961 resultados para NIKLAS LUHMANN, 1927-1998


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Harry Reade (1927-1998) was an Australian waterside worker-artist who became involved with animation production through the Waterside Workers’ Federation Film Unit, in Sydney. During the early years of the Cuban Revolution, Reade contributed to Cuba’s social and cultural reform process by influencing the development of the educational sector of Cuban animation. This article examines the forces that shaped Reade and the ways in which he contributed to the use of animation as an agent of social change.

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A whole tradition is said to be based on the hierarchical distinction between the perceptual and conceptual. In art, Niklas Luhmann argues, this schism is played out and repeated in conceptual art. This paper complicates this depiction by examining Ian Burn's last writings in which I argue the artist-writer reviews the challenge of minimal-conceptual art in terms of its perceptual pre-occupations. Burn revisits his own work and the legacy of minimal-conceptual by moving away from the kind of ideology critique he is best known for internationally in order to reassert the long overlooked visual-perceptual preoccupations of the conceptual in art.

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By referring to Niklas Luhmann's theory of self-referential systems, Aldo Mascareño (2008, submitted for publication) gives an account of system-environment interrelatedness, explaining how social and individual constitute each other through the process of communication and co-creation of meanings. Two possible extensions to his account are discussed. Firstly, auto-communication within the system that happens without any external reference needs to be taken into account while describing the existence and constant re-creation of psychic systems. Secondly, in order for the system and environment or two systems to communicate, an imagined and temporary intersubjectivity between the two needs to be assumed.

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The material forms only one part of Marianne Lieberman's memoirs. It covers her time in Vienna and Maribor, Slovenia, between the years of 1939 and 1942, with individual chapter headings. Marianne Lieberman remembers her rigid father who would not see her creative talent. She describes early recollections from school, right after the Anschluss in 1938. Her father, being Jewish, had to flee Austria immediately, Marianne Lieberman and her mother went to Slovenia where they stayed with an aunt in 1939. She describes her problems of being baptized. She believed her mother went back to Vienna in 1941, that is why she headed in the same direction. Her first stop was in Graz at a relative's house. Back in Vienna, she was considered a "Mischling" and therefore in danger.

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O trabalho busca na teoria dos sistemas de Niklas Luhmann, tal como desenvolvida por Gunther Teubner, Marcelo Neves e outros doutrinadores, elementos para explicar as relações entre os subsistemas jurídico, político e econômico na sociedade contemporânea. Com base nas ferramentas teóricas obtidas, revisa o conceito de constituição econômica como a relação de acoplamento estrutural entre o direito e a economia, e a Constituição do Estado como a relação de acoplamento estrutural entre o direito e a política. As crises econômicas são então explicadas pelas tendências inflacionárias na produção de símbolos e pelos choques entre racionalidades sistêmicas parciais. A crise de 2008 consolida a constatação de que a globalização restringe a capacidade de influência da política e do direito sobre o sistema econômico desterritorializado. Em vista disso, propõe-se a adoção da teoria do constitucionalismo societal de Teubner como proposta para a democracia no século XXI; através dela, é possível reconhecer a constitucionalização no interior de cada subsistema social e o desenvolvimento de foros de razão pública internos, nos quais a política pode ser desenvolvida de forma autônoma em relação à política institucionalizada do Estado. Finalmente, vê-se como o combate à crise econômica invariavelmente redesenha os papéis dos Poderes de Estado, reconhecendo certa liberdade ao Executivo, embora isso não signifique ausência de quaisquer freios e contrapesos.

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Esta tese se dedica a fazer uma análise da obra de Euclides da Cunha, publicada em 1902, Os sertões. Para tanto, toma como campos de investigação a história do pensamento social brasileiro, a história dos discursos e os saberes da psicologia de fins do século XIX, com o objetivo de examinar a semântica do conceito de psique, fundamental na construção do argumento do livro. Embora não caracterizado por sentido específico, o sistema semântico da psique pode ser compreendido no livro de Euclides através de uma regra de semelhança que se configura como regra de reflexão, isto é, tradução entre o organismo biológico e o organismo social. Na linguagem de Os sertões, como argumentamos, o psíquico se realiza como metáfora que sustenta a tradução e a regra de semelhança entre fisiologia e sociologia. Neste sentido, em reflexão com os ensaios de Hans Blumenberg e com a teoria dos sistemas de Niklas Luhmann, analisamos o livro de Euclides de modo a compreender o horizonte semântico ao redor do qual o seu psiquismo aparece sistematizado. Em Canudos, quando a ordem social republicana foi atacada, Euclides depura o argumento de que os crimes da nacionalidade derivam os seus motivos da inconsciência generalizada dos habitantes do litoral sobre as populações rurais caracterizando Canudos como um crime de consciência de onde o autor reclama para si a tarefa de vingar, isto é, tornar conhecidas as populações historicamente ignoradas, socialmente esquecidas pela civilização. A semântica da psique, nesse sentido, assume para Euclides uma técnica de observação, mas também uma hipótese política sobre as condições de sobrevivência da sociedade brasileira.

