216 resultados para Bíblia-Concordances
Resumo:
Neste trabalho é feito um estudo dos aspectos do verbo no livro dos Salmos, considerando seus valores semântico-sintáticos. Para este fim, considera-se a evolução dos estudos da linguagem, fundamentado em Hermann Paul (1970); o desenvolvimento da ciência das significações através do trabalho de Bréal (1925) e enriquecido pela perspectiva de Marques (2001); a evolução da Linguística por meio do estruturalismo fundamentado em Ferdinand de Saussure e Leonor de Bloomfield, e do gerativismo de Noam Chomsky. Focaliza-se a dimensão textual discursiva com a função de realizar formulações sobre o verbo e articular relação entre teoria do texto e do discurso segundo a perspectiva de Travaglia (1991). Retrata-se a relação de significação que os verbos assumem no texto, embasado no estudo do aspecto segundo os pressupostos de Castilho (1968), Travaglia (1986, 1991) e Azeredo (2010). Para se estabelecer relações entre o aspecto verbal e a mensagem bíblica dos Salmos, fundamenta-se na visão semântica de Ilari (2001) e nos comentários semânticos e teológicos de Champlin (2000)
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Esta dissertação tem o objetivo de averiguar, primeiramente, se é possível defender uma universalidade da hermenêutica filosófica. Num segundo momento, tentar-se-á explicitar o que isto significaria para o conhecimento. É verdade que a pergunta hermenêutica sobre o significado dos discursos mediados sempre foi objeto de pesquisa. Entre os estóicos ou entre os Padres da Igreja, especialmente Agostinho; entre reformadores ou iluministas, a questão hermenêutica acompanhou de perto o desenvolvimento do pensamento filosófico. Compreender o Lógos Eterno que está em todo homem (estóicos); aprofundar o entendimento do Verbo Eterno que entra no tempo (Agostinho); entender o sentido escondido nas passagens difíceis da Bíblia (Flacius) ou desvelar o sentido ontológico a partir da frágil existência histórica (Heidegger), eis a tarefa da hermenêutica até hoje. Porém, a Gadamer deve ser atribuído grande parte do mérito de elevar a hermenêutica filosófica ao nível universal. De fato, enquanto Dilthey utilizava a hermenêutica no âmbito das Ciências do Espírito, Gadamer enxergou que a hermenêutica filosófica estendia suas influências até às Ciências da Natureza. Por este motivo, ele representa e defende melhor que todos a universalidade da hermenêutica filosófica. No entanto, caso se comprove a universalidade da hermenêutica, uma questão resistirá: se tudo é inevitavelmente mediato e necessita de uma interpretação, como se sustentará o conhecimento? Mais: se a hermenêutica é universal, como defendê-la, como ensiná-la, já que defesa e ensino supõe permanência? A universalidade da hermenêutica filosófica ainda não tratou até o fim o problema do conhecimento.
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O trabalho analisa, na obra Grande Sertão: Veredas de João Guimarães Rosa (1956), elementos discursivos indicadores de um modo de narrar que ficcionaliza, tanto na forma quanto no teor de sua mensagem, manifestações do sagrado originárias da Antiguidade grega e da tradição judaico-cristã. A partir da analogia entre a obra de Guimarães Rosa e a Odisseia de Homero, tornam-se evidentes vestígios do épico e de modelos clássicos de narrativa que, revestidos do peculiar trabalho da linguagem rosiana, adensam a complexidade do romance. O paralelismo com as Sagradas Escrituras, mais difuso, projeta as ações num patamar dramático, em que se decidem o destino das personagens e a solenidade do discurso memorável. A fundamentação teórica articula o pensamento de Erich Auerbach, André Jolles, Rudolf Otto e também de estudiosos que se dedicaram à obra do autor mineiro, como Kathrin Rosenfield. Esse recorte mostrou a presença do sagrado em microcélulas entretecidas ao emaranhado de histórias e causos que costuram a obra prima de Rosa. A cicatriz da Tatarana alude à cicatriz de Ulisses, sinal revelador da identidade do herói grego e que, no caso do jagunço Riobaldo, desoculta um amor negado por meio da purgação do passado, elaborada numa conversa "unilateral com um suposto interlocutor. Em linguagem mítica e mágica, a figura nebulosa de Diadorim funciona como índice de ambiguidade e, ao mesmo tempo, da revelação alcançada através da morte. A pesquisa, por seu turno, segue as veredas abertas pelo estudo de Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa a respeito das mulheres vestidas de sol, metáfora relacionada a Medeia, mas que se projeta na Virgem Maria e numa linhagem de figuras femininas da América Latina ligadas ao sagrado. Verificamos, na perspectiva das transferências culturais do tipo passado místico-mistérico/posteridade fabular, que o discurso de Riobaldo é atravessado por micronarrativas de longa tradição que sincretizam diferentes símbolos exotéricos. O trabalho encerra sua investigação desvendando a dualidade do sertão rosiano, onde impera o embate entre fé e ceticismo, a dúvida e a razão, o amor e o ódio, o masculino e o feminino, que resulta no inacabado, na travessia, a vida como metáfora, no campo das infinitas possibilidades do homem humano
