219 resultados para EJA HISTEJ


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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Os professores, no exercício de sua ação docente, reelaboram,adaptam, retraduzem os conhecimentos diversos recebidos ao longo de sua formação inicial e ambiental por meio do pensar sobre suas próprias experiências. Esta gama de saberes gerados a partir da ação de ensinar, em nosso caso específico, matemática, são edificadores das bases de sua identidade profissional. Para o ensino de matemática na Educação de Jovens e Adultos - EJA, os saberes dos professores adquirem certa especificidade, devido às peculiaridades do público. Tais peculiaridades exigem que o mesmo passe por uma reeducação que se dá, em grande parte dos casos, na prática, mediante a reflexão. A pesquisa de tema Saberes produzidos na ação de ensinar matemática na EJA: contribuições para o debate sobre a formação inicial de professores de matemática na UFPA, objetivou de modo geral, a partir das falas dos professores e estagiários de matemática da EJA, evidenciar os saberes produzidos na dinâmica do ensinar matemática pra este público, nas relações entre professores e alunos, professores e conteúdos de sua formação inicial e entre professores e professores. È o professor em ação e o estagiário concluinte lançando um olhar crítico sobre suas próprias formações e práticas, promovendo um diálogo entre ambas e apontando diretrizes para uma formação inicial que contemple estas especificidades. Para a coleta de dados utilizamoas como instrumento as entrevistas semi-estruturadas com professores e estagiários. Evidenciamos saberes práticos quanto ao currículo de matemática da EJA, quanto aos estudantes da EJA, quanto à especificidades da vida adulta, quanto à contextualização dos conteúdos matemáticos, entre outros. O caráter formativo das rflexões, expresso pelas falas elaboradas pelos professores e estagiários ao responderem as perguntas da entrevista, demonstra que estes saberes são latentes, potenciais, e que precisam ser evidenciados, trazidos à discussão e valorizados.

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Neste trabalho apresentamos uma proposta de Aprendizagem Significativa em Matemática, na Educação de Jovens e Adultos, para trabalhadores da construção civil. O foco de estudo incide em explorar os saberes profissionais dos trabalhadores da construção civil na construção dos conceitos de medida de área e grandezas diretamente proporcionais. A pesquisa ancora-se em conversas realizadas com pedreiros no canteiro de obras onde identificamos os saberes profissionais que serviram de facilitadores para a passagem do concreto para o abstrato, partindo do cotidiano profissional dos pedreiros, das suas experiências de vida, dos conhecimentos práticos adquiridos em seu trabalho até chegarmos à construção de conceitos matemáticos abstratos.

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Esta dissertação teve o objetivo de verificar se os alunos da EJA consideram que o uso de uma variedade linguística pouco valorizada tem efeito sobre a aprendizagem da matemática e refletir sobre a importância do respeito à variedade linguística do aluno da EJA, que pode servir de meio para se chegar à variedade estabelecida no espaço escolar, assim como para a aquisição da linguagem matemática. A discriminação linguística que se tem dentro do contexto escolar pode distanciar ou até mesmo negar o acesso aos conhecimentos escolares pelo fato de se retirar as referências de mundo que o aluno possui. O aprendizado da matemática no meio escolar está distante das variedades existentes e principalmente daquelas oriundas dos meios mais carentes economicamente. Analisa-se a possibilidade de uma ponte entre os conhecimentos matemáticos populares e os escolares, a partir do respeito à variedade usada pelos educandos. A pesquisa foi realizada em uma escola pública com uma turma da terceira etapa da EJA. A análise permitiu constatar que muitos dos problemas encontrados no aprendizado da matemática estão relacionados com aspectos referentes à discriminação da variedade linguística e dos conhecimentos matemáticos das classes populares no meio escolar. Como se vive numa sociedade altamente tecnológica, que é formatada por modelos prescritos pela classe dominante, a partir da linguagem matemática, então esse conhecimento é imprescindível para a compreensão e para uma possível transformação social. Contudo, a escola segue comportamentos determinados, com o objetivo de reproduzir e manter tal mentalidade dominante ao negar o acesso à linguagem matemática. A pesquisa aponta para um caminho que prevê um ensino/aprendizagem da matemática que se emancipe desse ideal de sociedade, pois assim poderá contribuir para uma melhor educação aos alunos da EJA e para uma possível transformação social.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este artigo tem por finalidade discutir a organização do trabalho pedagógico nas salas de aula do PEJA (Programa de Educação de Jovens e Adultos – Unesp – Marília) por meio de Projetos de Trabalho, que subentendem ações interdisciplinares na perspectiva da Teoria Histórico-Cultual. Aponta-se para as implicações pedagógicas dessa concepção de ensino, considerando-se a formação do educando jovem e adulto diante da utilização do tempo e do espaço de ensino, da produção do conhecimento, do procedimento dado à informação, às disciplinas escolares, da elaboração/ implementação/ desenvolvimento/ avaliação dos projetos de trabalho interdisciplinarmente à luz do enfoque vygotiskiano. Portanto, nosso olhar é teórico-metodológico e volta-se para um contexto específico: as classes de EJA em suas ações interdisciplinares. Abordaremos tal temática da seguinte maneira: numa primeira parte, tentaremos apresentar os preceitos gerais da teoria, discutindo conceitos-chave como mediação, atividade, aprendizagem, desenvolvimento, estando aí inseridas as ações de educandos e de educadores de EJA. Numa segunda parte, tentaremos retirar algumas lições dessa teoria, para (re)apresentar e (re)pensar os projetos em EJA, ressignificando e redimensionando-os pelo viés vygotiskiano.

