944 resultados para Depressive-disorders
Resumo:
OBJECTIVE: To assess factors associated with depression symptoms in high school students. METHODS: A cross-sectional study involving high school students was conducted in the city of São Paulo, Brazil, 2001. A total of 724 students aged 14-18 years answered questionnaires on life and health conditions. Another questionnaire was applied to working (44.8%) and unemployed (22.9%) students to collect information on working conditions. Factors associated to depressive disorders were analyzed using multiple logistic regression controlled for occupational status. RESULTS: Overall prevalence rate of depression was 7.5%. Rates according to gender were 39 (10.3%) in females and 15 (4.3%) in males. The multiple logistic regression analysis showed that factors associated with depressive disorders were: poor self-perception of health (OR=5.78), being female (OR = 2.45), and alcohol consumption (OR=2.35). CONCLUSIONS: The study results showed that sociodemographic, lifestyle and health variables were associated with symptoms of depression in this population. These ndings suggest that it is important to have mental health professionals available in high schools for early detection of mental conditions and student counseling.
Resumo:
This review aimed to discuss the importance of the comprehensive treatment of depression among older adults in Brazil. The abuse of selective serotonin reuptake inhibitors, including fluoxetine hydrochloride, as antidepressants has been considered a serious public health problem, particularly among older adults. Despite the consensus on the need for a comprehensive treatment of depression in this population, Brazil is still unprepared. The interface between pharmacotherapy and psychotherapy is limited due to the lack of healthcare services, specialized professionals, and effective healthcare planning. Fluoxetine has been used among older adults as an all-purpose drug for the treatment of depressive disorders because of psychosocial adversities, lack of social support, and limited access to adequate healthcare services for the treatment of this disorder. Preparing health professionals is a sine qua non for the reversal of the age pyramid, but this is not happening yet.
Resumo:
RESUMO:A depressão clínica é uma patologia do humor, dimensional e de natureza crónica, evoluindo por episódios heterogéneos remitentes e recorrentes, de gravidade variável, correspondendo a categorias nosológicas porventura artificiais mas clinicamente úteis, de elevada prevalência e responsável por morbilidade importante e custos sociais crescentes, calculando-se que em 2020 os episódios de depressão major constituirão, em todo o mundo, a segunda causa de anos de vida com saúde perdidos. Como desejável, na maioria dos países os cuidados de saúde primários são a porta de entrada para o acesso à recepção de cuidados de saúde. Cerca de 50% de todas as pessoas sofrendo de depressão acedem aos cuidados de saúde primários mas apenas uma pequena proporção é correctamente diagnosticada e tratada pelos médicos prestadores de cuidados primários apesar dos tratamentos disponíveis serem muito efectivos e de fácil aplicabilidade. A existência de dificuldades e barreiras a vários níveis – doença, doentes, médicos, organizações de saúde, cultura e sociedade – contribuem para esta generalizada ineficiência de que resulta uma manutenção do peso da depressão que não tem sido possível reduzir através das estratégias tradicionais de organização de serviços. A equipa comunitária de saúde mental e a psiquiatria de ligação são duas estratégias de intervenção com desenvolvimento conceptual e organizacional respectivamente na Psiquiatria Social e na Psicossomática. A primeira tem demonstrado sucesso na abordagem clínica das doenças mentais graves na comunidade e a segunda na abordagem das patologias não psicóticas no hospital geral. Todavia, a efectividade destas estratégias não se tem revelado transferível para o tratamento das perturbações depressivas e outras patologias mentais comuns nos cuidados de saúde primários. Novos modelos de ligação e de trabalho em equipa multidisciplinar têm sido demonstrados como mais eficazes e custo-efectivos na redução do peso da depressão, ao nível da prestação dos cuidados de saúde primários, quando são atinentes com os seguintes princípios estratégicos e organizacionais: detecção sistemática e abordagem da depressão segundo o modelo médico, gestão integrada de doença crónica incluindo a continuidade de cuidados mediante colaboração e partilha de responsabilidades intersectorial, e a aposta na melhoria contínua da qualidade. Em Portugal, não existem dados fiáveis sobre a frequência da depressão, seu reconhecimento e a adequação do tratamento