147 resultados para Counterpoint
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O objetivo deste trabalho é investigar a proposta literária do escritor alagoano Graciliano Ramos que conceituamos como ficcionalização de si, a qual consiste na utilização de observação, experiência, imaginação e transpiração como ingredientes da elaboração ficcional. Para atingir a tal objetivo, buscamos traçar um breve panorama político-cultural da década de 1930, no sentido de situar a formação ideológica e a produção mais significativa do autor Caetés (1933), S. Bernardo (1934), Angústia (1936) e Vidas Secas (1938). Prosseguimos com a construção de um amplo painel sobre o papel da memória na escrita de si, concluindo sobre a impossibilidade da fidelidade absoluta na reprodução do real, uma vez que esta passa necessariamente pela subjetividade da linguagem, o que lhe confere um inegável caráter ficcional. Conceituamos autobiografia e refletimos sobre as profundas alterações percebidas no gênero autobiográfico, inserindo a produção de Graciliano Ramos no contexto memorialista. Defendemos a ideia de que o escritor antecipa, na década de 30, o que na década de 70 será denominado como autoficção. Construída a fundamentação teórica necessária, passamos a analisar e discutir trechos do romance Angústia, em contraponto com Infância. Confrontando as leituras destas obras, pudemos perceber o aproveitamento ficcional de acontecimentos traumáticos da infância do autor narrados em Infância na elaboração da fase infantil do personagem Luís da Silva, de Angústia
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Esta tese desenvolvida na linha de pesquisa Política e Cultura destaca o interesse pelos fenômenos da transmissão do conhecimento intelectual. A tese reconstrói a expressão da cultura política medieval germânica pela ótica de dois poetas, Walther von der Vogelweide e Wolfram von Eschenbach, integrantes da aristocracia guerreira. Os suportes teóricos dos Sprüche, sentenças de natureza política de Vogelweide e do Parzifal de Eschenbach, foram fundamentais para compreender o posicionamento político e cultural alemão frente às transformações que afetaram a Cristandade no período de fins do século XII ao início do século XIII. Esse período foi marcado pelo confronto de Papas e Imperadores em torno do direito de exercer a autoridade no âmbito do Sacro Império Romano-Germânico. O movimento cruzadista, o renascimento urbano e a ascensão de novos atores sociais burgueses integram o conjunto dos elementos a serem levados em conta na elaboração da tese. A ideia norteadora do trabalho tornou necessário recorrer a obras literárias com objetivo de elucidar questões de natureza histórica, tendo claro que a Literatura não é um contraponto da História e o texto resultante contribua para ressignificar a produção política da cultura medieval e um melhor entendimento dos mecanismos do poder na Alemanha medieval. No plano teórico-metodológico recorremos à chamada História Cultural fornecendo uma visão integradora dos planos político, social e econômico.
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Esta tese de doutorado tem como objetivo central discutir a situação de pessoas que se encontram em trânsito, desterritorializadas, vivendo intensos deslocamentos e que, por meio de relatos literários ou das novas narrativas digitais nas redes sociais, exteriorizaram um sentimento de duplicidade, denominado dupla consciência. Nesse sentido, o contraponto é a autobiografia do escritor chileno-americano Ariel Dorfman, escolhida como o referencial literário e comparada às narrativas produzidas em blogs ou, mais especificamente, na interface do Facebook, uma rede social que estimula relacionamentos virtuais e trocas de informações simultâneas. Outros escritores biculturais, que explicitaram sua biculturalidade e, consequentemente, sua dupla consciência, também foram contemplados no trabalho, tais como Todorov, Gloria Anzaldúa e Garcilaso de La Vega. Para tanto, além de uma revisão bibliográfica, contextualizando uma sociedade em movimento, cada vez mais desterritorializada, fluida, hipermoderna, que sofreu impactos em sua dinâmica interna, foi realizada também uma observação participante em alguns perfis no Facebook e em determinados posts, comentários que denotavam o sentimento de dupla consciência e outras manifestações sobre um estado de duplicidade interior. As narrativas propostas pelos escritores foram comparadas às novas narrativas produzidas em ambientes digitais. Se, antes, a literatura e a imprensa caracterizavam-se como meios de produção e propagação do discurso sobre dilemas culturais em razão de deslocamentos constantes, atualmente, as redes sociais somaram-se a esses meios e estão à disposição do cidadão comum, que pode ter sua cultura de origem, seus parentes e amigos aproximados no ciberespaço
