89 resultados para Passacaglia para orquestra


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Music and music education are present in the daily lives of people in different ways and in multiple contexts. In this study, we highlight the musical training in the orchestral context aiming to understand how learning music happens in the Symphony Orches tra of the Universidade Federal do Ri o Grande do Norte – OSUFRN. To achieve this goal, we identified all the activities, structure and functioning in OSUFRN; we have observed the development of activities of the group by checking the interactions among the participants of the orchestra and the different ways to learn music in that orchestral context. The research is based on discussions about collective musical practice, instrumen tal training in music education, the process of learning and the relationship between young people and music in the context of collective musical practice learning. Qualitative approach and case study were used as methodological procedures. Data collection was established by means of on - site observations, accompanying of the activities, rehearsals and performances of group and semi - structured interviews with the conductor and some participants with more time in the orchestra. We have also used photographs a nd footage that helped us in the procedure collection and construction of data. The analysis and interpretation of these data were enforced by Content Analysis featuring. It reveals the musical learning, through learning instances perceived in rehearsals, concerts, in living with the conductor and between musicians, teachers, employees and guest musicians, individually in travel and exchanges with other orchestral groups. In this way the activities developed by the group enable a comprehensive musical educa tion that guides to acquire autonomy in their learning and preparing them for future careers.

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A ansiedade na performance musical (APM) é um distúrbio que afeta alguns músicos independentemente da sua idade, experiência, dedicação ou tipo de instrumento. A APM se faz presente em músicos de orquestras, coros e solistas e surge como um fenômeno fisiológico, psicológico, cognitivo e emocional. Este trabalho consiste em uma pesquisa acerca da ansiedade na performance musical em uma orquestra portuguesa. Através da aplicação do questionário STAI-Y comparou-se como 36 músicos da Orquestra Filarmonia das Beiras se sentiram antes do concerto (ansiedade-estado) e em uma situação geral (ansiedade-traço). Além disso, correlacionou-se os dados obtidos com dados sobre a população portuguesa. Concluiu-se que os músicos da OFB não apresentaram diferenças significativas entre os dois momentos e apresentaram baixos índices de ansiedade-estado e ansiedadetraço comparativamente à população portuguesa.

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O presente trabalho tem como objetivo verificar se existem aspectos similares na relação entre o maestro de orquestra e o professor. A hipótese é que a prática desses atores sociais, dentro do ambiente institucional orquestra e escola, limita a ação dos indivíduos que se encontravam subordinados aos mesmos no caso músicos e alunos , resultando em estudantes que sempre dependeriam de explicações e não podem avançar sem a tutela do mestre, e músicos que ficam restritos a função de técnicos do som, de meros executores, não ajudando, por exemplo, a compor o espetáculo, escolher repertórios, entre outros atos considerados da alçada do maestro, que seria o verdadeiro artista dentro do microuniverso orquestra. Da mesma forma, o professor seria o único detentor do verdadeiro saber, o saber científico. Para investigar se tal perspectiva comparativa era possível, foi adotada a Análise de Discurso da vertente sociointeracional em quarto cenas de dois filmes: Ensaio de Orquestra, para estudar o papel do maestro e do músico, e Ao Mestre com Carinho, para que os papeis de professor e aluno fossem investigados. Além da análise de discurso sociointeracional, explorado enquanto perspectiva, também foi utilizado o modelo do SPEAKING, proveniente da etnografia da comunicação, aplicado como ferramenta metodológica para entender as cenas do filmes de maneira mais profunda: quais os atores sociais envolvidos, os propósitos comunicativos, o tom da comunicação, as normas que regulam a interação. Para que ficasse mais claro como, no curso da interação dramática, os atores cooperam para definição de situação, entendem seus papeis, os negociam, se posicionam, quebram as regras ou se submetem a elas, recorremos a dinâmica dos enquadres e alinhamentos, que possibilitam ver como os posicionamentos dos atores mudam no curso da encontro face a face