ao nível dos cuidados de saúde primários nem se encontra validada uma metodologia de diagnóstico simples e fiável passível de implementação generalizada. Foi realizado um estudo descritivo transversal com os objectivos de estabelecer a prevalência pontual de depressão entre os utentes dos cuidados de saúde primários e as taxas de reconhecimento e tratamento pelos médicos de família e testar metodologias de despiste, com base num questionário de preenchimento rápido – o WHO-5 – associado a uma breve entrevista estruturada – o IED. Foram seleccionados aleatoriamente 31 médicos de família e avaliados 544 utentes consecutivos, dos 16 aos 90 anos, em quatro regiões de saúde e oito centros de saúde dotados com 219 clínicos gerais. Os doentes foram entrevistados por psiquiatras, utilizando um método padronizado, o SCAN, para diagnóstico de perturbação depressiva segundo os critérios da 10ª edição da Classificação Internacional de Doenças. Apurou-se que 24.8% dos utentes apresentava depressão. No melhor dos cenários, menos de metade destes doentes, 43%, foi correctamente identificada como deprimida pelo seu médico de família e menos de 13% dos doentes com depressão estavam bem medicados com antidepressivo em dose adequada. A aplicação seriada dos dois instrumentos não revelou dificuldades tendo permitido a identificação de pelo menos 8 em cada 10 doentes deprimidos e a exclusão de 9 em cada 10 doentes não deprimidos. Confirma-se a elevada prevalência da patologia depressiva ao nível dos cuidados primários em Portugal e a necessidade de melhorar a capacidade diagnóstica e terapêutica dos médicos de família. A intervenção de despiste, que foi validada, parece adequada para ser aplicada de modo sistemático em Centros de Saúde que disponham de recursos técnicos e organizacionais para o tratamento efectivo dos doentes com depressão. A obtenção da linha de base de indicadores de prevalência, reconhecimento e tratamento das perturbações depressivas nos cuidados de saúde primários, bem como a validação de instrumentos de uso clínico, viabiliza a capacitação do sistema para a produção de uma campanha nacional de educação de grande amplitude como a proposta no Plano Nacional de Saúde 2004-2010.------- ABSTRACT: Clinical depression is a dimensional and chronic affective disorder, evolving through remitting and recurring heterogeneous episodes with variable severity corresponding to clinically useful artificial diagnostic categories, highly prevalent and producing vast morbidity and growing social costs, being estimated that in 2020 unipolar major depression will be the second cause of healthy life years lost all over the world. In most countries, primary care are the entry point for access to health care. About 50% of all individuals suffering from depression within the community reach primary health care but a smaller proportion is correctly diagnosed and treated by primary care physicians though available treatments are effective and easily manageable. Barriers at various levels – pertaining to the illness itself, to patients, doctors, health care organizations, culture and society – contribute to the inefficiency of depression management and pervasiveness of depression burden, which has not been possible to reduce through classical service strategies. Community mental health teams and consultation-liaison psychiatry, two conceptual and organizational intervention strategies originating respectively within social psychiatry and psychosomatics, have succeeded in treating severe mental illness in community and managing non-psychotic disorders in the general hospital. However, these strategies effectiveness has not been replicated and transferable for the primary health care setting treatment of depressive disorders and other common mental pathology. New modified liaison and multidisciplinary team work models have been shown as more efficacious and cost-effective reducing depression burden at the primary care level namely when in agreement with principles such as: systematic detection of depression and approach accordingly to the medical model, chronic llness comprehensive management including continuity of care through collaboration and shared responsibilities between primary and specialized care, and continuous quality improvement. There are no well-founded data available in Portugal for depression prevalence, recognition and treatment adequacy in the primary care setting neither is validated a simple, teachable and implementable recognition and diagnostic methodology for primary care. With these objectives in mind, a cross-sectional descriptive study was performed involving 544 consecutive patients, aged 16-90 years, recruited from the ambulatory of 31 family doctors randomized within the 219 physicians