991 resultados para Carlos Drummond


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À utopia de um presente forte modernista que edificaria um futuro grandioso, a literatura contemporânea registra riscos, tensões existenciais, violência moral e física, justaposições espaciais, ilusões referenciais. O artista contemporâneo, consciente da incerteza do futuro e da queda das utopias, empurra o presente e aceita supressões temporais. Para reflexão sobre o fato, selecionamos, da produção modernista e contemporânea, os poemas “O elefante”, de Carlos Drummond de Andrade, e “Notas de oficina”, de Alberto Martins. O estudo desses textos deve favorecer a compreensão do diálogo estabelecido entre os dois momentos. O elefante drummondiano, apesar da frágil condição de execução e da indiferença dos leitores, não desestabiliza o criador, que afirma: “Amanhã recomeço”. As “Notas de oficina” registradas pelo eu poético criado por Alberto Martins discutem o sofrimento do criador proveniente do processo criativo e indicam que o corpo do artesão sofre fisicamente as dificuldades do fazer artístico e despende mais tempo de descanso que de execução. A elipse temporal estende-se e impede a criação porque o erro é incompreensível e consequentemente não ajustado pelo eu poético. O artista contemporâneo revela a condição limite entre o fazer discursivo e sua impossibilidade, entre a ignorância e a dor de saber que “alguma coisa está errada”.

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O tema proposto para o 18º COLE é intrigante: “O mundo grita. Escuta?” Vale-se de uma afirmação e de uma interrogação com verbos de conotações diversas, num entrelace quiasmático da linguagem. Enfocando esta proposição, nosso objetivo é examinar conotações e atos de linguagem que perpassam o referido tema. Para tanto, utilizaremos como corpus a tela: “O grito”, de Munch; um capítulo de “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis; a crônica “Diálogo de todo dia”; de Carlos Drummond de Andrade; a música: “Sinal fechado”, de Paulinho da Viola; e cinco aulas do escritor argentino Jorge Luis Borges, in: “Borges oral & sete noites”, destacando que, apesar de o mundo pretender comunicar-se, o que resta é uma dúvida quanto à consecução de seu escopo. Os textos focados vão para a oralidade: pela representação iconográfica do grito, em Munch; pelo diálogo tipográfico, em Machado; pela conversa psitacista, em Drummond; pela conversa de tempo marcado, em Paulinho da Viola; e pela força da oralidade de um escritor cego, Nobel de Literatura. Várias linguagens representam o grito do mundo e outras escutam. Representações das artes plásticas e literárias fazem-nos refletir sobre a recusa de escutarmos os gritos de cada indivíduo, em solilóquios que se somam, mas continuam sendo, apenas, ouvidos, sem resposta concreta, pois, frequentemente, as redes sociais tomam lugar da oralidade. Embora haja diálogos, o grito individual está dentro do grito do mundo e o escutar resulta de um ato perlocutivo, impondo ao enunciatário uma resposta, uma ação.

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O campo da Psicologia Social é apresentado como território fértil, na contemporaneidade, para constituir-se como um laboratório para a produção em Ciências Humanas, uma vez que, no século XX, cada vez mais o social foi em direção ao psicológico. Neste campo, nosso embate dá-se no modo como entendemos o hífen pressuposto na integração psicossocial. A autora propõe que, entre o psicológico e o social, o hífen domina, pois ele é a própria essência relacional que é inerente a cada um dos elementos. Sugere que o modelo para entender o homem e suas circunstâncias proposto por Freud imbrica de forma indissociável o psicológico e o social, a ontogênese e a filogênese, com uma potência que teve impacto sobre todo o campo das Ciências Humanas. A Psicanálise é um instrumento hermenêutico para colaborar na elucidação dos fenômenos sociais. A autora utiliza imagens construídas por Freud e Walter Benjamin e poemas de Carlos Drummond de Andrade para fortalecer o entendimento do hífen psicossocial tanto em sua ação multidimensional quanto em sua organização.

