995 resultados para Marcadores de infecção


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Avaliou-se a prevalência de anticorpos para as hepatites A e E em 487 crianças de 2 a 9 anos, de um município da Amazônia matogrossense. As prevalências de anti-VHA e anti-VHE foram 86,4% (IC95% 83 -- 89,3) e 4,5% (IC95% 2,9 -- 6,9) respectivamente. A prevalência de anti-VHA já se mostrou elevada desde as faixas etárias mais baixas, distribuição típica das regiões de alta endemicidade da doença. Não se constatou associação de prevalência de marcadores das hepatites A e E com gênero, classe sócio-econômica, escolaridade dos pais, condições higiênicas, número de moradores por residência, densidade de moradores por cômodo e entre as escolas estudadas. A prevalência de hepatite E foi baixa, semelhante às encontradas entre adultos em outras regiões do Brasil.

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Este trabalho objetiva estimar a prevalência da infecção pelo vírus da hepatite B e analisar possíveis fatores de risco em 401 pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana, atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Os participantes responderam a um questionário que visava levantar variáveis gerais e fatores de risco para hepatite B. Os resultados dos exames sorológicos para os marcadores HBsAg, anti-HBcAg total, anti-HBsAg e anti-HCV foram obtidos dos prontuários dos pacientes. A prevalência global dos marcadores para o HBV foi 40,9%, com valores de 8,5% para o HBsAg, 39,7% para o anti-HBcAg total e de 5,5% para o anti-HBsAg. As variáveis que mostraram associação com a infecção pelo HBV foram: idade, nível superior de escolaridade, antecedente de icterícia, tempo passado como presidiário, existência de parceiro homossexual e positividade para o anti-HCV. A co-infecção HBV/HCV esteve presente em 20,4% dos participantes deste estudo.

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O objetivo desta pesquisa foi estudar a prevalência de infecção pelo virus da hepatite B em 406 portadores do virus da imunodeficiência humana, maiores de dezoito anos de idade, atendidos na rede pública de saúde da cidade de Belém, Pará, assim como analisar possíveis fatores de risco para a infecção. A prevalência global de infecção pelo virus da hepatite B foi de 51% (IC: 46,1 - 55,8), com 7,9% (IC: 5,3 - 10,5) para o HBsAg, 45,1% (IC: 40,3 - 49,9) para o anti-HBc e 32,3% (IC: 27,5 - 36,8) para o anti-HBs. Após ajuste por regressão logística, os marcadores sorológicos de infecção pelo vírus da hepatite B apresentaram associação com as seguintes variáveis: idade, situação conjugal e preferência sexual. A prevalência dos marcadores do vírus B nos heterossexuais foi 28,7% e 68,8% nos homossexuais/bissexuais (IC: 3,50 - 9,08; OR: 5,63; p=0,000). Quanto à situação conjugal, a categoria com companheiro fixo/casado apresentou freqüência de 31%, e foi de 58,7% a observada no grupo sem companheiro fixo (IC: 1,29 - 3,63; OR: 2,16; p=0,003). A análise multivariada não mostrou associação do vírus B com o uso de drogas ilícitas injetáveis.

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A hepatite viral A representa importante problema de saúde pública em todo o mundo, estando relacionada às condições sócioeconômicas e de higiene da população. Na Amazônia brasileira, estudos soroepidemiológicos em populações indígenas tem demonstrado alta endemicidade relacionada à infecção. Objetivando avaliar a prevalência da infecção pelo vírus da hepatite A em aldeia xicrin, no município de Altamira-Pará-Brasil, cuja investigação foi desencadeada por óbito de criança indígena, que evoluiu clinicamente em nove dias, com quadro ictero-hemorrágico, sem realização de exame sorológico, foram analisadas 352 amostras de sangue através de testes sorológicos dos marcadores virais das hepatites A, B, C e D, por técnica imunoenzimática, que indicaram uma prevalência de 98% de anticorpos contra a hepatite A e destes, 30,5% com infecção recente, caracterizando em base laboratorial, o surto de infecção pelo vírus da hepatite A e levantando a possibilidade de estar associado com o óbito ocorrido na aldeia.

