784 resultados para Gobierno político-militar


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Este trabalho procura conhecer os caminhos pelos quais a história do movimento político-militar Farroupilha (1835-1845) foi escrita. Situando essa busca na produção historiográfica do século XIX, optamos por enfatizar o papel da obra biográfica História do General Osório, nesse processo. Escrita por Fernando Luis Osório sobre seu pai, o marquês do Herval, Manoel Luis Osorio e publicada em 1894, o primeiro volume da narrativa biográfica da vida do General Osorio possuí 7 capítulos sobre sua participação nos conturbados quase 10 anos do movimento Farroupilha. É nesses capítulos que concentramos nossa analise, buscando estabelecer o como essa narrativa participou do processo que delegou à Farroupilha um local de destaque na cultura histórica riograndense como experiência histórica valorosa, que lhe permite ser lembrada, narrada e comemorada em festa patriótica até hoje. Dessa forma, procurou-se estabelecer as bases dessa cultura histórica e o papel da Farroupilha junto à ela. Da mesma maneira, visitamos a produção historiográfica do XIX na intenção de compreender seu papel no estabelecimento de valor para o movimento. Analisamos as possibilidades historiografias da obra e as características principais da narrativa como o uso documental, o narrador, as discussões historiográficas e o personagem General Osorio que ali é construído. Identificamos na obra de Fernando Luis Osório impulsos historiográficos característicos do XIX, buscamos relações entre a narrativa ali desenvolvida e a história da Farroupilha e pensamos a participação da mesma no estabelecimento do espaço valoroso dado ao movimento na cultura histórica riograndense de fins do oitocentos.

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Artigo científico sobre a acção político-militar de José Joaquim de Sousa Reis, depois transformado no herói popular que o vulgo designava por Remexido, famoso guerrilheiro que sustentou a causa miguelista até ao fim do período histórico conhecido por Setembrimo. Foi, e ainda é, uma das mais carismáticas figuras da história regional algarvia, retratado em diversas obras da literatura portuguesa, desde o séc. XIX até à actualidade.

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História Contemporânea

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A cooperação entre os oito Estados-membros que compõem hoje a CPLP, nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tome e Príncipe e Timor-Leste, em particular o papel que Portugal nela assume atualmente, na sua qualidade histórica de antiga potência colonizadora, é assunto que vem despertando interesse e aceso debate tanto no seio da própria Comunidade como fora dela, dividindo diferentes correntes de opinião. O presente trabalho de dissertação para o Mestrado em Direito e Segurança, procura responder as seguintes questões relativas ao assunto em estudo: em face das divergências dominantes acerca das reais vantagens recíprocas de cooperação entre os oito Estados-membros da CPLP, qual é, concretamente, o Papel de Portugal nesta Comunidade, com destaque para o setor da Segurança e Defesa? Brasil e Angola, duas potências económicas emergentes, podem desempenhar algum papel relevante na implementação de certos projetos estratégicos da Comunidade? Como devem ser resolvidos os problemas que opõem os Estados-membros em cada fase da sua evolução? Quais as possíveis soluções duradouras do problema crónico da situação de instabilidade político-militar da Guiné-Bissau? Qual é a forma comum, sustentável, de garantir a segurança e defesa dos seus Estados-membros, tendo em consideração que as organizações regionais onde os mesmos se encontram inseridos desempenham um papel ativo nesta matéria? Em face da existência de abundantes recursos naturais dentro da Comunidade, designadamente do petróleo e, mais recentemente, a descoberta de gás natural, mais carvão mineral em grandes quantidades industriais, ambos os casos em Moçambique, como cada Estado-membro deve explorar os seus recursos em benefício equitativo do seu povo, em particular e, em geral, da CPLP, por forma a que esta se afirme no plano internacional? Como combater a fome que afeta vinte e oito milhões de habitantes da CPLP? Em face da multiplicidade de necessidades a satisfazer e dos inúmeros projetos de desenvolvimento económico e social traçados para a Comunidade, quais as prioridades a atender, tendo em atenção a escassez de recursos?