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Esta pesquisa aborda em primeiro momento os conceitos de crimes de perigo abstrato e concreto. Estendeu a ideia de crime e as funções do Direito Penal na sociedade contemporânea, como ainda evidencia esta área do Direito no sistema e/ou estrutura do mundo da vida. Os dois casos de crimes de perigo abstrato e concreto foram propostos nos estudos acerca do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro CTB no tratado à embriaguez ao volante e a constitucionalidade ou não da aplicação do crime de perigo abstrato ao caso em específico. Nesta perspectiva as análises se configuraram nos relatos dos Tribunais de Justiça dos Estados do Rio de Janeiro e de Rondônia a fim de significar as tipificações em tela, bem como às relações intersubjetivas dos desembargadores e à própria organização de cada órgão judiciário. Dessas análises foi possível chegar à interpretação das diferenças entre o crime de perigo abstrato e concreto presentes nas incidências e/ou ocorrências de acidentes de trânsito nos dois Estados respectivamente. Em um terceiro momento centrou-se as análises nos estudos socioeconômicos e culturais que tratam de entender o fenômeno do trânsito nos municípios de Porto Velho-RO e Rio de Janeiro-RJ, cujos acidentes nas vias públicas modificam os modos de ser e de viver nos locais. Do ponto de vista metodológico a ideia é conceituar os crimes de perigo concreto e abstrato; os riscos da sociedade atual, se utilizando muitas vezes de Niklas Luhmann e Raffaele De Giorgi; Leonel S. Rocha; Renato de Mello Jorge Silveira; Jorge Luis Fortes Pinheiro da Câmara; Aparecida Luzia Alzira Zuin, Jürgen Habermas, Juarez Estevam Xavier Tavares; Eduardo Sanz de Oliveira Silva; Winfried Hassemer; Antônio Carlos Wolkmer e José Rubens Morato Leite; Diego Romero, entre outros. A fim de entender o que é perigo no escopo abrangido pelo Direito Penal, tomamos como embasamentos teóricos Luiz H. Merlin; Sánchez Silva, Luís Greco, Claus Roxin, Nilo Batista etc. Além desses autores, a tese se apoia nos teóricos: Juarez Tavares, Luiz Alberto Machado; E. Raúl Zaffaroni; Alexandre de Moraes. Ainda, complementamos as referências com Luiz Regis Prado; Nilo Batista. Estende-se à ideia aos crimes de perigo abstrato e direito penal brasileiro; aqui, encontramos subsídios em: Celso Delmanto; Luiz Flávio Gomes, dentre outros. Vale mencionar que neste diapasão, a proposta é conceituar e exemplificar os princípios legitimadores do Direito Penal frente à proposta fundamental da Constituição Federal de 1988. Ainda, conceituar e descrever os objetivos do CTB; as aplicações legais ou não do Art. 306 do CTB; e a definição e/ou classificação de embriaguez nesta linha de pensamento.

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The problem of social exclusion is dealt here through the lens of a particularly radical social theory, that of autopoietic society by Niklas Luhmann. Here, exclusion is included in society, no longer as an issue for care, integration and therapy, but as a mechanism to show the importance of the visibility of exclusion. The inclusion of exclusion in autopoiesis is a far-reaching step that demands a revisiting of the concept of autopoietic society. This article proposes a radicalization of the concept on the basis of an acknowledgment of the impossibility of communication with the excluded. This acknowledgement conditions society from within. It is built upon the Luhmannian description of Barbarism as the included exclusion, and is further conceptualized as its excess, as a 'space of absence'. Within autopoiesis, absence is described as an aporetic rather than a paradoxical structure, a memento vanitas that irritates the system from within, constantly reminding it of its limitations.

