940 resultados para Cotidiano e não-cotidiano


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Este trabalho busca compor um quadro das práticas cotidianas de jovens frequentadores das oficinas de jazz oferecidas pelo Centro Cultural Cartola (CCC). Contextualizado dentro de um universo tradicionalmente conhecido por sua origem no samba, esse território de arte e de expressão através do corpo e da música contempla outros movimentos musicais, principalmente o jazz e o moderno, possibilitando um conjunto de múltiplos sentidos e ressignificações na vida destes participantes. Como fundamentação epistemológica, foi utilizada a Teoria Ator-Rede (TAR), concebida como forma de abordar a fabricação dos fatos, ao abranger, simetricamente, natureza e sociedade, humano e não humano. Foram igualmente consideradas as possíveis configurações de interação e sociabilidade que envolvem território, sujeito e demais atores da rede, os quais conseguem reconhecer-se diante do outro, do diferente, e construírem um projeto individual e coletivo frente à sociedade multicultural em que estão inseridos. Para isso, foram realizadas entrevistas que, por sua vez, são complementos à descrição interpretativa registrada no diário de campo, permitindo a dimensão de improviso, de manejo das situações e de envolvimento nas incessantes redefinições processuais. O campo explorado foi, estritamente, o de jovens adolescentes, num recorte etário de 14 a 21 anos. Todos deveriam estar matriculados na escola ensino fundamental e médio e residir em comunidade, não sendo necessariamente a Mangueira. As abordagens contemplaram também as incontáveis participações do professor da oficina de jazz. Durante o processo, emanou-se a existência de um apaixonamento e de uma apropriação por parte de todos os envolvidos com a oficina: parte administrativa, pedagógica e docente, garantindo autonomia e diferencial no universo social do grupo, cujas escolhas legitimam o quanto o investimento na cultura produz artistas conscientes da beleza inerente à própria arte e aos afetamentos daí advindos. Interessante ressaltar que o samba funciona como marca histórica e temporal do CCC, mas a principal motivação ali percebida estava no encontro mediado pela dança, junção corpo/música, presente na vida dos participantes desde a infância, além do prazer de pertencerem a um grupo afim, movido por histórias semelhantes. Junto a isso, o professor exercia o papel de liderança velada, a mediar as relações e a produzir efeitos de coesão grupal, com suas ideias e incentivo à expressão pela dança, de modo a dar lugar a novas descobertas e ressignificação

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Esta tese, tecida e (com)partilhada no cotidiano da oficina Corpo, Cor e Sabor, no Núcleo de Arte Leblon Centro de Pesquisa em Formação em Ensino Escolar de Arte e Esporte da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, com crianças do 3 ano do ensino fundamental, defende a ideia de que as criançaspraticantes, desse espaçotempo escolar, possuem uma pluralidade de conhecimentos em alimentação, nutrição e saúde que precisam ser levados em consideração quando se pensa em produzir conhecimentos e instrumentos no campo da educação alimentar e nutricional. Tem, portanto, como objetivo principal desinvisibilizar os fazeressaberes dessas criançaspraticantes, além de conhecer os modos de aprenderensinar por elas valorizados e suas redes de valores e crenças frente ao tema. No seu percurso políticoteóricoepistemológicometodológico apoia-se nas artes de fazer dos praticantes ordinários apresentadas por Michel de Certeau, nos movimentos da pesquisa nosdoscom os cotidianos organizados por Nilda Alves de Oliveira, no Pensamento Complexo de Edgar Morin, no Paradigma Indiciário delineado por Carlo Ginzburg, na Sociologia das Ausências e das Emergências propostas por Boaventura de Sousa Santos, nos Currículos pensadospraticados tecidos por Inês Barbosa de Oliveira e na inteireza da práticateoria de Paulo Freire. Os fazeressaberes das criançaspraticantes são desinvisibilizados, e tornados credíveis, em sete narrativas das experiênciaspráticas do cotidiano da oficina, confirmando a hipótese da tese de que há uma constelação de conhecimentos em alimentação, nutrição e saúde, tecidos e compartilhados, cotidianamente, pelas criançaspraticantes, que não podem, de maneira alguma, ser negligenciados por pesquisadoresprofessores do campo da educacional alimentar e nutricional comprometidos com um presente não desperdiçado e com um futuro de possibilidades. Um futuro com mais saberes, cores, cheiros e sabores

