196 resultados para CALCULOS BILIARES


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A infecção das vias biliares é uma doença freqüente com alta morbidade e mortalidade, que pode variar de 10 a 60% dependendo de sua gravidade. A causa mais comum desta infecção é a presença de cálculos na via biliar principal que propicia o surgimento de bacteriobilia. O profundo conhecimento das características microbiológicas da bile nos casos de coledocolitíase e infecção das vias biliares são fundamentais para o melhor diagnóstico desta infecção e escolha da antibioticoterapia a ser instituída. Assim, o objetivo deste estudo foi de caracterizar os principais aspectos microbiológicos da bile dos pacientes com e sem coledocolitíase e avaliar sua importância na escolha dos antimicrobianos para o tratamento da infecção das vias biliares. Foram analisados 33 pacientes que foram divididos em um grupo de 10 pacientes sem coledocolitíase (grupo controle) no momento da Colangiografia Endoscópica (CPER) e em outro grupo de 23 pacientes com coledocolitíase. A bile de todos os pacientes foi coletada no início do procedimento endoscópico, através de catater introduzido na via biliar. O exame de microscopia direta com coloração de Gram e as culturas da bile foram negativas nos 10 pacientes que não apresentaram coledocolitíase durante a CPER. Dos 23 pacientes com cálculos na via biliar principal, 19 (83%) apresentaram culturas positivas. Desses 19 pacientes com culturas de bile positivas, 18 (94,7%) apresentaram microorganismos detectáveis à microscopia direta com coloração de Gram. Apenas um paciente apresentou crescimento de germe anaeróbio (Bacteroides fragilis). O cultivo de 28 bactérias teve predominância de microorganismos Gram negativos (18 bactérias- 64,3%). Os germes isolados foram E. coli (9, 32,1%), Klebsiella pneumoniae (5, 17,9%), Enterococcus faecalis (5, 17,9%), Streptococcus alfa-haemoliticus (3, 10,7%), Streptococcus viridans (2, 7,1%), Enterobacter cloacae (2, 7,1%), Panteona aglomerans (1, 3,6%) e Pseudomonas aeruginosa (1, 3,6%). Todos os pacientes com microorganismos detectados pela microscopia direta com coloração de Gram tiveram crescimento bacteriano em suas culturas, por outro lado nenhum paciente com cultura negativa apresentou microoorganismos à microsopia direta ( p= 0,0005). Nesses casos, a microsopia direta apresentou uma especificidade de 100% e sensibilidade de 80%. A análise quantitativa das culturas da bile mostrou que das 19 culturas positivas, 12 (63,2%) tiveram pelo menos um germe com contagem superior a 105 ufc/ml. Todas as bactérias Gram positivas isoladas foram sensíveis à ampicilina, da mesma forma que todas as Gram negativas foram sensíveis aos aminoglicosídeos. Os achados deste estudo demonstram uma boa correlação entre a microscopia direta da bile com coloração de Gram e os achados bacteriológicos das culturas da bile coletada por colangiografia endoscópica retrógrada. O esquema terapêutico antimicrobiano tradicionalmente empregado em nosso hospital, que inclui a combinação de ampicilina e gentamicina, parece ser adequado, pois apresenta eficácia terapêutica contra os principais microorganismos responsáveis pela infecção das vias biliares.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A Baía de Santos, localizada na Baixada Santista, porção central do litoral do Estado de São Paulo é local importante para a economia do país devido à presença do polo industrial de Cubatão, do Porto de Santos, do grande potencial turístico existente e dos recursos pesqueiros e naturais proporcionados pelos manguezais que ali ocorrem. A presença marcante de atividades antrópicas na região acarreta o aporte constante de contaminantes. Ambientes costeiros marinhos, localizados próximos a grandes centros urbanos e industriais, normalmente estão sujeitos à contaminação por compostos orgânicos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

"Texto de enseñanza adoptado para la República."

