999 resultados para Comunidade de marca


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Consultoria Legislativa - rea XVIII: Direito Internacional Pblico e Relaes Internacionais.

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Hoy en da las ciudades representan un papel clave en las relaciones socioeconmicas tanto a nivel nacional como internacional. Las ciudades se han convertido en los motores econmicos de los pases y regiones, y en ellas se dan intercambios econmicos, sociales, culturales, tecnolgicos, y de comunicaciones. Al mismo tiempo se estn convirtiendo en sujetos de consumo, en marcas con identidades y valores propios. En este punto, la creacin y desarrollo de marca ciudad puede ayudar a mejorar la posicin de mercado de una ciudad en turismo, inversin y comercio. En conexin con la esencia de sus valores, cultura, historia, personalidad, beneficios, atributos de su poblacin y pblico objetivo, una ciudad puede crear una estrategia de marca que muestre su identidad, y aquellos factores que la hagan diferente. El uso de la marca ciudad tiene la ventaja de ser una herramienta que permite defender los intereses de la ciudad, as como de sus diferentes pblicos objetivo, en las relaciones polticas, sociales y econmicas que puedan darse. Desde este enfoque, el objetivo de este trabajo es investigar los registros del nombre propio de la ciudad como marca, as como tambin, del eslogan de la ciudad, si lo hubiera. Se tendrn en cuenta los registros llevados a cabo por los ayuntamientos de las capitales de provincia espaolas, as como capitales autonmicas, o por sociedades en las que participe el ayuntamiento.

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La gestin empresarial -economa, finanzas, recursos humanos, marketing, etc.- debe caracterizarse por la eficacia y por la eficiencia; sin embargo, en la mayora de las ocasiones, ambos rasgos no estn presentes en las organizaciones por el perfil mediocre de los directivos, que no solo es responsabilidad de los propios interesados, sino tambin de las personas que los han puesto en ese cargo. Esta situacin perjudica a la rentabilidad de las organizaciones, por lo que es fundamental solventar este problema con directivos que se distingan por una excelencia, la cual solo se conseguir con una marca personal basada en unas competencias tcnicas, una formacin humanstica, unas habilidades directivas y unos valores humanos slidos.

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Esta dissertao se insere no estudo de polticas de currculo em mltiplos contextos educacionais, com base na abordagem terico-metodolgica do ciclo de polticas de Stephen Ball, na forma como interpretado para o campo do Currculo por Lopes e Macedo. Essa anlise subsidiada tambm pela concepo de comunidade disciplinar de Ivor Goodson e pela teoria do discurso de Ernesto Laclau. O objeto desta pesquisa a investigao da produo de polticas curriculares pela comunidade disciplinar de ensino de Biologia. Para tanto, so analisados os principais documentos curriculares relacionados Biologia no nvel mdio produzidos em mbito federal os Parmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio (PCNEm), as Orientaes Complementares aos Parmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio (PCN+) e as Orientaes Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio (OCNEM). Igualmente buscando entender o processo de produo da poltica, foram realizadas entrevistas com professores e pesquisadores reconhecidos nessa comunidade disciplinar que participaram da elaborao dos documentos curriculares supramencionados. Nessa anlise, so identificadas demandas em disputa no mbito dessa comunidade disciplinar assim como distanciamentos e aproximaes entre esses documentos. Conclumos que mesmo em governos diferentes, representantes das comunidades disciplinares podem se manter atuantes no contexto de produo de textos das polticas e produzir sentidos e significados semelhantes nas polticas.

