916 resultados para Agravio moral
Resumo:
Quando nos propusemos participar nos Encontros Interdisciplinares, tínhamos entendido o seu teor como correspondendo a uma vontade de reflexão sobre os processos epistemológicos que sustentam e legitimam a importância e o alcance da investigação na Universidade. Para nós, tratar-se- -ia de discudr as modalidades de construção e de transmissão do conhecimento, nas várias áreas científicas, do que, eventualmente, resultaria tanto o reconhecimento de proximidades e divergências, quanto uma crítica da sujeição da racionalidade inquiridora aos limites impostos pela racionalidade polídca. Assim, supusemos oportuno debater a confusão disseminada entre uma certa concepção da acção polídca, incluindo a política científica, e a acção cognitiva. Para o efeito, demos conta de um mal-estar causado pelo pressuposto de que o modelo comunicativo interactivo, assente na analogia entre socialização e direito processual, por via da confiança nos procedimentos, modalidade "fraca" da categoria marxista de "praxis", mas, supostamente, melhor ajustada à descrição das formas de regulação e normalização da convivência democrática, pode ser transposto, com resultados garantidos, mediante variações de escala e de instrumentos crídcos, para o domínio da investigação. A origem desse sendmento reside no facto de ficar por formalizar a pergunta sobre a escala das escalas, não com o propósito de impor uma meta-escala, mas de compreender o sentido dos procedimentos praticados.
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Segurança e Higiene do Trabalho
Resumo:
Recensão do livro Moral Mazes: the world of corporate managers (20th anniversary edition) [Robert Jackall], 2010, Oxford University Press, Nova Iorque
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coord. Lima, Joana; Pereira, Maria Joana Alves, Silva, Maria Manuela Antunes da
Resumo:
Desde sempre que a convivência entre pessoas e grupos de culturas e etnias diferentes se tem revelado difícil, e as grandes e profundas alterações na sociedade europeia têm vindo a alterar um pouco os paradigmas a que estávamos habituados em termos de convivência entre as pessoas, revelando uma sociedade com um tecido cada vez mais multicultural. Assim, torna-se pertinente uma educação que seja marcadamente multicultural. Entendemos que o conceito de multiculturalidade deve estar mais presente, aliás, na forma como se faz e pensa a educação hoje, por isso, é nosso entendimento, que é necessário rever mesmo a génese profunda do ato educativo e tudo o que isso implica na atualidade, pois não é possível pensar a educação e a escola hoje desligando-a da sua realidade multifacetada e multicultural. A disciplina de EMRC (Educação Moral e Religiosa Católica) é uma disciplina que tem já uma longa história de implementação no sistema de ensino português, existindo em quase todas as escolas do Ensino Básico e Secundário, por direito próprio ao abrigo da Concordata celebrada entre o Estado Português e a Santa Sé em 7 Maio de 1940 e ratificada em 18 Maio de 2004. A Disciplina de EMRC encontra-se assim incluída na matriz curricular do nosso sistema de ensino. Uma vez que a implementação da Disciplina de EMRC é da responsabilidade da Igreja Católica e tendo em linha de conta os valores e princípios naturalmente inerentes ao cristianismo, é legítimo supor a pertinência desta disciplina para uma educação e convivência multiculturais. O presente estudo pretendeu investigar o modo como a disciplina de EMRC contribui para uma educação multicultural. Propusemo-nos para isso encontrar, através de uma revisão da literatura, os principais elementos que constituem uma verdadeira educação, e neste sentido, definir a relação entre a escola e a multiculturalidade, e assim, contextualizar a educação multicultural. A tarefa seguinte foi a de comparar o conceito e a realidade da educação multicultural com o programa de EMRC. Procurámos complementar este estudo com a aplicação de um questionário a uma amostra significativa de professores de EMRC da Diocese de Lisboa, instrumento este que foi construído a partir da análise da literatura efetuada e tendo por base, sobretudo, o programa curricular, os manuais da disciplina e outros documentos relevantes para o tema em estudo. Pretendemos aferir o grau de importância dada pelos docentes à educação multicultural através da disciplina de EMRC, pelo menos nas escolas onde se verifique uma grande diversidade étnica. Para consolidar o estudo, foi também realizada uma entrevista a alguns professores e informantes – chave com destaque para a Disciplina. Pretendeu-se ainda investigar o grau de sensibilidade dos professores para uma verdadeira educação multicultural e as limitações encontradas por eles no programa e respetiva prática pedagógica, nomeadamente na sua ação como professores de EMRC e, eventualmente, a formulação de possíveis sugestões.