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Mode of access: Internet.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Con el objetivo de valorar la patología biliar y sus variedades en 100 pacientes de ambos sexos y cualquier edad ingresados al hospital regional Vicente Corral Moscoso de Cuenca y que fueron sometidos a intervención quirúrgica año 1992. Determinar el o los métodos auxiliares de diagnóstico utilizados para confirmar el diagnóstico clínico. Establecer el manejo clínico y terapeútico preoperatorio utilizados.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Con un diseño cuasiexperimental se realizó un estudio clínico en el hopital Vicente Corral de Cuenca que incluyó 80 pacientes de ambos sexos asignados a dos grupos: 1.- grupo COLELAP formado por cuarenta pacientes a los que se realizó colecistectomía laparoscópica y 2.- grupo CONVENC formado por 40 pacientes a los que se realizó colecistectomía abierta. El procedimiento fue similar para ambos grupos. En los dos grupos se midieron a.- los niveles de cortisol prequirúrgico y posquirúrgico mediante radioinmunoanálisis [Coat-A cortisol r], b.- El dolor antes y después de la cirugía mediante una escala visual y c.- La estadía hospitalaria y las complicaciones. No hubieron diferencias estadísticamente significativas en cuanto a edad, género, procedencia, nivel de instrucción, dolor preoperatro y valoraciones sanguíneas de laboratorio. Los valores de cortisol del grupo COLELAP fueron inferiores a los del grupo CONVENC tanto en el preoperatorio 9.40 más menos 4.81 vs. 20.11 más menos 8.87 [p = 0.001] como en el postoperatorio 12.19 más menos 4.12 vs. 22.1 más menos 7.31 [p=0.0001], sin embargo en el grupo COLELAP el aumento promedio [2.8 mcg/dL vs 1.99 mcg/dL fue mayor. El dolor preoperatorio evaluado mediante una escala análoga visual fue igual en ambos grupos [p=0.22] pero en el postoperatorio fue menor en el grupo COLELAP [p=0.012]. El tiempo quirúrgico promedio fue mayor para el grupo CONVENC [82.25 más menos 31.66 min vs 63.5 más menos 31.23 min] [p=0.0005]. El 90 por ciento de los pacientes del grupo fue de 3.1 más menos días y para el grupo CONVENC de 4.8 más menos 0.87 días. La diferencia fue altamente significativa [p=0.00001]. En conclusión laparoscópica muestra significativas ventajas frente a la colecistectomía abierta; a.- Minimiza el trauma quirúrgico, b.- produce menor dolor postoperatorio y c.- disminuye la estadía hospitalaria

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Las células gigante tipo osteoclásticas (CGTO) del páncreas son una entidad poco frecuente descrito originalmente por Rosaien 1968, caracterizado por osteoclastos, que son células gigantes mononucleares idénticas a las células del estroma observadas en tumores óseos. Desde entonces, hay pocos informes de los tumores que contienen células gigantes en otras localizaciones anatómicas. Las CGTO se pueden distinguir de las células gigantes tipo pleomórficas (CGTP), debido a la falta de un marcado pleomorfismo nuclear asociado. A menudo, un carcinoma de páncreas histológicamente reconocibles acompaña CGTO, dando lugar a un mal resultado. Formas puras de CGTO presentan un mejor pronóstico porque se necesita mucho tiempo para desarrollar metástasis, pero esta forma es muy raros, con pocos casos reportados en la literatura Inglésa. La mayoría de veces se discute el diagnóstico de benignidad de estos tumores basados en la evaluación de inmunohistoquímica. El presente caso se trata de una paciente de sexo femenino de 56 años de edad con cuadro caracterizado por dolor tipo cólico que mejora con antiespasmódicos, de varios meses de evolución, con periodos de remisión y exacerbación. A examen físico presenta: en piel y mucosas ligero tinte subictérico, a nivel abdominal: abdomen doloroso de forma difusa sin viseromegalias o masas palpables

