65 resultados para Empobrecidos
Resumo:
Ironstones, que ocorrem na base da Formação Pimenteiras (Devoniano), na borda noroeste da Bacia do Parnaíba, foram investigados ao longo dos perfis Xambioá-Vanderlândia e Colinas do Tocantins-Couto Magalhães. Esses ironstones formam camadas de espessura decimétrica, descontínuas e intercaladas em arenitos e siltitos, que jazem sobre rochas do cinturão Araguaia. Além da textura oolítica, os ironstones de Xambioá-Vanderlândia diferem dos de Colinas do Tocantins-Couto Magalhães por conterem menores quantidades de material terrígeno, notadamente quartzo, e maiores proporções de oxi-hidróxidos de Fe. São ainda mais enriquecidos em V, Sr, Zr e ΣETR e mais empobrecidos em Al2O>sub>3 e Rb. Diferem também no padrão de distribuição dos ETR normalizados ao North American Shale Composite (NASC), especialmente com relação aos valores de (ETRI)N, os quais, mais altos nos ironstones oolíticos e mais baixos nos não oolíticos, geram curvas convexas e côncavas, respectivamente. No campo, não foram estabelecidas as relações espaciais entre as duas variedades de ironstones, porém sugere-se que elas representem diferentes fácies da mesma formação ferrífera. Possivelmente, a deposição da fácies não oolítica ocorreu mais afastadamente da borda continental, em ambiente de águas mais profundas e calmas, onde foram descarregadas maiores quantidades de sedimentos detríticos; a deposição da fácies oolítica transcorreu em águas mais rasas e agitadas, com menor suprimento de material terrígeno. O transporte do Fe poderia ter resultado, em grande parte, da erosão fluvial de áreas continentais marcadas por ambientes redutores, o que teria favorecido a solubilidade daquele metal na forma de complexos orgânicos.
Resumo:
O estudo aborda o tema Educação e Higienismo. O objetivo é analisar a relação entre educação e higienismo e sua materialização nos discursos de homens de ciência, veiculados em periódicos pedagógicos produzidos no Estado do Pará, Brasil, publicados entre os anos 1891- 1912, para entender o sentido epistêmico que assumiram no contexto da colonialidade latino-americana. Neste sentido, esta tese partiu da seguinte questão: no contexto da colonialidade latino-americana, que sentidos assumiram os discursos que relacionam educação e higienismo, produzidos por homens de ciência do Pará, entre os anos 1891-1912, materializados em periódicos educacionais? Para tanto, adotou-se a pesquisa documental e bibliográfica. Epistemologicamente, nos pautamos na Nova História Cultural e na Teoria Decolonial. As fontes exploradas são artigos sobre educação e higienismo publicados nos periódicos: “Revista Educação e Ensino”, “A Escola”, “Revista do Ensino”. Para sua análise foram articuladas ao corpus das fontes documentos oficias como: Legislação educacional (regimentos escolares, decretos e pareceres); Relatórios de órgãos governamentais responsáveis pela instrução e pela saúde no Brasil, particularmente no Pará. Os resultados revelam que ao tratar de educação em associação com o ideário médico-higienista, as publicações constantes nos periódicos produziram representações que negavam os saberes das populações originárias do continente e de outras consideradas inferiores, como negros e brancos empobrecidos. Nestas produções os alunos dessas populações são comparados à cera e às plantas por serem frágeis e influenciáveis pela ação de adultos considerados incivilizados. Desta forma, os discursos em defesa da higienização do espaço, do tempo e das atividades escolares indicados nos periódicos acabaram por tentar moldar corpos, corações e mentes de crianças e adolescentes num processo onde a colonialidade do poder se manifesta em seus âmbitos epistemológico (colonialidade do saber) e ontológico (colonialidade do ser). Portanto, a tese defendida neste estudo é que a racionalidade médico-higiênica materializada nos discursos de homens de ciência presentes nos periódicos pedagógicos produzidos no Estado do Pará, Brasil, publicados entre os anos 1891-1912 corroborou a Colonialidade que se instaurou na América Latina.