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A Amazônia é conhecida pela elevada ocorrência de hepatite B e suas seqüelas. Contribui também com mais de 98% dos casos de malária do país. Apesar de controvérsias, é proposto que quando associadas ocorram alterações na história natural das duas patologias. Este estudo estima a prevalência de prováveis coinfecções em população geral de área endêmica de ambas infecções na Amazônia Brasileira. A taxa de portadores do AgHBs encontrada foi de 3,3% (IC 95% 2,1% a 5,1%,), e a do anti-HBc total 49,9% (IC 95% 45,9% a 53,8%). A prevalência de anticorpos contra antígenos do Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum foi de 51,4% (311/605) (IC 95% 47,3% a 55,4%). Em relação à presença simultânea de anticorpos contra antígenos do Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum com marcadores do VHB, 1,8% (11/605), (IC95% 1,0% a 3,3%), apresentavam também o AgHBs, tendo estes em média 26 anos de idade (p<0,001). Este estudo aponta semelhanças na distribuição dessas enfermidades como, a ocorrência preferencialmente entre adulto jovens. Os eventos provavelmente ocorrem em momentos distintos. Mostra também diferenças como, o baixo risco de malária entre menores de quinze anos, onde o VHB circula com moderada intensidade. As taxas de coinfecções são provavelmente menores que as de portadores do AgHBs, apresentando padrão heterogêneo em relação ao espectro clínico da infecção pelo VHB.

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Este estudo envolveu 25.891 doadores de sangue que compareceram pela primeira vez ao Hemocentro de Ribeirão Preto, entre 23/06/1996 e 22/06/2001. Seu objetivo foi estudar a positividade de marcadores sorológicos das hepatites B e C em testes de triagem e estimar a prevalência de infecção atual ou pregressa pelos vírus de ambas as hepatites, através da análise dos resultados de testes confirmatórios. Estudaram-se dados do Hemocentro e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, coletando-se informações referentes ao doador e aos resultados dos testes sorológicos. A população foi composta majoritariamente por homens (83,6%) de 26 a 45 (64%) anos de idade. Os valores de positividade nos testes da triagem foram 0,6% (IC95%: 0,54 0,72) para o HBsAg e 1,2% (IC95%: 1,02 1,28), para o anti-HCV. Os valores da prevalência, nos testes confirmatórios, foram 0,2% (IC95%: 0,16 0,28), para a hepatite B, e 0,3% (IC95%: 0,24 0,38) para a hepatite C.

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O objetivo deste estudo foi determinar a freqüência dos marcadores sorológicos para hepatite B e de fatores de risco associados com a infecção pelo vírus B em mulheres jovens, residentes em Vitória, ES, onde a vacinação em recém-nascidos e em adolescentes foi iniciada em 1994 e 2000, respectivamente. Estudo populacional, por amostragem, realizado em três regiões de saúde de Vitória em 2006. Foi realizada entrevista e pesquisa de HBsAg, anti-HBc e anti-HBs. De 1.200 mulheres selecionadas, 1.029 (85,7%) participaram do estudo. A mediana de idade foi 23 anos (distância interquartil 20-26 anos) e 93,2% tinham mais de quatro anos de escolaridade. Quarenta e três (4,2%) mulheres (IC95% 2,97%-5,43%)] apresentaram anti-HBc total positivo e 9 (0,9%) (IC95% 0,4%-1,6%)] HBsAg. Houve 466 (45,3%) testes (IC95% 42,2%-48,4%)] anti-HBs positivos dos quais 427 eram anti-HBc e HBsAg negativas. A única variável independentemente associada com anti-HBc (+) foi renda mensal de até 4 salários mínimos [OR =2,6 (IC95% 1,06-6,29)]. Os dados mostram baixa prevalência do vírus B e de seus fatores de risco mais conhecidos. A prevalência do anti-HBs com anti-HBC e HBsAg negativos reflete a cobertura vacinal do Município neste grupo (43,7%). Não foi possível determinar fatores de risco significativos para a aquisição do vírus hepatite B nessa população.

