130 resultados para Anastrepha
Resumo:
The reproductive isolation between two closely related species, Anastrepha bistrigata and A. striata, was studied in the laboratory. Interespecific copulation attempts were observed, but examination of the spermathecae showed that sperm transference did not occur, even after a prolonged period of contact between the mating pairs. These results indicate prezygotic isolation. The analysis of the hourly distribution of mating activities under laboratory conditions, here described for the first time for A. bistrigata, clearly showed differences for the two species, the activities being concentrated in the afternoon period for A. striata and in the morning for A. bistrigata
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Variations in egg length were observed for two populations of cryptic species of Anastrepha fraterculus (Wiedemann). The eggs of type I flies were smaller than those of type II individuals. For both types, in regard to yolk mass extrusion, four classes of embryos were detected. Class 1: embryos that extrude masses at both extremities; class 2: embryos in which extrusion occurs only at the anterior pole; class 3: embryos that eliminate mass only at the posterior pole, and class 4: embryos that do not extrude any mass. Embryo class frequencies were similar for populations belonging to the same type, but different between types. Individual females may produce eggs from different embryo classes, but for any given female the pattern remains constant during a long period of oviposition. Variation in size of the extruded masses was similar for both populations. Individual females produced embryos with a small range of mass diameters, and different females produced masses of different mean size. However, individual mass size remained constant during oviposition. The results suggest the existence of genetic components involved in the control of this unusual process. Larvae of both types presented, just before eclosion, similar unusual behaviors: they ingest the anterior extruded mass, rotate 180°, absorb the posterior mass and eclose near the posterior pole. Data show that cryptic A. fraterculus type I and type II differs in regard to egg size as well as to the phenomenon of yolk mass extrusion
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Methods previously described by Canovai et al. (Caryologia 47: 241-247, 1994) which produced C and ASG bands in mitotic chromosomes of Ceratitis capitata were applied to the chromosomes of several Anastrepha species. Metaphase plate yield was substantially increased by use of imaginal disks together with cerebral ganglia. The C-bands were quite prominent allowing the resolution of tiny blocks of heterochromatin. The ASG method produced G-like banded chromosomes, which permitted recognition of each individual chromosome. These simple techniques do not require special equipment and may be valuable for karyotype variability studies in fruit flies and other Diptera
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Endosymbiotic bacteria of the genus Wolbachia are widespread among arthropods and cause a variety of reproductive abnormalities, such as cytoplasmic incompatibility, thelytokous parthenogenesis, male-killing, and host feminization. In this study, we used three sets of Wolbachia-specific primers (16S rDNA, ftsZ, and wsp) in conjunction with the polymerase chain reaction (PCR), cloning and sequencing to study the infection of fruit flies (Anastrepha spp. and Ceratitis capitata) by Wolbachia. The flies were collected at several localities in Brazil and at Guayaquil, Ecuador. All of the fruit flies studied were infected with Wolbachia supergroup A, in agreement with the high prevalence of this group in South America. Phylogenetic analysis showed that the wsp gene was the most sensitive gene for studying the relationships among Wolbachia strains. The Wolbachia sequences detected in these fruit flies were similar to those such as wMel reported for other fruit flies. These results show that the infection of Anastrepha fruit flies by Wolbachia is much more widespread than previously thought.
