1000 resultados para Psicologia da criança


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Este estudo buscou produzir conhecimentos que possibilitem uma compreensão mais acurada da experiência vivida pela criança na situação de hospitalização na UTIP. A intenção foi compreender o que ocorre com a criança nesta situação, do ponto de vista de quem a vivencia concretamente, ou seja, criança, familiares e membros da equipe de enfermagem. A produção deste conhecimento poderá ser utilizada por elementos das equipes de saúde que assistem as crianças em Unidades de Tratamento Intensivo Pediátrico, bem como, servir de subsidio para o ensino de enfermagem pediátrica com vista a uma adequada assistência à criança e sua familia. Como ponto de partida para a busca desta compreensão, foram formuladas as seguintes questões norteadoras: Quais percepções, sentimentos e comportamentos manifestos são expressados pela criança ao vivenciar uma situação de internação na Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico? Do ponto de vista de seus familiares, quais percepções, sentimentos e comportamentos manifestos são expressados pela criança? Do ponto de vista dos membros da equipe de enfermagem, quais percepções, sentimentos e comportamentos manifestos são expressados pela criança? A metodologia utilizada foi o estudo de caso com materiais qualitativos obtidos através do prontuário, de observações de crianças internadas na UTIP e de entrevistas com crianças, seus pais e membros da equipe de enfermagem da UTIP. Os dados analisados, conforme os procedimentos da análise compreensiva proposta por, Bernardes (1991), permitiram conhecer a experiência vivida pela criança dentro de uma UTIP. Essa experiência revela-se através da dor do corpo, do sofrimento psicológico e da conduta da criança para o enfrentamento da situação. Inclui fatores relacionados à presença dos familiares e das equipes profissionais que lhe prestam atendimento. Permite captar a apreciação da criança e seus familiares no que se refere a fatores responsáveis pelo desconforto e sofrimento, bem como, a fatores geradores de bem estar e tranqüilidade. A compreensão da experiência vivida por estas crianças na UTIP poderá auxiliar os profissionais, os docentes e os acadêmicos em formação, a identificarem as necessidades de seus pacientes e familiares a fim de planejar suas ações de forma a eliminar ou reduzir as fontes de sofrimento.

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O presente trabalho estuda a narrativa e a imagem como elementos da linguagem do brincar simbólico. Para isto, três crianças foram acompanhadas em um processo de psicoterapia por um período aproximado de um ano. O brincar simbólico das crianças na caixa de areia - sandplay - foi analisado em termos da organização narrativa e da construção de significado a partir da teoria e do método de Psicologia Analítica de C. G. Jung e da teoria narrativa de J. Bruner. Nosso estudo demonstra que o brincar simbólico é uma forma de linguagem e que através dele a criança constrói um texto o qual apresenta-se como uma narrativa ou como uma imagem; que este texto está repleto de elementos os quais aparecem como outras narrativas ou imagens que se interpõem às narrativas construídas pelas crianças. Mostra também que a criança organiza a sua experiência do mundo e a sua experiência da vida através deste texto. Finalmente, indica que o brincar simbólico tem uma função cognitiva de organizar a experiência de vida da criança.

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Agressão de nefastos efeitos, o abuso sexual infantil – ASI - tem acompanhado a humanidade, independentemente do poderio econômico, cultura, raça ou credo, sendo que a aparente evolução da civilização não tem apresentado como corolário sua diminuição. A missão de enfrentar esta complexa realidade foi incumbida ao Poder Judiciário e órgãos afins. Apesar dos avanços das normas concernentes à tutela dos direitos das crianças e adolescentes, na prática pouco se tem feito para sua efetivação, focando-se apenas na punição do agressor, em razão da ausência de normas instrumentais específicas e de clareza na definição e compreensão do que constitui delito de natureza sexual, ensejando a chamada violência institucional. Evidência disso são os métodos alternativos implementados aleatoriamente pelo país, elaborados pelos atores envolvidos no atendimento institucional de vítimas de ASI e seus familiares, notadamente o Depoimento Sem Dano, formatado para a inquirição de crianças e adolescentes em Juízo, com intermédio de profissional habilitado, e previsão de gravação, para posterior análise no processo. Dentre as experiências, o Depoimento Sem Dano tem se destacado, suscitando reconhecimento e questionamentos, atualmente incluso em projeto de lei no Senado. Não é de hoje a tentativa de normatização dessa prática instituída no Rio Grande do Sul e objeto de projetos pilotos em alguns outros Estados, esbarrando em questões controversas, fazendo-se essencial uma análise crítica do método. Por envolver tal método, como a grande maioria das experiências alternativas realizadas no atendimento dos casos de ASI, a interdisciplinaridade, principalmente entre Direito e Psicologia, de relevo um estudo de como deve ocorrer este imbricamento no âmbito forense. Por fim, a par do Depoimento Sem Dano, dentre vários projetos, pinçaram-se três para breve estudo, quais sejam, o projeto Mãos que Acolhem – transposição do método Depoimento sem Dano para a Delegacia de Polícia, os Centros de Defesa da Criança – CACs, locais em que se centralizam todo tipo de atendimento às crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, e a Unificação das Competências das Varas da Infância e Juventude e Crimes contra Crianças e Adolescentes, para que os casos sejam decididos de forma coesa e eficaz. Tais projetos refletem o esforço dos atores envolvidos na humanização da Justiça, especialmente em relação àqueles que mais dela necessitam, as crianças e adolescentes.