working in eight health centres from four health regions. Screening strategies were tested based on the WHO-5 questionnaire in association with a short structured interview based on ICD-10 criteria. Depression ICD-10 diagnosis was reached according to the gold standard SCAN interview performed by trained psychiatrists. Any depressive disorder ICD-10 diagnosis was present in 24.8% of patients. Through the use of favourable recognition criteria, 43% of the patients were correctly identified as depressed by their family doctor and about 13% of the depressed patients were prescribed antidepressants at an adequate dosage. The serial administration of both instruments – WHO-5 and short structured interview – was feasible, allowing the detection of eight in ten positive cases and the exclusion of nine in ten non-cases. In Portugal, at the primary care level, high depressive disorder prevalence is confirmed as well as the need to improve depression diagnostic and treatment competencies of family doctors. A two-stage screening strategy has been validated and seems adequate for systematic use in health centres where technical and organizational resources for the effective management of depression are made available. These results can be viewed as primary care depressive disorders baseline indicators of prevalence, detection and treatment and, along with clinical useful instruments, the health system is more capacitated for the establishment of a national level large education campaign on depression such as proposed in the National Health Plan 2004-2010.
Resumo:
Cross-cultural studies have much to teach clinicians and researchers alike about psychopathology in general and about social anxiety disorder (SAD) in particular. Unfortunately, little is known about the degree and the mechanisms through which cultural environment may influence clinical manifestations of SAD. OBJECTIVE: Our objective was to identify culture-related clinical patterns in SAD and related disorders. METHODS: We described socio-demographic and clinical characteristics of a sample of 62 adult outpatients with SAD seen at a university clinic for anxiety and depressive disorders in Rio de Janeiro, Brazil, and compared them with those reported in clinical samples from North America, Europe, Asia and Oceania identified through a systematic review in Medline, PsychINFO, and LILACS. RESULTS: Our comparison of trans-cultural features of SAD lends partial support to Heimberg's (1997) contention that the majority of socio-demographic features and symptoms of this disorder are relatively independent of geographic and cultural differences. CONCLUSION: Patients with SAD were almost universally characterized by: 1) a predominance of males in clinical samples; 2) early onset of the disorder; 3) high educational attainment; and 4) great frequency of comorbidities.
Resumo:
Los déficits y sesgos tanto cognitivos como afectivos han sido fuente creciente de interés en el ámbito de la Neurociéncia de los Trastornos Mentales. En este proyecto, que se inicia en 2004 y finaliza a finales de 2008, se han estudiado los siguientes Trastornos Mentales: Juego Patológico (JP), Trastornos de la Conducta Alimentaria (TCA) y Trastornos Depresivos. En esta memoria nos centraremos en resumir parte de los resultados obtenidos en un estudio sobre JP y toma de decisiones (articulo en revisión y pendiente de aceptación) y otro de funcionamiento ejecutivo en JP y Bulimia Nerviosa (BN) (artículo en prensa). Resumiento el primer estudio los JP (N=32) muestran un proceso de toma de decisiones sesgado por la búsqueda de recompensa en forma de elevada toma de riesgos en comparación con Controles Sanos (CS). También se observan déficits en flexibilidad cognitiva pero no en control inhibitorio entre JP y CS. Los resultados descartan miopía conductual para lo toma de decisiones en JP, pero apuntan a un sesgo cognitivo-afectivo, en el que el control de los impulsos jugaría un papel relevante, en forma de ilusión de control, para los procesos de toma de decisiones con recompensa inmediata pero con castigo diferido, medidos por una prueba de toma de decisiones (IGT ABCD). En el segundo estudio, basándose en las vulnerabilidadades compartidas descritas entre JP y BN se comparó el funcionamiento ejecutivo de mujeres con JP y BN. Tras la administración del WCST y Stroop y ajustando el análisis por edad y educación, las JP mostraron mayor afectación, en concreto mayor porcentaje de errores perservaritvos, menor nivel de respuestas conceptuales y mayor número de ensayos administrados, mientras que el grupo de BN mostró mayor porcentaje de errores no persevarativos. Ambas, mujeres JP y BN mostraron disfunción ejecutiva en relación a los CS pero con diferentes correlatos específcos.