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A cultura da aceroleira despertou um grande interesse do mercado consumidor, tendo em vista o alto teor de vitamina C (ácido ascórbico), que varia entre 1.325 a 2.250 mg por 100 mL de suco. Com a expansão da cultura, surgiram problemas fitossanitários, entre os quais a infecção das raízes da aceroleira por nematóides. Os produtos químicos utilizados no controle dos nematóides são agressivos ao meio ambiente, e a seleção de genótipos resistentes e tolerantes constitui-se na melhor alternativa para a solução do problema. O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação com 18 genótipos de aceroleira, com o objetivo de encontrar genótipos resistentes e tolerantes a Meloidogyne incognita raça 2 assistida por marcadores isoenzimáticos, para indicar plantas destinadas a porta-enxerto. A avaliação foi realizada 60 dias após a inoculação mediante análise das variáveis: número de ovos por planta e por grama de raiz, índice de galhas e massa de ovos, biomassa fresca relativa do sistema radicular e biomassa fresca relativa da parte aérea. Os resultados permitiram identificar o genótipo 023-CMF como menos suscetível, e os genótipos 027-CMF e 035-CMF, como mais suscetíveis. Estudos realizados através da eletroforese isoenzimática com os sistemas α esterase, fosfatase ácida e peroxidase, 20; 40 e 60 dias após a inoculação com ovos de M. incognita raça 2, possibilitaram relacionar a expressão de proteínas com a suscetibilidade. Os genótipos mais próximos geneticamente, com índice de similaridade 0,941, foram 027-CMF e 026-CMF, 046-CMF e 026-CMF, e 041-CMF e 026-CMF. O menor índice de similaridade genética (0,115) foi observado entre os genótipos 002-SPE e 036-CMF.

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A toxoplasmose, causada pelo Toxoplasma gondii é uma protozoose que acomete o homem e uma grande variedade de animais de sangue quente e aves. No Brasil, a prevalência pode variar de 20% a 90% dependendo da área estudada, clima, condição socioeconômica e cultural. A infecção se dá através da ingestão de oocistos, que podem ser encontrados no solo, água e alimentos ou através da manipulação e ingestão de carne crua ou mal cozida, além da infecção congênita, apresentando importância em saúde pública. Este trabalho objetivou estudar a ocorrência da infecção por Toxoplasma gondii em animais silvestres, bovinos, suínos, ovinos e comunidade rural da região de Nhecolândia, no Pantanal do Mato Grosso do Sul, utilizando métodos sorológicos (Hemaglutinação Indireta - HAI, Reação de Imunofluorescência Indireta - RIFI, Técnica de aglutinação modificada - MAT) e moleculares (Reação em cadeia pela polimerase \2013 PCR, PCR-RFLP). Foram feitas coletas de amostras de sangue de 73 indivíduos da comunidade rural, de 25 cães, 442 bovinos e 148 porco-monteiros. Observou-se que 47,95% (35/73) das pessoas eram sororreagentes. Destas, apenas um indivíduo sororreagente (2,9%) apresentou lesão ocular presumível da infecção pelo parasito. Nos animais, observou-se a ocorrência de anticorpos anti- T. gondii em 48% dos cães, 30,55% dos bovinos e 1,3% nos porco-monteiros. Relatos de várias partes do mundo têm demonstrado a importância do ciclo silvestre na epidemiologia da infecção por Toxoplasma gondii. No entanto, apesar do papel conhecido de alguns felinos selvagens como hospedeiros definitivos para manutenção e transmissão do parasita para outros predadores carnívoros, pouco se sabe sobre a incidência de Toxoplasma gondii nestes animais Os carnívoros foram capturados em armadilhas contendo iscas e após a contenção química as amostras biológicas (sangue de todos os animais e fezes dos felídeos) foram coletadas e armazenadas para análise posterior. No presente estudo, três espécies de carnívoros foram avaliadas: quati (Nasua nasua), lobinho ou cachorro do mato (Cerdocyon thous) e jaguatirica (Leopardus pardalis). Quarenta e dois roedores (Tricomys) também avaliados tiveram análises de PCR realizada em 42 tecidos (cérebro, pulmão e músculo). Através dos exames sorológicos (Hemaglutinação Indireta, Reação de Imunofluorescência Indireta, Técnica de aglutinação modificada) observou-se a ocorrência da infecção por Toxoplasma gondii em 29,16% (7/24) dos quatis, 47,82% (11/23) em lobinhos e 100% (2/2) nas jaguatiricas. No PCR observou-se positividade em 41,66% (10/24) dos quatis, 47,82 % (11/23) dos lobinhos e em 100% (2/2) das jaguatiricas. Em roedores, observou-se 23,80 % (10/42) de positivos pela PCR. Realizamos a caracterização molecular de amostras sanguíneas dos animais silvestres positivos pela PCR, onde utilizamos 12 marcadores genotípicos (SAG1, SAG2 (5\2019-SAG2 e 3\2019-SAG2), SAG3, GRA6, BTUB, c22-8, c29-2, L358, PK1, novo SAG2, Apico, CS3), onde observou-se a presença de um novo genótipo do parasito, circulando na região de forma homogênea entre as espécies