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This study is aimed at examining the degree of the basic scales (validity scales and clinical scales) between The Chinese MMPI and MMPI-2. Four samples (include schizophrenia, affective disorder, neuroses and normal subjects) of 236 subjects completed MMPI/MMPI-2 Combined Questionnaires in groups. The concordance rate for total code types was 90.1%. For 1-point, 2-point, 3-point and elevated code types, they were separately 81.6%, 65.8%, 49.2%, 64%. Only 56.8% of men compared to 73.8% of the women showed concordance in 2-ponit code types between MMPI and MMPI-2. And 58% of normal subjects compared to 48% of the schizophrenia subjects showed concordance in 3-point code types. Of the 236 cases, 156 (66.1%) had code types that were "well-defined" (1-, 2- or 3-point). 1-point, 2-point, 3-point well-defined code types respectively were 38.6%, 29.7%, 21.6%. For 2-point code types which were well-defined, the concordances was 84.3%, 82.8%, 85.7% (all the cases, men, women), higher than 64.4%, 56.8%, 72.9% when they were free-defined. 96.4% of subjects with incongruent 2-point code types had one of the scales in their MMPI code types with MMPI-2 code types. When deference caused by the use of uniform T-scores and new norms in MMPI-2 were found, the differences typically in code types congruence were not very great. Comparison of mean scores for the validity and clinical scales, 7 raw scores and 12 T-scores showed significant difference for MMPI versus MMPI-2 (Form). In spite of significant mean differences, correlational analyses show correlations above 0.92 for the raw scores and T-scores for each gender. All these results showed the good consistence between MMPI and MMPI-2 in basic scales, and showed MMPI-2 should be studied deeply.
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Há muito que, graças a diversos investigadores (Frazer, Gaster, Patai, etc.), se sabe ter o texto da Bíblia chegado até nós cheio de episódios e motivos que aparecem também nas epopeias de outros povos vizinhos de Israel (o Grande Dilúvio, o menino no cestinho de vime, a Torre de Babel...), todas elas, em geral, anteriores à narrativa bíblica. Mas, deixando de lado a questão das datas e fontes do Pentateuco, assim como da sua relação com as epopeias limítrofes, é possível verificar também que existem episódios que estão, ao mesmo tempo, na Bíblia e na literatura oral moderna e, além disso, que certas passagens bíblicas aproveitaram sequências narrativas que existiam previamente na tradição oral, antes de passarem ao texto escrito. Esta incorporação efectuou-se não de forma inócua, mas sim de acordo com determinada função: validar e justificar origens e actuações. Mostrar este facto é o objectivo do presente artigo (o primeiro duma prevista série de três), em que tratamos sobretudo do episódio de Judá e Tamar (Gén. 38).
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Trabalho de projecto de mestrado, Ciências da Educação (Formação de Professores), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2010
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Avec prologues, arguments et « capitula ». « Capitulare Evangeliorum de circulo anni » (1) ; Evang. Matthaei (18v), Marci I,1-XV,39 (62v), Lucae (88v), Johannis (128).
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Avec prologues. Evang. Matthaei (2), Marci (45v), Lucae (72v), Johannis (116) ; Actus Apost. (148v) ; Apocalypsis (186v) ; VII Epist. canon. (205) ; XIV Epist. Pauli (222). F. 1v Addition : Ezechiel, XXXV, 1-5 et Jeremias, IV, 7. F. 305 Calendrier de Florence, avec des additions (dans le sens dominicain).
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Entré à la Bibliothèque du roi en 1732 parmi les mss. de Jean-Baptiste Colbert; cf. Delisle, Cab. des mss., I, 439-547; Omont, Concordances des mss. latins, 48-77.
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Entré à la Bibliothèque du roi en 1732 parmi les mss. de Jean-Baptiste Colbert; cf. Delisle, Cab. des mss., I, 439-547; Omont, Concordances des mss. latins, 48-77; — décrit dans le catalogue de la bibliothèque des Carmes de Clermont "[G] Vol. in quo est registrum Philippi regis Francorum. Literae aliquorum pontificum ad reges Francorum. Chartae abbatiarum et aliarum ecclesiarum de feudis"; cf. Delisle, Cab. des mss, I, 476 et 480-482; Montfaucon, Bibl. bibl., II, col. 1278 et ss.
