57 resultados para Cisticercose
Resumo:
The taeniasis-cysticercosis complex is a long known zoonotic parasitosis characteristic of underdeveloped countries. In addition to its public health significance, this parasitosis is cause of economic losses to the beef production chain, and synonymous of technical inadequacy in relation to the adoption of Good Agricultural Practices. The occurrences of both human teniasis and bovine cysticercosis could and should be controlled with basic sanitary measures. However, there is much variation in the occurrence of the disease in cattle, characterizing a low rate of technical development as well as problems related to the adoption of basic sanitation measures. This review describes, in details, the causative agent and its epidemiological chain, besides raising current information about the occurrence of bovine cysticercosis in different regions of Brazil, aiming at the adoption of prophylactic measures by different segments responsible.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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This study aimed to determine the prevalence and geographical distribution as well as the factors and areas of risk associated with bovine cysticercosis in the State of Sao Paulo. 34.443 cattle, males and females with ages from 18 to 60 months were inspected. The animals were from 97 cities in the state of Sao Paulo and identified and slaughtered in the period October 2010 to August 2011, in a refrigerator located in Ipua - SP, under the supervision of SIF 1387. The state of Sao Paulo was divided into regional centers, and the data of the municipalities belonging to its core, were grouped according to the Department of Agriculture and Food Supply of Sao Paulo, totaling 13 cores studied. Based on these results, we can conclude that of the 97 cities analyzed, cattle were found positive for the disease in 86. The average prevalence of bovine cysticercosis in the state of Sao Paulo was 4.80 %, while the core inflation Franca and Barretos were the ones with the highest number of cases illness during the analysis period. Moreover, the largest number of cases in these core coincided with the lowest human development index covering education, with the largest acreage of coffee (core Franca) and also as the largest area of cane sugar grown (core Barretos) in these locations, which in turn may indicate that the presence of labor, temporary labor in rural areas, combined with socioeconomic/cultural factors might contribute to the spread and establishment of bovine cysticercosis in these areas.
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Foi padronizado o teste de eritroimunoadsorção por captura (EIAC) para detecção de anticorpos específicos anti-cisticercos de Taenia solium, classe IgG, no líquido cefalorraquidiano (LCR) de pacientes com neurocisticercose. O reagente empregado para detecção de anticorpos específicos foi preparado com hemácias de carneiro em uma concentração de 0,25%, sensibilizadas com antígeno extrato salino bruto (ESB) obtido do Cysticercus cellulosae. A concentração ótima de ESB para sensibilização das hemácias de carneiro foi de 40ug/ml. O rendimento do ESB foi de 0,lug proteína/cavidade. A sensibilidade do teste foi de 84,5% (limite de confiança 95% de 75% a 94%), quando aplicado a 58 amostras de LCR de pacientes com neurocisticercose; e a especificidade foi de 95,3% (limite de confiança 95% de 90,7% a 99,9%) quando 85 amostras de LCR do grupo controle foram analisadas. O teste EIAC foi eficiente para o diagnóstico da neurocisticercose, e é importante para os laboratórios de saúde pública, tendo em vista a fácil execução, alto rendimento e baixo custo.
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Foi realizada a comparação entre os testes de eritroimunoadsorção por captura (EIAC), imunoenzimático (ELISA) e de hemaglutinação passiva (HAP) utilizados no diagnóstico da neurocisticercose. Foram comparados dois testes já anteriormente utilizados na rotina diagnóstica da neurocisticercose (ELISA e HAP) e um recentemente padronizado (EIAC) para a detecção de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae. O antígeno empregado nos três testes foi o extrato salino bruto (ESB), com um rendimento de 0,1; 1 e 1µg proteína/cavidade para os testes EIAC, ELISA e HAP, respectivamente. Quando se analisou um grupo de 58 pacientes com neurocisticercose, a sensibilidade observada foi de 98,2%, 84,5% e 77,2% nos testes ELISA, EIAC e HAP, respectivamente, para um grupo controle de 85 indivíduos, saudáveis ou com outras encefalotipatias, mas sem neurocisticercose, a especificidade foi de 94,1%, 95,3%, 91,8% , respectivamente, nos testes. Esta ordem de escolha poderia ser obedecida na medida dos recursos disponíveis.
Resumo:
Realizou-se inquérito sorológico e epidemiológico para cisticercose em indivíduos de cinco municípios da região Norte do Estado do Paraná, Brasil. De 2.180 indivíduos investigados através da reação de imunofluorescência indireta, 69 (3,2%) apresentaram títulos significativos de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae. Os percentuais de indivíduos com títulos significativos encontrados em Sarandi (6,6%) e Marialva (4,7%) não diferem estatisticamente (Z=1.319, P=0,0936), mas diferem dos percentuais encontrados em Mandaguaçu, Paiçandu e Maringá (P<0,01). Destes indivíduos, 47,9% estavam na faixa etária de 21 a 49 anos e 79,4% eram do sexo feminino. Foi comum o relato de queixas como "dores de cabeça" (70,6%), "tonturas" (57,4%) e "convulsões" (7,4%), além de história de teníase (22,1%) e hábitos de ingestão de carne crua bovina (41,2%) ou suína (27,9%) e carne com "canjiquinha" (25,0%).