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O estudo objetivou avaliar a composio florstica e estrutural dos componentes arbustivo-arbreo da Floresta Ombrfila Densa submontana em diferentes estgios de regenerao natural, na vertente sudeste do Parque Estadual da Ilha Grande/RJ. Para o inventrio florstico foram realizadas coletas assistemticas em diferentes trechos nessa vertente. A complementao da lista de espcies foi feita a partir, da consulta s exsicatas dos herbrios do Rio de Janeiro (FCAB, GUA, HB, HRJ, R, RB, RBR, RFA, RFFP e RUSU) e do inventrio fitossociolgico. Foi verificado o status de conservao das espcies inventariadas para a Flora Brasileira. Para o inventrio fitossociolgico foram estabelecidas 34 parcelas amostrais, totalizando 1,02 ha de rea amostrada. Todos os indivduos arbustivo-arbreos com DAP ≥ 5 cm foram registrados e, aps identificao, foram depositados no Herbrio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HRJ). O pacote estatstico FITOPAC 2.1. foi utilizado para a anlise dos dados. A similaridade entre o remanescente investigado neste estudo e as outras quatorze reas distintas do Rio de Janeiro, da prpria Ilha Grande ou no, foi avaliada, utilizando-se o coeficiente de Similaridade de Sorensen; pelo critrio de agrupamento por ligao mdia no ponderada (UPGMA) e pelo mtodo de autorreamostragem para a estrutura de grupos; utilizados os programas PAST v1.34 e Multiv 2.4. A partir do levantamento em herbrios e dos inventrios florstico e fitossociolgico realizados neste trabalho, foram analisados 3.470 registros, sendo 1.778 do levantamento de herbrios, 1.536 do levantamento fitossociolgico e 156 do inventrio florstico. Esses registros corresponderam a 606 espcies ou morfo-espcies de Angiospermas e uma de Pteridfita. Os resultados obtidos revelaram a existncia de 22 espcies ameaadas de extino para a Flora do Brasil. Dentre, as quais, sete so exclusivas da amostragem fitossociolgica: Abarema cochliacarpos (Gomes) Barneby & J.W. Grimes, Chrysophyllum flexuosum Mart., Ficus pulchella Schott ex Spreng., Macrotorus utriculatus Perkins, Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O.Berg, Rudgea interrupta Benth e Urbanodendron bahiense (Meisn.) Rohwer. No estudo fitossociolgico, inventariou-se 1.536 indivduos de 217 espcies, subordinadas a 53 famlias. O ndice de diversidade de Shannon (H) calculado foi de 4,702 nats/ind e equabilidade (J) de 0,874. As 10 famlias com maior riqueza foram: Myrtaceae (31 spp.), Rubiaceae (21), Fabaceae (17), Lauraceae (12), Euphorbiaceae (11), Monimiaceae (8), Melastomataceae (7), Sapindaceae (7), Sapotaceae (6) e Annonaceae (6). Os 10 maiores Valores de Importncia das espcies foram para Chrysophyllum flexuosum (3,43%), Lamanonia ternata Vell. (3,40%), Hyeronima alchorneoides Allemo (2,83%), Actinostemon verticillatus (Klotzsch) Baill. (2,55%), Psychotria brasiliensis Vell. (2,55%), Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns (2,28%), Guatteria australis A. St.-Hil. (2,12%), Mabea brasiliensis Mll. Arg. (2,04%), Miconia prasina (Sw.) DC. (1,89%) e Rustia formosa (Cham. & Schltdl. ex DC.) Klotzsch (1,82%). Amostraram-se 27% de espcies representadas por apenas um indivduo. As anlises florsticas avaliadas a partir do ndice de Similaridade de Sorensen indicaram como principais variveis para a formao dos blocos, os diferentes valores de diversidade para as reas e a distribuio fitogeogrfica das espcies. Os resultados obtidos junto aos dados dos grupos ecolgicos, para os indivduos da fitossociologia, indicaram maior percentual de indivduos secundrios tardios amostrados. Conclui-se que a rea de estudo uma floresta secundria em estgio intermedirio de regenerao, com grande riqueza de espcies, muitas das quais de relevante importncia ecolgica.