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O poder aeroespacial constitui factor crucial no estudo das transformações operadas nas relações internacionais, obrigando ao aprofundar e à redefinição conceptual da importância do poder aéreo e espacial na condução da política do Estado através da respectiva capacidade de prevenção do fenómeno guerra. Da planetização das comunicações em tempo real surgiu um sistema internacional único, materializado na ampliação dos instrumentos de coerção estratégica mundial de um poder aéreo de projecção global e na redução dimensional do conjunto espaço-tempo. O dinamismo das forças transnacionais torna premente o estudo científico e a adopção de novos conceitos que possam actualizar as limitadas teorias clássicas centradas no Estado. A geoeconomia obrigou ao actualizar das reinterpretações geoestratégicas e geopolíticas, face às guerras de novo tipo e ao perfilar de novos poderes, com a formulação de novos paradigmas, como a racionalpolitik, por os clássicos já não totalizarem o enquadramento conceptual da conjuntura. Implicando a reformulação de áreas fundamentais da Estratégia clássica, em consequência da consolidação das novas estratégias aéreas e espaciais ampliadas pelas nanotecnologias aeronáuticas, a transposição para o Espaço do poder aéreo materializa o poder aeroespacial como o instrumento político-militar mais poderoso ao serviço da supremacia das Potências nos complexos assuntos das relações internacionais.

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Documentos entretanto desclassificados nos arquivos cubanos e russos permitem um novo olhar sobre a intervenção cubana em Angola. Esta não só foi decidida autonomamente pelos cubanos, como teve, evidentemente o beneplácito sociético. Porém, essa mesma operação político-militar não foi produto das circunstâncias, antes se enquadrando nas tradicionais linhas orientadoras da política externa do regime castrista.

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Desde o início dos anos oitenta, o governo federal brasileiro passou a substituir a receitas de impostos tradicionais por receita de contribuições sociais (cumulativas) na composição da sua receita total (mudança de gestão). Alega-se que este procedimento é uma conseqüência das regras de compartilhamento estabelecidas (receitas de impostos do governo federal são compartilhadas com estados e municípios enquanto que receitas de contribuição não o são).Existem argumentos na literatura mostrando que este processo de descentralização das receitas teve sua origem na mudança de regime político (militar para democrático), outros com a nova Constituição de 1988 e, por último, outros afirmando que ele só foi possível porque a ineficiência das contribuições foi encoberta pela ineficiência alocativa da inflação. Por outro lado, fatos ocorridos no mesmo período, embora não citados na literatura, poderiam explicar ou ajudar na explicação deste comportamento. Entre eles, a fragmentação do poder executivo a partir de 1989 com a primeira eleição presidencial e/ou o processo de abertura da economia a partir dos anos noventa. Usando a técnica de OLS, observou-se que a Nova Constituição e a abertura da economia explicariam esta mudança de gestão. De qualquer forma, independente do que esteja explicando esta mudança, ela é apontada como altamente prejudicial a competitividade das exportações brasileiras. Existem várias proxies tentando medir este efeito, nenhuma delas considerando uma medida de gestão. Resolvemos realizar esta tentativa. Como tínhamos desconfiança da exogeneidade da variável representativa da abertura da economia no teste anterior, tratamos a questão com o instrumental de séries de tempo. No longo prazo, descobrimos que a mudança de gestão afeta negativamente as exportações e positivamente a abertura da economia por ser menos punitiva com as importações em termos de competitividade (as contribuições incidem apenas na comercialização dos produtos importados). JEL classification: H27; H77, H87.