Resumo:
13C e 14C obtidos da matéria orgânica do solo foram usados para diferenciar fases de flutuação da vegetação em transição floresta-savana. A região apresenta baixos platôs com depressões topográficas imperfeitamente drenadas na superfície. Na topossequência estudada foram analisados solos de cinco perfis localizados sob floresta (F), transição floresta-savana (S1), borda da depressão sob savana (S2) e centro da depressão sob savana (S3). Os valores de 13C e idades evidenciam que a ~ 200cm de profundidade, com idades entre ~ 12.000 e 10.000 A.P., valores de -27‰ a -27,7‰ indicam vegetação de floresta (C3) em todos os perfis. Na profundidade de 100 cm, com idades entre ~ 6.000 e 5.000 A.P., houve enriquecimento de – 20,2‰ a -22,3‰, indicando regressão da floresta e expansão da savana. Valores entre -15,9 e -18,7‰ a 50-60 cm, estimado entre ~ 4.700 a 3.800 A.P., sugere máxima expansão da vegetação C4 em resposta às condições climáticas mais secas, exceto no perfil S3 com valores mais empobrecidos (-20,9‰), sugerindo que na depressão, o desenvolvimento da hidromorfia possibilitou a presença de espécies de gramíneas C3 e C4 da savana em resposta as mudanças das condições ambientais.
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This paper presents the extension project Youth Empowerment for Work and Citizenship. It is a psychosocial and an educational activity focused on the care of impoverished youths, aged between 14-19, from Assis-SP. It aims to contribute to the cognitive, affective and social process of the participants. The extension activity has benefited the education of Psychology undergraduates students to the mediation in human development under nonformal education. The theoretical and methodological background is based on the cultural-historical psychology of Vigotski. The results obtained are: the establishment of partnerships between universities and state and local public organizations; the incorporation of innovative thematic in psychology curriculum course at UNESP; production of academic-scientific research about the experience of Psychologists in social educational area; and the participation of one hundred young people as well as their parents or legal guardians in the project.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Programa de doctorado: Formación del Profesorado.
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Considerando las políticas sociales y las intervenciones de desarrollo como procesos continuos, negociados y socialmente construidos que incluyen iniciativas tanto "desde abajo" como "desde arriba", proponemos un enfoque "constructivista", basado en la orientación de los actores, estudiando las interfases entre las agencias oficiales y los usuarios potenciales o reales de sus propuestas. Estudiamos el caso del programa Cambio Rural Bonaerense en la producción hortícola de la provincia de Buenos Aires, cuyos productores demandan acciones institucionales específicas, por su particular historia y estrategia socioproductiva, y donde hay un vacío de cobertura institucional, concentrándose un sector de productores agropecuarios empobrecidos que no han participado de programas de desarrollo rural. Analizamos cómo las intervenciones sociales se constituyen a partir de un complejo conjunto de relaciones, intereses e ideas socialmente definidas por los distintos actores implicados, reconociendo las luchas y diferencias internas entre ellos. Reconstruimos los modos de intervención más específicos, mediante el conocimiento de las racionalidades expuestas por los actores intervinientes, identificando tensiones y conflictos de poder entre los modelos de gestión formales y sus resultados y prácticas concretas, y vinculaciones entre las demandas explicitadas por los beneficiarios de los programas, las necesidades efectivas y las propuestas y acciones concretas de las intervenciones. Destacamos la aplicabilidad social de las investigaciones y aportes de este enfoque, cuya contribución metodológica es la micro-investigación de experiencias de desarrollo en terreno.
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La movilización de los pobres urbanos en el marco de las organizaciones piqueteras del conurbano bonaerense ha sido materia de un doble enfoque. Una mirada de perfil etnográfico, que profundiza en las tramas asociativas que entretejen organizaciones y vecinos empobrecidos; y una mirada sociológica, que se concentra en las condiciones y las formas de construcción de las organizaciones. Sin embargo, menos atención se ha prestado ala construcción pública e interactiva de los eventos de protesta social que involucran a las organizaciones piqueteras de esta área urbana. Situándonos en este hueco nos proponemos avanzar en una exploración preliminar de algunas dimensiones de esa construcción pública en el caso de la denominada 'Masacre del 26 de Junio en Avellaneda'. Tomando estos eventos como manifestación, es decir : 'intervenciones corporales y discursivas de contenido político (en el sentido amplio del término) en el espacio público recurriendo a los instrumentos de la movilización callejera', nos interesa tanto reconstruir un relato de lo que ocurrió en ese entonces como hacer una descripción y análisis de lo que diversos actores involucrados sostuvieron que 'debía pensarse' de aquello que ocurrió