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A Mata Atlntica sofre fortes presses antrpicas desde o descobrimento do Brasil. Desse contexto surge a necessidades de estudos que busquem os efeitos dessa degradao sobre a biodiversidade desse bioma. Mamferos so bons bioindicadores da qualidade ambiental dos ecossistemas a eles associados. Sendo assim, esse estudo objetivou a busca da relao entre a estrutura da comunidade de mamferos e a estrutura da cobertura vegetal de uma paisagem do municpio de Cachoeiras de Macacu, RJ. Os resultados apontaram para uma relao entre a distncia entre os fragmentos e sua composio, ou seja, quanto mais prximos os fragmentos esto entre si, mais semelhantes eles so em relao a composio da comunidade de mamferos. Nessa perspectiva, refletimos sobre a importncia da Teoria de Biogeografia de Ilhas e da Teoria de Metapopulaes no pensar de estratgias conservacionistas e entendemos que elas podem ajudar na construo de modelos complexos sobre a composio das espcies de mamferos.

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O presente estudo trs informaes acerca da comunidade de anfbios anuros do folhio nas florestas que compem a regio da Serra das Torres, sul do Esprito Santo, sudeste do Brasil. Foram utilizados mtodos de parcelas 4 x 4 m para obter os primeiros dados de sazonalidade na composio, massa e densidade no estado do Esprito Santo. Amostragens de campo foram realizadas durante as estaes seca e de chuvas, no perodo de junho de 2009 a dezembro de 2010. Foram registrados 348 indivduos com mdia de 1,0 0,1 ind/parcela, em 14 espcies associadas ao folhio do cho da floresta. As curvas de rarefao e do coletor apresentaram assntotas tendendo a estabilizarem. A densidade de anuros na rea estudada foi de 6,59 ind/100 m e a biomassa total 413,9 g. Brachycephalus didactylus foi a espcie com maior densidade (3,8 ind/100 m) e a maior abundncia (100 indivduos ou 40,6% da comunidade geral), entretanto, apresentou biomassa relativamente baixa (16,8 g) quando comparada s demais espcies como Haddadus binotatus (239,6 g ou 57,2% da biomassa total da comunidade). No foi registrada nenhuma variao sazonal em relao densidade ou biomassa na comunidade. A umidade relativa do ar e a profundidade do folhio foram fatores ambientais significativos para a abundncia de indivduos, enquanto a temperatura e a presena de rochas ou rvores no interior das parcelas no foram importantes na estruturao da comunidade daquela rea. Este estudo aumenta a distribuio geogrfica de Brachycephalus didactylus, Zachaenus parvulus, Physalaemus crombiei, Ischnocnema cf. bolbodactyla, Ischnocnema gr. lactea e Leptodactylus cf. bokermanni.

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A figura da mulher ocupa significativo papel nas novelas de cavalaria do Ciclo Breto. Emergindo como um elemento que traz liga s narrativas do lendrio artrico, constitui-se adjuvante essencial e multifacetada na construo dos episdios, numa interao constante com o masculino representado, principalmente, pelos cavaleiros. O Medievo traz tona uma imagem matizada do feminino: a mulher socialmente vista sob clivagens diversas refletida na literatura de cavalaria, conforme se pode verificar em A Demanda do Santo Graal. A presena feminina importantssima na narrativa, sobretudo na sua tensa relao com a cavalaria, agora ligada ao elemento religioso - monastizada, celibatria e asctica. O objetivo precpuo de nossos estudos investigar de que maneira a frma sociocultural medieva, na qual foi moldada A Demanda do Santo Graal, se relaciona com seu substrato: as narrativas provindas da cosmoviso inerente ao imaginrio cltico. Desta feita, nosso vis analtico verticaliza-se no elemento feminino presente na obra. Mais especificamente, toma-se por escopo a imagem de personagens que refletem a ideologia clerical moralstico-didatizante do sculo XIII, mas, sobretudo, resgata-se a imagem de personagens imbudas de singular dualidade; ambigidade esta que marca no s do medievo paradoxal concernente ao feminino, mas tambm de personas literrias concebidas entre dois mundos, dois plos ideolgicos distintos. Em outros termos, fala-se de personagens que so seres ficcionais bifrontes: personagens localizadas entre as herdades e as identidades. Foram tomados como corpora de pesquisa os episdios em que estas damas polidimensionais aparecem e se tornam adjuvantes na ao literria, seja para cooperar, confundir ou prejudicar os cavaleiros que empreendem a sagrada, inefvel e venturosa busca do Santo Clix que dar fim s aventuras do Reino de Logres