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Para efeito dessa pesquisa, nos concentramos nas experiências vivenciadas na Escola Municipal Mauro Sérgio da Cunha, uma escola situada na periferia de Angra dos Reis (RJ), no bairro Campo Belo. Tomamos aqui a experiência como uma possibilidade de produção de conhecimentos e sentidos sobre a escola e os meninos e meninas que transitam em seu cotidiano, tendo, portanto, uma dimensão formativa. Isso implica que é preciso disposição para ouvir o outro sem a pretensão de transforma-lo em algo diferente. A escolha dessa escola evidencia a impossibilidade de distanciamento da pesquisadora. Sendo moradora do município e do bairro em questão e reivindicando as identidades de professora, mulher, negra e oriunda das classes populares, foi preciso, em alguns momentos, adotar a primeira pessoa do singular, já que não há possibilidade de excluir as implicações pessoais das opções realizadas. As alterações no uso dos pronomes, ora no singular, ora no plural, são tomadas não como falta de rigor, mas como uma expressão da complexidade da pesquisa. Desse modo, propomos discutir nessa dissertação de Mestrado, em diálogo com o cotidiano escolar, se as práticas dos sujeitos que circulam no cotidiano da escola podem se constituir como possibilidades curriculares promotoras de uma educação para a diferença. Nesse contexto, pressupomos que as práticas são constituintes e constituídas à partir de identidades coletivas da afrodiáspora. Ou seja, entre as práticas e as identidades não há uma relação unilateral, tratando-se de um processo de circularidade constante e dinâmica. Logo, as práticas são constituídas pelos processos identitários, ao mesmo tempo em que os modificam incessantemente, sobretudo nos territórios onde crianças e adolescentes tecem suas redes de conhecimentos, estando as mesmas marcadas por estigmas, discriminações e opressões. Consequentemente, como já citado, a questão racial atravessa esse texto, assim como o racismo permeia as relações sociais no Brasil. Em um primeiro movimento, buscamos explicitar o entendimento sobre as opções metodológicas voltadas para a produção de pesquisas com os cotidianos. Estabelecemos, posteriormente, um segundo movimento de discussão voltada para conceitos imprescindíveis, entre eles: colonialismo, diáspora, e raça atravessando a produção de imagens de corpos negros. No terceiro trabalhamos as possibilidades de produção de currículos voltados para a questão da diferença e da identidade a partir das interrogações surgidas das possibilidades de usos de imagens

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Diversas investigaciones se interesan por la inserción de los “conocimientos previos” de los estudiantes en el proceso de aprendizaje de las matemáticas, considerándolos como bases iniciales de significados que deben ser sustituidos por medio de la instrucción “formal”. A diferencia de lo anterior, el propósito de la investigación es legitimar los saberes que se encuentran en el cotidiano. Para ello, se conforma, desde la socioepistemología, la categoría del cotidiano del ciudadano que resalta una función social particular del conocimiento matemático. Para la conformación de la evidencia empírica, se da cuenta de los usos de las gráficas en talleres de divulgación científica, evidenciando cómo el cotidiano brinda elementos funcionales que podrían conformar parte de un rediseño del discurso matemático escolar.

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Em que consiste o trabalho do engenheiro ? O que acontece em um escritório de projetos? Que pode trazer um olhar sociológico tanto sobre o trabalho técnico como sobre os objetos aí considerados? Para responder a essas questões, os autores realizam preciosos estudos de caso que permitem compreender melhor a atividade dos engenheiros e os processos de concepção de novos produtos. Para o estudante de engenharia, esses estudos de caso representam uma oportunidade de descobrir no ambiente industrial a real complexidade das tarefas dos engenheiros e de conhecer os mecanismos sociotécnicos em operação. Engenheiros no cotidiano interessa tanto aos engenheiros (estudantes, professores, pesquisadores e profissionais) quanto aos estudantes de pesquisadores em ciências sociais (sociologia da ciência e da tecnologia, antropologia da sociedade industrial, sociologia do trabalho, ergonomia e psicologia do trabalho). O livro oferece uma série de descrições detalhadas das práticas observadas, às quais os leitores podem se referir em função dos objetos, das situações e dos temas; em cursos, pode ser utilizado para animar uma reflexão sobre os instrumentos dos engenheiros.