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Esta dissertação trata da construção sociológica do conceito de desenvolvimento, caracterizando-o como imaginário social, temporalidade explícita e auto-atribuída do socialhistórico (nos termos de Cornelius Castoriadis). Este imaginário é um conjunto entrelaçado de significações articuladas cosmologicamente e tributárias de uma teologia, mesmo em suas simbologias e concepções secularizadas. Essa cosmologia se sobrepõe a uma concepção de natureza humana distinta e a uma ontologia ocidental dualista. Neste quadro, o desenvolvimento aparece como conceito central da cosmologia ocidental e da ciência social, que orquestra essas significações no imaginário imprimindo a necessidade de uma ordenação de elementos com vistas a uma finalidade paramétrica ou valorativa, uma versão de teodicéia complementada por uma governamentalidade elementos formados pelo encontro da tradição bíblica com o pensamento grego. O desenvolvimento é a expressão paradigmática do imaginário social ocidental. Ao traçar suas características principais, explorando um pouco de suas origens, o conceito de desenvolvimento é reconstruído como um instrumento analítico para permitir a comparação entre as diversas concepções particulares e específicas de desenvolvimento encontradas no pensamento social e na política contemporânea.

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A presente tese tem como objetivo central a identificação e análise das representações sociais dos Orixás, a partir do compartilhamento social ocorrido em relação à dança dos Orixás nos ritos e nas festas de candomblé. O candomblé é uma religião de matriz africana, instituída no Brasil a partir da escravidão e tem com um de seus elementos centrais de sua estrutura teológica ritos e festas onde ocorrem incorporações ou transes de adeptos. Nestas festas e ritos, o transe se manifesta através das danças dos Orixás, onde o adepto desta prática religiosa ao incorporar o Orixá dança com as palavras cantadas e ao som da orquestra de atabaque. A metodologia utilizada foi a da observação sistemática, uma derivação do método etnográfico clássico aplicado à psicologia social. Foram observados 10 terreiros de candomblé de rito Keto na região metropolitana do Rio de Janeiro, em um período que se estendeu de antes da festa, durante a festa e o rito e o pós-festa. As observações foram categorizada de acordo com os objetivos desta tese sob duas grande categorias classificatórias: a estética e o movimento. As observações foram reduzidas a identificação do compartilhamento social existente sobre a dança dos Orixás entre os adeptos do candomblé e que participaram das festas e dos ritos. Os referenciais teóricos utilizados foram a teoria das representações sociais, assim como foi desenvolvida por Moscovici e Jodelet, e os estudos antropológicos brasileiros sobre o candomblé. O candomblé é uma religião que tem muitos interditos relacionados ao compartilhamento e a exposição dos ritos e fundamentos religiosos. A dança dos Orixás constituiu um objeto privilegiado para a identificação das representações sociais porque permite o compartilhamento social explícito no comentário estético que os adeptos daquela religião são permitidos a fazer. Estes comentários estéticos, apesar de condensados e lacônicos, são elementos centrais para a identificação do Orixá e para o estabelecimento de modos de vida, de códigos hermenêuticos e de relacionamento interpessoal na comunidade de candomblé. As observações foram discriminadas e analisadas e chegou-se a conclusão de que a dança dos Orixás é um processo central para a constituição de representações sociais sobre os Orixás porque permite o compartilhamento social que não transgride o segredo e o interdito. As representações do Orixá estão diretamente vinculadas ao conceito de que há uma transmutação do sujeito da vigília na incorporação e que este fenômeno é o indicador objetivo de que na incorporação há Orixá e que aquele sujeito da vigília não permanece

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Esta pesquisa se construiu a partir do encontro com a ONG Centro Cultural Cartola da comunidade da Mangueira, no Rio de Janeiro. Nós refletimos sobre algumas questões relativas aos processos subjetivos com os quais se relacionam as crianças e jovens que participam de atividades culturais do centro, a partir justamente das experiências vividas neste espaço. Nosso foco se concentra nas crianças e jovens que integram a orquestra de violinos, grupo que denominamos grupo orquestra. Concretizamos nosso intento através de pesquisa participativa, focalizando, sobretudo, as perspectivas de futuro desses sujeitos em relação à inserção na sociedade e no mundo do trabalho. Nós buscamos nos aproximar da realidade do campo para conhecer como se dava a participação desses jovens nas atividades culturais e artísticas, e entender como elas contribuíam para o processo de produção de subjetividade e formação de uma concepção sobre a vida profissional deles. Realizamos encontros de grupos operativos que procuraram investigar como cada jovem enxerga sua situação atual e seu projeto de futuro. Nesta dissertação, fruto de tal intervenção, tecemos uma discussão sobre os aspectos das experiências subjetivas emergentes no centro cultural, bem como sobre os processos de produção de subjetividade e a temática da identidade cultural. Abordamos também o conceito de grupo e sua relação com a formação e transformação do sujeito. Além disso, refletimos sobre a função do trabalho para a configuração e reconfiguração do mundo social

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O objetivo deste estudo é analisar como a prática da produção literária interfere, positivamente, na trajetória de indivíduos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. A investigação deu-se no Centro Cultural Cartola, situado na comunidade da Mangueira na cidade do Rio de Janeiro, espaço que favorece a experiência individual e social de crianças e jovens por meio de ferramentas pedagógico-culturais: dança, orquestra de violinos, música, capoeira, judô, balé, oficinas literárias de leituras e de composições de texto, que possibilitam a criação de valores culturais da comunidade e dos indivíduos pelo processo de identificação. A oficina Produção Literária: Tecer o Imaginário teve início em maio de 2011, com propostas de estímulo à criação e à leitura de textos ficcionais, possibilitando que a narrativa como um vetor de (re)construção do sujeito e do coletivo, sob o ponto de vista ético e estético. A fase investigativa constou de oficinas de literatura apresentadas de duas formas: Leitura e escrita em grupos pequenos - ou individuais. O trabalho de campo da nossa pesquisa qualitativo-participativa requereu que fizéssemos um recorte espacial de nossa experiência, para que à partir dai pudéssemos inserir o recorte teórico que fosse factível ao nosso objeto de investigação. Importava a dinâmica da ação dos atores sociais. A pesquisa, estruturada sobre a ação, revelou-se detentora de inúmeras possibilidades onde o imaginário se apresenta. A interação por meio de falas que estimulam a imaginação e a reflexão exerce influência no grupo e no indivíduo na construção de si e de seu mundo. Como o objetivo da pesquisa não se adequava somente à prática oral, de contar e ouvir estórias, mas de estimular os atores à inventar e escrevê-las percebemos que este modo prevaleceu. Por exigência de que a criança dominasse de alguma forma essa modalidade, sobretudo porque o ato de escrever validava as histórias inventadas por elas e as dispostas por outras pessoas nos livros. Visto que oralidade pode dispersar a entrada da criança em seu mundo imaginário, tendo importância maior para crianças muito pequenas que não entraram ainda no mundo da linguagem. A maneira que conduzíamos a pesquisa era sempre no sentido de estimular o imaginário, capturando-o, e a partir disso inseri-lo no mundo da linguagem, da simbolização. Para Minayo (1992), O método é o próprio processo do desenvolvimento das coisas.... Nesse sentido, surgia, daquela prática, um texto/sujeito, cujas palavras eram um tronco donde se espalhavam uma infinidade de ideias criativas. O resultado da investigação constatou que a criação ficcional, estimula e desenvolve o imaginário e as representações simbólicas empobrecidas. Evidenciando o quanto é gratificante e prazeroso para crianças e jovens suas participações em atividade que fazem do campo educativo e terapêutico um campo de aventura. Observar o efeito reparador da literatura no individuo, e de consolo nos momentos de lutos e de crises de toda ordem foi evidente em situação fronteiriça, pelo uso do mundo interno dessa potente ferramenta psicopedagogica como fortalecimento psicoemocional

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Concert performance in 2012 Internationaler Orgelsommer 4 August 2012. Showcase of British music from 19th and 20th centuries. Weitz Fanfare and Gothic March; Handel Organ Concerto Op 4 No 5; W.T.Best Sonata in G; Francis Jackson Toccata, Chorale and Fugue; Hollins A Song of Sunshine; Healey Willan Introduction Passacaglia and Fugue

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Composers from all eras and of all ethnicities explore spirituality and prayer by using one or a combination of the following ideas: having a spiritual concept in mind when composing certain pieces, quoting hymns, being influenced by their own personal beliefs, or portraying spiritual figures and ideas in their works. Some musical works are inspired by spirituality; others, as in the case of Bloch's Nigun, even serve as prayers themselves. These recitals gave me the opportunity to approach a wide variety of musical styles while discovering my own mode for expression. The unaccompanied violin works throughout this project trace a distinct lineage from the baroque to the twentieth century. Biber's appendix to the Rosary Sonatas, the Passacaglia for solo violin, is a crucial predecessor to Bach's monumental Chaconne. Eugene Ysaye was inspired to write the Six Sonatas, Op. 27 after he attended a performance of Bach's Sonatas and Partitas given by Josef Szigeti. Ysaye's second solo sonata blatantly quotes Bach's Partita No.3 in E major throughout the first movement. Every movement also contains quotations from and variations on the plainchant Dies Irae. Although each of the solo violin works presented in this project may be viewed as virtuosic concert pieces, each piece allows the performer to transcend the technical hurdles-and perhaps even utilize them-to serve a higher, artistic and spiritual purpose while alone on the concert stage. Each of the sonata works in this project requires a close, equal collaboration between violinist and pianist, rather than displaying the violinist as soloist.

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Variation, or the re-working of existing musical material, has consistently attracted the attention of composers and performers throughout the history of Western music. In three recorded recitals at the University of Maryland School of Music, this dissertation project explores a diverse range of expressive possibilities for violin in seven types of variation form in Austro-German works for violin from the 17th through the 20th centuries. The first program, consisting of Baroque Period works, performed on period instrument, includes the divisions on “John come kiss me now” from The Division Violin by Thomas Baltzar (1631 – 1663), constant bass variations in Sonate Unarum Fidium by Johann Heinrich von Schmelzer (1623 – 1680), arbitrary variation in Sonata for Violin and Continuo in E Major, Op. 1, No. 12 “Roger” by George Friedrich Händel (1685 – 1759), and French Double style, melodic-outline variation in Partita for Unaccompanied Violin in B Minor by Johan Sebastian Bach (1685 – 1750). Theme and Variations, a popular Classical Period format, is represented by the Sonata for Piano and Violin in G Major K. 379 by Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791) and Sonata for Violin and Piano in A Major, Op. 47 No. 9 the “Kreutzer” by Ludwig van Beethoven (1770 – 1827). Fantasy for Piano and Violin in C Major D. 934 by Franz Schubert (1797 – 1828) represents the 19th century fantasia variation. In these pieces, the piano and violin parts are densely interwoven, having equal importance. Many 20th century composers incorporated diverse types of variations in their works and are represented in the third recital program comprising: serial variation in the Phantasy for Violin and Piano Op.47 of Arnold Schoenberg (1874 – 1951); a strict form of melodic-outline variation in Sonate für Violine allein, Op. 31, No. 2 of Paul Hindemith (1895 – 1963); ostinato variation in Johan Halvorsen’s (1864 – 1935) Passacaglia for Violin and Viola, after G. F. Handel’s Passacaglia from the Harpsichord Suite No. 7 in G Minor. Pianist Audrey Andrist, harpsichordist Sooyoung Jung, and violist Dong-Wook Kim assisted in these performances.

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In satisfaction of requirements for a Doctor of Musical Arts degree at the University of Maryland, College Park, three recitals were given consisting of works of the early 21st Century European composers. The works performed on these recitals showcase a variety of compositional styles that explore different qualities of the violin. The purpose of this project was to demonstrate how the war and conflict in Europe and attendant radical cultural and social developments affected these composers. The first recital program includes: Sonata for Violin and Cello and Piece en Forme de Habanera by Maurice Ravel; Op. 30 Mythesfor Violin and Piano by Karol Szymanowski; Concertina for Violin and Piano and Sonata No.2 for Violin Solo by Grazyna Bacewicz. The second recital program consists of: Sonata for Violin and Piano by Leos Janacek; Quartet for the End of Time: movement VIII "Louange a l'Immortalite de Jesus" by Oliver Messiaen; Sonata for Solo Violin by Erwin Schulhoff; and Passacaglia & Fuga for String Trio by Hans Krasa. The third recital highlights the works of Russian composers: Sonata for Violin and Piano Op.134 by Dmitri Shostakovich; and Violin Sonata No.2 in D major Op. 94 by Sergei Prokofiev. These composers represent individual, distinct and fascinating adaptation to events beyond their control as well as their power of transformation. The first recital was performed in collaboration with Hsiang-Ling Hsiao on piano and Gozde Yasar on cello. The second recital was given with Hsiang-Ling Hsiao on piano, Gozde Yasar on cello, and Asli Gultekin Ozek on viola. The third recital was performed with David Ballena on piano. The recitals were recorded on compact discs and are archived within the Digital Repository at the University of Maryland (DRUM).