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Durante el siglo XX el estudio de los tres grandes levantamientos de esclavos de fines de la República Romana ha girado en torno al debate suscitado por la definición de su carácter, "revolucionario" o "reformista", con lo cual se ha trasladado el imaginario contemporáneo de revolución al mundo antiguo. La historiografía occidental ha mostrado un llamativo consenso: los esclavos no tenían la intención de abolir la esclavitud, sus levantamientos carecieron de un fin revolucionario, por consiguiente fueron simplemente "rebeliones". El presente trabajo se propone repensar la temática de las insurrecciones serviles sicilianas narradas por Diodoro, tomando distancia del tradicional énfasis dicotómico (revolución-rebelión) y centrándose en una problemática que en líneas generales ha sido omitida o poco considerada por la historiografía, esto es, la participación y apoyo de sectores libres empobrecidos en las revueltas serviles. Demostraremos dicha participación; definiremos quiénes fueron estos "libres pobres"; apoyaremos la línea historiográfica que postula la existencia de una colaboración entre esclavos rebeldes y libres pobres en las revueltas, haciendo hincapié en la asamblea que se congrega en el teatro de Enna al comienzo de la primera insurrección; y sugeriremos pensar la acción de los esclavos rebeldes en las revueltas conforme al concepto de bandidos sociales
Resumo:
El presente artículo presenta resultados parciales de un proyecto de investigación que indaga en torno a la participación ciudadana y su incidencia en la conformación de procesos emancipatorios. Dentro de este marco, definimos a los movimientos sociales en tanto organizaciones que se conforman en espacios de participación, dentro de las cuales -en razón de los rasgos que posean-, suponemos, se habilitarían prácticas reproductivas o transformadoras. En esta ocasión, nos interesa reflexionar acerca de la relación entre los movimientos sociales "piqueteros" -es decir, los compuestos por trabajadores desocupados- de la Provincia del Chaco y el gobierno provincial actual. Para ello, indagamos cuáles son y cómo son presentadas desde el discurso oficial las políticas sociales implementadas para la atención de sectores empobrecidos. Por otro lado, nos interesa especialmente la mirada de las organizaciones acerca de los posibles efectos de las políticas públicas actuales así como las propuestas que surgen de sus perspectivas. Es pertinente, además, aclarar que la cuestión de la participación aparece como un eje transversal del artículo, dado que tal concepto es utilizado como un recurso tanto en el discurso oficial como en el de las agrupaciones. De este modo, en primer lugar, se propone un repaso sobre el surgimiento de los movimientos piqueteros; en un segundo momento, se realiza una síntesis de las medidas políticas dictadas por el gobierno nacional y aplicadas en la provincia; en tercer lugar, se ofrece una descripción de los movimientos en la región; por último, se consideran la propuestas que plantean las organizaciones sociales
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La movilización de los pobres urbanos en el marco de las organizaciones piqueteras del conurbano bonaerense ha sido materia de un doble enfoque. Una mirada de perfil etnográfico, que profundiza en las tramas asociativas que entretejen organizaciones y vecinos empobrecidos; y una mirada sociológica, que se concentra en las condiciones y las formas de construcción de las organizaciones. Sin embargo, menos atención se ha prestado ala construcción pública e interactiva de los eventos de protesta social que involucran a las organizaciones piqueteras de esta área urbana. Situándonos en este hueco nos proponemos avanzar en una exploración preliminar de algunas dimensiones de esa construcción pública en el caso de la denominada 'Masacre del 26 de Junio en Avellaneda'. Tomando estos eventos como manifestación, es decir : 'intervenciones corporales y discursivas de contenido político (en el sentido amplio del término) en el espacio público recurriendo a los instrumentos de la movilización callejera', nos interesa tanto reconstruir un relato de lo que ocurrió en ese entonces como hacer una descripción y análisis de lo que diversos actores involucrados sostuvieron que 'debía pensarse' de aquello que ocurrió
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Durante el siglo XX el estudio de los tres grandes levantamientos de esclavos de fines de la República Romana ha girado en torno al debate suscitado por la definición de su carácter, "revolucionario" o "reformista", con lo cual se ha trasladado el imaginario contemporáneo de revolución al mundo antiguo. La historiografía occidental ha mostrado un llamativo consenso: los esclavos no tenían la intención de abolir la esclavitud, sus levantamientos carecieron de un fin revolucionario, por consiguiente fueron simplemente "rebeliones". El presente trabajo se propone repensar la temática de las insurrecciones serviles sicilianas narradas por Diodoro, tomando distancia del tradicional énfasis dicotómico (revolución-rebelión) y centrándose en una problemática que en líneas generales ha sido omitida o poco considerada por la historiografía, esto es, la participación y apoyo de sectores libres empobrecidos en las revueltas serviles. Demostraremos dicha participación; definiremos quiénes fueron estos "libres pobres"; apoyaremos la línea historiográfica que postula la existencia de una colaboración entre esclavos rebeldes y libres pobres en las revueltas, haciendo hincapié en la asamblea que se congrega en el teatro de Enna al comienzo de la primera insurrección; y sugeriremos pensar la acción de los esclavos rebeldes en las revueltas conforme al concepto de bandidos sociales
