949 resultados para Diferenças sexuais


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A epidemia de HIV/AIDS, pelo seu histórico, é de natureza mutável em vários contextos sociais em todo o mundo. Desde a notificação dos primeiros casos até hoje, observa-se um curso diferenciado no decorrer do tempo, tanto no campo social como na biomedicina, o que a torna um problema passível de controle a longo prazo. Essas mudanças, entretanto, não são percebidas de igual maneira em todos os países ou regiões. Devido a vários fatores, a epidemia persiste como uma das dez primeiras causas de morte no mundo, sendo a primeira delas na África. No Brasil, o perfil da epidemia assemelha-se ao global, tendendo a diminuir/estabilizar a velocidade do surgimento de novos casos. Essa contenção deve-se ao impacto de ações preventivas desenvolvidas por iniciativas governamentais e não governamentais no sentido de promover práticas sexuais mais seguras. Neste mesmo contexto, algumas análises espaciais revelam transições demográficas da epidemia de HIV/AIDS nos anos mais recentes. Há mudanças e desigualdades na razão de sexo em diferentes condições sociodemográficas e do ponto de vista geracional. Em razão disso, este trabalho justifica-se pela necessidade de analisar as mudanças na razão de sexo, fornecendo informações importantes para o planejamento e política de prevenção no tratamento da AIDS, tendo em vista a vulnerabilidade da população feminina. O objetivo principal desta pesquisa é analisar diferenças históricas, espaciais e sociais da razão de sexo e idade na população internada pelo SUS em consequência da infecção pelo HIV no período de 1998 a 2009. Trata-se de um estudo descritivo e ecológico das diferenças históricas, espaciais e por grupos de idade na Razão de Sexo abrangendo também uma análise da Regressão Linear Múltipla das variáveis. Foram utilizados os dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS-SIH/SUS - DATASUS/MS, como fonte de informação para os casos de AIDS internados no período de 1998 a 2009. Foram considerados casos com idade compreendida entre 15 e 49 anos, bem como estratificados e analisados dados gerados nas microrregiões, a fim de homogeneizar as informações dentro de cada estrato com dados do censo de 2000. As variáveis independentes foram representadas pelos seguintes indicadores (fatores de vulnerabilidade): a) percentagem da população rural residente na região; b) tamanho da população da microrregião, para testar se o tamanho da população está associado à razão de sexo por HIV e c) percentagem da população de 15 a 49 anos de idade não alfabetizada. Nos resultados é possível notar que em quase todas as regiões há um aumento considerável do número de mulheres infectadas pelo HIV, o que leva à dedução da presença de um processo de feminização, atrelado à heterossexualização da epidemia. Os resultados do estudo apontam que a epidemia de HIV/AIDS tende a atingir indiscriminadamente as regiões Nordeste, Sul e Sudeste, especialmente as duas últimas. Esta constatação de que, em anos recentes, as mulheres vêm sendo infectadas em proporções maiores que os homens, corrobora o processo de feminização da AIDS, já anunciado por alguns autores.

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Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de mestre em Psicologia Jurídica

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Os primatas não humanos, como Callithrix jacchus vêm sendo utilizados com maior frequência em pesquisa biomédica e, recentemente, nosso laboratório propôs uma nova classificação para monitorar com mais detalhes as modificações comportamentais e hormonais relacionadas ao desenvolvimento. O presente trabalho monitorou os níveis de hormônios gonadais de 4 machos e 6 fêmeas de C. jacchus durante as fases juvenil I e II e subadulta (dos 5 aos 15 meses). Os resultados apontaram que os níveis de progesterona nas fêmeas e andrógenas nos machos foram estatisticamente mais elevados nos estágios juvenil II e subadulto, respectivamente, em relação ao estágio juvenil I. Estes achados indicam que, de acordo com a nova classificação, foi possível observar que o funcionamento gonadal se instala mais cedo nas fêmeas