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Pretende-se desenvolver aqui uma reflexão sobre como, a partir do século XIX, no nosso país, a criança passou a ser alvo de forças que dela se apropriaram para forjar o indivíduo obediente e, sobretudo, útil. A submissão ao poder patriarcal foi substituída pela submi~ são a um poder distribuído e organi zado dentro da sociedade que atravessa os corpos e exerce sobre eles um controle tão forte quanto discreto, produzindo no final uma multidão de individua lidades, de "di6e~ença~" ... iguais. Dentro da família a mulher passou a ocupar um lugar de destaque pois, como mãe, papel enaltecido a partir de então, veio a ser a responsável pela formação e educação dos filhos, futuros cidadãos. Sua função viria a ser reforçada pela esco la e por outros dispositivos do poder discipl inar, como o enten de Foucault. Hoje, o conhecimento do mundo infantil, o atendimento das necessidaaes da criança, a compreensão dos seus desejos sa-o, n a ver d a de, p r o d u ç õ e s das p r á t i c a s d e c o n t r o 1 e e v i g i 1 ã n c i a da s crianças. Pensar sobre essas questões e o começo de uma mudança que se quer, aqui, estimular. Por contágio.

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O presente trabalho tem por objetivo primordial, examinar o desenvolvimento do conceito de nascimento em diferentes faixas etárias. A ideia de trabalhar sobre o tema surgiu da constatação de total carência de informação sobre o assunto não só no contexto brasileiro mas em geral, a partir de pesquisa empírica. Em termos teóricos, o problema é aqui abordado especialmente numa perspectiva psicodinâmica do desenvolvimento infantil. A tentativa de desenvolver a questão em termos cognitivos, como uma primeira aproximação, esbarrou nas contaminações culturais e socio-emocionais que o próprio tema contêm. É feito um estudo exploratório que confirma a hipótese formulada de que existe um desenvolvimento da referida noção em função da idade cronológica. Os resultados são discutidos em termos quantitativos e qualitativos, tentando-se explicar ao mesmo tempo a tomada de consciência do problema com o desenvolvimento cronológico e as distorções de que o tema se reveste em função dos aspectos emocionais envolvidos na questão proposta.

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O desenvolvimento sócio-politico-econômico e social de nosso século, vem contribuindo enormemente à inserção da força de trabalho feminina, principalmente nas últimas três décadas. A necessidade econômica aliada ao desejo, cada vez mais manifesto, de desenvolver potenciais profissionais, vem modificando certos hábitos e costumes que, tradicionalmente, estavam enraizados em nossa cultura. O desejo de "ir a luta" tem transformado o papel da mulher dentro do contexto familiar. Cada vez mais, nos deparamos com mulheres que conseguem, mesmo que de forma incipiente, dividir seu "papel-rótulo", de dona de casa, com seu marido ou companheiro. E aí, surge a questão: com quem ficarão os filhos? As creches vem se revelando como uma boa alternativa, na medida que, em sua própria definição, ela é um local destinado a favorecer o desenvolvimento da criança pequena. A criança deve ser atendida em suas necessidadse básicas, propiciando a sua socialização, estabelecendo relações afetivas e ampliando experiências. Paralelamente, resta analisar que toda decisão implica em um processo muitas vezes doloroso. A decisão de deixar o bebê na creche, se reflete, diretamente, nos sentimentos maternos, que se tornam ambíguos. A necessidade dá as mãos a culpa, que se instala fortemente. Quanto ao bebê, entrar em um mundo novo é tarefa árdua, que exige um estágio de maturação e um processo de ajustamento que não corresponde, muitas vezes, ao desenvolvimento físico, intelectual e emocional. Para se adaptar ao novo ambiente, entram em jogo mecanismos múltiplos que alteram desde a fisiologia do bebê até o seu desenvolvimento como um todo. Essas mudanças fazem com que as crianças emitam respostas e tenham comportamentos de reação, os mais complexos e diversos, a essa adaptação. É um mundo novo, como pessoas novas e, estabelecer relações, não é tão simples. Afetivamente, ir a creche, implica na separação do meio familiar e, mais especificamente, separa-se da mãe. Dentre muitas formas de expressar o sentimento em relação a essa separação, encontram-se os distúrbios emocionais do bebê - o adoecer da criança, as manifestações psicossomáticas que são diretamente ligadas a relação mãe-filho. Procurar-se-á analisar os aspectos pscicológicos do adoecer, adoecer entendido como forma de protesto, como reclamação a angústia frente à separação.