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El presente artículo presenta resultados parciales de un proyecto de investigación que indaga en torno a la participación ciudadana y su incidencia en la conformación de procesos emancipatorios. Dentro de este marco, definimos a los movimientos sociales en tanto organizaciones que se conforman en espacios de participación, dentro de las cuales -en razón de los rasgos que posean-, suponemos, se habilitarían prácticas reproductivas o transformadoras. En esta ocasión, nos interesa reflexionar acerca de la relación entre los movimientos sociales "piqueteros" -es decir, los compuestos por trabajadores desocupados- de la Provincia del Chaco y el gobierno provincial actual. Para ello, indagamos cuáles son y cómo son presentadas desde el discurso oficial las políticas sociales implementadas para la atención de sectores empobrecidos. Por otro lado, nos interesa especialmente la mirada de las organizaciones acerca de los posibles efectos de las políticas públicas actuales así como las propuestas que surgen de sus perspectivas. Es pertinente, además, aclarar que la cuestión de la participación aparece como un eje transversal del artículo, dado que tal concepto es utilizado como un recurso tanto en el discurso oficial como en el de las agrupaciones. De este modo, en primer lugar, se propone un repaso sobre el surgimiento de los movimientos piqueteros; en un segundo momento, se realiza una síntesis de las medidas políticas dictadas por el gobierno nacional y aplicadas en la provincia; en tercer lugar, se ofrece una descripción de los movimientos en la región; por último, se consideran la propuestas que plantean las organizaciones sociales
Resumo:
Durante el siglo XX el estudio de los tres grandes levantamientos de esclavos de fines de la República Romana ha girado en torno al debate suscitado por la definición de su carácter, "revolucionario" o "reformista", con lo cual se ha trasladado el imaginario contemporáneo de revolución al mundo antiguo. La historiografía occidental ha mostrado un llamativo consenso: los esclavos no tenían la intención de abolir la esclavitud, sus levantamientos carecieron de un fin revolucionario, por consiguiente fueron simplemente "rebeliones". El presente trabajo se propone repensar la temática de las insurrecciones serviles sicilianas narradas por Diodoro, tomando distancia del tradicional énfasis dicotómico (revolución-rebelión) y centrándose en una problemática que en líneas generales ha sido omitida o poco considerada por la historiografía, esto es, la participación y apoyo de sectores libres empobrecidos en las revueltas serviles. Demostraremos dicha participación; definiremos quiénes fueron estos "libres pobres"; apoyaremos la línea historiográfica que postula la existencia de una colaboración entre esclavos rebeldes y libres pobres en las revueltas, haciendo hincapié en la asamblea que se congrega en el teatro de Enna al comienzo de la primera insurrección; y sugeriremos pensar la acción de los esclavos rebeldes en las revueltas conforme al concepto de bandidos sociales
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El presente artículo presenta resultados parciales de un proyecto de investigación que indaga en torno a la participación ciudadana y su incidencia en la conformación de procesos emancipatorios. Dentro de este marco, definimos a los movimientos sociales en tanto organizaciones que se conforman en espacios de participación, dentro de las cuales -en razón de los rasgos que posean-, suponemos, se habilitarían prácticas reproductivas o transformadoras. En esta ocasión, nos interesa reflexionar acerca de la relación entre los movimientos sociales "piqueteros" -es decir, los compuestos por trabajadores desocupados- de la Provincia del Chaco y el gobierno provincial actual. Para ello, indagamos cuáles son y cómo son presentadas desde el discurso oficial las políticas sociales implementadas para la atención de sectores empobrecidos. Por otro lado, nos interesa especialmente la mirada de las organizaciones acerca de los posibles efectos de las políticas públicas actuales así como las propuestas que surgen de sus perspectivas. Es pertinente, además, aclarar que la cuestión de la participación aparece como un eje transversal del artículo, dado que tal concepto es utilizado como un recurso tanto en el discurso oficial como en el de las agrupaciones. De este modo, en primer lugar, se propone un repaso sobre el surgimiento de los movimientos piqueteros; en un segundo momento, se realiza una síntesis de las medidas políticas dictadas por el gobierno nacional y aplicadas en la provincia; en tercer lugar, se ofrece una descripción de los movimientos en la región; por último, se consideran la propuestas que plantean las organizaciones sociales