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The literature concerning color vision shows a trichromatic advantage in detecting ripe fruits and young leaves, but there are contradictory results. There is also the suggestion of this type of vision being adapted to perceive socio-sexual signals. Indeed, Old World primates utilize the skin color of conspecifics as a factor of attraction. But in New World primates there is no record of a coloration signal in the body that can be utilized by other group members. The present study aims to: 1- test whether there is a relation between coloration of body regions and ovulatory cycle in female Callithrix jacchus; 2- Determine if this species uses visual signals to choose mates that are sexually receptive. We collected feces from six females during one month to quantify progesterone concentration by EIA. Body region coloration was measured using a portable spectrometer and modeled to obtain the quantum catch of each photoreceptor, the opponency channels and chromatic distance between the points in units of JND. We recorded the behavior of six males exposed to three pairs of females with a cycling and a non-cycling female in each pair using a transparent plexiglass apparatus. The color of different body regions presented a correlation between progesterone concentration and the yellow-blue and red-green visual axes, with the genitalia as the region showing the highest correlation. The visual axis more apt to see the color variations was the yellow-blue in dichromats, and in trichromats were the red-green to face, yellow-blue to abdomen and both chromatic axes to genitalia. There was no difference in the signal detectability between trichromats and dichromats, but the perception pattern differed between the phenotypes, with a better signal detection by the dichromat phenotype 562 and the trichromat phenotype 543/562. During the behavioral experiments males presented longer gaze duration in periods of experimental manipulation and gaze duration was always longer towards cycling females compared to non-cycling females. Male locomotion during experimental manipulation was greater than in the control only during the periovulatory period of the female, indicating greater excitement. The behavior of cycling females was more active than the behavior of the non-cycling ones regarding locomotion and touching of the plexiglass division of the apparatus. Male gaze duration to cycling females increased with decreasing progesterone concentration, but none of the coloration parameters was correlated to the mate preference exhibited. This coloration signal can transmit information to animals of the group about fertility of female. Different from the intense red of the genitalia swellings of Old World primates, marmoset female genitalia became more bluish-green in the fertile period. Males chose fertile females and were able to visually identify the periovulatory period of females. Choice is related to progesterone concentration, but our results do not show relation between coloration and mate preference. Maybe some behavioral measure is associated with the choice

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Para a Psicologia Evolucionista as diferenças de gênero existentes nas brincadeiras resultam de influências culturais que interagem com uma pré-disposição selecionada na espécie. Objetivou-se investigar se tais diferenças seriam compatíveis com dimorfismo sexual descrito na literatura da área. Setenta e três alunos entre seis e sete anos de uma escola particular foram filmados em quatro sessões de 30 minutos de recreio. Contabilizou-se a freqüência dos comportamentos e os pares com que ocorriam. Posteriormente, 21 crianças foram entrevistadas sobre suas brincadeiras prediletas e suas classificações de brincadeiras segundo o gênero. Pôde-se observar que ambos os sexos participam de atividades similares, mas em interações intra-sexuais. Além disso, observaram-se diferenças topográficas na forma de brincar, de acordo com o sexo. Nas entrevistas, como previa a literatura, foram registradas diferenças entre o relatado e o observado, indicando maior influência cultural sobre o conteúdo relatado.

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Os primatas não humanos, como Callithrix jacchus vêm sendo utilizados com maior frequência em pesquisa biomédica e, recentemente, nosso laboratório propôs uma nova classificação para monitorar com mais detalhes as modificações comportamentais e hormonais relacionadas ao desenvolvimento. O presente trabalho monitorou os níveis de hormônios gonadais de 4 machos e 6 fêmeas de C. jacchus durante as fases juvenil I e II e subadulta (dos 5 aos 15 meses). Os resultados apontaram que os níveis de progesterona nas fêmeas e andrógenas nos machos foram estatisticamente mais elevados nos estágios juvenil II e subadulto, respectivamente, em relação ao estágio juvenil I. Estes achados indicam que, de acordo com a nova classificação, foi possível observar que o funcionamento gonadal se instala mais cedo nas fêmeas

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Os primatas não humanos, como Callithrix jacchus vêm sendo utilizados com maior frequência em pesquisa biomédica e, recentemente, nosso laboratório propôs uma nova classificação para monitorar com mais detalhes as modificações comportamentais e hormonais relacionadas ao desenvolvimento. O presente trabalho monitorou os níveis de hormônios gonadais de 4 machos e 6 fêmeas de C. jacchus durante as fases juvenil I e II e subadulta (dos 5 aos 15 meses). Os resultados apontaram que os níveis de progesterona nas fêmeas e andrógenas nos machos foram estatisticamente mais elevados nos estágios juvenil II e subadulto, respectivamente, em relação ao estágio juvenil I. Estes achados indicam que, de acordo com a nova classificação, foi possível observar que o funcionamento gonadal se instala mais cedo nas fêmeas

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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

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Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção do grau de Mestre em Psicologia especialidade de Psicologia Clínica.

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O estudo tem como objectivo avaliar a percepção da imagem do corpo e os problemas comportamentais em adolescentes vítimas de abuso sexual infantil, de Negligência e não vítimas de violência (NW). A amostra englobou 33 adolescentes do sexo feminino, entre os 11- 18 anos (M=15,21, SD=2,325). Destas, 22 estão institucionalizadas, onde 11 sofreram abusos sexuais e 11 negligência. As restantes residem com a família. Na recolha de dados utilizou-se o Questionário sobre Imagem do Corpo, de Bruchon-Schweitzer, o YSR, de Achenbach, e uma Ficha de caracterização, criada para o estudo, sobre os abusos. Na análise dos dados utilizou-se estatística não paramétrica. Os resultados sugerem que as adolescentes vítimas de violência avaliam e percepcionam o corpo mais negativamente que as adolescentes NW. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas na percepção da imagem do corpo e problemas comportamentais entre vítimas de violência. Esta parece influenciar a imagem corporal e os problemas comportamentais. Contudo, os resultados não são representativos. /ABSTRACT: The study aims to assess the perception of body image and behavior problems in adolescent victims of child sexual abuse, neglect and not victims of violence (NW). The sample comprised 33 adolescent females between 11-18 years (M= 15.21, SD = 2.325). Of these, 22 are institutionalized, where 11 had suffered sexual abuse and 11 neglect. The remaining living with the family. ln data collection we used the Questionnaire on Body lmage in Bruchon¬ Schweitzer, the YSR, Achenbach, and characterization of a sheet, created for the study, about the abuse. ln analyzing the data we used nonparametric statistical. The results suggest that adolescents who are victims of violence and assess the body more negatively perceived that adolescents NW. There were no statistically significant differences in perception of body image and behavior problems among victims of violence. This appears to influence body image and behavior problems. However, the results are not representative.

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Refletindo sobre homossexualidade, Aids e seus desdobramentos sociais e subjetivos nos últimos 30 anos, procuramos nesta dissertação discutir o fenômeno bareback sexo sem camisinha - nomeado nos Estados Unidos na segunda metade da década de 1990. Sua disseminação na mídia tem causado, com frequência, reações que reconectam a homossexualidade a loucura, doença e morte. Devido à restrita produção acadêmica no Brasil, objetivamos contribuir por meio deste trabalho com algumas considerações essenciais ao debate. Percorremos alguns deslocamentos historicamente importantes relativos à homossexualidade, a condução das condutas - práticas de governo, risco, Aids e ao próprio bareback. Neste sentido, o trabalho associa um estudo teórico sobre este objeto a entrevistas realizadas na cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa empírica exploratoria recolheu dados e discursos sobre este fenômeno em nossa realidade e contexto, tendo como terreno a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA) e o Grupo Pela Vidda-RJ, duas organizações não-governamentais que trabalham com a Aids, e no Grupo Arco-íris, ONG integrante do Movimento LGBT. Duas pessoas de cada uma destas ONGs foram entrevistadas. Buscamos entender como essas instituições, locais privilegiados de nossa incursão, vêm abordando o fenômeno, quais suas posições e impressões. Paralelamente, contactamos alguns voluntários adeptos do sexo bareback, por considerarmos seus discursos indispensáveis e capazes de tornar este trabalho mais rico e diverso, no entendimento do bareback, a partir de suas experiências individuais. Para tal, utilizamos dois sites de bareback internacionais (barebackrt.com e bareback.com) que hospedam perfis de brasileiros, alguns residentes na cidade do Rio de Janeiro, onde três praticantes foram integrados à pesquisa. Nossa hipótese é que as tentativas em decifrar o bareback, dar-lhe um sentido, uma verdade, acabam percorrendo trilhas normativas que têm seus limites expostos à medida que percebemos que a diversidade das práticas erótico-sexuais, da singularidade e subjetividade dos sujeitos transcendem qualquer tentativa de normatização / normalização. Assim, acreditamos que o que chamamos de bareback, seja fenômeno, subcultura, prática ou comportamento, não pode ser definido enquanto conjunto coeso de discursos, fantasias e práticas erótico-sexuais, mas pelo contrário, apresenta-se por meio de múltiplas faces ainda mais variadas, restando apenas à alusão que lhe é característica: o sexo sem camisinha, que nem sempre significará sexo sem proteção. Desta forma, tendo como perspectiva a noção de condução das condutas e cuidado de si proposta por Michel Foucault, discutimos o significado das práticas sexuais dissidentes e as questões referentes a normalização, patologização e formas de resistência.

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O presente estudo objetiva analisar as características das diferenças de expectativas entre o público geral e os auditores independentes, no que diz respeito às demonstrações contábeis. Para isso, incorreu-se em uma pesquisa de artigos científicos em que os autores investigam o problema, cada um em determinado país, e as causas de sua ocorrência. Essa análise da literatura permitiu verificar as similaridades e sugestões para reduzir o fenômeno, em cenário globalizado, e compará-las. Os principais achados demonstram que, de maneira geral, os problemas são globalmente relacionados, assim como as sugestões, e que se torna essencial medidas para amenizar o problema. Tanto os auditores independentes quanto os usuários das demonstrações contábeis tem conhecimento da existência dessa diferença de expectativa, sendo uma ameaça para o bom andamento de uma economia capitalista o desconforto dos usuários caso ocorra à manutenção dessa diferença de expectativa. Dessa maneira, uma mudança na estrutura do cenário atual das empresas de auditoria independente torna-se fundamental.

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O turismo étnico é, hoje, uma das áreas potenciais para o desenvolvimento daatividade turística nacional, quando o histórico interesse de negros norteamericanos pelo Brasil amplia-se via massificação do produto turístico de recorte identitário. Esta dissertação é o resultado da pesquisa realizada com turistas negros norte-americanos no Rio de Janeiro, que aponta para a forma com que estes turistas, enquanto consumidores, influenciam na reorganização do mercado turístico carioca por meio de demandas racializadas. Curiosamente, por trás de tais demandas desvelou-se um fundo político, marcado por papéis de gênero, que fornece instrumentos para o mapeamento inicial do turismo sexual envolvendo aquela população na Cidade Maravilhosa. A pesquisa aponta que este universo está basicamente dividido em dois grupos de turistas: o do turismo étnico, majoritariamente formado por mulheres; e o do turismo sexual, composto, com raras exceções, inteiramente por homens. Esta diferença sugere que a racialização imposta no turismo étnico seja uma exigência das mulheres americanas e indica a preocupação delas em estabelecer identidades e constatar diferenças com os negros em lugares onde eles tenham participado da história, preocupação que não atinge os turistas sexuais".