921 resultados para Pneumonia associada à ventilação


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A pneumonia e a bronquiolite na infância são as principais causas de morbidade e mortalidade no mundo, sendo o Vírus Respiratório Sincicial Humano (VSRH) o principal agente viral. O VSRH está associado a surtos anuais de doenças respiratórias, onde a co-infecção bacteriana tem sido relatada. Este foi o primeiro estudo do VRSH em crianças hospitalizadas com Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) em Belém, Pará (Norte do Brasil), que teve como objetivo determinar a prevalência da infecção pelo VSRH e avaliar as características clínicas e epidemiológicas dos pacientes. Métodos. Foi realizado um estudo prospectivo em oito hospitais no período de novembro de 2006 a outubro de 2007. Foram testadas 1.050 amostras de aspirado nasofaríngeo para o VRSH, obtidas de crianças hospitalizadas com até três anos de idade com diagnóstico de PAC, pelo método da imunofluorescência direta e da reação em cadeia por polimerase após transcrição reversa (RT-PCR) para identificação do subtipo viral. Foram obtidos resultados da dosagem de proteína C-reativa (PCR) e da cultura bacteriana. Resultados. A infecção pelo VSRH foi diagnosticada em 243 (23,1%) crianças. A idade média do grupo VRSH-positivo foi menor do que a do grupo VRSH-negativo (12,1 meses versus (vs) 15,5 meses, ambos com variância de 1-36 meses, p<0,001), enquanto que a distribuição por genero foi similar. O grupo VRSH-positivo apresentou menor dosagem (PCR) quando comparados ao grupo VRSH-negativo (15,3 vs 24.0 mg/dL, p<0,05). Os achados radiológicos confirmaram que 54,2% do grupo VRSH-positivo e 50,3% do grupo VRSH-negativo apresentavam infiltrado intersticial. A infecção bacteriana foi identificada predominantemente no grupo VRSH-positivo (10% vs 4,5%, p<0,05). Rinorréia e obstrução nasal foram predominantemente observadas no grupo VRSH-positivo. A co-circulação dos subtipos A e B foi observada, com predominância do subtipo B (209/227). A análise multivariada revelou que a idade de 1 ano (p<0,015), os níveis de PCR inferior a 48 mg/dL (p<0,001) e a co-infecção bacteriana (p<0,032) foram independentemente associados com a presença do VRSH em oposição ao grupo VRSH-negativo, e na análise dos sintomas, a obstrução nasal foi independentemente associada com o grupo VRSH-positivo (p<0,001). Conclusão. O presente estudo destaca a relevância da infecção por VSRH em casos hospitalizados de PAC em nossa região; nossos resultados justificam a realização de investigações adicionais que possam ajudar a elaborar estratégias para o controle da doença.

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Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica - FMB

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OBJETIVO: Pacientes com lesão medular cervical alta em geral são dependentes de ventilação mecânica, que, embora salve vidas, está associada a complicações e redução da expectativa de vida devido a infecções respiratórias. A estimulação do diafragma por marca-passo, às vezes chamada de ventilação elétrica, induz a inspiração por estimulação dos músculos inspiratórios. Nosso objetivo foi destacar as indicações e alguns aspectos da técnica cirúrgica empregada no implante laparoscópico dos eletrodos, assim como descrever cinco casos de pacientes tetraplégicos submetidos à técnica. MÉTODOS: A seleção dos pacientes envolveu estudos de condução do nervo frênico por via transcutânea para determinar se os nervos estavam preservados. A abordagem cirúrgica foi laparoscopia clássica, com quatro trocartes. A técnica foi iniciada com o mapeamento elétrico para encontrar os "pontos motores" (pontos de contração máxima do diafragma). Se o mapeamento era bem-sucedido, dois eletrodos eram implantados na face abdominal de cada lado do diafragma para estimular ramos do nervo frênico. RESULTADOS: Dos cinco pacientes, três e um, respectivamente, eram capazes de respirar somente com o uso do marca-passo por períodos superiores a 24 e 6 h, enquanto um não era capaz. CONCLUSÕES: Embora seja necessário um acompanhamento mais longo para chegar a conclusões definitivas, os resultados iniciais são promissores, pois, no momento, a maioria dos nossos pacientes pode permanecer sem ventilação mecânica por longos períodos de tempo.