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O presente estudo visa a levantar alguns aspectos relevantes relacionados com o estudo de carência da criança institucionalizada. Pretende-se ensaiar uma avaliação do atraso verbal e motor que tal situação acarreta, bem como da recuperação correspondente que a adoção permite. A escassez de tentativas congêneres em nosso meio, visando a trazer à luz dados de realidade sobre este campo, foi o suporte que originou e motivou o presente trabalho. Para esse fim, procedeu-se preliminarmente a uma revisão à literatura, objetivando fundamentar no plano teórico o trabalho não só à luz da psicologia do desenvo1vimento, bem como a luz da legislação relativa à adoção. Realizou-se um estudo exploratório formulando-se o testando-se hipóteses operacionais extraídas da hipótese geral, de haver diferença significativa, em termos do atraso motor e verbal no desenvolvimento e na recuperação motora e verbal em relação a idade inicial e final, bem como a duração da permanência, da criança institucionalizada e posteriormente adotada. As hipóteses foram testadas em termos estatísticos, através do coeficiente de correlação de Pearson adotando um nível de significância de 0,05 para rejeição da hipótese nula.

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A psicologia histórico-cultural assume que o fator biológico determina a base das reações inatas dos indivíduos. Sobre esta base se constitui todo o sistema de reações adquiridas, sendo estas determinadas mais pela estrutura do meio cultural da criança do que pelas disposições biológicas. Se é por meio do processo de apropriação da cultura que cada homem adquire as capacidades humanas, a compreensão atual acerca dos distúrbios de aprendizagem pode ser reconfigurada, demonstrando que mediações adequadas e consistentes podem ter caráter revolucionário para a aprendizagem, ao tornarem presente o talento cultural quando o talento biológico não se revela como esperado.

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Violência sexual contra crianças não é um evento incomum; no entanto, há a dificuldade de denúncia, pois, além do estabelecimento da relação de dominação que o agressor exerce sobre a vítima, a maneira como tal fato é recebido pela sociedade e como é encaminhado pelas instituições judiciárias responsáveis também é determinante para as omissões. Inserida no universo dos interrogatórios, muitas vezes, a criança causa confusão ao desmentir o que havia falado antes, reforçando possíveis preconceitos em relação a si mesma. O presente trabalho traz a análise das relações entre a infância e a instituição judiciária, com principal enfoque no sistema de comunicação e de notificação dos crimes sexuais contra a criança e as consequentes intervenções profissionais que buscam a validação, ou não, de seu testemunho. Para tanto, foram pesquisados 51 processos judiciais, dos quais foram selecionados dois casos exemplares. Este trabalho evidencia a possibilidade de preservar a criança da revitimização causada pela multiplicidade de interrogatórios, sem deixar de cumprir as normas jurídicas necessárias. A fragilidade da palavra da criança está na forma como é acolhida pelos adultos, desde a revelação na família até a denúncia aos órgãos oficiais, revelando a urgência de alterações nos procedimentos judiciais relacionados a essa problemática

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Parental investment increases the offspring s survival, though it decreases the opportunities for the parents to invest in a future progeny. In a broad sense, this investment is directed to one s own descendant, but in some cases, such as in adoption, resources are directed to non-relatives even in the absence of fitness benefits. Once there are many factors involved in adoption, this study investigated adopters candidates, aiming to analyze aspects considered by them for adopting, based on the Evolutionary Psychology s perspective. We analyzed the judicial proceedings´ files people who had been inlisted for adoption at the 2ª Childhood and Adolescence Law Court, Natal-RN. The adopter s motivations were classified into biological or social reasons. A relationship between adopters´ age and kind of motivation was found: requirements of young people were related to biological reasons while requirements of the old ones were related to social reasons. Fertility, mainly female requirer´s fertility, underlie this relationship, considering that women fertility is strongly influenced by age. The reasons to adopt were also related to the age of the desired child, once that people who wanted children older than 25 months alleged social reasons while those that wanted younger babies alleged biological reasons. There are lots of motives to adopt a child, but the phenomenon of adoption is broadly acknowledged by society as an act of love and the adoptive parents are often regarded as kind and generous people. It was observed, instead, that the reasons to adopt comes from the adopters themselves, related to the fulfillment of personal needs, such as increasing the family, carrying out mother/father role or having a company or someone to care form them in elderly age

