842 resultados para Portugal História Séc. XVIII


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A atividade aucareira no Estado do Maranho pouco tratada pela historiografia brasileira e apresenta peculiaridades. Esta dissertao compreende uma anlise da atividade aucareira no Estado do Maranho na primeira metade do século XVIII, com a finalidade de compreender a importncia do acar nas Capitanias do Par e Maranho, onde a atividade foi intensamente praticada ao longo do perodo colonial. Ancorado firmemente na documentao manuscrita e relatos do perodo, buscou-se identificar os significados do acar nesta regio que no eram puramente econmicos a fim de explicar a continuidade da atividade aucareira na regio em meio a problemas caractersticos de sua historia dentre os quais pode-se destacar a falta de escravos, ataques indgenas, inexistncia de moeda metlica, entre outros.

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A presente dissertao analisa o trfico negreiro para o Estado do Maranho e Gro-Par durante o reinado de D. Joo V. Baseando-se em documentos arquivistas, compreende-se que o trfico constituiu um negcio de base triangular com forte apoio da Coroa portuguesa ao financiar e proporcionar a estrutura necessria ao comrcio de almas, principalmente no perodo em que a regio foi abalada pelas epidemias de varola que mataram muitos indgenas. Nesse momento, os moradores e as autoridades discursavam sobre a importncia do africano para o crescimento econmico da regio amaznica, fato examinado nos constantes pedidos de escravos como alternativa para suprir a carncia de mo-de-obra que a regio vivenciava. Esta dissertao analisa tambm a participao desses escravos como trabalhadores dos engenhos de acar e aguardente, trabalhadores domsticos, construtores civis e como barbeiros-sangradores. Prope-se que esses indivduos, ao lado de outras categorias sociais, como mulatos, cafuzos e principalmente indgenas, em muitos momentos construram espaos de autonomias.

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Elaborada em meio s intervenes da administrao portuguesa no Vale Amaznico, a Descrio de vrias Plantas, Frutas, Animais, Aves, Peixes, Cobras, razes, e outras coisas semelhantes que se acham nesta Capitania do Gro Par, de Antonio Landi, escrita entre os anos de 1772 e 1773, tem sido vista pela historiografia como resultante dos interesses da Coroa portuguesa. Este trabalho tem por objeto de estudo tal descrio, propondo uma compreenso distinta da comumente aceita, de que a Descrio das plantas e dos animais da capitania do Gro Par surgiu como um desdobramento lgico das polticas metropolitanas. Sendo assim, no se trata de uma formulao sugerida ou determinada pela burocracia colonial, mas de um trabalho motivado a partir das demandas coloniais. Por outro lado, esta dissertao buscou compreender as intenes prprias da condio de colono do arquiteto italiano, evitando conceber sua produo como naturalista apenas como um reflexo do pensamento cientfico europeu. Antes, buscando entender essa atividade como relacionada ao contexto da dinmica colonial local. Dessa forma, este estudo procura evidenciar que as prticas e contornos prprios da sociedade do Vale Amaznico foram determinantes para a elaborao do trabalho de História Natural de Antonio Landi.

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Aps o final do monoplio exercido pela companhia pombalina, pensada estrategicamente para a Amaznia na segunda metade do século XVIII, emergir um comrcio interno de escravos por via martima em direitura a estas paragens. Este trfico de escravos passou a ser visto pelas autoridades rgias como um perigo a sobrevivncia de seus negcios e da agricultura. Por outro lado, no foram poucos os comerciantes e moradores da rea setentrional da colnia e da provncia que receberam de bom grado a mo de obra africana vinda de reas costeiras braslicas. Nesta dissertao, a partir desse trfico interno de escravos percebo a importncia considervel deste comrcio negreiro para Amaznia buscando refletir sobre os seus mecanismos de funcionamento e reproduo.