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Nesta ltima dcada notamos uma srie de polticas que visam ampliar a presena da lngua portuguesa no mundo, tais como a inaugurao da TV Brasil Internacional (2010), no mbito do governo brasileiro ou a entrada em vigor do acordo ortogrfico de 1990 (2009), no mbito da Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa (CPLP), organizao internacional formada por todos os pases de lngua oficial portuguesa. Diante desse panorama, esta pesquisa prope-se a contribuir para a compreenso do papel de polticas lingusticas na configurao do que seja a expanso do portugus no mundo contemporneo. Para isso, partimos das premissas de que todo discurso polmico pelo princpio da interincompreenso constitutiva (MAINGUENEAU, 2008 [1984]), e de que todo texto poltico-jurdico-normativo busca apagar, superar essa polmica e construir um sentido nico. Esse caminho terico-metodolgico, nos leva a questionar sobre que processos discursivos constroem essa busca de univocidade para superar a polmica nos documentos de polticas lingusticas para a expanso do portugus? Quais coeres foram enfatizadas? De que maneira o enunciador se apresenta em nome dessa univocidade? Acreditamos que encontrar respostas a essas indagaes nos levem a discutir relaes de poder que sustentam essas polticas lingusticas de expanso do portugus nesta ltima dcada. Para desenvolver nossa pesquisa, selecionamos como corpora de anlise, declaraes e resolues da Conferncia de Chefes de Estado e de Governo e do Conselho de Ministros da CPLP sobre a difuso e promoo da lngua portuguesa, por causa do poder poltico e simblico, que essa organizao representa em relao temtica. Assim, pudemos identificar quatro posies/faces de enunciadores, o ufanista, o defensor, o apreensivo e o idealista-apaziguador, que juntos compem um enunciador, que chamamos de super graas a sua memria e a sua competncia interdiscursivas e sua maneira especfica de enunciar, que potencializam o poder imperativo de seus enunciados. Nas sequncias discursivas analisadas podemos constatar que esse (super)enunciador na busca da adeso do coenunciador, articula alianas (a lngua portuguesa comum, a sociedade civil) e oposies (diversidade cultural dos pases, a lngua inglesa) na construo de uma aparente homogeneidade lingustica a fim de superar a heterogeneidade fundante da prpria CPLP. Desse modo, as polmicas so silenciadas e podemos notar um processo de construo de um novo sentido de lngua portuguesa, homogeneizante em contraposio a outro j em curso de gramatizao e heterogeneizao das lnguas portuguesas nacionais

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A ecologia de reservatrios, que so ecossistemas complexos, dinmicos e artificiais, vem assumindo destaque no Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade da aplicao, no reservatrio de APM-Manso, de um modelo ecolgico tridimensional em estudos sobre a dinmica fitoplanctnica, simulando a variao temporal do fitoplncton para cenrios distintos de carga de nutrientes. O modelo CAEDYM foi acoplado ao ELCOM e simulao foi realizada em duas etapas: uma hidrodinmica e outra ecolgica. Escolheu-se para as simulaes o perodo de cinco meses, a partir de 1 de setembro de 2005. Foram construdos dois cenrios de simulao, o primeiro contendo os valores reais de carga de nutrientes dos principais rios contribuintes medidos em campo, e o segundo com reduo na carga nutricional destes rios, simulando um possvel processo de substituio de reas florestadas por reas de pastagem na bacia do rio Manso. A comunidade fitoplanctnica simulada apresentou rpidas respostas disponibilidade nutricional do ambiente, e os resultados obtidos corroboraram com diversas teorias sobre as estratgias adaptativas e sobre as dinmicas algais. Dentre as classes simuladas, Bacillariophyceae e Cryptophyceae se mostraram mais sensveis s redues de carga, enquanto Chrolophyceae e Cyanophyceae, apesar de terem suas biomassas reduzidas, sofreram menos com o impacto, sugerindo estarem mais adaptadas limitao de nutrientes. Os picos chuvosos influenciaram positivamente as taxas de crescimento das Bacillariophyceae apenas no Cenrio 1, uma vez que a limitao por nutrientes foi mais decisiva para esta classe no Cenrio 2. Observou-se em ambas as simulaes uma tendncia de substituio na dominncia de Cyanophyceae por Chlorophyceae.