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A presente investigação teve como objectivo aplicar, em contexto experimental, alguns conceitos e técnicas da Teoria do Movimento de Rudolf Laban numa acção de formação em regência e avaliar os respectivos efeitos nas competências gestuais dos regentes nela participantes. O estudo teve como base teórica o principio de que a gestualidade do regente é uma “manifestação exterior de impulsos interiores…” (Laban, 1978:32) e que a música, na sua essência, é uma “forma simbólica do sentimento humano”, “um movimento sonoro”, “… um análogo da vida emotiva”. (Susanne Langer, 1980:28) Com a adopção destes pressupostos procurou dar-se coerência às diferentes componentes envolvidas na problemática desta investigação. A parte experimental do estudo teve quatro momentos distintos. No primeiro, foi realizada uma gravação-vídeo para documentar os desempenhos dos estagiários antes da realização das formações (gravação pre-test). No segundo momento, os estagiários tiveram ocasião de frequentar um curso de Movimento Laban ministrado por um especialista nesta matéria, convidado para o efeito. Esta acção de formação terminou com uma gravação-vídeo, efectuada nas mesmas condições técnicas e programáticas da anterior (gravação post-test). Em terceiro lugar, realizou-se, sob orientação do autor do presente estudo, uma segunda acção de formação com o objectivo de plasmar os conceitos e técnicas de Laban na gestualidade específica da regência. Como corolário desta formação, foi realizado o último registo-vídeo (gravação repost-test). Estas gravações foram posteriormente editadas sem alterações técnicas e de conteúdo. Os dados, nelas constantes, foram analisados e avaliados por dois especialistas em regência, a partir de questionários previamente concebidos e fornecidos para o efeito. Após leitura dos pareceres dos especialistas expressos nesses questionários, o autor do presente estudo concluiu que a aplicação dos princípios e técnicas de Laban ao ensino da regência podem contribuir para promover, extensivamente, as competências gestuais dos regentes, tanto no plano da sua funcionalidade, como na sua dimensão expressiva.

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A presente tese apresenta-se num formato bipartido, sendo a primeira parte uma investigação teórica e a segunda parte um conjunto de composições originais que procuram estabelecer, directa e indirectamente, uma relação com a temática investigada. A investigação incide sobre as diferentes relações que se podem estabelecer entre estruturas intervalares e estruturas espectrais, a partir de um conjunto representativo de obras de diferentes compositores. As obras originais da segunda parte configuram um objecto final de análise e reflexão. As composições que integram a segunda parte da tese são: Inês – sete miniaturas sobre A Castro, para soprano e orquestra, sobre excertos de “Castro”, de António Ferreira; Um sino contra o tempo, para flauta, clarinete, percussão e piano; Terra, para orquestra de cordas; Dor e Amor, para voz, flauta, clarinete, percussão, harpa, piano, violino, viola e violoncelo, sobre poemas de Nuno Júdice; e Ode a Gaia, para soprano solo, coro misto e electrónica, a partir de textos de diversos autores e épocas, desde Homero a Fernando Pessoa. Esta investigação surge a partir da convicção de que é possível e enriquecedor para a composição a coexistência e o estabelecimento de uma relação entre estruturas que valorizam as qualidades dos intervalos que as constituem e estruturas de tipo espectral. Se o pensamento intervalar pode ser relacionado com princípios de estruturação ligados a toda uma tradição musical, desde a música modal, à tonal e à atonal, o pensamento espectral relaciona-se com o estudo do fenómeno sonoro e do timbre e é integrado mais tardiamente no séc. XX como um possível modelo estruturante na composição. A investigação sobre as obras seleccionadas, sobretudo de compositores que colocam o fenómeno da percepção num plano central, procura diferentes interacções entre os dois tipos de estrutura, interrogando-se sobre em que medida é que essa interacção influencia ou é mesmo determinante para o resultado musical final. São analisadas diferentes aplicações, tais como: a procura de qualidades acústicas na criação de estruturas intervalares, a criação de timbres particulares para linhas estruturantes, a manipulação tímbrica de estruturas verticais, a inter-relação de camadas intervalares e espectrais na textura musical de forma sincrónica e diacrónica, e o surgimento de material intervalar a partir de estruturas espectrais. Os principais resultados passam pela confirmação de que o pensamento intervalar é compatível com o pensamento espectral e vice-versa, podendo-se concluir que são essenciais diferentes funções para os dois tipos de estrutura na textura musical e que quer as estruturas intervalares quer as espectrais se relacionam com diferentes aspectos da percepção, tendo, assim, uma influência determinante no resultado musical final, na eficácia da escuta e na sua fruição.