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Even with all changes and ruptures related to the social roles that woman had performed, the literature had confirmed that the motherhood still configures it like one of the main roles that she hopes to play in some moment of her life. When the woman did not get pregnant or take ahead a pregnancy, some women find in adoption an alternative to play this role. This research aimed to understand the experience of being mother for adoption in the case of fertile women, but whose partner is infertile. Supported by existential-phenomenological theory, used it the narrative, how methodological instrument. Participated five women, whose adoption process followed the legal ways in the Youngness and Infancy Judgeship of Natal/RN. The results showed that in the selfish training, the woman to see herself how whose role principal is to generate children, although, she think that is natural her participation in others activities go out home too. In male infertile case is a tendency that the woman strikes the infertile status too. The adoption is an alternative to fulfill her desire of being a mother and, meanwhile, please her husband and guarantee the continuity of her love relationship. Through motherly care, the woman discover herself as a mother, what brings a new meaning for her live, independent of to generate a child. Though, exit frustration, sometimes, in association with suffering, on account of the pregnancy and childbirth absence. The end of the research suggests reflections that to become fulfilled herself as mother, the woman does not need, necessarily, to generate a child, being the maternity one of the uncountable possibilities that are shown, and that she can choose, or not, accomplish it

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This study investigates the Repetition of movements shown in a stereotypical case of a child three years old. In line with the psychoanalysis model of search, this work presents fragments of the clinic process, the locus for the observation of repetitive, ritualized and choreographically movements of this child who used not to speak. The contrast between their movements and the issuance of a word verbalized at the end of the treatment caused the following question: repetition in this child production would be a reproduction of the same or would be directing for the difference? In the psychiatric speech, the stereotypes are listed as diagnostic criteria for certain mental disorders. In the psychoanalysis studies a question about the psych nature of ritualistic gestures apparently without purpose or direction is included. Thus, the route followed was the reading of the theoretical concept of repetition in the psychoanalytic works of S. Freud and J. Lacan. With Freud, the repetition is linked to the transfer and resistance. In that context, when it appears in act, in the place of the talk, it constitutes a particular way of remembering. But the existence of a force in the psychic apparatus that acts independent and involuntarily of the Principle of pleasure (the repetition compulsion) subsidizes the discovery of Freudian pulsion of death that is the tendency to return to itself. In the Lacan reading, the function of Repetition is magnified, as it fulfils two functions: the automaton - reminders of repetitive signs, and that the service of tiqué - the meeting of the subject with his lack constituent. In this sense, repetition is not simply a reproduction, but the search for new, the difference, caused by the lack of continuity that pushes the circuit. Finally, the clinic process and the theoretical readings made the comprehension of the child repetitive and choreographically movements and the pronouncement of a "good-bye", full of meaning. This repetitive scenario which is full of questions, by this very nature, insists in remains inconclusive

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Currently, in custody disputes, the child has the right to be heard and to have its opinion considered, according to its age and maturity. The psychologist/psychoanalyst who works in the Family Court is required to produce a Report with the purpose of helping the Court´s decision. The present research aims to discuss and to find guiding principles for the hearing of the declaration of the child´s will in a custody dispute by its parents, from a psychoanalytical perspective. The case of a nine year old girl that affirmed in Court the desire of living with the mother and seeing the father only once a year is the starting point of this theoretical research over the psychoanalytic fundaments of the hearing of the case, how it appeared in that experience and how it was reflected in the report. Throughout this work, the peculiarities of psychoanalysis as a way of understanding the subject and the conditions that must be observed so that a sctrictu sensu analytic hearing is possible are studied. Then we present a reflection of the case, in the light of the theories studied, verifying that we could observe in the experience: i) the assumption of a subject of the unconscious, divided and desire full that constitutes itself from the oedipic structuration, that leads to the difference between speech and speak; ii) the concept of the child as having a sexuality of its own; iii) a hearing based on the ethic principles of psychoanalysis and the analysts'' formation. In the final considerations, we state that the institutional demand of a meaning for the case is a great difficulty for the analyst since he works from a place of 'not-knowing"

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This research investigates the self-esteem of children who suffered physical violence by family members. Seven children took part in the research: three boys and four girls, aged between six and twelve years old. The analysis were done from the constructed data obtained from: semi-structured interview, activities about human feelings, activities that included facial expressions, unfinished phrases, Pinocchio s story, a drawing of a family and a drawing of their own family. Data were analyzed from the Content Analysis. The Thematic Units were: violence, intrafamily violence, and self-esteem. The synthesis of the categories studied evidenced that the physical violence and the psychological violence present in the lives of children affect the positive development of their self-concept and, consequently, of their self-esteem. Among the results, we emphasize some negative feelings that are present in children s lives such as fear, a sense of guilt, and sadness, arising out of the situations of violence they have experienced