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Sociodrama is a learning process focused on solutions for human relationship problems. It offers the opportunity for groups to clarify values and review behaviors, practicing new spontaneous and creative attitudes. The objective of this work is to analyze and discuss how sociodrama can be used as a methodological strategy for cooperative education in business administration. More specifically, to show how sociodramatic sessions can be used in different organizational contexts and to discuss how sociodramatic interventions foster creativity and change in the learning process between the main facilitator and other actors involved. To reach those objectives, three experiences are presented in the paper. The situations here presented show that the same technique, used with different groups, is a creative way to intervene and work with groups. It can serve critical thinking and group bonding, can foster motivation or help a group clarify values and define priorities.

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The name Godofredo Rangel has been fixed itself in the history of Brazilian literature mainly as Monteiro Lobato's eternal friend and correspondent. Nevertheless, his memory is revered by writers of the same strain as Carlos Drummond de Andrade and Autran Dourado. The latter, above all, in more than one occasion, declared having had in Rangel a master in writing, whose guidance had been fundamental to the development of his literary vocation. In the novel Um artista aprendiz (n.t.: An apprentice artist), from 1989, Dourado narrates the trajectory of a novice writer, whose  encounter with the literary personality of Godofredo Rangel, fictionalized by the author in the character of Sílvio sousa, is also decisive. This study consists of the comparison between the testimony of Autran Dourado about Godofredo Rangel and the fictional matter of the novel, searching in them the elements to understand what Dourado and others considered as being a work of mastery in the literary art.

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Our essay claims to analyze, in Carlos Drummond de Andrade’s poetry –mainly through the books Sentimento do mundo and A rosa do povo–, the importance of the artistic work with both the night image and the dawn one. By means of reading of the poem “Morte do leiteiro”, from A rosa do povo, we observe how this imagistic work is present in Drummond’s other texts and how, through this imagistic repetition, are discussed everyday and world themes that had been characterizing the 1940s, when Sentimento do mundo and A rosa do povo were published.

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O presente ensaio nasce com o objetivo de travar uma discussão entre o surgimento da literatura infantil em terras brasileiras e persistência da censura no que tange o referido sistema literário, posto que infelizmente, ainda hoje, para muitos, a literatura infantil e a juvenil deve ter a função de ensinar de acordo com a “moral” de alguns grupos sociais. Ademais, nos interessa trazer a leitura de três obras literárias que possuem como elo a queima a livros em diferentes contextos históricos e sociais, sendo elas: O mágico de verdade(2008) de Gustavo Bernardo, Beto, o analfabeto(2008), de Drummond Amorin e Assassinato na Biblioteca(2009) de Helena Gomes, argumentamos que as queimas de livros ficcionais dialogam veementemente com a dificuldade de acesso a obras literárias em escolas públicas brasileiras e o descaso de governantes a fim de alimentarem políticas de Estados que assegurem que os alunos cadastrados em escolas públicas brasileiras tenham acesso a obra de qualidade estética. Para tanto, nos apoiaremos em trabalhos pioneiros acerca da história do livro, tais como Uma história da leitura (1997), Alberto Manguel e História da Leitura (2006), Steven R. Fischer, a fim de validarmos que queimar livros sempre foi uma prática dos detentores do poder.

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Tres miembros del Seminario Interdisciplinario Permanente de Literatura, Estética y Teología entrevistaron a Juan Carlos Scannone en búsqueda de una conversación que abra nuevas perspectivas. Los temas principales fueron: el inicio de Scannone en el diálogo entre literatura y teología, la formación humanística de los jesuitas, los precursores en la Argentina, la mediación simbólica, los aportes de Paul Ricoeur, el método interdisciplinario y la mediación filosófica, la novela latinoamericana.

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Resumen: En la primera parte de este artículo se mencionan textos sobre aspectos de la obra de Carlos Vega publicados en revistas científicas argentinas y en similares sedes de otros países, así como trabajos de este autor reeditados con posterioridad a su muerte. En la segunda se comentan los capítulos que conformarán el libro Estudios sobre la obra de Carlos Vega, de próxima publicación, algunos de los cuales ya aparecieron en años anteriores mientras que otros han sido escritos especialmente para la ocasión.