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O trabalho aborda o desenvolvimento de um Projeto de Educação de Jovens e Adultos de uma instituição acadêmica, num bairro periférico do município de Araraquara. A partir das observações realizadas pelos educadores, o fato de que o processo de ensino-aprendizagem desencadeia, além do progressivo domínio do código escrito e do processo lógico, alterações na vida cotidiana dos alunos e na construção de sua auto-estima, considerou-se a necessidade de rever os critérios adotados na avaliação da educação de jovens e adultos, tendo em vista que os dados centrados no processo de escolarização, strictu sensu, parecem desconsiderar outros processos importantes. Percebeu-se ainda que os próprios graduandos, na posição de educadores, experimentam o questionamento acerca de sua própria formação, concepções e aspirações, pois o contato com uma determinada realidade, que exige esforços de análise e ação, também produz efeitos em sua vida acadêmica e pessoal. Neste sentido, formulou-se a proposta de desenvolver os conteúdos escolares do ensino fundamental, a partir da escritura autobiográfica dos educandos/educadores participantes. Neste trabalho buscou-se detectar e integrar elementos, presentes no processo ensino-aprendizagem, de reconhecimento de si, da realidade histórica vivida e da invenção de si, numa perspectiva de mudança desta realidade. Para a fundamentação da pesquisa partimos do estudo sobre o conceito de ressentimento social, tal como formulado em Maria Rita Kehl (2004), para caracterizar o aspecto da baixa auto-estima e desmobilização política existente entre os educandos participantes, cujas condições, econômica e social, impõem determinantes na qualidade e dignidade de vida dos mesmos. A concepção de educação que norteia toda a investigação encontra-se em Paulo Freire, que sinteticamente denominamos educação para a emancipação e para a liberdade. Também para a fundamentação da abordagem pedagógica utilizamos os conceitos de memória e sociedade enunciados por Ecléa Bosi (1994). O mote será o trabalho com o código escrito literário, estímulo para o avivamento da memória que recupera a leitura pessoal e social e permite a re-construção das relações com os saberes escolares e do imaginário social. A escrita auto-biográfica, denotada pela atividade literária e epilinguística, torna-se a base para a exploração dos conteúdos das várias áreas do conhecimento, seja histórica, geográfica, lógica matemática, ciências físicas e biológicas.

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Pós-graduação em Educação Matemática - IGCE

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este artigo trata das grafias não convencionais da sílaba com coda nasal encontradasem textos escritos por jovens e adultos. Para a descrição desses dados de escrita, sãoconsideradas duas complexidades: (i) a fonético-fonológica da sílaba, particularmente doelemento nasal em coda, e (ii) a da representação ortográfica da nasalidade em português.Sob o aspecto fonético, a coda corresponde a uma redução de energia, o que pode tornar ossegmentos que preenchem essa posição da sílaba menos audíveis. Sob o aspecto fonológico,a coda pode ser vista como um constituinte não imediato da sílaba cujo preenchimento sofrerestrições. Sob o aspecto ortográfico, são três as possibilidades de registro da nasalidade:, como, respectivamente, em “campo”, “canto”, “maçã”. Argumenta-se que asgrafias não convencionais analisadas podem ser motivadas pelas características fonéticofonológicasdos enunciados falados (particularmente, da sílaba com coda nasal) e, também,pelas características das convenções ortográficas dos enunciados escritos (especificamente,as convenções para representação da nasalidade da coda). Defende-se que essas grafias nãosejam vistas como erros decorrentes da interferência da fala na escrita, mas como pistas darelação constitutiva dos enunciados falados e escritos.