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Esta monografia pretende contribuir com o estudo das relações que se estabelecem entre o Estado e a sociedade. Dentro desse espectro buscou-se centrar o foco das análises na dimensão das inter-relações que se estabelecem entre Poder Regional e Poder Central no contexto da Formação Social Brasileira. Para tanto delimitou-se o escopo das análises ao estudo de um caso, considerando as diversas unidades federadas que compõe o Estado brasileiro. Dentre essas unidades a escolha recaiu no Estado do Espírito Santo, considerado periférico no conjunto do desenvolvimento capitalista nacional. A análise procurou recuperar a trajetória histórica do desenvolvimento da região do Espírito Santo desde a colonização portuguesa até, praticamente, aos dias atuais, isto é a década de 60 do presente século. A ênfase principal, no entanto, foi centrada no desenvolvimento sócio-econômico e político contemporâneo, ou seja a partir da Proclamação da República até o Movimento Político-Militar de março de 1964. Em termos de conteúdo específico procura-se desvendar como que os interesses das classes sociais localizadas no Estado do Espírito Santo foram constituídos, nessa fase de desenvolvimento recente, e articulados a nível do Estado: na instãncia Regional, em primeiro lugar, e na instância Central, em segundo lugar. A dinâmica das inter-relações que aí se estabelecem, bem como. a forma como o Espírito Santo foi inserido no contexto do desenvolvimento capitalista nacional, ao longo dos anos, é uma preocupação constante em todo o trabalho. Também, a ação do Estado, principalmente da instância Regional, sob a direção dos vários governantes que estiveram a frente do Aparelho Regional de Estado constituiu-se em um dos eixos básicos das análises realizadas. Por outro lado, na medida que as relações entre o Estado e a sociedade passa, na vigência de regimes democráticos, pelas instituições partidárias, grande ênfase foi dada ao processo de constituição de Partidos Políticos no Espírito Santo, tanto no período da Primeira República como no período da Segunda República, isto é de 1945 a 1964. Em suma, espera-se que os resultados alcançados possam contribuir com a ampliação do conhecimento sobre as questões do Estado por um lado, e, possam trazer luzes que contribuam com o conhecimento específico sobre o Estado do Espírito Santo, por outro. Mas, mais que isso, espera-se que as análises realizadas possam trazer pistas que estimulem outros pesquisadores a desvendar veredas que não puderam ser trilhadas no curso da elaboração dessa monografia.

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O campesinato santareno (lavradores, pescadores, posseiros, colonos etc.) é extremamente diversificado, guindo-se três trajetórias: a) a do campesinato de beirario, oriundo do tempo do Brasil-colônia; b) a do campesinato do planalto, formado por nordestinos fugidos das secas e do latifúndio e por sobreviventes do auge da borracha; c) a do campesinato das estradas, que se origina na penetração da Amazônia em consequência do modelo capitalista dominante. Porém todos se identificam pela mesma ameaça de exclusão frente a este modelo que lhes atinge direta ou indiretamente. As condições econômico-sociais criadas pela história, a conjuntura e a ação de determinados agentes sociais - da Pastoral, educadores e lavradores - propiciaram, em meados dos anos 70, a eclosão de um movimento de trabalhadores rurais. Este movimento é visto num primeiro período (1974-78) como comunitário, de ação e perspectivas limitadas; num segundo período (1978-82) se define, predominantemente, como movimento voltado para a organização sindical dos trabalhadores rurais; no terceiro período analisado (1983-85),a organização sindical dos camponeses impõe a sua força relativa à "cidade política", presente na cidade de Santarém, na CUT e com uma ativa participação deles no PT. Em cada período, combinam-se de modo diferente três "graus" ou "momentos", constitutivos, segundo Gramsci, da consciência de classe: o "momento econômico-corporativo", o momento sindical e o momento político. Neste processo de interacão, concretizado nas suas lutas (por terra, saúde, estrada, melhores preços para a sua produção, contra a pesca predatória, etc.) e na sua organização, o campesinato santareno forja a sua identidade coletiva, sua consciência de classe. Esta história é vista, ao mesmo tempo, como "político-militar", em que um grupo social luta para manter e ampliar o seu espaço físico-social, e como pedagógica, em que o grupo se socializa e constrói uma nova visão do mundo, adquirindo/ forjando os instrumentes conceituais e operacionais necessários para sobreviver como classe em que seus componentes se impõem como cidadãos.