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O presente trabalho objetiva o exercício de criação em torno do dia 8 de março de 1914, dito como triunfal pelo poeta Fernando Pessoa, nos momentos que antecedem a escrita do poema O guardador de rebanhos, de autoria do heterônimo Alberto Caeiro. A partir de versos do poema intenta-se uma construção ficcional fincada em um estado onírico que é canal para os fluxos de criação, preparação para o que vai eclodir: um poema potente que emerge do mistério da heteronímia, renúncia do poeta à sua voz para dar lugar ao OUTRO que dele difere, porém dele surge, nele mora. Há no espaço ficcional a ideia de inscrever a data de 8 de março de 1914 como um terceiro marco na biografia do poeta que negou ter biografia, apenas nascimento e morte como limites entre os quais a vida correu como obra, como fazer poesia. A data que dá carne ao poema é ficção dentro da ficção, contraponto de guerra em meio à luz da poesia que nasce como tarefa heroica de enfrentamento diante dos perigos do mundo. O trabalho pretende chegar mais perto de uma verdade que só através da ficção pode ser tocada: sentir o fluxo de um dia no processo de criação do poeta, ser livre como ele, na ousadia de recriar o momento da escrita do poema em 1914
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O propósito desta dissertação é estudar as representações femininas nas letras luso-brasileiras do século XVII, sempre levando em conta os pressupostos teóricos formulados pela crítica brasileira atual. Pretende-se examinar as práticas letradas seiscentistas pelo prisma dos critérios retórico-poéticos vigentes na época, em que se destacam a importância dos elementos visuais. O estudo tem como base o contraponto das figuras de Eva e Maria, formando o grande paradigma da dualidade feminina nas letras coloniais; tal construção da imagem da mulher como tentadora e salvadora foi um longo processo desde as letras dos tempos antigos, se intensificando no período medieval até chegar no século XVII. Desse modo, focalizamos as poesias de Gregório de Matos e alguns sermões do padre Antonio Vieira, dialogando com questões históricas, sociais e artísticas no momento de produção das obras para tentar reduzir os riscos de anacronismo, sempre presentes quando abordamos períodos tão distanciados no tempo. Analisamos variadas configurações femininas nas poesias líricas e satíricas de Gregório de Matos; já nos sermões de Vieira, percebemos que o contraponto entre as concepções mariana e eviana fica mais evidente. Mostramos como as figuras femininas examinadas se aproximavam de Eva ou de Maria, levando em conta o contexto sócio-econômico das mesmas. Notamos que o modelo ideal de mulher encarnando na figura de Maria, difundido pela Igreja com o objetivo de alcançar todas as mulheres, não correspondia à realidade das mesmas no sistema colonial e não se adequava as suas necessidades. Examinamos igualmente como tal construção feminina perfeita e submissa circulava nos manuais de boa conduta em que a família patriarcal se encaixava, atendendo às exigências dos modelos propagados pela Igreja Católica na época. Apesar de todos os esforços da Igreja Católica e do homem para domesticar a mulher, tão temida e admirada pelos mesmos, muitas mulheres fugiram aos padrões sociais e foram estigmatizadas, rotuladas, discriminadas, mas acima de tudo foram mulheres que ficaram registradas nas páginas da Inquisição, na história e principalmente, nas letras luso-brasileiras do século XVII, escritas por homens, como o poeta Gregório de Matos e o padre Antonio Vieira
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Esta dissertação investiga tendências pronominais encontradas na obra O Tronco do Ipê (1871), de José de Alencar, situando o romance no contexto literário em que se insere o autor o Romantismo. Também utilizamos o romance Sonhos dOuro (1872) em situações em que foram necessários contrapontos. O primeiro elemento pronominal analisado foi a frequência e a deriva gramatical da construção a gente, típica da variedade americana da língua portuguesa e etapa final do processo da gramaticalização, que a tornou equivalente a nós. Quanto ao a gente, nossa finalidade foi averiguar em que medida esse recurso da língua coloquial foi incorporado pelo ilustre prosador brasileiro. O segundo elemento analisado foi a colocação pronominal, largamente mencionada tanto por críticos contemporâneos ao autor cearense quanto por aqueles estudiosos do legado alencariano e romântico para a expressão linguística na literatura. Para a colocação pronominal, levantamos dados diversos que possam confirmar ou questionar os estudos já existentes. Por fim, estudamos ainda o significado do aparecimento/ausência do pronome reto como acusativo ou como acusativo-sujeito na língua literária de Alencar. Esta pesquisa pretende ser uma contribuição a um capítulo da história do português escrito no Brasil