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Ornitina decarboxilase (ODC) (EC 4.1.1.17) é a primeira enzima que desencadeia a síntese das poliaminas putrescina, espermidina e espermina nas células. As poliaminas são cátions alifáticos envolvidos no controle de crescimento e são requeridas para uma variedade de eventos biológicos como síntese de proteína, replicação do DNA e divisão celular. No presente estudo, a atividade da ODC foi medida em ovo, larva, pupa, fêmea jovem e adulta de Anastrepha fraterculus. Durante o desenvolvimento de A. fraterculus, a atividade da ODC apresentou flutuações. Entre os estágios anteriores à emergência, o ovo teve a mais alta atividade específica, provavelmente devido à embriogênese que é caracterizada pela alta taxa de divisão celular. A atividade da ODC foi também altamente significativa em ovários e corpo gorduroso de fêmeas jovens possivelmente devido ao avanço da oogênese e vitelogênese. Parâmetros cinéticos (Km app e Vmax) para atividade da ODC foram determinados em pupa, larva e ovário de fêmeas jovens e apresentaram grande variação. A guanosina trifosfato (GTP) demonstrou afetar grandemente estes parâmetros cinéticos, sugerindo estarem ocorrendo modificações pós-traducionais. Fêmeas jovens (4 dias) de A. fraterculus também foram analisadas quanto ao efeito do estresse de temperatura (6ºC e 20/6ºC) e da aplicação tópica do hormônio juvenil isolados ou em conjunto. . Os principais resultados foram que a concentração de 500 ng e os tempos de incubação de 3, 7 e 18 horas aumentaram a atividade da ODC. As fêmeas mantidas a 6ºC e 20/6ºC tiveram atividade da ODC mais alta do que as fêmeas mantidas a 25ºC. O tempo de incubação de 1 hora com o HJ aumentou a atividade da ODC no tratamento de 6ºC, quando comparado com fêmeas mantidas apenas com o estresse de temperatura sem a adição do hormônio (controle). No entanto, no tratamento das fêmeas mantidas a 20/6ºC, somente os tempos de 3 e 18 horas de incubação com o HJ demonstraram aumento na atividade da ODC quando comparadas com o tempo de incubação de 1 hora e com as fêmeas mantidas sem a adição do hormônio (controle). Os machos não apresentaram diferença na atividade da ODC quando submetidos ao estresse de temperatura de 6ºC, mas as medidas do apódema ejaculatório foram maiores a 25ºC que a 6ºC. Estes resultados podem ser considerados como parte de um processo adaptativo a mudanças ambientais. Por último, observamos que as medidas dos ovários (comprimento e largura) de fêmeas jovens mantidas com o inibidor da ODC, -difluormetilornitina (-DFMO; 50mM) são diferentes significativamente quando comparadas com às medidas das fêmeas controle sem o inibidor. O conjunto desses resultados indica a importância da relação entre ODC, HJ e estresse de temperatura para a A. fraterculus. Como esta mosca é uma das piores pragas para a fruticultura brasileira, estes dados, além de contribuírem para um maior conhecimento de sua biologia básica, poderão também ser usados para a escolha de melhores estratégias de controle populacional.
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A citricultura no Rio Grande do Sul tem sua produção limitada devido a doenças e pragas. Entre as pragas estão as moscas-das-frutas do gênero Anastrepha. As fêmeas ovipositam nos frutos e, após a eclosão, as larvas consomem a polpa, depreciando e causando a queda destes. Atualmente, tem-se procurado viabilizar o controle biológico das populações de moscas-das-frutas, principalmente com a utilização de himenópteros parasitóides. No Rio Grande do Sul não existem registros de espécies de parasitóides associados à Anastrepha spp. em pomares de citros. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de conhecer e identificar estas espécies de parasitóides e registrar a flutuação de Anastrepha spp. durante o período de desenvolvimento dos frutos em um pomar de Citrus sinensis var. Céu sob o manejo orgânico localizado no município de Maratá, RS. Para isto, entre 21 de janeiro e 20 de maio de 2003, foram coletados frutos da copa e caídos no solo, bem como capturados adultos de Anastrepha spp., com armadilhas McPhail, em intervalos semanais. Em condição de laboratório, os frutos da copa e do solo foram colocados em potes plásticos e caixas de papelão, respectivamente, sobre uma camada de areia. Semanalmente, a areia era peneirada e os pupários obtidos, colocados em placas de Petri. Obtiveram-se cinco espécies de parasitóides pertencentes a três famílias, Braconidae, Diapriidae e Pteromalidae. O índice de parasitismo total foi de 6,23% e o braconídeo Doryctobracon areolatus foi mais freqüente (38,70%). Observaram-se dois patamares no número médio de adultos de Anastrepha spp. capturados. A viabilidade pupal foi 37,01%, enquanto que a razão sexual das moscas-das-frutas obtidas nas armadilhas foi de 0,53.