Resumo:
In the canton de Vaud, General Practioners (GPs) caring for asylum seekers under the "aide d'urgence" regime can ask for an adaptation of their housing conditions, by filling out a specific form and addressing it to the medical commission responsible for advising the EVAM (the housing institution for asylum seekers) on these issues. The forms addressed to the commission are indicative of a worrisome state of health in this population, especially for mental health. More than 70% report at least one psychiatric diagnosis. Most frequent are anxiety and depressive disorders, as well as many posttraumatic stress disorders, associated with traumatic events both in the country of origin and in Switzerland. Adapting the housing conditions, based on vulnerabilities that the GP has specifically documented, may contribute to improve the health of the most vulnerable asylum seekers.
Resumo:
Citalopram, a new bicyclic antidepressant, is the most selective serotonin reuptake inhibitor. In a number of double-blind controlled studies, citalopram was compared to placebo and to known tricyclic antidepressants. These studies have shown their efficacy and good safety. The inefficacy of a psychotropic treatment in at least 20% of depressives has led a number of authors to propose original drug combinations and associations, like antidepressant/lithium (Li), antidepressant/sleep deprivation (agrypnia), antidepressant/ECT, or antidepressant/LT3. The aim of this investigation is to evaluate the clinical effectiveness and safety of a combined citalopram/lithium treatment in therapy-resistant patients, taking account of serotonergic functions, as tested by the fenfluramine/prolactin test, and of drug pharmacokinetics and pharmacogenetics of metabolism. DESIGN OF THE STUDY: A washout period of 3 days before initiating the treatment is included. After an open treatment phase of 28 days (D) with citalopram (20 mg D1-D3; 40 mg D4-D14; 40 or 60 mg D15-D28; concomitant medication allowed: chloral, chlorazepate), the nonresponding patients [less than 50% improvement in the total score on the 21 item-Hamilton Depression Rating Scale (HDRS)] are selected and treated with or without Li (randomized in double-blind conditions: citalopram/Li or citalopram/placebo) during the treatment (D29-D35). Thereafter, all patients included in the double-blind phase subsequently receive an open treatment with citalopram/Li for 7 days (D36-D42). The hypothesis of a relationship between serotoninergic functions in patients using the fenfluramine/prolactin test (D1) and the clinical response to citalopram (and Li) is assessed. Moreover, it is evaluated whether the pharmacogenetic status of the patients, as determined by the mephenytoin/dextromethorphan test (D0-D28), is related to the metabolism of fenfluramine and citalopram, and also to the clinical response. CLINICAL ASSESSMENT: Patients with a diagnosis of major depressive disorders according to DSM III are submitted to a clinical assessment of D1, D7, D14, D28, D35, D42: HDRS, CGI (clinical global impression), VAS (visual analog scales for self-rating of depression), HDRS (Hamilton depression rating scale, 21 items), UKU (side effects scale), and to clinical laboratory examens, as well as ECG, control of weight, pulse, blood pressure at D1, D28, D35. Fenfluramine/prolactin test: A butterfly needle is inserted in a forearm vein at 7 h 45 and is kept patent with liquemine. Samples for plasma prolactin, and d- and l-fenfluramine determinations are drawn at 8 h 15 (base line). Patients are given 60 mg fenfluramine (as a racemate) at 8 h 30. Kinetic points are determined at 9 h 30, 10 h 30, 11 h 30, 12 h 30, 13 h 30. Plasma levels of d- and l-fenfluramine are determined by gas chromatography and prolactin by IRNA. Mephenytoin/dextromethorphan test: Patients empty their bladders before the test; they are then given 25 mg dextropethorphan and 100 mg mephenytoin (as a racemate) at 8 h 00. They collect all urines during the following 8 hours. The metabolic ratio is determined by gas chromatography (metabolic ratio dextromethorphan/dextrorphan greater than 0.3 = PM (poor metabolizer); mephenytoin/4-OH-mephenytoin greater than 5.6, or mephenytoin S/R greater than 0.8 = PM). Citalopram plasma levels: Plasma levels of citalopram, desmethylcitalopram and didesmethylcitalopram are determined by gas chromatography--mass spectrometry. RESULTS OF THE PILOT STUDY. The investigation has been preceded by a pilot study including 14 patients, using the abovementioned protocol, except that all nonresponders were medicated with citalopram/Li on D28 to D42. The mean total score (n = 14) on the 21 item Hamilton scale was significantly reduced after the treatment, ie from 26.93 +/- 5.80 on D1 to 8.57 +/- 6.90 on D35 (p less than 0.001). A similar patCitalopram, a new bicyclic antidepressant, is the most selective serotonin reu
Resumo:
Several species of Annona (Annonaceae) are used in traditional Mexican medicine by their anti-anxiety, anticonvulsant and tranquilizing properties. It has been reported that the alkaloids isolated from some species of the Annona have affinity to serotonergic 5-HT1A receptors and modulate dopaminergic transmission, which is involved in depressive disorders. In this review it is showed the results of the antidepressant-like effect of an alkaloid extract from the aerial parts of Annona cherimola (TA) in mice. The antidepressant-like effect was evaluated in the forced swimming test. To elucidate a possible mechanism of action, experiments of synergism with antidepressant drugs, such as imipramine (IMI), clomipramine (CLIMI), and fluoxetine (FLX), were carried out. The neurotransmitter content (DA: dopamine, 5HT: serotonin and its metabolites, HVA: homovanillic acid and 5HIAA:5-hydroxyindoleacetic) in the whole brain of mice were also determined by HPLC method. The results showed that repeated treatment with TA produced antidepressant-like effects in mice. This effect was not related to an increase in locomotor activity. Administration of TA facilitated the antidepressant effect of IMI and CLIMI as well as increased the turnover of DA and 5-HT. The alkaloids: 1,2-dimethoxy-5, 6.6 to 7-tetrahydro-4H-dibenzoquinoline-3,8,9,10-tetraol, anonaine, liriodenine, and nornuciferine were the main constituents of TA.
Resumo:
BACKGROUND: Given the large heterogeneity of depressive disorders (DD), studying depression characteristics according to clinical manifestations and course is a more promising approach than studying depression as a whole. The purpose of this study was to determine the association between clinical and course characteristics of DD and incident all-cause mortality. METHODS: CoLaus|PsyCoLaus is a prospective cohort study (mean follow-up duration=5.2 years) including 35-66 year-old randomly selected residents of an urban area in Switzerland. A total of 3668 subjects (mean age 50.9 years, 53.0% women) underwent physical and psychiatric baseline evaluations and had a known vital status at follow-up (98.8% of the baseline sample). Clinical (diagnostic severity, atypical features) and course characteristics (recency, recurrence, duration, onset) of DD according to the DSM-5 were elicited using a semi-structured interview. RESULTS: Compared to participants who had never experienced DD, participants with current but not remitted DD were more than three times as likely to die (Hazard Ratio: 3.2, 95% CI: 1.1-10.0) after adjustment for socio-demographic and lifestyle characteristics, comorbid anxiety disorders, antidepressant use, and cardiovascular risk factors and diseases. There was no evidence for associations between other depression characteristics and all-cause mortality. LIMITATIONS: The small proportion of deceased subjects impeded statistical analyses of cause-specific mortality. CONCLUSIONS: A current but not remitted DD is a strong predictor of all-cause mortality, independently of cardiovascular or lifestyle factors, which suggests that the effect of depression on mortality diminishes after remission and further emphasizes the need to adequately treat current depressive episodes.