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJECTIVES: Causes may be found in most cases of acute pancreatitis, however no etiology is found by clinical, biological and imaging investigations in 30% of these cases. Our objective was to evaluate results from endoscopic ultrasonography (EUS) for diagnosis of gallbladder microlithiasis in patients with unexplained (idiopathic) acute pancreatitis. METHODS: Thirty-six consecutive non-alcoholic patients with diagnoses of acute pancreatitis were studied over a five-year period. None of them showed signs of gallstones on transabdominal ultrasound or tomography. We performed EUS within one week of diagnosing acute pancreatitis. Diagnosis of gallbladder microlithiasis on EUS was based upon findings of hyperechoic signals of 0.5-3.0 mm, with or without acoustic shadowing. All patients (36 cases) underwent cholecystectomy, in accordance with indication from the attending physician or based upon EUS diagnosis. RESULTS: Twenty-seven patients (75%) had microlithiasis confirmed by histology and nine did not (25%). EUS findings were positive in twenty-five. Two patients had acute cholecystitis diagnosed at EUS that was confirmed by surgical and histological findings. In two patients, EUS showed cholesterolosis and pathological analysis disclosed stones not detected by EUS. EUS diagnosed microlithiasis in four cases not confirmed by surgical treatment. In our study, sensitivity, specificity and positive and negative predictive values to identify gallbladder microlithiasis (with 95% confidence interval) were 92.6% (74.2-98.7%), 55.6% (22.7-84.7%), 86.2% (67.4-95.5%) and 71.4% (30.3-94.9%), respectively. Overall EUS accuracy was 83.2%. CONCLUSIONS: EUS is a very reliable procedure to diagnose gallbladder microlithiasis and should be used for the management of patients with unexplained acute pancreatitis. This procedure should be part of advanced endoscopic evaluation.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

De 3.250 fezes diarréicas, recebidas para diagnóstico microbiológico em laboratório clínico particular, no Recife, Brasil, isolaram-se 55 (1,7%) linhagens de Vibrio. O estudo foi realizado entre maio de 1989 e maio de 1991. Para o isolamento de Vibrio, os espécimes fecais foram enriquecidos em água peptonada alcalina suplementada com 2% de NaCl e subcultivados em ágar tiosulfato-citrato-sais biliares-sacarose (TCBS). Das espécies isoladas, V. parahaemolyticus foi a mais freqüente (24 cepas), seguida de V. furnissii (15 cepas), V. cholerae não 01 (6 cepas), V. alginolyticus (4 cepas), V. fluvialis (2 cepas) e Vibrio sp. (1 cepa). Do ponto de vista custo-benefício, a baixa taxa de isolamento de Vibrio levanta dúvidas acerca da utilidade do TCBS na rotina enterobacteriológica dos laboratórios clínicos