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A presente tese inscreve-se no domínio da etnomusicologia. Resulta da realização de trabalho de campo no estado do Maranhão/Brasil, entre 2012 e 2014, e propõe um exercício de reflexão sobre as transformações pelas quais passou a prática performativa Bumba meu Boi, a partir da introdução dos instrumentos de sopro na sua componente musical, dando origem ao Boi de Orquestra. Parti do estudo etnográfico dos quatro principais estilos de Bumba meu Boi (sotaques) existentes antes da criação do Boi de Orquestra, e de uma pesquisa de cunho histórico que buscou o modo como esta prática se configurou já no século XX e como ela se traduz na performance (folguedo). Argumento que a criação do sotaque de orquestra favoreceu a aceitação do folguedo pela elite social do Maranhão, que o identificou como próximo da cultura europeia, da qual se sentia caudatária. O repertório performativo analisado neste trabalho inclui as toadas, as danças, as indumentárias e os rituais de batizado e morte do boi, a partir dos registros sonoros e visuais efetuados no mês de junho e julho de 2013. Desta forma, este trabalho procura contribuir para a compreensão do lugar que a música ocupou nos movimentos gerados pelos povos subjugados no período pós-colonial, na luta pela afirmação do seu direito à existência singular. Neste sentido serão analisados os processos de ressignificação e de recontextualização do Bumba Meu Boi e da música, enquanto dispositivos que, no caso do Maranhão, contribuíram para a construção de mundos comuns a partir da criação de realidades ilusórias.

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O presente trabalho de projeto tem como tema Comunicação e Relações Públicas na internacionalização da banda Cambatango. Os Cambatango são uma orquestra típica de tango argentino que deseja consolidar a sua presença no mercado musical europeu. Assim, a pergunta de partida desta investigação é: como é que uma banda musical de origem argentina consegue promover o seu trabalho em território ibérico? O objetivo principal da investigação é associar as atividades de Relações Públicas à indústria da música. Para este fim, foi escolhido um objeto de estudo real, a orquestra Cambatango e proposto um Plano de Relações Públicas que ajude a: fortalecer a gestão e a imagem do grupo; fomentar a visibilidade da banda na indústria musical internacional; conquistar novos públicos e dinamizar a relação com os stakeholders de forma a impulsionar a presença do grupo em território ibérico. Esta investigação tem uma abordagem predominantemente qualitativa, nesse sentido, os métodos de pesquisa utilizados foram: análise SWOT; análise PEST; mapeamento de stakeholders; entrevistas (e respetiva análise categorial temática); pesquisa documental; auditoria em comunicação e pesquisa informal. As principais conclusões foram: existe uma vertente de Relações Públicas para a música, mas que ainda não é muito explorada pelos artistas independentes; um plano de Relações Públicas elaborado com base nas necessidades e objetivos dos artistas pode ajudar a projetar a sua carreira internacional; a indústria da música tem vindo a mudar face às novas tecnologias e os artistas precisam de acompanhar estas tendências; a comunicação é fundamental para estabelecer o diálogo com os diferentes públicos e ganhar maior projeção e visibilidade internacional.