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Pós-graduação em História - FCHS

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El período inaugurado por el triunfo del Frente Justicialista de Liberación (FREJULI) y la posterior asunción de la presidencia de Héctor Cámpora- es decir, la llegada al poder del peronismo tras dieciocho años de proscripción- fue proyectado como la apertura de un proceso institucional que encauzaría la alta conflictividad social y política que caracterizó a la Argentina desde la década del sesenta- aun más tras el Cordobazo (1969) y el fusilamiento del General Pedro Eugenio Aramburu por parte de la organización político-militar Montoneros (1970). Sin embargo, como señala una amplia bibliografía, los incidentes cercanos a la Plaza de Mayo, el mismo 25 de mayo de 1973, durante los actos de la asunción presidencial y la posterior sanción de un decreto presidencial que amnistiaba a los 'presos-políticos' de las dictaduras de Onganía y Lanusse, evidenciaría que la conflictividad política estaría lejos de aquietarse. Ese contexto, signado por un creciente proceso de radicalización política, fue a su vez el que recepcionó diversas polémicas en torno del conflicto árabe-israelí. Entre la guerra de Iom Kipur (1973) y la sanción por parte de la Organización de Naciones Unidas de una resolución equiparando sionismo a racismo (1975), tuvieron lugar en Argentina una serie de manifestaciones y posicionamientos públicos que pusieron en el centro del debate las concepciones en torno del Estado de Israel y las actividades de las organizaciones sionistas locales. El presente trabajo abordará las polémicas suscitadas al interior del campo judío argentino y, a su vez, los debates que diversos actores de la 'comunidad judía' sostuvieron con actores políticos extra-comunitarios- particularmente las organizaciones políticas de izquierda

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El presente proyecto de investigación, corresponde al plan de trabajo de la Beca de Iniciación otorgada por la UNLP en abril de 2007. El mismo está dirigido por la Lic. María Cristina Tortti y forma parte del proyecto colectivo "Sociedad y política en la Argentina posperonista (1955-1976): acontecimientos, actores y discursos de la Nueva Izquierda", también a su cargo. ;En términos generales la investigación aborda, desde una perspectiva sociopolítica, los orígenes y el proceso de constitución de las "Fuerzas Armadas Revolucionarias". Se trata de una organización político-militar que si bien venía gestándose desde tiempo atrás, se dio a conocer públicamente en julio de 1970, con el copamiento de la localidad bonaerense de Garín, para terminar fusionándose con Montoneros en 1973.

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El tema que recorre nuestro estudio es el nacimiento del Partido Peronista en la Provincia de Córdoba. Entendemos que se trata de un caso particular pues dicha provincia trae consigo los resabios y las huellas de gobiernos como el de Amadeo Sabattini, en el cual se destacaba un radicalismo popular e yrigoyenista que apostaba a la industrialización de la provincia y sostenía que la tierra debía ser para quien la trabajara. Analizaremos también la relación que se observa entre el Partido Laborista y el naciente peronismo. Allí observaremos la división que provoca en los laboristas la orden de unificación, emanada por Perón, dentro del Partido Peronista. Esta situación nos llevará a relevar la posición de los sindicatos y su relación con los partidos políticos y con el Estado. A su vez entendemos que las reacciones que ha tenido el Partido Laborista en la década de los 40, puede compararse con ciertas actitudes y respuestas que ha dado la agrupación político-militar 'Montoneros' en los años 70 ante circunstancias similares. Otro aspecto que nos ayuda a comprender el peronismo cordobés es el intervencionismo que se observa por parte de Perón en su Partido Político, inteverncionismo emanado desde la cúpula porteña