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A pesquisa que se insere na linha Infância, Juventude e Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/UERJ, teve por objetivo compreender as enunciações que professoras e estudantes de Pedagogia produziram nas discussões do Ciclo de Palestras Direitos Humanos e Educação Infantil: questões de raça, etnia, sexo e gênero, realizado na UERJ, durante cinco encontros quinzenais, sobre a questão raça e etnia, em 2013. O procedimento metodológico do Ciclo foi de palestras expositivas, sessões reflexivas que produziram amplo debate crítico com os 40 participantes. O material empírico analisado na dissertação foi composto pelas enunciações produzidas pelos participantes relativas às questões étnico-raciais: relatos de preconceito, discriminação e racismo. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa e procurou compreender as enunciações a partir do aporte teórico proposto por Bakhtin. Esta abordagem teórica dialogou com outras que subsidiaram o ciclo de palestras e as presentes no levantamento bibliográfico realizado (2003 2013), que visou observar a materialidade da Lei 10.639/13 e das DCNERER. A partir do corpus de enunciações da pesquisa elegemos três eixos temáticos: (1) As relações étnico-raciais no Brasil; (2) Práticas racistas e antirracistas na Educação Infantil e (3) A formação de professores para a educação das relações étnico-raciais. As análises apontaram que as atividades de problematização e discussão sobre o tema são importantes e necessárias, diante à lacuna de formação e conhecimentos especializados, em contraponto às dificuldades cotidianas e embaraços voltados às questões de raça e etnia vividas por professores e crianças negras ou não, no cotidiano das Instituições de Educação Infantil. Os participantes reconheceram o próprio despreparo para atuar frente às questões em estudo e propuseram estratégias de ação nas suas práticas pedagógicas com as crianças
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A pesquisa LABORAV: uma cartografia da produção audiovisual na Faculdade de educação da Baixada Fluminense, tem como objetivo cartografar os efeitos das tecnologias de informação e comunicação, com ênfase no audiovisual, inseridas no ambiente educacional, e verificar se a produção de vídeo nas escolas pode apresentar-se como um contraponto à ideia de unificação do ambiente cultural vinda dos meios de comunicação de massa que predominaram no século XX. Vamos experimentar a produção audiovisual como algo capaz de produzir novos territórios existenciais a partir de processos de singularização. Nosso objeto de estudo são as atividades realizadas no Laborav, o Laboratório de Recursos Audiovisuais da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. Estamos observando de que modo os integrantes do grupo que participam das atividades do Laborav se apropriam dos equipamentos de vídeo e a subjetividade produzida nesta relação. Utilizaremos como referencial teórico os filósofos Gilles Deleuze, Felix Guattari, Michel Foucault, Michael Hardt e Antonio Negri entre outros do mesmo campo epistemológico, além da bibliografia técnica da área.
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Euterpe is a real-time computer system for the modeling of musical structures. It provides a formalism wherein familiar concepts of musical analysis may be readily expressed. This is verified by its application to the analysis of a wide variety of conventional forms of music: Gregorian chant, Mediaeval polyphony, Back counterpoint, and sonata form. It may be of further assistance in the real-time experiments in various techniques of thematic development. Finally, the system is endowed with sound-synthesis apparatus with which the user may prepare tapes for musical performances.
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W artykule został przeanalizowany dyskurs bałkański XX wieku z kolonialnego i postkolonialnego punktu widzenia. Pierwsza część przybliża geopolityczny stosunek do Bałkanów,The Balans in the Gaze of Western Travellers (2004) jako przykłady korygującego wobec istniejących dotychczas reprezentacji i wyobrażeń Bałkanów. skupia się jednak nie tylko na nazwie geograficznej Półwysep Bałkański, lecz przede wszystkim na figuratywnym i metaforycznym języku, bazującym na stereotypach i negatywnych „etykietkach” Bałkanów, takich jak: „beczka prochu”, obszar „zadawnionej nienawiści”, „zderzenie cywilizacji”, „strefa rozłamu”, europejskie „jądro ciemności”, „dzika Europa”, „jeszcze- nie” Europa. Ten stosunek opiera się na opozycji My-Oni z kolonialnego, punktu widzenia Zachodu. W drugiej części tekstu zostaje przeprowadzona analiza trzech utworów prozatorskich autorstwa wybitnych pisarzy z Bałkanów – chorwacki dyskurs literacki jest reprezentowany przez Miroslava Krležę w opowiadaniu W Dreźnie. Mister Wu San Pej interesuje się problemem serbsko-chorwackim (1924), serbski dyskurs przedstawia Ivo Andrić w opowiadaniu List z roku 1920 (1946), natomiast bośniacki – Nenad Veličković i jego powieść epistolarna Sahib. Impresje z depresji (2001). Te trzy dyskursy z różnych przełomowych dla Jugosławii okresów pokazują, że pisarze chętnie sięgali po figurę „Obcego”, by uwypuklić problemy związane z własną złożoną, często zwielokrotnioną tożsamością. Ostatnia część akcentuje nowe, postkolonialne podejście do problemu Bałkanów – uczestniczą w nim wybitni naukowcy pochodzący z tego regionu, którzy zrobili kariery w Europie Zachodniej i USA. W tej części zostają zaprezentowane trzy fundamentalne dla tego problemu książki – studium Marii Todorowej (Bułgarka) Imagining the Balkans (1997), monografia Vesny Bjelogrlić-Goldsworthy (Serbka) Inventing Ruritania: The Imperializm of the Imagination (1998) oraz antropologiczna książka Božidara Jezernika (Słoweniec) Wild Europe.
