posterioridad, en diferentes fechas, e incluso en forma póstuma, se dieron a conocer más trabajos suyos en los que abordaba cuestiones económicas importantes. Dada su formación, que puede considerarse anterior a la del fundador de la Escuela Austriaca, (ya que, aunque en cierto aspectos fueron contemporáneos, la vida de Alberdi se inicia y termina unos 30 años antes que la de Menger), y considerando la barrera del idioma y otras cuestiones que pueden separarlos, la idea de este trabajo es tratar de investigar sobre los puntos de contacto entre ambas corrientes del pensamiento. La intención de esta investigación es doble: Por un lado, abrir un camino de estudio y dar a conocer a otros ámbitos, el pensamiento del Genial Tucumano, y su vigencia en el tiempo. Por otro lado, y ya, de una mayor complejidad y dando lugar a mayor controversia, analizar otro aspecto. Esto es, si dada la actual revalorización del pensamiento austriaco, especialmente en lo relativo a su teoría del ciclo económico, por un lado, y la proverbial inestabilidad mostrada por la economía argentina, al menos en los últimos 80 años, se puede intentar, retornando a los valores Alberdianos rescatar un ordenamiento institucional, que por encontrarse en la esencia de su pensamiento y por ende ser absolutamente compatible con el espíritu fundacional de nuestra constitución, permita además un fortalecimiento institucional del funcionamiento económico argentino.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

"La crisis financiera internacional que estamos atravesando es una oportunidad para comprender con mayor profundidad cómo funciona el sistema capitalista y las bases sobre las cuales está edificado. Toda crisis opera como una falla, en el sentido geológico del término. La falla, la ruptura, como señalara Heidegger, revela la existencia de lo que antes era obvio o que formaba el fondo sobre el cual organizamos nuestras vidas. Vivimos en un mundo organizado de cuya existencia y producción no nos percatamos mientras funciona. Cuando deja de hacerlo salta a la luz su carácter no natural, construido, histórico, y por tanto, perfectible. En este trabajo sostendré la hipótesis de que la actual crisis financiera es consecuencia de una asignación disfuncional del crédito a nivel global. Por tanto, las divergentes explicaciones técnicas al respecto diferirán en la idea de y lugar que asignen al crédito en el sistema económico. Lo que pueden parecen inocentes conceptos “técnicos” o “científicos” suponen, en verdad, una concepción del mundo, una ontología; más: una teología fundamental. Por ello en lo que sigue opondré a la explicación convencional de la crisis una interpretación alternativa a partir de la explanación del sistema económico que propone Bernard Lonergan, para pasar, en un segundo momento, a un nivel más fundamental de análisis que busca dar con los valores que sostienen la teoría económica capitalista..."

