1000 resultados para Atenção à saúde
Resumo:
Background: The Brazilian Health System is organized on a regional and hierarchical form with three levels of complexity of health care. The Primary Care represents the first element of a continuing health care process, complemented by specialized actions. However, the centrality of the specialized care is still a problem in Brazil, especially in the private sector. Studies on the distribution of professionals in the health system allowing the formulation of appropriate policies are needed. Objectives: To investigate the distribution of physical therapists in the levels of complexity of health care and between public and private establishments, according to data from the National Register of Health Service Providers (NRHSP). Method: A descriptive cross-sectional study was performed considering NRHSP-national bank data collected in March 2010 and demographic census 2010 data. Data were analyzed through descriptive statistics techniques. Results: We identified 53,181 registries of physical therapists, 60% linked to the private sector. Only 13% of all entries were linked to primary care. The predominance in specialized care occurred in the public sector (65%) and private sector (100%). The specialized establishments of private sector linked to the southeast region (16,043) were the main sites of physical therapists. Only the public sector in the south had a majority in the Primary Care. When considering the sizes of the cities, there is focus on specialist care in bigger cities. Conclusions: This study identified the concentration of physical therapists in the specialized care, mostly in metropolis and big cities and in the private sector, with restricted to participation in the primary care.
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Uma revisão dirigida foi realizada nas bases de dados IBECS, LILACS e MEDLINE, até fevereiro/2011, para identificar intervenções farmacêuticas (IF) na atenção farmacêutica em saúde mental e os seus resultados. Para a busca utilizaram-se os descritores em saúde: Pharmaceutical Care, Pharmaceutical Services, Medication Adherence, Pharmacists, Mental Health, Mental Health Services, Mental Health Assistance, Community Mental Health Services, Mentally Ill Persons andMental Disorders. Identificaram-se 1686 publicações, das quais 21 contemplaram os critérios de inclusão. Após exploração do material, apenas cinco estudos tratavam-se de IF. Todos foram conduzidos no nÃvel secundário de atenção, com abordagem individual, por meio do acompanhamento da terapia (3), intervenção educativa por cartas a médicos e pacientes (1), aconselhamento farmacêutico presencial e remoto e inserção de terapia com sistema transdérmico de nicotina (1). Os resultados, tais como promoção da adesão e resolução de problemas relacionados a medicamentos foram positivos para a terapêutica. No entanto, é necessário que as IF monitorem os parâmetros clÃnicos, as mudanças de hábitos, a melhora na qualidade de vida e os aspectos farmacoeconômicos a fim de avaliar os seus impactos. Palavras-chave:Atenção Farmacêutica. Assistência Farmacêutica. Adesão à Medicação. Farmacêuticos. Saúde Mental. ABSTRACT Pharmaceutical interventions in mental health services: a review A directed review was performed in IBECS, LILACS and MEDLINE databases, until February/2011, in order to identify the studies which developed pharmaceutical interventions (PI) in pharmaceutical care in mental health services and estimated their results. The search was carried out using the follow health science descriptors: Pharmaceutical Care, Pharmaceutical Services, Medication Adherence, Pharmacists, Mental Health, Mental Health Services, Mental Health Assistance, Community Mental Health Services, Mentally Ill Persons andMental Disorders. It was identified 1686 manuscripts, of whose 21 contemplated the inclusion criteria. After the content analysis of the eligible manuscripts, only five developed PI. All of them were conducted in the second level of health care, with individual approach, through: therapy follow-up (3), educational interventions by letters to physicians and patients (1), presence or remote pharmaceutical counseling and inclusion of therapy with nicotine transdermal patch (1). The data, such as adherence promotion and solving drug related problems, were positive for the therapeutic. However, it is necessary that the PI monitor the clinical parameters, the habit changes, the improvement in the quality of life and the pharmacoeconomic aspects, in order to assess their impacts. Keywords: Pharmaceutical Care. Pharmaceutical Services. Medication Adherence. Pharmacists. Mental Health. Mental Disorders.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)
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A interação entre os Poderes Executivo e Legislativo no processo de produção de polÃticas públicas apresenta contornos diversificados, que variam segundo as regras inerentes ao sistema polÃtico, as estratégias adotadas por esses atores polÃticos e a capacidade dos grupos sociais organizados de influenciar as decisões polÃticas relativas a polÃticas públicas. Não há, portanto, um padrão único de interação entre esses Poderes no processo decisório de polÃticas públicas. No sistema polÃtico brasileiro o Executivo e o Legislativo são os responsáveis diretos pelo encargo estatal de editar polÃticas públicas, daà o objetivo deste trabalho de investigar, sob o enfoque neoinstitucionalista, as bases da interação entre esses Poderes na produção da nova polÃtica nacional de saúde mental, no perÃodo de 1989 a 2001, seu perÃodo de consolidação normativa, em meio à correlação de forças que se costuma estabelecer entre eles no processo decisório de polÃticas públicas. A Constituição Federal de 1988, que estabelece como um dever do Estado a formulação de polÃticas públicas que promovam, protejam e recuperem a saúde das pessoas, fortaleceu o papel do Congresso enquanto arena decisória de polÃticas públicas, mas o Executivo acaba por imprimir uma dinamicidade própria ao processo de produção de polÃticas públicas, fazendo uso de instrumentos institucionais diversos que podem até excluir o Parlamento do processo decisório.