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Desde mediados de la década del cincuenta hasta la última dictadura militar, el país vivió un período de gran conflictividad social y política. Particularmente desde el "Cordobazo" de 1969, diversos sectores de la sociedad argentina protagonizaron un intenso proceso de activación y politización dando lugar a un conjunto de movimientos de oposición de diverso orden que ha sido denominado "nueva izquierda". Las organizaciones armadas, al desafiar el monopolio estatal de la violencia legítima y establecer diversos lazos con el movimiento de protesta más amplio, fueron uno de los actores destacados en este proceso. ;Entre ellas, las "Fuerzas Armadas Revolucionarias" (FAR) condensan varias problemáticas de relevancia en el período: el proceso de "peronización" de numerosos sectores de izquierda, la legitimación de la violencia como forma de intervención política y la opción por la lucha armada como modalidad específica de ponerla en práctica. La presente investigación se propone analizar la experiencia de las FAR desde una perspectiva sociopolítica considerando el período que va desde 1970, en que la organización se presentó públicamente, hasta el año 1973, cuando dejó de funcionar de modo autónomo para fusionarse con "Montoneros". El análisis se realizará articulando dos ejes centrales: el proceso de identificación de las FAR con el peronismo y su estructura y dinámica de funcionamiento como organización político-militar urbana, indagando los modos en que concibió e intentó viabilizar vínculos con sectores más amplios de la sociedad, particularmente con aquellos que buscaba movilizar. Para ello se utilizará una estrategia metodológica cualitativa basada en el relevamiento de fuentes escritas (diarios y revistas de alcance nacional, publicaciones y documentos producidos por las FAR y por otros actores que se hayan referido a ellos) y la realización de entrevistas en profundidad a ex-miembros de la organización

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Desde mediados de la década del cincuenta hasta la última dictadura militar, la Argentina vivió un período de gran conflictividad social y política. Particularmente desde el Cordobazo de 1969, amplios sectores de la clase trabajadora, el campo cultural, la iglesia y el movimiento estudiantil protagonizaron un intenso proceso de politización, dando lugar a un conjunto de movimientos de oposición de diverso orden. Las organizaciones armadas, al desafiar el monopolio estatal de la violencia legítima y establecer diversos lazos con el movimiento de protesta social más amplio, fueron uno de los actores destacados de ese proceso. Entre ellas, las 'Fuerzas Armadas Revolucionarias' [FAR] condensan varias problemáticas de relevancia en el período: el proceso de identificación con el peronismo de numerosos sectores de izquierda, la reivindicación de la violencia como forma de intervención política y la opción por la lucha armada como modalidad específica de ponerla en práctica. Pese a su importancia, hasta el momento no se había realizado ningún trabajo académico específico sobre esta organización. La presente tesis analiza los orígenes y el desarrollo de las FAR considerando el período que va desde los primeros sesenta, en que comenzaron a perfilarse sus grupos fundadores, hasta las elecciones presidenciales del 11 de marzo de 1973. Desde entonces no sólo cambia notablemente la dinámica política nacional, sino que la realidad de la organización ya está signada por el proceso de fusión con Montoneros, que fue anunciada de modo público en octubre de ese año. El problema de investigación articula dos ejes analíticos. Por un lado, el proceso de identificación de las FAR con el peronismo, cuyos antecedentes se remontan a las sucesivas reinterpretaciones realizadas por sus grupos fundadores sobre el fenómeno. El segundo, con su dinámica de funcionamiento como organización político-militar de actuación nacional y urbana, gestada al calor de los cambios de estrategias que se plantearon aquellos grupos fundadores para lograr el proceso de liberación nacional y social que impulsaban. Ambas líneas de análisis implican, además, adentrarse en los modos en que la organización concibió sus vínculos con sectores más amplios de la sociedad, particularmente con aquellos que buscaba movilizar. Para realizar la tesis se apeló a una estrategia metodológica cualitativa. Se relevaron fuentes escritas [diarios y revistas de alcance nacional, documentos de las FAR y de otras organizaciones con que se vincularon] y se realizaron entrevistas semiestructuradas a ex-miembros de la organización