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Este trabalho objetivou caracterizar a dinâmica populacional de Anastrepha spp. e de Scymnus spp. em pomar experimental semiorgânico de goiaba (Psidium guajava L.), em Pindorama-SP, na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e correlacioná-la com fatores meteorológicos. Para o levantamento da dinâmica populacional, os espécimes foram monitorados com armadilhas adesivas amarelas (25 cm x 9,5 cm), trocadas a cada 15 dias, no período de um ano (entre junho de 2009 e junho de 2010). Os insetos foram avaliados e quantificados no Laboratório de Seletividade Ecológica da UNESP-FCAV em Jaboticabal-SP. Observou-se a ocorrência de Anastrepha spp. e Scymnus spp. durante todo o período de amostragem. Com base nos resultados obtidos e nas condições de desenvolvimento do presente trabalho, foram possíveis as seguintes conclusões: a) Ocorre aumento na densidade populacional de Anastrepha spp. com o aumento das temperaturas mínima, média e máxima; b) Os picos populacionais de Anastrepha spp. ocorrem de janeiro a março e coincidem com o período de disponibilidade de frutos maduros no pomar de goiaba; c) Constatam-se as maiores ocorrências do predador Scymnus spp. no período de setembro a dezembro, e as menores ocorrências, em fevereiro e março; d) As precipitações não interferem na dinâmica populacional de Anastrepha spp. e de Scymnus spp..
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Os tipos de hemócitos e as contagens total e diferencial foram estudados em larvas parasitadas e não parasitadas de Anastrepha obliqua pertencentes ao início e ao final da terceira fase. em ambas as fases do desenvolvimento, tanto em larvas parasitadas quanto nas não parasitadas, foram observados pró-hemócitos, plasmatócitos, granulócitos, adipo-hemócitos, esferulócitos e oenocitóides. A presença de divisões mitóticas indica os pró-hemócitos como células-tronco. Pró-hemócitos, plasmatócitos e granulócitos são as células mais numerosas na hemolinfa de A. obliqua. Foi observada diferença no número total de hemócitos entre larvas parasitadas e não parasitadas apenas no final da terceira fase.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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The knowledge of Anastrepha zenildae behavioral aspects combined with the biology of Tephritidae may contribute to monitoring and control programs of this fruit fly that is considered as economically important to the Rio Grande do Norte state. In order to characterize the daily activity profile of this species, we studied the behaviors of resting, locomotion, feeding, cleaning, courtship, copulation and oviposition of animals submitted to an artificial 12:12h light-dark cycle (750:1lux) with controlled temperature (26±2 °C). The observations were made with groups of 16 males and 16 females during 3 consecutive days each generation from parental to F5. Resting, locomotion, feeding and cleaning data were recorded as frequency and time of occurrence by scanning technique in 15 minutes windows per hour, with a record each minute. Courtship, copulation and oviposition were recorded as frequency, time of occurrence and duration by al occurrences technique. Resting was the most frequent behavior with males resting more than females. Locomotion was more evident in the first half of the ligh phase with higher values in females. Cleaning and feeding behaviors were more frequent in the second half of the light phase for both sexes with females eating more frequently than males. During the courtship, males were grouped in lek formations showing wings vibration and pheromone liberation. Courtship occurred more frequently 4 to 7 h after lights on (81,9%) with copulations being more frequent 6 h after lights on with a mean duration of 58,1±40,4 min. Copulation attempts were observed in males inside and outside the lek with aggressive behavior being observed only between males in the lek. Oviposition behavior was similar to that described for other species of the genus with a peak of this activity 2-3 h after the lights on, mean duration of 43, 7±34, 8 sec and 2 to 5 eggs by event. According to the results, sexual behavior of A. zenildae is temporally different of other sympatric species of the genus, being favorable to the reproductive isolation as well as the use of resources as oviposition substrate.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)