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Um cuidado em saúde que vise a integralidade em suas ações e propostas deve levar em consideração os contextos singulares de vida da população e de cada pessoa em particular, se observadas as considerações da bibliografia especializada. Sabe-se que o Brasil é um paÃs que apresenta um grave quadro de desigualdade social e o conhecimento da diversidade cultural existente entre os grupos sociais que co-existem em nosso paÃs é fundamental para a realização de um cuidado em saúde integral com a população. O objetivo deste estudo foi compreender se e de que forma os elementos considerados importantes para a produção de saúde no contexto de vulnerabilidade social no Brasil estão sendo levados em conta na produção acadêmica da área da psicologia. Para isso, foram analisados textos presentes na Biblioteca Virtual em Saúde, a partir da relação psicologia e SUS, totalizando 37 estudos. A importância de uma prática contextualizada foi evidenciada, porém não houve em nenhum dos textos a descrição das especificidades dos contextos familiares em situação de pobreza, sinalizando que este conhecimento não está disponÃvel na área e que saberes de áreas distintas da saúde são fundamentais para um cuidado integral em saúde. A integralidade, o trabalho em equipe e a prevenção e promoção à saúde são elementos significativos nas produções, porém podemos perceber que estas diretrizes encontram-se ainda no plano da reflexão e verbalização, de um modo geral não traduzindo-se em práticas profissionais. Os desafios que distanciam a prática dos profissionais da psicologia e as diretrizes do SUS resumem-se em uma formação voltada para o atendimento clÃnico individual e a consequente prática descontextualizada, voltada para a psicoterapia. Outros desafios assinalados foram formas de organização do próprio SUS e a desconsideração deste profissional como generalista nas polÃticas de saúde. O conceito de resiliência de um modo geral não está presente nos estudos, mas a presença de elementos importantes para promover a autonomia dos indivÃduos demonstra que formas de fortalecer os indivÃduos foram considerados importantes. Foram analisadas também as estratégias de educação: formação acadêmica e Educação Permanente em Saúde (EPS). Observou-se que a discussão sobre a formação está presente na maioria dos textos e que mudanças tÃmidas já foram constatadas buscando aproximar a área da realidade do SUS. A EPS não é um fator significativo nos estudos, e seu potencial ainda não foi explorado no que concerne a psicologia.