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Atualmente observa-se uma expressiva perda de biodiversidade global resultante de atividades antrpicas, sendo a introduo de espcies exticas uma das mais impactantes. A jaqueira Artocarpus heterophyllus uma espcie extica introduzida no Brasil durante o perodo colonial, sendo considerada invasora em diversas localidades. Na Mata Atlntica invade reas de mata aberta e de borda, habitualmente associadas a ambientes antrpicos. Na Ilha Grande encontrada em grande abundncia em decorrncia do histrico de ocupao humana. Para compreender como a mastofauna responde a presena da jaqueira, o Laboratrio de Ecologia de Mamferos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) vem desenvolvendo um estudo ao longo de seis anos nos arredores da Vila Dois Rios, localizada na face ocenica da Ilha Grande. A partir dos resultados prvios iniciou-se uma segunda etapa do estudo no mesmo local que buscou avaliar diferentes mtodos de controle das jaqueiras. O presente estudo uma continuao direta desses dois trabalhos anteriores e teve como objetivo acompanhar as respostas da comunidade de pequenos mamferos no perodo imediatamente posterior ao controle. Durante 18 meses foram amostradas bimestralmente 18 grades, 10 aonde foi efetuado o controle das jaqueiras e 8 aonde no foi constatada a presena desta rvore. Em cada grade foram colocadas 11 armadilhas de captura viva sendo banana a isca utilizada. Os mamferos capturados foram medidos e suas fezes coletadas. A quantidade de jacas em cada rea tambm foi anotada bimensalmente. As fezes foram analisadas em laboratrio e as sementes encontradas identificadas. Os resultados obtidos indicam que a influncia de A. heterophyllus sobre a estrutura da comunidade de pequenos mamferos foi menor aps o tratamento de controle. A nica espcie que parece ainda responder a abundncia de jaqueiras o roedor Trinomys dimidiatus, que apresentou densidades mais elevadas nas reas em tratamento, porm mais prximas a resultados obtidos para espcies congneres em reas pouco antropizadas. Utilizando uma abordagem de redes complexas observamos que, embora T. dimidiatus seja a espcie mais abundante em termos de nmero de indivduos, o gamb Didelphis aurita parece ser a espcie de mamfero mais importante para disperso de sementes nativas, aparecendo como espcie com maior nmero de conexes com espcies de sementes nas redes contrudas para as reas sem jaqueiras e com jaqueiras antes e aps o tratamento. Finalmente, a partir dos dados obtidos criamos um modelo matemtico para a populao de T. dimidiatus dos arredores da Vila Dois Rios, baseado em um crescimento logstico. Os resultados do modelo proposto se mostraram correlacionados com os dados de abundncia reais, de modo que ele parece ser um simulador adequado da populao local.