Resumo:
Body percussion using to the BAPNE method is a means of cognitive stimulation with multiple applications. The aim of this research is to assess their full potential as a source of therapy. The methodology used is theoretical in nature and makes use of a wide bibliography to find evidence for its therapeutic effect. In essence, body percussion can be seen to lead to improvements in three areas. the Physical, as it stimulates awareness of the body, control of movement and muscular strength, coordination and balance; the Mental, as it improves concentration, memory and perception; and finally Socio-affective, as it helps to build egalitarian relationships and leads to a decrease in anxiety in social interactions. This means of therapy has several different uses and it is targeted at different groups. In the present investigation we categorise them into five main groups: individuals with neurodegenerative diseases like Alzheimer's or Parkinson's disease; individuals with learning disorders such as dyslexia or ADHD; patients affected by diseases of the spinal cord, cranial neuropathies and trauma (Neurorehabilitation); and for the treatment of addictive behavior (addiction); and depressive disorders or anxiety disorders.After thorough analysis, we have found scientific evidence that the therapeutic body percussion using the BAPNE method improves the quality of life of patients and it is an important factor in stabilizing the development of different diseases.In addition, evidence involving certain biological indicators (in control and experimental groups, and through a pre-test and post-test) show its effect on levels of stress and anxiety (reduction of cortisol), as well as improvement of social relations as a result of working as a group (increased levels of oxytocin), and improvements seen in self-esteem and in a variety of personal aspects through the Aspects of Identity questionnaire.
Resumo:
Mood disorders cause many social problems, often involving family relationships. Few studies are available in the literature comparing patients with bipolar, unipolar, dysthymic, and double depressive disorders concerning these aspects. In the present study, demographic and disease data were collected using a specifically prepared questionnaire. Social adjustment was assessed using the Disability Adjustment Scale and family relationships were evaluated using the Global Assessment of Relational Functioning Scale. One hundred patients under treatment for at least 6 months were evaluated at the Psychiatric Outpatient Clinic of the Botucatu School of Medicine, UNESP. Most patients were women (82%) more than 50 (49%) years old with at least two years of follow-up, with little schooling (62% had less than 4 years), and of low socioeconomic level. Logistic regression analysis showed that a diagnosis of unipolar disorder (P = 0.003, OR = 0.075, CI = 0.014-0.403) and dysthymia (P = 0.001, OR = 0.040, CI = 0.006-0.275) as well as family relationships (P = 0.002, OR = 0.953, CI = 0914-0.992) played a significant role in social adjustment. Unipolar and dysthymic patients presented better social adjustment than bipolar and double depressive patients (P < 0.001), results that were not due to social class. These patients, treated at a teaching hospital, may represent the severest mood disorder cases. Evaluations were made knowing the diagnosis of the patients, which might also have influenced some of the results. Social disabilities among mood disorder patients are very frequent and intensive.