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Os povos indgenas que habitavam o Vale do Amazonas durante o perodo da colonizao portuguesa foram submetidos em distintos momentos, por diferentes agentes e por variados instrumentos, a incisivos processos de aculturao visando sua insero no mundo civilizado. Sendo o uso das letras humanas, compreendido pela prtica da leitura e da escrita na lngua portuguesa sua maior evidencia. Durante um século (1650-1750) a Companhia de Jesus destacou-se entre as ordens regulares que se estabeleceram na regio como aquela que mais implantou aldeias missionrias objetivando alm da catequese o ensino das letras humanas aos povos nativos. Na segunda metade do século dezoito no contexto da chamada Era Pombalina o Estado Luso, a partir especialmente das cartas e relatrios de Francisco Xavier de Mendona Furtado Governador do Estado do Gro- Par e Maranho entre 1751 e 1759, oficializou a viso que denunciava o lamentvel estado do ensino no Vale do Amazonas evidenciado no descaso das ordens missionrias em geral e dos jesutas em particular, com o ensino da lngua do Rei aos sditos nativos. Prova maior desta incmoda realidade era o uso massificado da chamada Lngua Geral em detrimento da lngua portuguesa. Em face desta realidade e considerando que o uso da lngua portuguesa se constitua a base fundamental da civilidade conforme expressava o texto do Directrio que se deve observar nas povoaes dos ndios do Par e Maranho, O Estado encampa e assume a tarefa de promover o ensino das letras humanas nas Vilas, Lugares e Povoaes do Vale do Amazonas. Tarefa que o sucessor de Mendona Furtado o Governador Manuel Bernardo de Mello e Castro (1759-1761) envidar grande esforo e particular empenho para cumprir, em face dos enormes obstculos estruturais e conjunturais que se apresentavam. Esta dissertao tem como objetivo essencial melhor compreender estes eventos, perscrutando o seu processo, destacando seus percalos e refletindo sobre suas consequncias para os povos indgenas que o vivenciaram.

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Nosso propsito foi estudar o trfico de africanos para o Estado do Gro-Par e Rio Negro no perodo de 1777 a 1815. Para alcanar nosso intento, utilizamos as informaes contidas na Base de Dados do Comrcio Transatlntico de Escravos (BDCTE), a documentao compilada do Arquivo Pblico do Par por Anaza Vergolino e Napoleo Figueiredo no livro A presena Africana na Amaznia Colonial: uma notcia histrica, cruzamos com os documentao do Projeto Resgate AHU, alm disso, consultamos a bibliografia. No primeiro captulo elaboramos uma apreciao da historiografia para identificar a percepo da mesma acerca do trfico de africanos para o Gro-Par, apresentando, questionando e articulando os principais argumentos sobre a questo, alm disso, identificamos a produo e as perspectivas da historiografia que trata sobre o trfico no Estado do Maranho. Em seguida buscamos apontar os elementos que permitiram a continuidade do comrcio de cativos oriundos da frica, estando extinto o monoplio comercial. Abordamos alguns aspectos polticos e econmicos experimentados pelo Estado do Gro-Par. Neste cenrio foi possvel identificar os impactos do fim do exclusivo comercial, por meio das reaes de moradores e administradores do Gro-Par, expresso nos discursos produzidos pelos mesmos. No final nos detemos em identificar dinmica e organizao do trfico, os aspectos quantitativos do mesmo. Alm disso, observamos que pouqussimo foi dito pela historiografia sobre os responsveis em dar continuidade neste comrcio aps a CCGPM, por isso identificamos quem eram os homens de negcio, quem financiava o trfico para o estado em questo, ressaltando a participao dos moradores do Gro- Par, como custeadores deste comrcio.

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A presente dissertao discute o estabelecimento dos frades franciscanos como um poder local, a partir das redes de influncia que criaram e dos conflitos em que estes frades estavam envolvidos. Procuramos, dessa forma, compreender como se constroem as relaes sociais entre os capuchos e o mundo secular, relaes estas marcadas por lutas nascidas a partir de diferentes pontos de vista, principalmente no que referente ao contato com o ndio, e que permitem analisar os aspectos mais marcantes dos missionrios como um ncleo de poder no Estado do Maranho e Gro-Par.