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In this paper we discuss the importance of a methodological perspective of solving problems as a sustaining process of teaching mathematics situated on the perspective of concept formation. Organizing a significant didactic situation for students imposes the need to study the interaction between them and the teacher and between them and their mathematical knowledge, learning environment in which the mere transmission of content gives way to contextualization, to historicizing and handling of topics from intuitive and everyday situations for the student. Thus, we understand mathematics as a fundamental language for the creation of theoretical thinking as a whole. We made use of documental analysis and classroom situations aiming at the use of instructional procedure related to the resolution of problems with the purpose of overcoming some representations about the process of teaching and learning mathematics which is strongly marked by imitative-repetitive algorithmic procedures. Considering mathematics as an investigation discipline, we point out renewal prospects for the curricula of this discipline, which are concrete in the movement of cultural action of the school itself as the cell generating discussion.

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Este estudo foi desenvolvido a partir da atuação, como educadora-bolsista, em uma sala de aula possibilitada pelo projeto EJA/PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Incentivo a Docência) assim, a partir da vivência junto às práticas escolares diárias e na busca de novas formas de ensinar os conteúdos escolares foi elaborado este estudo que visa refletir sobre as práticas da escrita e os sentidos que os alunos da EJA vão atribuindo a esse ato. As práticas aqui trazidas referem-se às práticas de registros escritos e da oralidade em sala de aula, que desafiam para outros olhares, principalmente por se tratar de jovens e adultos pouco ou não escolarizados. Para pensar a importância dos registros em sala de aula, que é o objeto principal deste estudo, parte-se de alguns apontamentos sobre a oralidade, na e pela oralidade; assim vai se delineando o objeto do estudo. Como referenciais teóricos foram escolhidos autores como Ana Maria de Oliveira Galvão, Anabela Brito de Freitas Mimoso, Valdemir Miotello, Elizabeth Vencio, entre outros que fazem referência à oralidade vinculada às práticas de escrever; nesses autores, busco estabelecer um espaço para a mesma aprendizagens em sala de aula. São referências também autores como João Wanderlei Geraldi e Paulo Freire que pontuam e defendem que a aprendizagem da escrita deve ser um processo com sentido para o aluno. O trabalho contempla como material de análise os registros elaborados a partir de experimentações em uma sala de educação de jovens e adultos, envolvendo a oralidade, e os registros escritos, produzidos pelo grupo, em um caderno denominado “Caderno de Registro das Aprendizagens”; nele, os registros eram feitos, ao final das aulas, pelas alunas e pelas educadorasbolsistas. O trabalho apresenta algumas considerações acerca da oralidade, reconhecendo sua presença e importância na produção da escrita na sala de aula, da sala de aula para a vida dos alunos na EJA

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Pelos caminhos que se abrem na graduação, aquele que mais despertou-me interesse profissional foi o caminho da educação. Minha atuação no Projeto de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) iniciou-se no terceiro ano da graduação; coube ser em sua esfera a realização deste trabalho. Ele narra os acontecimentos que sucederam-se a partir da proposição de uma saída de campo para os educandos do PEJA, onde pretendia-se promover o diálogo e a comunhão do conhecimento entre os participantes, pela observação do meio ambiente e a reflexão sobre o comportamento humano no trato com a natureza. Os diversos momentos que compuseram esta vivência foram registrados pelos participantes e vale-se enquanto memória coletiva do percurso. Posteriormente, construiu-se uma estória infantil, cujo enredo buscou inspiração nas trajetórias, impressões e reflexões, individuais e coletivas, dos participantes ao longo do percurso. Para a redação do trabalho, os capítulos foram organizados de maneira a se compor uma narrativa linear que trouxesse ao leitor toda a sua construção enquanto objeto de estudo, desde sua formação até seus desdobramentos. Pretende-se, com este material, levantar elementos que sejam de serventia para reflexões futuras nas temáticas que o compõe. Como local da saída de campo, optamos pelas margens do córrego dos Bandeirantes, que delimitam geograficamente a Universidade Estadual Paulista campus de Rio Claro da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade.