Fideliza����o de canais de distribuição : alternativas para o mercado de animais de lazer

Por um grande per��odo de tempo, acreditou-se que a fonte que produzia os clientes era inesgot��vel. A partir de uma vis��o buc��lica como esta, as empresas assumiam posi����es de verdadeiro confronto com seus clientes. Eles eram vistos como aquele mal necess��rio, como motivo das preocupa����es apenas na crise e quando o fluxo de pedidos sofria alguma interrup����o. Preocupar-se com um relacionamento mais efetivo, construindo uma liga����o forte e duradoura n��o podia ser a preocupa����o dos homens de marketing que ainda viam o mundo cabendo dentro de suas salas, ou das ag��ncias que para eles preparariam as po����es m��gicas que deixariam todos os clientes fascinados e fazendo filas para comprar do seu produto, quando, quanto e pelo pre��o que lhes fosse mais conveniente. Doce ilus��o. V��rios s��o os livros escritos nos ��ltimos anos trazendo a dura realidade que precisa ser encarada pelas organiza����es. Uma delas mostra isto com muita clareza

A Percep����o de valor em relacionamentos entre empresas e o papel da confian��a e do comprometimento: uma investiga����o sob o ponto de vista de canais de distribuição de Tecnologia da Informa����o na cidade de S��o Paulo

Empresas atuantes em mercados business to business estabelecem relacionamentos com seus parceiros de mercado, de forma a permitir a gera����o de valor para todos os participantes, sejam estes clientes, fornecedores ou intermedi��rios. Deve-se considerar, por��m, que para que estes relacionamentos interorganizacionais possam ser estabelecidos, �� fundamental a exist��ncia da confian��a e comprometimento entre as partes. Desta forma, sabendo que, assim como o valor, a confian��a e comprometimento s��o elementos centrais para as rela����es entre empresas, a presente disserta����o teve como prop��sito investigar o papel destes elementos para o valor percebido em relacionamentos entre canais de distribuição e seus fornecedores, sob o ponto de vista do canal. No estudo, considera-se que o valor �� identificado a partir de uma an��lise entre benef��cios e sacrif��cios presentes em uma rela����o. Estes, juntamente com a confian��a e o comprometimento, formam as vari��veis de interesse na investiga����o de campo. Para tanto, o estudo fez uso de entrevistas em profundidade com informantes-chave em empresas canais de distribuição de produtos de Tecnologia da Informa����o na cidade de S��o Paulo, analisando de que forma os benef��cios, sacrif��cios, confian��a e comprometimento no relacionamento interagem entre si e influenciam o valor percebido. Os resultados encontrados n��o possibilitaram o estabelecimento de rela����es precisas entre todas as vari��veis investigadas: a confian��a e o comprometimento foram vistos tanto como elementos que geram o valor como uma conseq����ncia deste; os benef��cios foram associados diretamente ao valor; os sacrif��cios, exceto pelos chamados gastos de Tempo, Esfor��o e Energia, n��o foram considerados como prejudiciais ao valor. Outros resultados s��o discutidos, como as inter-rela����es entre as vari��veis investigadas. Tamb��m s��o apresentadas as limita����es do estudo, sugest��es para pesquisas futuras e implica����es pr��ticas e acad��micas.

Spin-offs: um estudo de casos em pequenas e m��dias empresas brasileiras de base tecnol��gica