Resumo:
Chez les personnes âgées, la dépression est un problème important en santé publique, à cause de sa prévalence élevée et de son association avec les incapacités fonctionnelles, la mortalité et l’utilisation des services. La plupart des études ont montré que le manque de relations sociales était associé à la dépression, mais les résultats ne sont pas clairs. Au Québec et au Canada, on possède peu de données sur la prévalence de la dépression chez les personnes âgées et de son association avec les relations sociales. Peu d’études ont examiné le rôle des relations sociales sur l’utilisation des services de santé par les personnes âgées déprimées. Le but de cette recherche était d’examiner le rôle des relations sociales dans la présence de la dépression et dans la consultation chez un professionnel de la santé des personnes âgées déprimées, au Québec. Plus spécifiquement, ce travail visait à : 1) examiner les associations entre les relations sociales et les troubles dépressifs selon la région de résidence; 2) examiner les associations différentielles des relations sociales sur la dépression des femmes et des hommes âgés; 3) examiner le rôle des relations sociales dans la consultation auprès d’un professionnel de la santé des personnes âgées déprimées. Pour répondre à ces objectifs, nous avons utilisé les données de l’enquête ESA (Enquête sur la Santé des Aînés), réalisée en 2005 -2006 auprès d’un échantillon de 2670 personnes âgées résidant à domicile au Québec, qui nous ont permis de rédiger trois articles. Les troubles dépressifs (incluant la dépression majeure et mineure) ont été mesurés, selon les critères du DSM-IV, en excluant le critère de l’altération du fonctionnement social, professionnel ou dans d’autres domaines importants, à l’aide du questionnaire ESA développé par l’équipe de recherche. Les relations sociales ont été mesurées à l’aide de cinq variables : (1) le réseau social; (2) l’intégration sociale; (3) le soutien social, (4) la perception d’utilité auprès des proches et (5) la présence de relations conflictuelles avec le conjoint, les enfants, les frères et sœurs et les amis. Des modèles de régression logistique multiple ont été ajustés aux données pour estimer les rapports de cote et leur intervalle de confiance à 95 %. Nos résultats ont montré des prévalences de dépression plus élevées chez les personnes qui résident dans les régions rurales et urbaines, comparées à celles qui résident dans la région métropolitaine de Montréal. La pratique du bénévolat, le soutien social et les relations non conflictuelles avec le conjoint sont associés à une faible prévalence de dépression, indépendamment du type de résidence. Comparés aux hommes, les femmes ont une prévalence de dépression plus élevée. L’absence de confident est associée à une prévalence de dépression élevée, tant chez les hommes que chez les femmes. La probabilité de dépression est plus élevée chez les hommes veufs et chez ceux qui ne pratiquent pas d’activités de bénévolat, comparativement à ceux qui sont mariés et font du bénévolat. Chez les femmes, aucune association significative n’a été observée entre le statut marital, le bénévolat et la dépression. Cependant, la présence de relations conflictuelles avec le conjoint est associée avec la dépression, seulement chez les femmes. Les relations avec les enfants, les frères et sœurs et les amis ne sont pas associées avec la dépression dans cette population de personnes âgées du Quebec. En ce qui concerne la consultation chez un professionnel de la santé, nos résultats ont révélé que presque la moitié des personnes âgées dépressives n’ont pas consulté un professionnel de la santé, pour leurs symptômes de dépression, au cours des 12 derniers mois. Par ailleurs, notre étude a montré que les personnes âgées qui disposent de tous les types de soutien (confident, émotionnel et instrumental) consultent plus pour leurs symptômes de dépression que ceux qui ont moins de soutien. Comparativement aux hommes mariés, les femmes mariées consultent plus les professionnels de la santé, ce qui laisse supposer que le réseau de proches (épouse et enfants) semble agir comme un substitut en réduisant la fréquence de consultation chez les hommes. Vu la rareté des études canadiennes sur la prévalence de la dépression chez les personnes âgées et les facteurs psychosociaux qui y sont associés, les résultats de ce travail seront utiles pour les cliniciens et pour les responsables des politiques à l’échelle nationale, provinciale et locale. Ils pourront guider des interventions spécifiques, selon la région de résidence et pour les hommes et les femmes âgées, dans le domaine de la santé mentale.