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO: A utilização das próteses metálicas auto-expansíveis é um tratamento paliativo e definitivo muito eficaz em doentes com obstrução maligna coló-retal e gastroduodenal. Este tratamento está associado a taxas de morbilidade e de intervenção adicional aceitáveis. O recurso a próteses expansíveis em doenças benignas pode constituir uma opção terapêutica válida. As próteses biodegradáveis e as próteses metálicas totalmente cobertas podem ser utilizadas, com eficácia aceitável, num grupo de doentes com estenóses refractárias do esófago e para os quais não estão disponíveis grandes opções de tratamento. As próteses metálicas totalmente cobertas podem ser um tratamento de excepção em situações benignas biliares onde anteriormente a cirurgia era a única opção disponível. As próteses metálicas são a opção de escolha no tratamento paliativo do colangiocarcinoma hilar, independentemente do tipo de lesão. Em doentes com estenoses do tipo II de Bismuth a colocação bilateral de próteses metálicas, sempre que tecnicamente possíveis, deve ser recomendada pois está associada a uma maior patência das próteses e a uma menor taxa de reintervenção.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUCTION: Data on recurrence after operation for intrahepatic cholangiocarcinoma (ICC) are limited. We sought to investigate rates and patterns of recurrence in patients after operative intervention for ICC. METHODS: We identified 301 patients who underwent operation for ICC between 1990 and 2011 from an international, multi-institutional database. Clinicopathologic data, recurrence patterns, and recurrence-free survival (RFS) were analyzed. RESULTS: During the median follow up duration of 31 months (range 1-208), 53.5% developed a recurrence. Median RFS was 20.2 months and 5-year actuarial disease-free survival, 32.1%. The most common site for initial recurrence after operation of ICC was intrahepatic (n = 98; 60.9%), followed by simultaneous intra- and extrahepatic disease (n = 30; 18.6%); 33 (21.0%) patients developed extrahepatic recurrence only as the first site of recurrence. Macrovascular invasion (hazard ratio [HR], 2.08; 95% confidence interval [CI], 1.34-3.21; P < .001), nodal metastasis (HR, 1.55; 95% CI, 1.01-2.45; P = .04), unknown nodal status (HR, 1.57; 95% CI, 1.10-2.25; P = .04), and tumor size ≥5 cm (HR, 1.84; 95% CI, 1.28-2.65; P < .001) were independently associated with increased risk of recurrence. Patients were assigned a clinical score from 0 to 3 according to the presence of these risk factors. The 5-year RFS for patients with scores of 0, 1, 2, and 3 was 61.8%, 36.2%, 19.5%, and 9.6%, respectively. CONCLUSION: Recurrence after operative intervention for ICC was common. Disease recurred both at intra- and extrahepatic sites with roughly the same frequency. Factors such as lymph node metastasis, tumor size, and vascular invasion predict highest risk of recurrence.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A colestase intra-hepática da gravidez está associada a complicações fetais e neonatais graves, incluindo síndrome de dificuldade respiratória. Tem sido recomendada terapêutica materna com ácido ursodesoxicólico e antecipação do parto para reduzir o risco de complicações. Os objetivos foram determinar a associação entre colestase intra-hepática da gravidez e síndrome de dificuldade respiratória neonatal e avaliar a relação com níveis maternos de ácidos biliares e procedimentos perinatais. Metodologia: Estudo caso-controlo incluindo grávidas com colestase intra-hepática da gravidez e respetivos recém-nascidos (grupo colestase), com parto numa maternidade portuguesa de nível III entre 2006 e 2010. Os controlos foram emparelhados para idade gestacional e peso ao nascimento (1 caso para 2 controlos). Resultados: Foram incluídas 42 grávidas com colestase intra-hepática da gravidez (incidência 0,15%) e 53 recém- -nascidos. Dez recém-nascidos do grupo colestase (19,2%) e 14 controlos (13,7%) tiveram dificuldade respiratória(p=0,375). A FiO2 máxima foi superior no grupo colestase (mediana 34,0% vs. 25,0%; p=0,294), mas sem diferença quanto à ventilação mecânica. A idade gestacional ao diagnóstico de colestase materna foi menor nos recém-nascidos com dificuldade respiratória (mediana 30,5 vs 33,5 semanas; p=0,024). A taxa de parto desencadeado iatrogenicamente(69,8% vs. 40,6%; p=0,001; OR=3,4), cesariana (66,0% vs 44,3%; p=0,01; OR=2,4) e corticoterapia pré-natal (43,4% vs. 25,5%; p=0,022) foi significativamente maior no grupo colestase. Não se encontrou relação entre dificuldade respiratória neonatal e níveis maternos de ácidos biliares nem terapêutica materna com ácido ursodesoxicólico. Conclusão: A colestase intra-hepática da gravidez, sobretudo de início precoce, está tendencialmente associada a síndrome de dificuldade respiratória neonatal. A antecipação do parto traz riscos adicionais para os recém-nascidos. A corticoterapia pré-natal neste contexto pode ter mascarado a verdadeira incidência de dificuldade respiratória neonatal.