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Pós-graduação em Enfermagem - FMB
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Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB
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Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB
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The Physical Activity Program for Persons with Special Needs (PAFIPNES) is a extension project developed since 2002, and operates in secondary care to the health of obese, diabetic and hypertensive women. This offer exercise programs supervised by physical education professionals, together with a multidisciplinary health team that works in a Health Basic Unit of São José do Rio Pardo/SP. Their actions included interventions to improve general health status and stimulate the adoption of a more active lifestyle. In addition, the PAFIPNES serves as an internship site for scholars of Physical Education can acquire knowledge and skills that enable them to act on basic health care of patients with Non Communicable Diseases, as mentioned above.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)
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OBJETIVO: Identificar o conhecimento e a percepção dos profissionais da saúde em relação à legislação brasileira sobre o aborto provocado. MÉTODOS: Envelopes selados não identificados contendo os questionários foram enviados a todos os profissionais (n=149) que trabalham no Departamento de ObstetrÃcia de hospital universitário e de hospital público da periferia de São Paulo. Responderam ao questionário 119 profissionais. Para análise dos dados, utilizou-se intervalo de confiança de 0,05 e os testes exatos de Fischer e χ². RESULTADOS: Dos profissionais entrevistados, 48,7% eram médicos, 33,6% profissionais da área de enfermagem e 17,6% eram profissionais de outras áreas (psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, administrativos e técnicos de laboratórios). Constatou-se diferença significativa (p=0,01) na proporção de profissionais que acreditam que o aborto por malformação fetal não letal e no aborto decorrente de gestações não planejadas deveriam ser incluÃdos na legislação brasileira. Observou-se que o conhecimento da legislação e da descrição das situações permitidas por lei acerca do aborto foi significativamente diferente na comparação entre os profissionais de saúde (p=0,01). Quando questionados sobre as situações em que a legislação brasileira permite o aborto, observou-se que 32,7% dos médicos, 97,5% profissionais da área de enfermagem e 90,5% dos demais profissionais desconhecem a legislação vigente. CONCLUSÃO: Neste estudo, evidenciou-se o desconhecimento dos profissionais de saúde com relação à legislação brasileira, em menor proporção entre obstetras e em maior proporção entre os profissionais da área de enfermagem. Foram constatadas atitudes de discriminação, julgamento e preconceito na assistência prestada à s mulheres que provocam o aborto.
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No Brasil, a saúde da famÃlia é uma estratégia de reorganização da atenção básica. Neste cenário, a coordenação da atenção, cuja essência é a disponibilidade de informações, apresenta-se como uma ferramenta para a qualificação das ações de saúde. Na Saúde da FamÃlia, o prontuário da famÃlia representa uma rica fonte de informações para a equipe de saúde desenvolver a coordenação da atenção. Os objetivos do estudo, descritivo com abordagem qualitativa, foram analisar o prontuário da famÃlia e seu conjunto informacional e identificar a "percepção" da equipe de saúde frente a sua sistematização, uso e importância para a coordenação e qualificação da atenção. Observou-se pequena padronização do registro da informação, da classificação e do arquivamento dos prontuários, além de pouco uso de seu conteúdo informacional. Notou-se que o emprego do prontuário da famÃlia para o exercÃcio da coordenação não ocorreu a contento. Faz-se necessária uma melhor gestão deste documento, bem como sua efetiva utilização para favorecer a coordenação e a qualificação da atenção.
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As DST/HIV e a gestação não-planejada entre jovens têm exigido o incremento da atenção em saúde sexual e reprodutiva, desafiando a formação profissional tradicional, os processos de trabalho e gestão na atenção primária. Este estudo etnográfico (observação e entrevistas) foi realizado em duas unidades básicas de municÃpio turÃstico do Estado do Rio de Janeiro, focalizando o trabalho das agentes comunitárias de saúde. As agentes abordavam a sexualidade jovem, principalmente das garotas; orientavam o fluxo de ações e influenciavam as estratégias de prevenção e cuidado, enfatizando "gravidez precoce" e "promiscuidade sexual". A saúde de jovens não era considerada integralmente, embora o trabalho das agentes constituÃsse uma tecnologia de processo com grande potencial na atenção à saúde sexual de jovens. A juventude se beneficia da atuação dessas profissionais, que podem ter seu saber prático mais valorizado. Sugere-se a formação em abordagens baseadas nos direitos humanos e na construção social da sexualidade.
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A situação de violência vivenciada por homens e mulheres pode ser considerada como uma das maiores violação de direitos humanos. Considerando a escassez de estudos sobre o tema, ponderamos à importância de caracterizar uma amostra de homens e mulheres em situação de violência doméstica; avaliação de qualidade de vida e a prevalência de depressão e variáveis sociodemográficas. Foram entrevistados 68 homens e 75 mulheres que responderam ao Whoqol-bref, Inventário Beck de Depressão, o questionário ABIPEME e a um questionário para traçar o perfil desta amostra. Os homens quando comparados à s mulheres apresentaram melhor qualidade de vida exceto no domÃnio fÃsico. Houve diferença significativa dos nÃveis de depressão entre os grupos, sendo que as mulheres apresentaram maior nÃvel de depressão. Apesar da situação de violência doméstica observou-se que continuam morando juntos por perÃodos de até mais de 10 anos.(AU)