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Garda Youth Diversion Projects (GYDPs) have since their beginnings in the early 1990s gained an increasingly important role and now constitute a central feature of Irish youth justice provision. Managed by the Irish Youth Justice Service and implemented by the Gardai and a variety of youth work organisations as well as independent community organisations, GYDPs are located at the crossroads of welfarist and corporatist approaches to youth justice, combining diversionary and preventative aspects in their work. To date, these projects have been subjected to very little systematic analysis and they have thus largely escaped critical scrutiny. To address this gap, this thesis locates the analysis of GYDP policy and practice within a post-structuralist theoretical framework and deploys discourse analysis primarily based on the work of Michel Foucault. It makes visible the official youth crime prevention and GYDP policy discourses and identifies how official discourses relating to youth crime prevention, young people and their offending behaviour, are drawn upon, negotiated, rejected or re-contextualised by project workers and JLOs. It also lays bare how project workers and JLOs draw upon a variety of other discourses, resulting in multi-layered, complex and sometimes contradictory constructions of young people, their offending behaviour and corresponding interventions. At a time when the projects are undergoing significant changes in terms of their repositioning to operate as the support infrastructure underpinning the statutory Garda Youth Diversion Programme, the thesis traces the discursive shifts and the implications for practice that are occurring as the projects move away from a youth work orientation towards a youth justice orientation. A key contribution of this thesis is the insight it provides into how young people and their families are being constituted in individualising and sometimes pathologising ways in GYDP discourses and practices. It reveals the part played by the GYDP intervention in favouring individual and narrow familial causes of offending behaviour while broader societal contexts are sidelined. By explicating the very assumptions upon which contemporary youth crime prevention policy, as well as GYDP policy and practice are based, this thesis offers a counterpoint to the prevailing evidence-based agenda of much research in the field of Irish youth justice theory and youth studies more generally. Rather, it encourages the reader to take a step back and examine some of the most fundamental and unquestioned assumptions about the construction of young people, their offending behaviour and ways of addressing this, in contemporary Irish youth crime prevention policy and practice.
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This dissertation project focuses on J.S. Bach's Six Suites and explores the ideology of the Suites as etudes versus concert pieces. It is my belief that the evolution of the rank of the Suites in a cellist's repertoire today represents more than just historical coincidence. My premise is that the true genius of the Suites lies in their dual role as !&I efficient teaching pieces and superior performance works. Consequently, the maximum use of Bach's Six Suites as pedagogical material heightens both technical ability and deeper appreciation of the art. The dual nature of the Suites must always be emphasized: not only do these pieces provide innumerable opportunities for building cello technique, but they also offer material for learning the fundamentals of melody, harmony, dynamics, phrasing and texture. It is widely accepted among academic musicians that Bach's keyboard music serves as perfect compositions -- the model for music theory, music form and music counterpoint. I argue that we should employ the Cello Suites to this same end. The order in which the Suites are presented was deliberately chosen to highlight the contrasts in the pieces. Because the technical demands of each suite grow progressively from the previous one, they were performed non-consecutively in order to balance the difficulty and depth of each recital. The first compact disc consists of the Third Suite in C Major and Fifth Suite in C minor (with scordatura tuning), emphasizing the parallel keys. The Second Suite in D Minor and the Fourth Suite in E-flat Major comprises the compact disc. Finally, in the third compact disc, the First Suite in G Major and the Sixth Suite in D Major (composed for the five string cello piccola, but played here on a four-string cello) highlights the progression of the Suites.