Spin-off �� o processo de gera����o de novas empresas a partir de organiza����es existentes. Em modelos de inova����o como o Open Innovation, onde a empresa utiliza tecnologias desenvolvidas por fontes internas e externas, buscando a constante maximiza����o do retorno do investimento em inova����o, �� poss��vel atrav��s de mecanismos como o spin-off alavancar oportunidades de neg��cios oriundas da base tecnol��gica da organiza����o. Com um estudo qualitativo do tipo multi-caso, explorat��rio e descritivo, o objetivo desta pesquisa foi investigar como ocorre o processo de gera����o e desenvolvimento de spin-offs em pequenas e m��dias empresas brasileiras de base tecnol��gica, identificando as motiva����es e barreiras para gera����o deste tipo de spin-off no Brasil, bem como a governan��a e forma de captura do valor gerado pelas novas empresas por parte das empresas-m��e. Foram identificados quatro casos que atendiam as caracter��sticas da pesquisa: a) empresa-filha fundada com a participa����o de colaboradores da empresa-m��e; b) o spin-off visou a comercializa����o de tecnologia desenvolvida ou possu��da pela empresa-m��e; c) empresa-filha foi ou �� suportada pela empresa-m��e. Observa����es em campo e entrevistas semi-estruturadas foram conduzidas junto aos s��cios, gestores e colaboradores das empresas-m��e e das novas empresas geradas. As oito proposi����es levantadas apontam que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e a cultura organizacional aberta ao empreendedorismo contribuem para a gera����o de spin-offs nas pequenas e m��dias empresas de base tecnol��gica. As principais motiva����es para a gera����o de spin-offs s��o: a) estrat��gia de diversifica����o da empresa-m��e; b) garantia de maior foco para uma tecnologia espec��fica, que dentro da empresa-m��e n��o seria poss��vel e c) completar a cadeia de valor da empresa-m��e. As iniciativas governamentais de apoio a cria����o de novas empresas s��o essenciais para o desenvolvimento de spin-offs, j�� que em todos os casos a maior dificuldade durante o processo era a obten����o de financiamento para o novo neg��cio. Outra evid��ncia apontada foi o fato de quanto menor o porte da empresa geradora do spin-off tecnol��gico, maior se dar a rela����o entre esta e a nova empresa.

Fatores determinantes do uso de inova����o tecnol��gica na educa����o a dist��ncia: um estudo com docentes dos cursos na ��rea de neg��cios

A proposta deste trabalho foi identificar os fatores que determina o uso de inova����o tecnol��gica na Educa����o a Dist��ncia (EaD), na percep����o dos docentes atuantes em cursos na ��rea de neg��cios (Administra����o e Ci��ncias Cont��beis). Tendo em vista a expans��o do oferecimento dos cursos na modalidade de educa����o a dist��ncia e a crescente ades��o �� tecnologia na educa����o, geram-se muitos questionamentos sobre as pr��ticas pedag��gicas dos professores, principalmente, aqueles relacionados aos desafios do uso de novos instrumentos e de como desenvolver habilidades tecnológicas. Diante disso, obter melhor entendimento dos atributos que influenciam o sucesso ou insucesso na ado����o de inovações tecnológicas na EaD tornou-se primordial. A abordagem proposta nesta pesquisa �� baseada na Teoria da Difus��o de Inova����o (TDI) defendida por Rogers (1983) e ampliada por Moore e Benbasat (1991), a qual sugere que as percep����es do usu��rio sobre as caracter��sticas de uma inova����o afetam a decis��o pela sua ado����o ou n��o. Os construtos investigados foram: Vantagem Relativa, Compatibilidade, Facilidade de Uso, Experimenta����o, Imagem, Demonstra����o de Resultado, Visibilidade, Voluntarismo e o Uso da Inova����o Tecnol��gica (determinado neste estudo o Ambiente Virtual de Aprendizagem ��� AVA). Acrescentaram-se, no estudo, as vari��veis moderadoras denominadas Dom��nio tecnol��gico e Experi��ncia com o AVA. A pesquisa classifica-se como descritiva e, utilizou-se para a an��lise dos dados a abordagem quantitativa, aplicou-se a an��lise fatorial confirmat��ria e a regress��o linear m��ltipla. Os resultados apresentaram evid��ncias que as caracter��sticas com o efeito direto significativo ao ���Uso do AVA��� foram: Compatibilidade, Vantagem Relativa, Demonstra����o de Resultado e o Dom��nio Tecnol��gico. Tais resultados sugerem que o AVA �� bem-visto e que poder�� ser utilizado com maior intensidade, quando atende ��s necessidades pedag��gicas dos docentes e evidenciar melhor utilidade que outras pr��ticas. Indica, tamb��m, que o uso do AVA est�� sendo comunicado entre os usu��rios e o dom��nio tecnol��gico, representado pelo conhecimento em TI, influ��ncia o ���uso do AVA��� pelos docentes na EaD. Entende-se que os resultados desta pesquisa possam agregar �� literatura o refinamento dos construtos que tratam das caracter��sticas percebidas de uma inova����o tecnol��gica que afetam a intensidade de ado����o e uso, contribuindo para a constru����o de uma estrutura emp��rico-te��rica que ajude a consolidar o uso de tecnologia na educa����o como base te��rica, o que representa um avan��o na ��rea cient��fica.