Resumo:
La dépression majeure et les douleurs chroniques sont deux problématiques distinctes, mais liées par une comorbidité élevée et un effet néfaste sur la qualité de vie des individus atteints. Ce mémoire est consacré aux liens qui les unissent et présente deux études. L’étude 1 évalue l’impact de la déplétion aiguë du tryptophane sur les mécanismes endogènes de freinage de la douleur chez des participants sains. L’étude 2 évalue l’intégrité des mécanismes endogènes de freinage de la douleur chez des patients souffrant de dépression majeure (DM) avant et après un traitement aux antidépresseurs à double action (Duloxétine ou Desvenlafaxine). Les données des patients de l’étude 2 sont aussi comparées à celles d’un groupe de sujets sains pour mieux comprendre l’effet de la DM sur les mécanismes endogènes de freinage de la douleur. L’étude 1 montre que la déplétion aiguë du tryptophane bloque les mécanismes endogènes de freinage de la douleur. L’étude 2 montre que les patients souffrant de DM ont une capacité de freinage de la douleur intacte, qui est réduite par l’administration de médicaments. En conclusion, les mécanismes de freinage de la douleur semblent affectés par la déplétion aiguë du tryptophane. Les participants en DM ont une capacité d’inhibition de la douleur préservée par rapport aux sujets sains et affectée suite à la prise du médicament. Ces résultats permettent d’envisager un écart théorique entre la DM et les douleurs chroniques.
Resumo:
Resumen: Los desórdenes músculo esqueléticos son entidades que generan un efecto en la salud relacionados con la calidad de vida, dado al impacto global en la condición física, el bienestar psicológico y funcional. Estas entidades generan un gran número de indemnizaciones y en algunas oportunidades según el grado de pérdida de capacidad laboral la invalidez. Objetivo: Determinar la asociación del grado de perdida de la capacidad laboral con la comorbilidad de los desórdenes músculo esqueléticos y otros factores asociados. Materiales y métodos: Se realizó un estudio de corte transversal, basado en registros e historias clínicas. Los registros iniciales fueron 1427 casos, de los cuales 513 presentaban diagnóstico de DME y de estos 240 solicitaron la pérdida de capacidad laboral a la junta de invalidez regional Huila en el periodo comprendido del 2009 al 2012. Resultados: La distribución del grado de la pérdida de capacidad laboral generada de los DME por incapacidad permanente parcial fue del 73,3% y por invalidez el 26,7%. Se encontró una asociación significativa con respecto a la edad (p=0,002), donde el rango de 50-65 años presento mayor pérdida de capacidad laboral; con el género (p=0,047), siendo el femenino más prevalente la invalidez (34,7%) que en el masculino (23,2%) y la comorbilidad (p=0,019), donde los desórdenes músculo esqueléticos y los trastornos depresivos generaron mayor pérdida de capacidad laboral. No se encontró asociación significativa con la escolaridad (p=0,167), oficio (p=0,442) y actividad económica (p=0,118). En el análisis multivariado se encontró asociación significativa con el origen común (OR=4.028, IC 95%: 2.010, 8.072), el sexo femenino (OR=2.565, IC 95%: 1.140, 5.771), y el nivel de escolaridad técnico (OR=12.208, IC 95%: 1.372, 108.634). Conclusiones: La comorbilidad generó mayor pérdida de capacidad laboral, aunque los factores que en conjunto mostraron asociación fueron la edad avanzada, el género femenino, el origen común y el menor nivel educativo.
Resumo:
El objetivo de este estudio fue identificar las tendencias en la investigación de la depresión infantil mediante un análisis bibliométrico de artículos publicados entre enero de 2010 y enero de 2015, en las bases de datos EBSCO, Scopus y Scielo. Se incluyeron 146 artículos, escritos en inglés, español y portugués. En el trabajo se identifican los autores más productivos y las tendencias de los autores con respecto al sexo, profesión y producción; así como los países, instituciones y revistas que más publicaron sobre dicho trastorno. La edad y la ansiedad son las variables que con más frecuencia se asocian al tema; de igual forma, se identificó el Children Depression Inventory (CDI) como el instrumento más común para medir la depresión infantil. En este periodo de tiempo destacan los artículos centrados en investigaciones sobre poblaciones con diferentes estados de salud, diseños correlacionales, de corte transversal y escritos por múltiples autores. Al analizar los resultados obtenidos se observa un creciente interés y preocupación de los investigadores por conocer la frecuencia de los trastornos del estado de ánimo y más específicamente de la depresión en niños, y la asociación e influencia que esta puede tener para su desarrollo.