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Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp, Imprensa Nacional-Casa da Moeda
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Tese de Doutoramento em Filosofia (área de especialização em Filosofia Moderna e Contemporânea).
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I analyze, in the context of business and science research collaboration, how the characteristics of partnership agreements are the result of an optimal contract between partners. The final outcome depends on the structure governing the partnership, and on the informational problems towards the efforts involved. The positive effect that the effort of each party has on the success of the other party, makes collaboration a preferred solution. Divergence in research goals may, however, create conflicts between partners. This paper shows how two different structures of partnership governance (a centralized, and a decentralized ones) may optimally use the type of project to motivate the supply of non-contractible efforts. Decentralized structure, however, always choose a project closer to its own preferences. Incentives may also come from monetary transfers, either from partners sharing each other benefits, or from public funds. I derive conditions under which public interventio
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Business ethicists often assume that unethical behavior arises when individuals deviate from the norms and responsibilities that are institutionalized to frame economic activities. People's greed motivates them to violate the rules of the game. In Kohlberg's terms, it is assumed that such actors make decisions in a preconventional way and act opportunistically. In this article, we propose an alternative interpretation of deviant behavior, arguing that such behavior does not result from a lack of conventional moral guidance but rather from the fact that characteristics attributed to preconventional morality by Kohlberg - the purely incentive and punishment driven opportunistic morality - have become the conventionalized morality. The prevailing norms that economic actors have internalized as their yardstick are those of the preconventional Homo economicus. Not the deviation from, but the compliance with the rules of the game explains many forms of harmful and illegal decisions made in corporations.
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In many moral hazard problems, the principal evaluates the agent's performance based on signals which the agent may suppress and replace with counterfeits. This form of fraud may affect the design of optimal contracts drastically, leading to complete market failure in extreme cases. I show that in optimal contracts, the principal deters all fraud, and does so by two complementary mechanisms. First, the principal punishes signals that are suspicious, i.e. appear counterfeit. Second, the principal is lenient on bad signals that the agent could suppress, but does not.
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Bank crises, by interrupting liquidity provision, have been viewed as resulting in welfare losses. In a model of banking with moral hazard, we show that second best bank contracts that improve on autarky ex ante require costly crises to occur with positive probability at the interim stage. When bank payoffs are partially appropriable, either directly via imposition of fines or indirectly by the use of bank equity as a collateral, we argue that an appropriately designed ex-ante regime of policy intervention involving conditional monitoring can prevent bank crises.
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Over the last few years, there has been a surge of work in a new field called "moral psychology", which uses experimental methods to test the psychological processes underlying human moral activity. In this paper, I shall follow this line of approach with the aim of working out a model of how people form value judgements and how they are motivated to act morally. I call this model an "affective picture": 'picture' because it remains strictly at the descriptive level and 'affective' because it has an important role for affects and emotions. This affective picture is grounded on a number of plausible and empirically supported hypotheses. The main idea is that we should distinguish between various kinds of value judgements by focusing on the sort of state of mind people find themselves in while uttering a judgement. "Reasoned judgements" are products of rational considerations and are based on preliminary acceptance of norms and values. On the contrary, "basic value judgements" are affective, primitive and non-reflective ways of assessing the world. As we shall see, this analysis has some consequences for the traditional internalism-externalism debate in philosophy; it highlights the fact that motivation is primarily linked to "basic value judgements" and that the judgements we openly defend might not have a particular effect on our actions, unless we are inclined to have an emotional attitude that conforms to them.