Din��mica estrat��gica de ag��ncias banc��rias em um novo paradigma tecnol��gico : um estudo do caso brasileiro

Este estudo tem por objetivo verificar a evolu����o da abertura de ag��ncias banc��rias no Brasil e em espec��fico de dois grandes bancos privados brasileiros ao longo dos anos de 1991 a 2012 e entender sua rela����o, seja ela de curto, m��dio e/ou longo prazo, com a evolu����o tecnol��gica no pa��s, a fim de observar a correla����o entre esses dois ritmos, por meio de uma regress��o entre as vari��veis em estudo. O que se espera inferir aqui �� uma rela����o crescente, por��m em velocidades distintas tendo em vista o grande avan��o tecnol��gico vivenciado nos ��ltimos 10 anos. Ao olhar as s��ries dos dois grandes bancos em espec��fico, pretende-se, por meio de um teste de cointegra����o em s��ries de tempos, caracterizar um modelo explicativo da competi����o por posi����es no mercado e consequente disputa pela lideran��a em participa����o de ag��ncias. Por fim, com base nos dados de quantitativo de ag��ncias e lucratividade do Sistema Financeiro Nacional e dos dois grandes bancos estudados, pretende-se observar a rela����o desse ritmo (taxa de crescimento da abertura de ag��ncias) com o retorno obtido em termos de lucro por ag��ncia, seu principal ponto de venda. Ao criar estes indicadores comparativos espera-se verificar evid��ncias a respeito de lucratividade em bancos para a configura����o sugerida no Paradigma da Efici��ncia . O crescente uso de internet est�� modificando um importante tra��o de comportamento dos clientes potenciais que influencia sua maneira de se relacionar com os servi��os financeiros e, essa din��mica estrat��gica, pode servir de refer��ncia para o desenvolvimento de um novo padr��o de ���estabelecimento banc��rio���.

Os canais de distribuição da ind��stria automobil��stica em Minas Gerais: uma avalia����o

A presente disserta����o tem como prop��sito b��sico, o estudo sistem��tico da estrutura e das fun����es do sistema de distribuição de ve��culos automotores na Regi��o Metropolitana de Belo Horizonte. Para tal, considera as altera����es no ambiente da ind��stria e suas conseq����ncias no "balan��o de poder" (3) entre as institui����es componentes do canal de distribuição, bem como as repercuss��es poss��veis no perfil operacional e na din��mica do sistema de distribuição de ve��culos automotores da RMBH.

Da revolu����o do g��s n��o convencional nos EUA tendo como substrato uma interfer��ncia governamental persistente no est��mulo a atividade econ��mica e no fomento as inovações tecnológicas afetas ao setor

O presente estudo versa sobre os fatores tecnol��gicos e ambientais que v��m resultando no crescimento da produ����o de g��s natural n��o convencional nos EUA. Os objetos de analise principais ser��o as pol��ticas p��blicas, assim como a din��mica entre os atores sociais e o ambiente prop��cio que fora criado para que houvesse o adensamento do fomento e do est��mulo ��s inovações tecnológicas sucedidas no setor.

Inovações tecnológicas na caprinocultura

O largo crescimento do setor de agroneg��cios no Brasil tem estimulado mudan��as nos sistemas produtivos, tanto na intensifica����o, como na profissionaliza����o da produ����o. Dessa forma, os produtores t��m buscado estrat��gias para melhor atender aos desafios da atividade pecu��ria atual, dentre as quais se destacam as inovações tecnológicas que devem resultar em comprovado benef��cio �� atividade, seja pelo aumento em produtividade, seja pela melhoria na qualidade dos produtos, seja pela conscientiza����o do respeito ao meio ambiente. Assim como em outros segmentos do agroneg��cio brasileiro, na caprinocultura existe uma demanda crescente pela aplica����o de inovações tecnológicas, uma vez que o sistema produtivo precisa ser mais competitivo para se manter no mercado. Dentre as inovações tecnológicas aplicadas na caprinocultura, foram abordadas as mais relevantes nas ��reas de reprodu����o (desde m��todos para indu����o de cio at�� a pr��tica da transgenia), melhoramento gen��tico (biogen��tica), sanidade (inovações no diagn��stico e preven����o de doen��as de maior impacto na cria����o), nutri����o (inovações nos sistemas de alimenta����o) e tratamento de dejetos (diminui����o de contaminantes no ambiente). A utiliza����o conjunta das inovações tecnológicas nos diferentes segmentos associados �� cadeia produtiva caprina pode fazer com que ocorram melhorias nos rebanhos assim como nos produtos gerados.