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O conhecimento sobre a fauna de anfbios em reas de altitude (> 1000 m) da Mata Atlntica do sudeste do Brasil ainda insuficiente. O Parque Estadual dos Trs Picos (PETP), no estado do Rio de Janeiro, constitui um dos maiores remanescentes de Mata Atlntica do estado inserido em uma Unidade de Conservao. Os limites do PETP abrangem um amplo gradiente altitudinal, alcanando mais de 2000 m de elevao e protegem reas de cinco municpios do estado do Rio de Janeiro. Neste estudo, eu apresento dados de trs anos de amostragem e pesquisa (2008-2010) sobre a composio e a abundncia de espcies de anfbios em rea de altitude localizada entre 1100 e 1400 m no PETP, distrito de Theodoro de Oliveira, municpio de Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro, Brasil. O esforo amostral total foi de 360 horas de buscas ativas, padronizado em 180 horas de procura em cada uma das estaes do ano (mida e seca). Foram registradas 32 espcies de anuros durante o estudo, das quais 18 representaram novos registros para o Parque e trs novas espcies ainda no conhecidas da Cincia foram descobertas (Holoaden pholeter, recentemente descrita, foi uma delas). As espcies mais abundantes foram os anuros de desenvolvimento direto Ischnocnema parva e I. erythromera. Nove das 32 espcies encontradas so consideradas endmicas do estado do Rio de Janeiro: Brachycephalus sp., B. didactylus, B. garbeanus, Ischnocnema cf. holti, I. erythromera, Bokermannohyla carvalhoi, Scinax albicans, H. pholeter e Hylodes charadranaetes. Houve diferena em alguns parmetros da comunidade entre as estaes e entre as faixas de altitude amostradas, com uma maior riqueza e abundncia de anuros na estao mida do que na seca, e mudana na composio de espcies entre as estaes. Apesar de nenhuma das espcies registradas durante o estudo constar na lista de espcies ameaadas, H. pholeter pode ser um candidato incluso na categoria vulnervel da Lista das Espcies Ameaadas de Extino da IUCN, devido sua distribuio geogrfica conhecida ser restrita apenas localidade tipo (Theodoro de Oliveira) e sua densidade populacional ser aparentemente baixa. . A alta diversidade de anfbios, com espcies endmicas ao estado, e a ocorrncia de espcies raras atestam a relevncia biolgica das reas estudadas no PETP.

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Neste estudo ns fornecemos os primeiros dados acerca dos parmetros da comunidade de anuros de folhio de uma floresta no estado do Paran, sul do Brasil, incluindo informaes sobre riqueza de espcies, densidades especficas e biomassa. Nosso estudo foi realizado na Reserva Natural Salto Morato entre julho de 2009 e abril de 2010. Para amostrar a comunidade de anuros de folhio usamos 40 parcelas de 4 x 4 m em cada estao do ano (inverno, primavera, vero e outono), totalizando 2.560 m2 de cho de floresta amostrados. Ns amostramos um total de 96 anuros habitando o cho da floresta, pertencentes a sete espcies: Brachycephalus hermogenesi, Ischnocnema guentheri, Haddadus binotatus, Leptodactylus gr. marmoratus, Physalaemus spiniger, Proceratophrys boiei e Rhinella abei. A densidade total de anuros vivendo no cho da floresta foi de 3,73 ind/100m2, sendo I. guentheri (1,37 ind/100m2) a espcie mais numerosa e R. abei (0,19 ind/100m2), a mais rara. A estimativa da biomassa total na comunidade de anuros de folhio foi de 3,290g. A temperatura foi um fator ambiental significativo para a abundncia de anuros de folhio, enquanto a umidade no foi importante na estruturao da comunidade na rea estudada. A abundncia, riqueza e densidade variaram consistentemente entre as quatro estaes do ano amostradas, com os maiores valores ocorrendo nos meses mais quentes da primavera e vero. Esse estudo aumenta a distribuio geogrfica de Brachycephalus hermogenesi.