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Entré à la Bibliothèque du roi en 1732 parmi les mss. de Jean-Baptiste Colbert; cf. Delisle, Cab. des mss., I, 439-547; Omont, Concordances des mss. latins, 48-77; — n° 4 du "Catalogue des mss. envoyez par M. Boudon & portez dans la bibliotheque de Monseigneur le 10 decembre 1680... Ancien registre de letres patentes"; cf. latin 9364, f. 53-54; Delisle, Cab. des mss, I, 473
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Entré à la Bibliothèque du roi en 1732 parmi les mss. de Jean-Baptiste Colbert; cf. Delisle, Cab. des mss., I, 439-547; Omont, Concordances des mss. latins, 48-77; — acheté pour la bibliothèque de Colbert à Rignac; cf. notice des latin 8904-8906
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Entré à la Bibliothèque du roi en 1732 parmi les mss. de Jean-Baptiste Colbert; cf. Delisle, Cab. des mss., I, 439-547; Omont, Concordances des mss. latins, 48-77; — n° 5 du "Catalogue des mss. envoyez par M. Boudon & portez dans la bibliotheque de Monseigneur le 10. decembre 1680... Registre de st Louis & de Philippe le Hardy"; cf. latin 9364, f. 53-54; Delisle, Cab. des mss, I, 473
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Entré à la Bibliothèque du roi en 1719 parmi les mss. d'Étienne Baluze; cf. Delisle, Cab. des mss., I, 364-367; Omont, Concordances des mss. latins, 38-42
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Ce ms. renferme la lettre de saint Jérôme au pape Damase, "Beato papae Damaso..." (1-3v), sa préface "Plures fuisse" (4-6r), les tables de concordances évangéliques (6v-14r), les textes des quatre Évangiles accompagnés des préfaces, prologues et sommaires (14v-213v), ainsi que le Capitulare evangeliorum ou liste des péricopes évangéliques (214-231v). En marge des Évangiles, numérotation des chapitres des sommaires à l'encre rouge et indication des concordances évangéliques à l'encre brune. Entre les ff. 61 et 66, 96- 101, 155-160v et 204v-208v (c'est-à-dire dans les passages correspondant à la Passion dans chacun des quatre Evangiles), de petites lettres à l'encre rouge orangé (a, c, m) introduisent les différents protagonistes du discours, le m désignant le Christ, le c Pilate et le a le narrateur. Au f. 155, le m est partiellement développé sous la forme "mans.". Ces indications nous renseignent sur les pratiques de la lecture liturgique, qui s'effectuait à plusieurs voix. Nombreuses corrections marginales ou interlinéaires à l'encre rouge ou noire, mots à corriger parfois surlignés en couleur (cf. "aliquid" f. 76v surligné en violet), mots réécrits par-dessus grattage aux ff. 115v-116 (par le copiste E).Dans le Capitulare evangeliorum, on remarquera, parmi un sanctoral à dominante romaine, la présence de deux saints mérovingiens du Hainaut, saint Ursmer, fêté le 18 avril (f. 226v), et sainte Amalberge, fêtée le 10 juillet (f. 228), ainsi que celle des saints Emerentienne et Macaire l'Egyptien, fêtés le 23 janvier (f. 225v), et des saints martyrs romains Pierre et Marcellin, fêtés le 2 juin (f. 227). Ursmer et Amalberge ont tous deux un lien avec l'abbaye bénédictine Saint-Pierre de Lobbes: le premier en est le véritable fondateur, la seconde y a été ensevelie, mais cela n'implique pas nécessairement que le ms. ait été exécuté à Lobbes, car le culte de ces deux saints jouissait d'une diffusion régionale. Quant aux autres saints, le culte de sainte Emerentienne et de saint Macaire était répandu en particulier dans les diocèses de Cambrai et Reims et celui des martyrs Pierre et Marcellin autour de Valenciennes, Gand et Soissons, où se trouvaient depuis le IXe siècles leurs reliques ; cf. sur le culte d'Amalberge, Pierre et Marcellin: F. Dolbeau, "La bibliothèque de l'abbaye d'Hasnon...", Revue des études augustiniennes 34 (1988), p. 237-246; sur celui d'Ursmer: F. Dolbeau, "La diffusion de la Vita S. Ursmari de Rathier de Vérone", Scribere sanctorum gesta. Recueil d'études d'hagiographie médiévale offert à Guy Philippart, Turnhout, 2005, p. 181-207.Au f. 231v ont été rajoutées diverses maximes et formules pieuses, par deux mains différentes, des XIIe-XIIIe siècles.