Caracteriza����o estat��stica de processos s��smicos via Distribuição Generalizada de Pareto. Estudo de caso: Jo��o C��mara-RN

The work is to make a brief discussion of methods to estimate the parameters of the Generalized Pareto distribution (GPD). Being addressed the following techniques: Moments (moments), Maximum Likelihood (MLE), Biased Probability Weighted Moments (PWMB), Unbiased Probability Weighted Moments (PWMU), Mean Power Density Divergence (MDPD), Median (MED), Pickands (PICKANDS), Maximum Penalized Likelihood (MPLE), Maximum Goodness-of-fit (MGF) and the Maximum Entropy (POME) technique, the focus of this manuscript. By way of illustration adjustments were made for the Generalized Pareto distribution, for a sequence of earthquakes intraplacas which occurred in the city of Jo��o C��mara in the northeastern region of Brazil, which was monitored continuously for two years (1987 and 1988). It was found that the MLE and POME were the most efficient methods, giving them basically mean squared errors. Based on the threshold of 1.5 degrees was estimated the seismic risk for the city, and estimated the level of return to earthquakes of intensity 1.5��, 2.0��, 2.5��, 3.0�� and the most intense earthquake never registered in the city, which occurred in November 1986 with magnitude of about 5.2��

Reestrutura����o produtiva, inovações tecnológicas nos bancos nas d��cadas de 1980 e 1990: mudan��as no perfil do trabalhador banc��rio em Bel��m

Este trabalho tem como objetivo demonstrar que a reestrutura����o produtiva banc��ria no Brasil, nas d��cadas de 1980 e 1990, com foco para a realidade em Bel��m, �� resultado de um conjunto de eventos econ��micos, sociais e pol��ticos em n��vel internacional com s��rias repercuss��es no mundo do trabalho. O trabalho percorre tentando compreender os impactos da reestrutura����o produtiva nos bancos com ��nfase para a quest��o do emprego, envolvendo a automa����o e a l��gica flex��vel na rela����o dos direitos; a mudan��a de perfil dos trabalhadores banc��rios por conta das transforma����es do modelo de produ����o em n��vel geral no mundo do trabalho. Estas mudan��as vieram acompanhadas de um desenvolvimento rigoroso de organiza����o do trabalho, que consistiu em um processo complexo de mudan��as no sistema produtivo com a introdu����o de novas tecnologias para aumentar a produtividade e diminuir a interven����o humana na produ����o e servi��os, ocorridos nas ��ltimas d��cadas no contexto da crise estrutural do capitalismo. O foco espec��fico tenta responder como transforma����es interferiram no trabalho banc��rio, mudando o perfil dos trabalhadores, diminuindo, deste modo, a interven����o dos banc��rios nas tarefas, o que redundou em desemprego, precariza����o do trabalho e novas qualifica����es, como a polival��ncia funcional, novas compet��ncias para os banc��rios se enquadrarem ��s exig��ncias do mercado e trabalho.

Inovações tecnológicas e contexto escolar: reflex��es necess��rias

In modern society technologies have played an important space exerting influences in different spheres. Today's young people are born immersed in the digital and virtual reality, which has changed the ways of learning, as well as to relate to the world. All this context has intensified the debate on the potential of ICT in education and training means. In this study, we sought to investigate the teachers' vision of ICT in the school environment, how they are being incorporated into the school and the limits and possibilities of the use of ICT in the learning process. Questionnaires were administered to 150 teachers who teach in high school in the state network of S��o Paulo teaching, but specifically in Piracicaba. Continuing, semi-structured interviews with a group of 8 directors were carried out so that there was a deepening on the issues raised by teachers in the questionnaire. The research brought to light important issues for discussion and referral measures striving to support public policies of integration of ICT in schools. Teachers spoke about the advantages and disadvantages of their use and the process of integration. It was observed that, despite efforts to implementation, there are still problems with infrastructure of schools, teacher training and working conditions

Inovações tecnológicas: influ��ncias na organiza����o do trabalho

Este artigo apresenta estudo que permite uma reflex��o acerca da din��mica do mercado de trabalho, afetada pela constante inova����o e expans��o do setor de alta tecnologia, que determina a competitividade organizacional frente aos concorrentes globais e altera significativamente as rela����es trabalhistas. O objetivo da pesquisa �� contribuir na discuss��o destes impactos e as influ��ncias advindas das inovações tecnológicas introduzidas na sociedade, sobre a organiza����o do trabalho e dos fatores determinantes da inclus��o e exclus��o social, bem como sobre o papel desempenhado pelas Institui����es de Ensino enquanto formadoras de profissionais qualificados para o mercado de trabalho.