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Este estudo investigou a variao altitudinal da comunidade de anfbios anuros em uma montanha de floresta Atlntica da Ilha Grande, avaliando a ocorrncia, distribuio, organizao e riqueza de anuros nas diferentes altitudes. Estabelecemos seis faixas de altitude para realizao do estudo: 150, 300, 450, 600, 750 e 900 metros acima do nvel do mar. Utilizamos duas metodologias de amostragem: o mtodo de parcelas grandes (5 x 5 metros) e o mtodo de transeco, entre janeiro de 2008 e maro de 2009. Os dados indicaram que na regio de Mata Atlntica do Pico do Papagaio ocorre uma considervel riqueza de espcies de anuros, a qual varia dependendo da faixa de altitude ao longo do gradiente altitudinal do morro. Houve em geral uma tendncia a um decrscimo da riqueza com aumento da altitude, com exceo da altitude de 900 metros, onde a riqueza teve um aumento quando comparado faixa altitudinal imediatamente abaixo. Nossos dados mostram ainda que ao longo de todo o gradiente altitudinal do morro, as maiores riquezas de anuros em geral ocorrem nas faixas de altitudes de 150 e 300 metros. Nossos dados indicaram para a regio estudada uma considervel densidade de anuros, que alm de variar significativamente entre as estaes seca e chuvosa, foi influenciada negativamente pela altitude: na medida em que houve um aumento da altitude ocorreu uma correspondente diminuio na densidade geral de anuros da comunidade componente. A anurofauna da regio do Pico do Papagaio apresentou uma queda abrupta na abundncia a partir dos 450 metros de altitude, com grande dominncia, em termos numricos, de trs espcies com desenvolvimento direto. Nossos dados mostraram haver uma variao sazonal na abundncia e, nas densidades de anuros na regio do Pico do Papagaio. Conclumos que a regio de Mata Atlntica do Pico do Papagaio possui uma elevada riqueza de espcies de anuros, a qual varia ao longo do gradiente altitudinal com os maiores valores de riqueza e abundncias encontradas entre as faixas de 150 e 300 metros, o que pode ser favorecido pela menor inclinao do terreno, pela maior ocorrncia de cursos dgua e pela elevada pluviosidade que ocorre nestas faixas altitudinais na Ilha Grande. A considervel similaridade na comunidade componente de anuros entre as altitudes de 150 e 300 pode resultar da similaridade estrutural da vegetao entre estas faixas de altitudes. A regio em geral teve uma alta densidade de anuros, que alm de variar sazonalmente, foi negativamente influenciada pela altitude. A observada reduo na abundncia dos anuros a partir dos 450 metros de altitude pareceu favorecer espcies com desenvolvimento direto.

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Este trabalho tem por objetivo analisar a experincia poltica dos Conselhos Governo-Comunidade durante o governo Saturnino Braga frente da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, entre os anos de 1986 e 1988. Criados no interior das trinta Regies Administrativas espalhadas pelo territrio do municpio, os CGCs, como tambm ficaram conhecidos na poca, tinham a funo de fazer a interlocuo entre as reivindicaes e demandas das comunidades cariocas com o poder pblico municipal. O projeto dos CGCs procurou atender a uma antiga reivindicao do movimento comunitrio: o desejo de participar ativamente nos processos decisrios de interveno da prefeitura nos bairros e favelas cariocas. Constitudos por membros das associaes de moradores de bairros, associaes de favelas, associaes comerciais e de indstrias, alm de contar com a participao dos agentes pblicos da prefeitura, os CGCs, atravs da descentralizao poltica e administrativa, permitiram que as comunidades cariocas pudessem indicar e fiscalizar as obras que a prefeitura realizaria em suas localidades. Ao estabelecer a participao comunitria no processo de interveno nos bairros e favelas cariocas como base de sua poltica, o governo Saturnino Braga, por meio dos conselhos, objetivou o fortalecimento do poder local em detrimento das prticas clientelsticas na cidade do Rio de Janeiro, principalmente ao no permitir a troca de obras por votos para deputados e vereadores. Com crticas ao populismo, os CGCs foram uma aposta da prefeitura do Rio e do governo Saturnino Braga para uma nova forma de se fazer poltica na cidade.