Resumo:
Foi empregado o teste imunoenzimático com componentes antigênicos de Cysticercus cellulosae quimicamente ligados a suporte inerte constituído por discos de tecido-resina, ELISA-d, com a finalidade de investigar a entidade neurocisticercose (NC) em líquidos cefalorraquianos (LCR) de pacientes com meningites de etiologia indeterminada. Foram ensaiados 277 LCR de 128 crianças e 149 adultos. A densidade óptica média (DO) obtida para os 22 LCR de pacientes nos quais foi afastada a possibilidade diagnóstica de meningite foi de 0,03. Os 44 LCR de pacientes com meningites determinadas por diversos agentes etiológicos, não cisticercose, apresentaram DO de 0,05. O limiar de reatividade do teste ELISA-d calculado a partir desses dois grupos (controle) foi de 0,13 (DO + 3SD). No grupo de 13 LCR de pacientes com NC comprovada em episódio meningítico por essa causa, foi observada DO de 0,41 (0,10 a 0,91) no teste ELISA-d. Dos 198 LCR de meningites por agente etiológico não identificado pelos métodos usualmente empregados, 23 (11,6%) apresentaram DO acima de 0,13, sugerindo que a possível causa da meningite tenha sido por cisticercose, uma vez que o teste ELISA-d tem apresentado elevadas sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade. Em cinco dos 23 LCR a alteração no exame quimiocitológico era às custas do aumento do número de células predominantemente linfomononucleares, em 13 o predomínio era de polimorfonucleares e nos cinco restantes ambos os tipos de células estavam em número aumentado.
Resumo:
São apresentados 27 casos de neurocisticercose, com quadro clínico inicial de meningite aguda, atendidos no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná (HURNP - Universidade Estadual de Londrina). Vinte (74,1%) pacientes eram do sexo masculino; a idade variou de 4 a 52 anos (23,6 ± 11,7 anos); 11 tinham menos de 20 anos, 10 tinham entre 21 e 30 anos e 6, mais de 30 anos. O diagnóstico etiológico foi estabelecido pela reatividade no líquido cefalorraquidiano (LCR) do teste de fixação do complemento (Weinberg) em 17 pacientes e pelo imunoenzimático (ELISA) para cisticercose em 10. Em 6 pacientes foi realizada tomografia computadorizada de crânio, todas com alterações sugestivas de neurocisticercose. No LCR colhido na admissão, em 21 (77,78%) pacientes havia predomínio de linfócitos/monócitos e em 6 (22,2%), predomínio de neutrófilos. A presença de eosinófilos, possibilitando a suspeita de neurocisticercose, só ocorreu na primeira amostra de LCR em 7 casos; desses, 4 casos a pleocitose era linfomonocitária e 3 era neutrofilica. Hiperproteinorraquia e hipoglicorraquia no LCR colhido na admissão foram observadas em 18 (66,6%) e 6 (22,2%) pacientes, respectivamente. Nos doentes em que não havia eosinófilos no LCR colhido na admissão, o diagnóstico inicial foi de meningite linfomonocitária de etiología presumivelmente viral ou de meningite purulenta. O tratamento da meningite aguda por neurocisticercose foi realizado com dexametasona e houve desaparecimento dos sintomas e sinais. Não houve óbito em nenhum caso. Os autores ressaltam a importância de incluir a neurocisticercose no diagnóstico diferencial das meningites agudas, em áreas endêmicas para essa doença, assim como realizar rotineiramente em todas as amostras de LCR colhidas de pacientes atendidos o teste ELISA para cisticercose.
Resumo:
Considerando a importância da cisticercose humana em Saúde Pública, foi estudada a freqüência de positividade da detecção de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae em 1.264 amostras de soro, assim distribuídas: Grupol-1.064 de indivíduos da população geral (821 adultos e 243 crianças) residentes em cinco municípios do Estado de São Paulo (São Paulo, Presidente Prudente, Santos, Campinas e Marília), Brasil; Grupo 11-200 de pacientes adultos internados em hospital psiquiátrico (Presidente Prudente). Para a pesquisa dos anticorpos séricos foi empregado o teste ELISA utilizando como suporte discos de tecido-resina. No Grupo I foram encontrados 18 (2,30%) soros reagentes entre as amostras de adultos, e 2 (0,82%) entre as das crianças; entre os doentes psiquiátricos, Grupo II, a freqüência de positividade foi de 5 %, significativamente maior (p < 0.05).