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Documento electrónico de 6 páginas en formato PDF. Resumen tomado de la propia comunicación

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Nuestra investigación se ha planteado como objetivo general el contribuir a la elaboración de un marco teórico alternativo que permita explicar, desde una perspectiva estrictamente psicológica, la conducta de los sujetos humanos en tareas de inferencia silogística. Experimento I: participaron 71 estudiantes de COU; 36 eran mujeres y 35 varones. Edad media, 18 años y 4 meses. Experimento II: participaron 121 estudiantes de COU; 40 mujeres y 81 varones. La media de edad, 18 años y 7 meses. Experimento III: 32 estudiantes de Psicología; 17 chicas y 15 chicos. Edad media, 21 años y 7 meses. Experimento I: diseño factorial 2x2x4. Las VI fueron: contenido, con dos niveles: formal (las premisas de los silogismos contenían letras) y temático (las premisas tenían un carácter concreto); tipo de silogismo, con dos niveles: silogismo válido y silogismo no válido; versión, con cuatro niveles: mayoría-mayoría, bastantes-pocos, pocos no-varios y ninguno-alguno. La VD eran los juicios, la seguridad, la confianza subjetiva y las explicaciones. Experimento II: diseño factorial 2x2x2x4. Los factores fueron: consistencia, con dos niveles: consistente y no consistente; accesibilidad, con dos niveles: accesible y no accesible; tipo de silogismo, con dos niveles: válido y no válido; versión, con los mismos valores que en el experimento anterior. Las VD los juicios que el sujeto emitía, la seguridad y la explicación. Experimento III: diseño factorial 2x3x2x4. VI: contenido; bloque, con tres niveles que hacen referencia a tres períodos temporales; tipo de silogismo y versión. VD tasa de aciertos, tiempo de reacción y seguridad. Cuadernillos de elaboración propia, taquistoscopio, cronoscopio. Los juicios emitidos por los sujetos ante tareas de inferencia silogística, utilizando cuantificadores probabilísticos, muestran pautas similares a las obtenidas con metodología tradicional. Los sujetos presentan elevadas tasas de errores y no se adaptan a patrones o modelos formales. Si bien no se ha observado un efecto facilitador del contenido de las premisas en el razonamiento de los sujetos, éstos se ven afectados en gran medida por variables contextuales. La presentación taquistocópica de los ítems le sirve a los sujetos para sentirse más seguros. La inclusión de premisas en un texto mejora la ejecución de las tareas de inferencia silogística. Esto indica que el razonamiento humano no es un proceso que se realice 'in vacuo' sino que es dependiente del contexto sobre el que se efectúa la tarea. El razonamiento humano es impreciso, difuso, se basa en categorías mal definidas, utiliza cuantificadores probabilísticos ajenos a la lógica formal, es dependiente del contexto, presenta sesgos y heurísticos y se apoya en el uso y evaluación de escenarios mentales de los que se derivan consecuencias plausibles, en lugar de aplicar reglas que conducen a consecuencias necesarias. Consideramos que la tarea del psicólogo es 'comprender la naturaleza de la conducta inferencial más que juzgar si ésta es racional o irracional' y de ahí que planteemos la necesidad de que la investigación psicológica sobre el razonamiento profundice en el estudio de las variables que influyen en la conducta inferencial.

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Resumen tomado de la publicaci??n

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M??dulo de un cr??dito para el ??rea de Educaci??n Visual y Pl??stica para el ciclo 12-16. El objetivo general es que el alumnado conciba algunos medios t??cnicos visuales cotidianos como medios expresivos de posible utilizaci??n en las obras art??sticas. Se propone un recorrido sencillo, pero de total aplicabilidad en el aula, por las diferentes herramientas tecnol??gicas actuales de producci??n de im??genes. Incluye una temporalizaci??n indicativa de los siete bloques de contenido a trav??s de las unidades did??cticas. Incluye unas fichas de recopilaci??n de cada unidad tem??tica: clasificaci??n de las im??genes seg??n su producci??n; la fotograf??a: principios t??cnicos y posibilidades expresivas; la imagen impresa, el cine; v??deo y televisi??n; nov??simas tecnolog??as: la holograf??a y la imagen del ordenador; conexiones de im??genes en el espacio y el tiempo. Propone diversas actividades de aprendizaje, de observaci??n y comentarios de material audiovisual e incluye el material de soporte necesario.

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Intervenir en la práctica educativa proponiendo estrategías que favorezcan las relaciones vinculares en términos de integración y participación grupal en la situación real del aula. Curso de quinto grado de la Escuela integrado por 13 niños y 9 niñas. Escuelas del Barrio de Gracia de la Ciudad de Barcelona. El estudio se divide en tres apartados, uno primero donde expone la justificación del título del trabajo y la línea teórica de la investigación; un segundo apartado en el cual trabaja la fundamentación y la planificación de la investigación, y finalmente, una tercera parte, en la que muestra las características del contexto donde se desarrolla la investigación. Observación participante, entrevistas, videográficos, autoinformes, cuestionarios, notas de informes y test sociométrico. Al introducir un cambio en los planteamientos de la clase se produjeron cambios cualitativos en la mejora del rol de la maestra y de los alumnos, de las interrelaciones en el aula, de la integración de algunos de los alumnos, etc. mejorando de esta manera el clima en el aula.

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