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The beauty and artistry of the variation form were fully developed and represented in the nineteenth century. The treasures of nineteenth century piano variations are a significant part of the total piano repertoire. The main goal of this dissertation is to show how various composers of the nineteenth century used the variation form to project their imagination and coloring of a simple melody. They used many different techniques to vary melodies and create their own music. Beethoven's Piano Sonata No. 12 in A-flat Major Op. 26 breaks with the conventional sonata design by using variation form instead of sonata-allegro form for the first movement, and having no movement in sonata-allegro form. Chopin's Variations Brillantes on "Je Vends des scapulaires" Op. 12 and Henri Herz's Variations on 'Non piu mesta" from "La Cenerentola" shows how they applied their art to composing variations on opera themes. Mendelssohn's Variations Serieuses Op. 54 was a reaction against the salon music in the 19" century. Schubert applies the variation form to his Impromptus in B-flat D. 935 No. 3. Schurnann's Symphonic Etudes represents a perfect example of the arts of variation, using counterpoint, and special coloring; and Faure's Theme and Variations Op. 73 represents one of the most outstanding nineteenth-century works in variation form. As a traditionalist in the nineteenth century, Brahms favored the variations over other classic forms. I have performed three of his most important sets of variations: including Variations on a theme by Schumann Op. 9, Variations on a Theme by Handel Op. 24, and Variations for two pianos on a Theme by Haydn Op. 56b. The variations listed above were divided into three recitals. These variations represent a very important part of the piano music of the nineteenth century. By discovering, preparing, and performing these wonderful works, I have grown, both as a pianist and as a musician.
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The historical narrative of concert music in the early twentieth century has focused a great deal on the influence of European composers as well as the American composers who went to Europe to study. Often overlooked, however, is the influence of an entire generation of composers working in the United States during that time period. These artists experimented with polyrhythm, polytonality, dissonant counterpoint, and a whole host of other musical techniques in order to express their perceptions of a changing world. Over the years, the new techniques became associated with various movements including futurism, experimentalism and ultramodernism. Regardless of label, these composers were some of the first to introduce the new musical styles to the listening public.The recitals that make up this dissertation explore the sound world of experimentalist composers working in the United States during the early twentieth century. Serving as the foundation of these recitals are all four of the violin sonatas by Charles Ives, the “grandfather” of modernist music whose financial support helped to foster a whole generation of American composers. Also prominently featured is the music of Henry Cowell. His Suite for Violin and Piano, Mosaic Quartet (String Quartet No. 3), and Quartet Euphometric demonstrate the composer's use of cluster tones, dissonant counterpoint, polymeter, and indeterminate form. Additional works by George Antheil, Leo Ornstein, Wallingford Riegger, Dane Rudhyar, Carl Ruggles, and Ruth Crawford (Seeger) highlight other approaches taken by members of the ultra-modernist movement. Rounding out the repertoire for these recitals are works by Johanna Beyer and Conlon Nancarrow, both of whom either worked with or were influenced by Cowell in some way. All of the pieces selected date roughly from 1900 to the mid 1930's. Thus, the purpose of these recitals is not to provide a comprehensive overview of each composer's development, but rather to examine the influence and interconnections of a specific cross-section of the musical landscape.
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The variation and fugue originated from the 15th and 16th centuries and blossomed during the Baroque and Classical Periods. In a variation, a theme with a particular structure precedes a series of pieces that usually have the same or very similar structure. A fugue is a work written in imitative counterpoint in which the theme is stated successively in all voices of polyphonic texture. Beethoven’s use of variation and fugue in large scale works greatly influenced his contemporaries. After the Classical Period, variations continued to be popular, and numerous composers employed the technique in various musical genres. Fugues had pedagogical associations, and by the middle of 19th century became a requirement in conservatory instruction, modeled after Bach’s Well-Tempered Clavier. In the 20th century, the fugue was revived in the spirit of neoclassicism; it was incorporated in sonatas, and sets of preludes and fugues were composed. Schubert's Wanderer Fantasy presents his song Der Wanderer through thematic transformations, including a fugue and a set of variations. Liszt was highly influenced by this, as shown in his thematic transformations and the fugue as one of the transformations in his Sonata in b. In Schumann’s Symphonic Études, Rachmaninoff's Rhapsody on a Theme of Paganini and Copland’s Piano Variations, the variation serves as the basis for the entire work. Prokofiev and Schubert take a different approach in Piano Concerto No. 3 and Wanderer Fantasy, employing the variation in a single movement. Unlike Schubert and Liszt's use of the fugue as a part of the piece or movement, Franck’s Prelude Chorale et Fugue and Shchedrin’s Polyphonic Notebook use it in its independent form. Since the Classical Period, the variation and fugue have evolved from stylistic and technical influences of earlier composers. It is interesting and remarkable to observe the unique effects each had on a particular work. As true and dependable classic forms, they remain popular by offering the composer an organizational framework for musical imagination.