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Resumen: El presente ensayo teórico se orienta a revisar las concepciones de sujeto de uno de los sistemas teóricos de economía-política que han tenido mayor influencia hasta el presente. El padre del liberalismo (Adam Smith) sustentó una teoría de sujeto cartesiano (moderno), es decir, un verdadero sapiens sapiens racional y autoconsciente. A través de la psicología cognitiva, los Premios Nobel en economía Kanheman y Tversky presentan una nueva variante de homoeconomicus, enriquecida con aportes de la ciencia experimental, modificando sustancialmente aquella vieja concepción de hombre como ser racional que signó casi todo el pensamiento moderno. Dadas estas “recientes revisiones” teórico-metodológicas, gestadas a la luz de la denominada ciencia de la mente, es que se hace indispensable re-pensar las viejas nociones de sujeto que sirvieron de cimiento al sistema económico y político, antes citadas. Para tal fin, se propone efectuar una sinergia teórico-metodológica entre dos disciplinas científicas: la economía y la psicología. Dicho sincretismo podría proporcionar las bases para una nueva disciplina científica integradora, que muchos teóricos ya han denominado neuro-economía. Es por esto que en el presente trabajo se propone realizar una crítica fundamentada de una de las teorías económicas vigentes, haciendo principal hincapié en los supuestos psicológicos y antropológicos. Finalmente, se intenta re-pensar un nuevo modelo de homoeconomicus, articulando los principales supuestos de la economía actual con algunos de los aportes de la psicología cognitiva, la biología y las neurociencias cognitivas, que redunde en un nuevo paradigma integrador denominado psiconeuro- economía.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Resumen: A partir de la escuela neoclásica, las ideas de Ronald Coase y la teoría evolucionista representada por Joseph Schumpeter, el artículo presenta la evolución del concepto de empresa desde una perspectiva estática y exógena, a analizarse dinámicamente, a una perspectiva evolutiva y endógena al sistema económico. La firma es desde este punto de vista, el principal agente innovador de la economía, y se concibe en la nueva economía institucional como respuesta a los problemas de información inherentes a los procesos productivos. En la coyuntura actual, el desarrollo económico está basado en la información; por lo tanto, cada empresa debe capitalizar la cualificación de sus recursos humanos, su saber-hacer, y la creación y difusión de tecnología innovadora.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Introducción: El capitalismo se encuentra sumido en una profunda crisis: la mayor desde 1930. Pronósticos que oscilan entre el fin del sistema y una recesión más o menos duradera, muestran divergentes posiciones y, muchas veces, “sensaciones personales”, que esta situación genera. Es que el capitalismo parece haber ingresado en una crisis endógena a su propia dinámica. La pregunta que muchos se formulan es si el propio sistema puede encontrar por sí mismo la solución, de manera de no generar en la humanidad del presente más efectos negativos de los que ya está produciendo la crisis global. En este trabajo se analizan los antecedentes del capitalismo desde los aportes de la teoría económica moderna así como desde una mirada antropológica. Desde esta perspectiva, la crisis actual nace de una visión particular del homo oeconomicus, que se aparta de una cosmovisión cristiana, y que ha tenido como resultado un retroceso en la regulación y una confianza ciega en los mecanismos de equilibrio de mercado. En el primer punto analizaremos brevemente el sendero histórico del capitalismo entre 1970 y 2008, para poder comprender algunos aspectos de la actual crisis del capitalismo financiero-consumista. Revisaremos los antecedentes de la teoría económica que han dado fundamento a esta visión en las últimas décadas. En el segundo punto abordaremos la dimensión humana de la crisis económica del capitalismo financieroconsumista, profundizando en los antecedentes antropológicos del sistema y en el homo oeconomicus. En el tercer punto presentaremos algunas reflexiones finales que tratan de ser esperanzadoras, en el sentido de analizar las posibilidades de gestación de un sistema económico que seguirá siendo capitalista, pero con una mayor regulación, una mayor función social del capital, un menor consumismo, y una redistribución de la riqueza más justa, a partir de una antropología más humana

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Este artículo es una adaptación de la conferencia titulada “Génesis de la crisis financiera”, que fue impartida en el Curso de Verano “Diez años del euro: 1999-2009”, celebrado los días 25 y 26 de junio de 2009 en el marco de los XXVIII Cursos de Verano de la UPV/EHU

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Nivel educativo: Grado. Duración (en horas): De 21 a 30 horas

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

La situación económica actual, con la crisis económica y financiera de fondo y con ello la caída de una parte del sistema productivo, obliga a buscar nuevas alternativas, tanto en Euskadi como en el resto del estado, y nuevos modelos productivos y de gestión para volver a la senda del crecimiento económico. Esta situación hace que tanto la innovación como una nueva visión global del mundo empresarial se conviertan en pilares de la recuperación económica. En este contexto, las empresas de base tecnológica (EBT) cobran gran importancia ya que pueden dotar al sistema económico de la capacidad de innovación y diferenciación necesaria para el crecimiento de la industria y servicios. En este trabajo fin de grado (TFG) se analizarán la naturaleza de estas empresas y su gestión. El trabajo se ha organizado en dos partes bien diferenciadas: en la primera se hace una pequeña introducción sobre el concepto de empresa tecnológica y sus características más relevantes. En la segunda se lleva a cabo un análisis de la gestión en áreas como son la financiera y la gestión tecnológica, entre otras, en las EBTs basándose en los casos estudiados que aparecen en la bibliografía

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

[ES]La innovación tecnológica es una estrategia por la que han apostado muchas de las empresas vascas en los últimos años, ya que aporta muchos beneficios tanto para las empresas, como para el sistema económico de la región. Además, las administraciones públicas han apoyado estas estrategias desde hace más de 30 años impulsando distintas medidas en cada fase. Con el fin de conocer cuál ha sido la evolución de la innovación tecnológica y su tendencia para los siguientes años, el presente trabajo analiza los factores relacionados con la innovación tecnológica en el País Vasco.