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The 2005 French and Dutch negative votes on the Constitution open up a space of conceptualisation, not only of Europe's relation to its demos, but significantly to its failures. Through a critical analysis of mainly Niklas Luhmann's systems theory, the article proposes taking a distance from traditional constitutional dogmatics that are no longer capable of dealing with the paradox of contemporary society, and more specifically with the eventual resurgence of the European project as one of absence and stasis: the two terms are used to explain the need, on the one hand, to maintain the 'absent community' of Europe, and, on the other, to start realising that any conceptualisation of the European project will now have to take place in that space of instability and contingency revealed by the constitutional failure. The relation between law and politics, the location of a constitution, the distinction between social and normative legitimacy, the connection between European identity and demos, and the concept of continuity between constitutional text and context are revisited in an attempt to trace the constitutional failure as the constitutional moment par excellence.

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The world is all that there is. In the world, ontology and epistemology coincide. The thing and the perspective are part of it, scale is ingested in its multiplicity, communication stops at the world's edge. By reading together Deleuze and Guattari's plane of immanence and Niklas Luhmann's proto-global concept of Weltgesellschaft (“world society”), I suggest a conceptualisation of the world as the materiality of the multiple spaces of creation in an insular, all-inclusive immanence. Deprived of an outside, the world pushes its own understanding of circumference through, first, the expansion of its own limits through the process of worlding, and, second, the multiplication of modes of material (self-)production through its process of othering. Thus, the world swells up from the inside and expands on both the material and the semantic level, producing a multiplicity of fractal microcosms. Issues of responsibility and justice arise that are intricately linked to the materiality of the world and take place in and between the various bodies and spaces of the world but without an overarching hierarchy or principle. This approach is a way of counteracting the all-pervasive Hegelian understanding of synthesis, arguing instead for a plenitude that brims with positivity and that can never become fully complete. The world remains its own infinite process of worlding.

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Depuis les années cinquante la sociologie a été concernée par le phénomène des mouvements sociaux. Diverses théories ont essayé de les expliquer. Du collective behaviour à la mobilisation des ressources, par l`entremise de processus politiques, et de la perspective de framing jusqu'à la théorie des nouveaux mouvements sociaux, la sociologie a trouvé certains moyens pour expliquer ces phénomènes. Bien que toutes ces perspectives couvrent et saisissent des facettes importantes des angles de l'action collective, ils le font de manière disparate, en regardant un côté et en omettant l'autre. Les différences entre les points de vue proviennent, d'une part, d'un changement dans les contextes sociaux, historiques et scientifiques, et d'autre part du fait que les différentes approches ne posent pas les mêmes questions, même si certaines questions se chevauchent. Poser des questions différentes amène à considérer des aspects différents. En conséquence, ce n'est pas seulement une question de donner une réponse différente à la même question, mais aussi une question de regarder le même objet d'étude, à partir d'un angle différent. Cette situation réside à la base de la première partie de ma thèse principale: le champ de la théorie des mouvements sociaux n'est pas suffisant, ni suffisamment intégré pour expliquer l'action collective et nous avons besoin d'une théorie plus complète afin d'obtenir une meilleure compréhension des mouvements et la façon dont ils remplissent leur rôle de précurseurs de changement dans la société. Par conséquent, je considère que nous avons besoin d'une théorie qui est en mesure d'examiner tous les aspects des mouvements en même temps et, en outre, est capable de regarder au-delà de la forme de l'objet d’étude afin de se concentrer sur l'objet lui-même. Cela m'amène à la deuxième partie de l'argument, qui est l'affirmation selon laquelle la théorie générale des systèmes telle que formulée par Niklas Luhmann peut contribuer à une meilleure compréhension de l'action collective. Il s'agit d'une théorie intégrale qui peut compléter le domaine de la théorie de l`action collective en nous fournissant les outils nécessaires pour rechercher dynamiquement les mouvements sociaux et de les comprendre dans le contexte social en perpétuel changement. Une analyse du mouvement environnementaliste sera utilisé pour montrer comment les outils fournis par cette théorie nous permettent de mieux comprendre non seulement les mouvements sociaux, mais également le contexte dans lequel ils fonctionnent, comment ils remplissent leur rôle, comment ils évoluent et comment ils changent aussi la société.