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Neste livro, Danielle Oliveira Mrcuri analisa as formas e expresses do poder sagrado, durante o Medievo, dos reis portugueses e castelhano-leoneses, ou seja, prope um estudo comparativo sobre as atitudes, palavras e gestos, conforme relatados pela crnica da poca, que permitiram a esses monarcas colocar em evidncia o poder que julgavam divino. Entre os séculos XIII, XIV e XV, os soberanos medievais cristos no eram percebidos apenas como intermedirios entre os homens e Deus, mas tambm como responsveis por construir seu reino na terra semelhana do reino celeste. Ao rei tambm era dada a misso de ser o modelo das perfeies terrestres e, consequentemente, a sua capacidade de ordenar o mundo dependia de sua conduta moral. Dessa forma, seus atos, gestos e palavras eram referncias para uma boa governana. Profanos, mas tambm sagrados, os reis sustentavam o poder tanto no mbito temporal como na esfera espiritual e ofereciam sociedade as maneiras de se conduzir e a rota a seguir. As cerimnias e rituais que envolviam o cotidiano rgio o associavam a uma realidade transcendente. A autora foca as produes cronsticas realizadas em Castela, no fim do século XIV e incio do XV pelo chanceler Pero Lpez de Ayala, referentes ascenso da casa real Trastmara. E em Portugal, em meados do século XV, as escritas pelo primeiro cronista oficial portugus Ferno Lopes, que acompanha a chegada ao poder da Dinastia de Avis

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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A Tese de Mestrado que aqui vos apresentamos pretende dar a conhecer o resultado de uma investigao sobre a migrao da cavalaria portuguesa para Castela, no mbito do cerco de Sevilha de 1248. Na introduo gizaremos todas as movimentaes e desafios de ambos os exrcitos, tanto por parte dos almadas, que defendiam Sevilha, como dos castelhanos, que a tentavam tomar. Descreveremos a Sevilha medieval, explicando a razo de ser uma cidade to cobiada. Ser feita uma breve anlise sobre a condio do cavaleiro no panorama castelhano e portugus. No primeiro captulo, referente Conjuntura Peninsular, traaremos o panorama poltico e social dos vrios reinos da Pennsula Ibrica, da primeira metade do século XIII, explicando os contornos e razes que levaram ao ataque castelhano no Al-Andaluz, em plena poca de reconquista crist. O segundo captulo referente aos vrios participantes deste confronto, mencionando os aliados de Castela e dos almadas, procurando explicar as motivaes e ambies das duas frentes de batalha. No terceiro captulo o foco ser direccionado para os vrios tipos de cavaleiros portugueses, que decidiram combater nesta contenda, salientando as suas razes. O quarto captulo o ponto-chave desta investigao, com a enumerao dos vrios nobres que partiram para a conquista de Sevilha. Todos os cavaleiros so estudados, para se apurar a sua famlia e feitos, at ao ano em questo. Fazendo uma seleco dos que preferiram mudar-se definitivamente para Castela e Leo, e os que rumaram de novo para Portugal.

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Osulam exercem uma infuncia sobre a comunidade, atravs do controlo do espao religioso, a fim de dar a conhecer as normas do islo e garantir a sua boa aplicao. Do quadro social e cultural, onde se inserem estes sabios religiosos, abordamos o seu papel jurdico e religioso, mediante un aviso jurdico, fatw, na legitimao do poder. Num contexto marcado pela crise poltica e pela ameaa ibrica e otomana, osulam unificam as linhas em torno do poder para melhor combater o perigo portugus.

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O século XVII foi, para Portugal, um tempo de lutas. Tanto na Europa como no Brasil e na frica. Foi, ainda, um perodo de reorganizao jurdica e econmica da sociedade. Para Portugal, o principal acontecimento do século foi a restaurao da sua monarquia por Dom Joo IV, atravs de uma guerra com a Espanha, em 1640. A guerra com a Espanha foi objeto de relaes e notcias, que so as primeiras manifestaes do jornalismo em lngua portuguesa. O primeiro documento oficial da Restaurao foi o Manifesto do Reyno de Portugal, que apresenta a argumentao jurdica em favor do que foi , na realidade, um golpe de estado contra a coroa espanhola.

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Tese de doutoramento, História (História dos Descobrimentos e da Expanso), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014