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Atualmente, os recém-nascidos nascem cada vez mais prematuros, dependendo de cuidados intensivos neonatais. Nesse sentido, a fisioterapia respiratória tem adquirido um espaço cada vez maior, e juntamente com uma equipe multidisciplinar presta assistência a esses recém-nascidos prematuros. Entre as diversas técnicas utilizadas pelos fisioterapeutas, a hiperinsuflação manual tem tido papel fundamental na remoção de secreções brônquicas. Objetivo: Avaliar os efeitos hemodinâmicos e respiratórios da fisioterapia respiratória, com ou sem a manobra de hiperinsuflação manual em recém-nascidos prematuros. Método: Participaram deste estudo 9 recém-nascidos prematuros com idade gestacional média 32,364 semanas, nascidos no Hospital Universitário Alzira Velano, no período de abril a novembro de 2015. Os recém-nascidos foram aleatoriamente divididos em 2 grupos: B, onde se realizou a fisioterapia respiratória associada a hiperinsuflação manual; e o grupo A, em que receberam somente a fisioterapia respiratória. Foram avaliados os seguintes parâmetros: frequência cardíaca, frequência respiratória e saturação de oxigênio, 5 minutos antes da realização dos procedimentos, 1 minuto e trinta minutos após os procedimentos. Resultados: Em relação à frequência cardíaca, a fisioterapia respiratória (FR) não demonstrou diferenças estatisticamente significativas nos momentos avaliados A1 (147,80), A2 (158,40) e A3 (151,20), bem como na fisioterapia respiratória associada à hiperinsuflação manual (FR+HM) nos mesmos momentos A1 (130,75), A2 (138,50) e A3 (137,25). Na frequência respiratória também não se verificou diferenças estatisticamente significativas nos momentos A1 (53,80), A2 (50,60) e A3 (46,60) com FR e nos mesmos momentos A1 (57,00), A2 (52,25) e A3 (59,50) com FR+HM. Na saturação de oxigênio, a FR nos momentos avaliados A1 (94,80), A2 (95,60) e A3 (95,60) não demonstrou alterações estatisticamente significativas como visto também na FR+HM nos mesmos momentos avaliados A1 (94,25), A2 (92,50) e A3 (95,00).Conclusão: Verificou-se com os resultados que as frequências cardíacas e respiratórias e a saturação de oxigênio não apresentaram diferenças estatisticamente significativas pré e pós realização da fisioterapia respiratória convencional ou associada à hiperinsuflação manual.

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O objectivo deste estudo foi apurar se existem ganhos em saúde decorrentes da aplicação de VNI isolada ou associada a medicação, no tratamento de doentes com dispneia causada por EAP ou DPOC agudizada, em contexto PH, em relação ao tratamento exclusivamente farmacológico. Foi realizada uma revisão integrativa baseada no método PI[C]OD, com recurso ao motor de busca EBSCO host, que permitiu a selecção de 10 artigos como amostra. Os principais resultados demonstraram diminuição da taxa de entubações endotraqueais, da taxa de mortalidade, da duração média do internamento e dos custos associados ao tratamento, bem como uma melhoria dos sinais vitais e de outros parâmetros fisiológicos com o uso da opção terapêutica VNI. Conclui-se que a maioria dos autores comprovou resultados em saúde superiores nos doentes tratados com VNI isolada ou em associação com terapêutica farmacológica, em contexto PH, em comparação com os resultados decorrentes da realização de tratamento farmacológico exclusivo.

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Few studies have formally examined the relationship between meteorological factors and the incidence of child pneumonia in the tropics, despite the fact that most child pneumonia deaths occur there. We examined the association between four meteorological exposures (rainy days, sunshine, relative humidity, temperature) and the incidence of clinical pneumonia in young children in the Philippines using three time-series methods: correlation of seasonal patterns, distributed lag regression, and case-crossover. Lack of sunshine was most strongly associated with pneumonia in both lagged regression [overall relative risk over the following 60 days for a 1-h increase in sunshine per day was 0·67 (95% confidence interval (CI) 0·51–0·87)] and case-crossover analysis [odds ratio for a 1-h increase in mean daily sunshine 8–14 days earlier was 0·95 (95% CI 0·91–1·00)]. This association is well known in temperate settings but has not been noted previously in the tropics. Further research to assess causality is needed.

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Objective To determine the burden of hospitalised, radiologically confirmed pneumonia (World Health Organization protocol) in Northern Territory Indigenous children. Design, setting and participants Historical, observational study of all hospital admissions for any diagnosis of NT resident Indigenous children, aged between >= 29 days and < 5 years, 1 April 1997 to 31 March 2005. Intervention All chest radiographs taken during these admissions, regardless of diagnosis, were assessed for pneumonia in accordance with the WHO protocol. Main outcome measure The primary outcome was endpoint consolidation (dense fluffy consolidation [alveolar infiltrate] of a portion of a lobe or the entire lung) present on a chest radiograph within 3 days of hospitalisation. Results We analysed data on 24 115 hospitalised episodes of care for 9492 children and 13 683 chest radiographs. The average annual cumulative incidence of endpoint consolidation was 26.6 per 1000 population per year (95% Cl, 25.3-27.9); 57.5 per 1000 per year in infants aged 1-11 months, 38.3 per 1000 per year in those aged 12-23 months, and 13.3 per 1000 per year in those aged 24-59 months. In all age groups, rates of endpoint consolidation in children in the arid southern region of NT were about twice that of children in the tropical northern region. Conclusion The rates of severe pneumonia in hospitalised NT Indigenous children are among the highest reported in the world. Reducing this unacceptable burden of disease should be a national health priority.