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Entre los papeles que integran el Fondo Documental “Carlos Vega” del Instituto de Investigación Musicológica de la Universidad Católica Argentina, se encuentra un testimonio de lo que podría considerarse una de las primeras aproximaciones de Carlos Vega al teatro: es el programa de una velada literario-musical organizada por la Escuela Normal Popular en “honor de sus primeras egresadas” en el Teatro de la Sociedad Italiana de Cañuelas. En la función del domingo 24 de septiembre de 1916, participó como actor en dos pasos de comedia, en el denominado Lo imprevisto y en el que cerró el espectáculo, Los pantalones. También en su transcurso recitó el monólogo Vísperas de boda. En el programa no se indican autores, lo que abre el interrogante sobre si quizás además colaboró en alguno de estos monólogos en tal condición, pues en esos años ya se ejercitaba como escritor.

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Resumen: El texto explora el diálogo de las dos figuras fundacionales de la musicología de Argentina y Uruguay: de Vega como maestro y Ayestarán como discípulo, y de ambos como amigos. La rica correspondencia que mantuvieran durante casi tres décadas permite recorrer diversas características de sus personalidades, que se centran obsesivamente en el rigor y en la entrega pero que no excluyen el humor y la ternura. Se aportan observaciones acerca de la compleja relación de ambos con otras personalidades del medio musical argentino.

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En 1932, Carlos Vega publica Agua, una colección de microrrelatos o, mejor, “cuentos mínimos”, según aparece en el subtítulo de la obra. Antes de Agua, Vega ya había dado a conocer Hombre (1926) y Campo (1927), dos libros de poesía. Éstas fueron las únicas obras literarias de Carlos Vega que se editaron en forma de libro, pero sabemos que más allá de estos textos, se conservan inéditas varias obras de teatro, algunos poemas sueltos y un puñado de narraciones.

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Resumen: Conferencia destinada a analizar el texto de Carlos Vega a la luz de algunos antecedentes producidos por el mismo autor sobre la materia y de textos de otros autores citados en la bibliografía.

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Resumen: La finalidad de este trabajo es analizar la tarea que desarrolló Carlos Vega al componer música escénica para el drama La Salamanca de Ricardo Rojas y como aplicó, en función de un espectáculo teatral, los conocimientos adquiridos a través de la labor de investigación etnomusicológica que desarrolló.

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El agroecoturismo es la combinación de dos actividades turísticas en donde se ofrece la posibilidad de conocer los aspectos culturales, prácticas tradicionales de cultivos, como también promover la conservación y disfrutar de los parajes naturales. El estudio se llevó a cabo en una finca privada, propiedad del señor Patricio Maradiaga ubicada en la comunidad Las Azucenas, a 13 km de la ciudad de San Carlos, Rio San Juan. El área de estudio abarca 60mz. Se llevó a cabo el estudio en tres etapas de campo utilizando un formato de diagnóstico y reconocimiento de los sitios de interés, combinando las entrevistas que se le realizaron al dueño de la finca al igual que a turistas extranjeros y nacionales. Dentro de los atractivos encontrados se destacaron, belleza escénica, bosque húmedo tropical y avistamiento de aves. Con base en la información recopilada, se elaboró la propuesta de un circuito agroecoturístico con 3 opciones de recorrido y la presentación de un paquete agroecoturístico con el debido costo, se elaboró una propuesta de mejora para atención al cliente tomando en cuenta las facilidades, condiciones y necesidades de la finca en estudio. Se espera que al implementar el circuito agroecoturístico se mejore la calidad de vida del productor y se promueva la conservación de la fauna que habita en el bosque. Ante el posible efecto que tenga el agroecoturismo sobre las especies silvestres, se recomienda no utilizar objetos que produzcan ruido u olores que perturben su ciclo reproductivo.