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INTRODUÇÃO: O vírus linfotrópico para células T humanas (HTLV-1) é o principal agente causador da Paraparesia Espástica Tropical / Mielopatia associada ao HTLV-1 (PET/MAH) e da Leucemia da célula T do Adulto (LTA). A maioria dos indivíduos infectados permanece assintomática, somente 2 a 5% irão desenvolver uma das duas doenças. Fatores da interação HTLV-1/ hospedeiro estão envolvidos no risco de desenvolver doença. A lesão neurológica na PET/MAH parece ser consequência de uma reação inflamatória, desencadeada pelo reconhecimento de células infectadas por linfócitos T citotóxicos, com consequente liberação de citocinas e lesão medular. OBJETIVO: Identificar marcadores genéticos, que possam ajudar no prognóstico e tratamento dos pacientes portadores do HTLV-1. MÉTODOS: Nas amostras de 117 portadores do HTLV-1 assintomáticos e 171 pacientes com acometimento neurológico em acompanhamento na cidade do Rio de Janeiro, foram realizadas as tipificações dos genes do HLA Classe I e II, dos polimorfismos dos genes das citocinas -308TNF-\03B1,-174IL-6, +874IFN-\03B3, códon 10 e 25TGF-\03B21 e -1082 - 819-592IL-10, e a quantificação da carga proviral. Os dados foram organizados em um banco de dados no programa SPSS. As frequências alélicas e genotípicas foram obtidas por contagem direta. O equilíbrio de Hardy-Weinberg foi avaliado para os polimorfismos das citocinas no sitio http://bioinfo.iconcologia.net/ubbweb/SNPStats_web, em relação ao HLA foram utilizadas as ferramentas disponíveis no sítio \201CLos Alamos HIV database tools\201D. As comparações entre os grupos foram realizadas através de tabelas de contingência 2x2 (quiquadrado, exato de Fisher e odds ratios), valores de p\22640,05 foram considerados significantes RESULTADOS E CONCLUSÕES: O alelo A*02 não influencia a condição clínica nem os níveis da carga proviral. Os alelos A*29 e B*44 foram mais frequentes entre os indivíduos assintomáticos e a sua presença influenciou os níveis da carga proviral sugerindo proteção ao desenvolvimento de doença neurológica. O alelo A*68 foi mais frequente entre os pacientes com doença neurológica, porém sua presença não influenciou nos níveis da carga proviral. O alelo C*04 foi mais frequente entre os portadores assintomáticos e não influenciou os níveis de carga proviral, já o alelo DRB1*03 predominou entre os pacientes com doença neurológica e a sua presença entre os indivíduos assintomáticos acarretou níveis mais elevados de carga proviral, sugerindo ser um possível fator de risco para o desenvolvimento de doença neurológica. Na análise do polimorfismo genético das citocinas, o polimorfismo de IL-10, com perfil fenotípico de baixo produtor da citocina foi mais frequente no grupo dos assintomáticos, enquanto que o fenótipo de produtor intermediário predominou entre os sintomáticos. O perfil fenotípico da população estudada foi caracterizado como: baixo produtor da citocina -308TNF-\03B1, intermediário a alto produtor para códon 10 e códon 25 TGF-\03B2, baixo a intermediário produtor para -1082,-819,- 592 IL-10, alto produtor para -174 IL-6 e baixo a intermediário produtor para +874IFN-\03B3

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)