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Background A reliable standardized diagnosis of pneumonia in children has long been difficult to achieve. Clinical and radiological criteria have been developed by the World Health Organization (WHO), however, their generalizability to different populations is uncertain. We evaluated WHO defined chest radiograph (CXRs) confirmed alveolar pneumonia in the clinical context in Central Australian Aboriginal children, a high risk population, hospitalized with acute lower respiratory illness (ALRI). Methods CXRs in children (aged 1-60 months) hospitalized and treated with intravenous antibiotics for ALRI and enrolled in a randomized controlled trial (RCT) of Vitamin A/Zinc supplementation were matched with data collected during a population-based study of WHO-defined primary endpoint pneumonia (WHO-EPC). These CXRs were reread by a pediatric pulmonologist (PP) and classified as pneumonia-PP when alveolar changes were present. Sensitivities, specificities, positive and negative predictive values (PPV, NPV) for clinical presentations were compared between WHO-EPC and pneumonia-PP. Results Of the 147 episodes of hospitalized ALRI, WHO-EPC was significantly less commonly diagnosed in 40 (27.2%) compared to pneumonia-PP (difference 20.4%, 95% CI 9.6-31.2, P < 0.001). Clinical signs on admission were poor predictors for both pneumonia-PP and WHO-EPC; the sensitivities of clinical signs ranged from a high of 45% for tachypnea to 5% for fever + tachypnea + chest-indrawing. The PPV range was 40-20%, respectively. Higher PPVs were observed against the pediatric pulmonologist's diagnosis compared to WHO-EPC. Conclusions WHO-EPC underestimates alveolar consolidation in a clinical context. Its use in clinical practice or in research designed to inform clinical management in this population should be avoided. Pediatr Pulmonol. 2012; 47:386-392. (C) 2011 Wiley Periodicals, Inc.

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Objective To evaluate the effectiveness of the 7-valent pneumococcal conjugate vaccine (PCV7) in preventing pneumonia, diagnosed radiologically according to World Health Organization (WHO) criteria, among indigenous infants in the Northern Territory of Australia. Methods We conducted a historical cohort study of consecutive indigenous birth cohorts between 1 April 1998 and 28 February 2005. Children were followed up to 18 months of age. The PCV7 programme commenced on 1 June 2001. All chest X-rays taken within 3 days of any hospitalization were assessed. The primary endpoint was a first episode of WHO-defined pneumonia requiring hospitalization. Cox proportional hazards models were used to compare disease incidence. Findings There were 526 pneumonia events among 10 600 children - an incidence of 3.3 per 1000 child-months; 183 episodes (34.8%) occurred before 5 months of age and 247 (47.0%) by 7 months. Of the children studied, 27% had received 3 doses of vaccine by 7 months of age. Hazard ratios for endpoint pneumonia were 1.01 for 1 versus 0 doses; 1.03 for 2 versus 0 doses; and 0.84 for 3 versus 0 doses. Conclusion There was limited evidence that PCV7 reduced the incidence of radiologically confirmed pneumonia among Northern Territory indigenous infants, although there was a non-significant trend towards an effect after receipt of the third dose. These findings might be explained by lack of timely vaccination and/or occurrence of disease at an early age. Additionally, the relative contribution of vaccine-type pneumococcus to severe pneumonia in a setting where multiple other pathogens are prevalent may differ with respect to other settings where vaccine efficacy has been clearly established.

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The effect of temperature on childhood pneumonia in subtropical regions is largely unknown so far. This study examined the impact of temperature on childhood pneumonia in Brisbane, Australia. A quasi-Poisson generalized linear model combined with a distributed lag non linear model was used to quantify the main effect of temperature on emergency department visits (EDVs) for childhood pneumonia in Brisbane from 2001 to 2010. The model residuals were checked to identify added effects due to heat waves or cold spells. Both high and low temperatures were associated with an increase in EDVs for childhood pneumonia. Children aged 2–5 years, and female children were particularly vulnerable to the impacts of heat and cold, and Indigenous children were sensitive to heat. Heat waves and cold spells had significant added effects on childhood pneumonia, and the magnitude of these effects increased with intensity and duration. There were changes over time in both the main and added effects of temperature on childhood pneumonia. Children, especially those female and Indigenous, should be particularly protected from extreme temperatures. Future development of early warning systems should take the change over time in the impact of temperature on children’s health into account.

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Background Few data on the relationship between temperature variability and childhood pneumonia are available. This study attempted to fill this knowledge gap. Methods A quasi-Poisson generalized linear regression model combined with a distributed lag nonlinear model was used to quantify the impacts of diurnal temperature range (DTR) and temperature change between two neighbouring days (TCN) on emergency department visits (EDVs) for childhood pneumonia in Brisbane, from 2001 to 2010, after controlling for possible confounders. Results An adverse impact of TCN on EDVs for childhood pneumonia was observed, and the magnitude of this impact increased from the first five years (2001–2005) to the second five years (2006–2010). Children aged 5–14 years, female children and Indigenous children were particularly vulnerable to TCN impact. However, there was no significant association between DTR and EDVs for childhood pneumonia. Conclusions As climate change progresses, the days with unstable weather pattern are likely to increase. Parents and caregivers of children should be aware of the high risk of pneumonia posed by big TCN and take precautionary measures to protect children, especially those with a history of respiratory diseases, from climate impacts.