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La orientación de las nuevas sociedades vistas como espacio articulados alrededor de los grandes desarrollos tecnológicos y la primacía de las comunicaciones en devenir de los actores, ha llevado a que las distintas disciplinas se aclimaten a dicho panorama universal. A ello no puede ser extraño el derecho, pues su funcionalidad le obliga a reconstituirse dentro de las lógicas y dinámicas que orientan al desarrollo de la historia. Sin embargo, dicho proceso se enfrenta en ocasiones a aquellos paradigmas que, por sus connotación, causan tensiones frente a las nociones de progreso y orden social. En el plano del derecho penal económico, dicho escenario conflictivo se visibiliza mejor cuando la posibilidad de incriminar a las personas jurídicas se presenta. Así, la recurrencia a principios por los que la comisión de un hecho delictivo solo puede ser verificada por la persona natural trastoca la necesidad de orientar las conductas delictivas hacia la imputación de la empresa y los diversos entes colectivos que articulan las relaciones entre Estado, mercado y sociedad. De allí que el presente estudio ofrezca una posición teórica a partir de la cual se podría sustentar la atribución de responsabilidad penal a las personas jurídicas, a al vez que cuestiona la vigencia de algunos de los paradigmas hallados en la teoría del sujeto penal y del delito. De esta forma, la recurrencia a la teoría de los sistemas de Niklas Luhmann y el afianzamiento de las comunicaciones como el centro de atención de las sociedades, desde una perspectiva jurídica y sociológica, marcarán el hilo conductor de una discusión inacabada y que se presta para el debate desde diferentes ópticas.

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El propósito fundamental del presente trabajo investigativo constituye entregar una visión holística e innovadora respecto a un tema de álgida discusión dentro del derecho penal contemporáneo : la atribución de responsabilidad penal a las personas jurídicas. En tal ámbito de análisis, la orientación sistèmica asumida por el autor a lo largo de la argumentación altera en buena medida los elementos dogmáticos de la teoría del delito - la acción y la culpabilidad - que son los ejes de articulación de un derecho penal antropocéntrico, limitado a la incriminación punible del ser humano. Bajo una entrada teórica que sigue la fundamentación de Niklas Luhmann - y la teoría de la sociedad sin hombres - se pretende demostrar còmo el progreso y dinámica de las sociedades contemporáneas ha establecido un nuevo centro de interacción y eje del análisis social, el que traslada al ser humano hacia posiciones menos estelares. Para Luhmann, comunicaciones y solo comunicaciones conforman el entorno alrededor del que se reproducen y describen los diferentes subsistemas sociales (v.g. económico, político administrativo, jurídico, cultural, etc.) siendo por tanto aquéllas - las comunicaciones - los centros de imputación, en este caso en materia criminal, cuando de la comisión de hechos delictivos se trata. Declarar la responsabilidad penal por el cometimiento de conductas ilícitas prescindiendo de la noción del acto humano consciente y voluntario y trasladar dicho ejercicio de respuesta estatal a las comunicaciones dañosas que alteran el proceso de autoreproducciòn y autoobservaciòn de los diferentes subsistemas sociales, y del jurídico en especial, permite elaborar una construcción teórica en la que las personas jurídicas, o las comunicaciones que de estas emanan, pueden ser factibles del juicio de atribuibilidad y por tanto sujetas a penas que, a la vez que afianzan el orden social destruyen paradigmas clásicos del derecho penal como el societas delinquere non potest, siempre invocado por los defensores del inmovilismo.

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This article begins by identifying a close relationship between the image of children generated by several sociologists working within the new sociology of childhood perspective and the claims and ambitions of the proponents of children's autonomy rights. The image of the child as a competent, self-controlled human agent are then subjected to observation from the perspective of Niklas Luhmann's social systems theory. The new sociology of childhood's constructivist approach is compared and contrasted with Niklas Luhmann's theory of 'operational constructivism'. The article applies tenets of Luhmann's theory, to the emergence of the new childhood sociologist's image of the child as a competent, self-controlled social agent, to the epistemological status of this image and, in particular, to claims that it derives from scientific endeavour. The article proceeds to identify two theoretical developments within sociology - sociology of identity and social agency - which have brought about fundamental changes in what may be considered 'sociological' and so 'scientific' and paved the way for sociological communications about what children,really are'. In conclusion, it argues that the merging of sociology with polemics, ideology, opinion and personal beliefs and, at the level of social systems, between science and politics represents in Luhmann's terms 'dedifferentiation'- a tendency he claims may have serious adverse consequences for modern society. This warning is applied to the scientific status of sociology - its claim to be able to produce 'facts' for society, upon which social systems, such as politics and law, may rely. Like the mass media, sociology may now be capable of producing only information, and not facts, about children.

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This article examines the relevance of the concept of autopoiesis for public participation in spatial planning. The concept of autopoiesis within social science, as advanced by Niklas Luhmann (1995) argues for a systemic, consistent and sophisticated theory of society based on a systems view, as opposed to more familiar action-based theories (for instance as in the case of the Habermasian tradition). By examining the relevance of the concept for public participation in spatial planning, this article highlights specific aspects of public participation that draw attention to dimensions of planning that are not currently explicitly highlighted within mainstream discourses in planning