Resumo:
O consumo de verduras cruas desempenha importante papel na transmissão de várias doenças infecciosas pela freqüente prática de irrigação de hortas com água contaminada. O objetivo deste estudo é a avaliação das condições higiênico-sanitárias de todas as hortas produtoras de verduras de Ribeirão Preto, SP com implantação de um sistema de fiscalização. A análise laboratorial de 129 hortas revelou irregularidades em 20,1% delas, destacando-se elevada concentração de coliformes fecais em 17%, presença de Salmonella em 3,1% e de vários enteroparasitas (Ascaris sp, Ancylostomidae, Strongyloides sp, Hymenolepis nana e Giardia sp ) em 13,1%. A repetição da análise das hortas irregulares determinou a interdição definitiva de uma delas; todas as demais foram aprovadas, comprovando a eficácia do sistema de fiscalização, particularmente com a implantação, inédita no país, do certificado de vistoria sanitária.
Resumo:
O consumo de verduras cruas constitui importante meio de transmissão de várias doenças infecciosas. Este estudo tem como objetivo a avaliação microbiológica e parasitológica de verduras comercializadas no município de Ribeirão Preto, SP, abrangendo todos os pontos de venda ao consumidor. Do total de 172 estabelecimentos fixos ou ambulantes analisados, 115 (67%) apresentaram hortaliças com irregularidades: elevada concentração de coliformes fecais em 63%, presença de Salmonella em 9% e de enteroparasitas em 33%. Os pontos de venda com maior freqüência de hortaliças com resultados inadequados foram: mercearias (92%), CEAGESP (75%), quitandas (71%), vendedores ambulantes (71%), feiras-livres (69%), supermercados (52%) e hortas (18%). O tipo de contaminação apresentou distribuição uniforme em relação aos locais de venda e à variedade da hortaliça. A maioria (61%) das verduras contaminadas era procedente de hortas localizadas no município de Ribeirão Preto. Considerando a elevada freqüência de contaminação fecal e o potencial risco de doenças veiculadas pelas hortaliças, sugerimos uma vigilância sanitária mais atuante na fiscalização de alimentos oferecidos à população.
Resumo:
Estima-se que 50 milhões de indivíduos estejam infectados pelo complexo teníase/cisticercose no mundo e que 50.000 morrem a cada ano. Cerca de 350.000 pessoas encontram-se infectadas na América Latina. Em Ribeirão Preto, no Brasil, diagnosticou-se a neurocisticercose em 7,5% dos pacientes admitidos em enfermaria de neurologia. As manifestações clínicas incluem crises epilépticas, hipertensão intracraniana, meningite cisticercótica, distúrbios psíquicos, forma apoplética ou endarterítica e síndrome medular. A gravidade da doença pode ser ajuizada pela sua letalidade que varia de 16,4% a 25,9%. O diagnóstico de neurocisticercose baseia-se na análise dos exames de neuroimagem (tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética) e no exame do líquido cefalorraquiano. Recomenda-se, atualmente, o albendazol como o medicamento de primeira escolha no tratamento da doença, geralmente em associação com corticoesteróides. Os autores defendem a notificação compulsória e medidas preventivas no controle da parasitose. No Brasil, na ausência de programa nacional de controle, os projetos de prevenção constituem iniciativas regionais, tendo como lema o alerta da OMS: "Pense globalmente, atue localmente".
Resumo:
O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência de cisticercose, classificar as etapas evolutivas dos cisticercos encontrados nos encéfalos e corações humanos, diferenciá-las de acordo com os aspectos macro e microscópicos dos processos patológicos gerais e comparar os processos encontrados nos encéfalos e corações. Foram revisados protocolos de autópsias realizadas no Hospital Escola da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil, no período de 1970 a 2000. Verificou-se a prevalência da cisticercose em 71 casos, sendo 18 (25,4%) de cisticercose cardíaca e 53 (74,6%) de encefálica. Foram analisados 19 cisticercos, sendo 9 de encéfalos e 10 de corações. Os cisticercos foram classificados, de acordo com sua fase evolutiva, em etapas: vesicular, vesicular coloidal, granular nodular e nodular calcificada, com similaridade entre os diagnósticos macro e microscópico. Entre os processos patológicos destacaram-se a beta-fibrilose e a fibroelastose endocárdica. Adicionalmente, demonstrou-se que a classificação pode ser aplicada tanto na cisticercose encefálica como na cardíaca.
Resumo:
O estudo avaliou a contaminação microbiológica e parasitológica de 88 hortas produtoras de verduras, das quais 47 haviam sido investigadas anteriormente. A taxa de contaminação foi de 38,3% nas hortas previamente investigadas e de 43,9% nas novas hortas. A segurança alimentar requer um contínuo e eficiente sistema de vigilância sanitária das hortas.