ESTRAT��GIAS DE EXPANS��O DE INSTITUI����ES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS NO BRASIL: ESTUDO DE CASO DO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRA����O

A disserta����o teve como objetivo principal estudar como uma Institui����o de Ensino Superior Privada (IES) atuante no Brasil tem crescido p��s Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 at�� 2015, por meio da an��lise do curso de bacharelado em Administra����o de Empresas, nas modalidades: presencial, EAD e Flex (semipresencial). Para este fim, foi realizada uma pesquisa explorat��ria, de car��ter qualitativo baseada no m��todo do estudo de caso. Para coleta de evid��ncias foram analisados relat��rios corporativos (Annual Report, Relat��rios Internos e outros documentos), entrevistas baseadas em roteiro semiestruturado com gestores da IES privada e observa����es. Dentre os principais achados, verificou-se que as principais estrat��gicas de crescimento da IES privada estudada se basearam em fus��es e aquisi����es de outras IES, abertura de novos polos de EAD, na abertura de novas unidades pr��prias, bem como em inovações em v��rias dimens��es da organiza����o. Os programas governamentais de financiamento aos alunos tamb��m s��o fortes contribuintes para este crescimento, como o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) e o Programa Universidade para Todos (Prouni). Com essa nova realidade, o ensino superior privado recebeu incentivo e facilita����o para o seu crescimento, a um ritmo acelerado. Consequentemente pode-se concluir que a IES privada estudada adotou as seguintes estrat��gias de crescimento: Expans��o org��nica com fus��es/ aquisi����es de Institui����es menores, com desenvolvimento de planos para todos os campi Brasil; Greenfield (por meio de solicita����o de autoriza����o de novas unidades e/ou cursos) em cidades sem possibilidades de aquisi����es/fus��es, e aumentando o n��mero de vagas/ matriculas nas unidades j�� existentes, aderiu aos programas do governo e tamb��m cuidou da evas��o por meio de: Seguro educacional; gest��o preparada para atender necessidades do discente; Sistema de Ensino com curr��culos integrados nacionalmente; Interc��mbio de alunos e professores entre as diversas unidades em todas as regi��es do pa��s e padroniza����o dos processos.

AS INOVA����ES TECNOL��GICAS E OS INTERMEDI��RIOS DA PRODU����O E DO ACESSO �� INFORMA����O JORNAL��STICA

O jornalismo �� um dos principais meios de oferta de temas para a discuss��o e forma����o da opini��o p��blica, por��m depende de um sistema t��cnico para ser transmitido. Durante mais de cem anos as informa����es produzidas pela imprensa foram emitidas, armazenadas, transmitidas e recebidas pelos chamados ve��culos de comunica����o de massa que utilizam a rede centralizada cujas caracter��sticas est��o na escassez material, produ����o em s��rie e massifica����o. Esse sistema separa no tempo e no espa��o emissores e receptores criando uma rela����o desigual de for��a em que as grandes empresas controlaram o fluxo informativo, definindo quais fatos seriam veiculados como not��cia. Em 1995, a internet cuja informa����o circula sob a tecnologia da rede distribu��da, foi apropriada pela sociedade, alterando a forma de produ����o, armazenamento e transmiss��o de informa����o. A tecnologia despertou a esperan��a de que esta ferramenta poderia proporcionar uma comunica����o mais dial��gica e democr��tica. Mas aos poucos pode-se perceber novas empresas se apropriando da tecnologia da rede distribu��da sob a qual circula a internet, gerando um novo controle do fluxo informativo. Realizou-se nessa pesquisa um levantamento bibliogr��fico para estabelecer uma reflex��o cr��tica dos diferentes intermedi��rios entre fato e a not��cia tanto da rede centralizada como na rede distribu��da, objetivando despertar uma discuss��o que possa oferecer novas ideias para pol��ticas, bem como alternativas para uma comunica����o mais democr��tica e mais libert��ria.