990 resultados para Adolescentes Conduta - Teses


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A definio mais plausvel para esta pesquisa aquela onde a adolescncia se estabelece de acordo com a histria de vida e o contexto sociocultural no qual o sujeito est inserido, que envolve, na transio para a fase adulta, transformaes na mente, na personalidade, no comportamento e principalmente no corpo. O grupo das adolescentes pesquisadas encontra-se numa fase da vida de descobertas, mudanas (psicolgicas identitrias e acima de tudo corporais) assim como todo e qualquer sujeito que encontra-se nessa fase da vida. Com a entrada na adolescncia, ocorre a formao de grupos no qual as adolescentes vo se identificar. Cada grupo tem a sua marca, o seu estilo, e o corpo parece ser o grande tradutor dessa nova fase, os efeitos de comparao comeam a surgir, o medo de no ser aceita pelo grupo faz com que a adolescente recorra a mtodos que acredita ser eficazes na busca de um eu ideal e consequentemente um corpo ideal. Esta pesquisa discute as idealizaes corporais das jovens encontradas durante a realizao da pesquisa de campo, e as ligaes que existem entre essa idealizao e as constituies desse ideal sob a concepo do movimento corporal. A anlise de dados se baseou em interpretaes psicolgicas acerca dos desenhos realizados pelas adolescentes. Visto que a Comunidade da Mangueira um espao multicultural (estilos de msicas, danas, esportes, entre outros), mas que em comum tem o corpo como o principal tradutor dessas vivncias. A busca pelo corpo ideal est longe de ser integralmente satisfeito, sendo a cultura a grande responsvel pela elaborao emocional, mental e principalmente corporal das adolescentes do grupo de Jazz do CCC. A aplicao da metodologia do Grupo Operativo teve como um dos objetivos desconstruir e reestruturar o imaginrio das adolescentes o conceito de corpo ideal, que atualmente visto de forma rgida e estereotipada pela sociedade contempornea. Tal ferramenta foi muito til no processo de desconstruo do conceito de corpo ideal por parte das meninas. As dinmicas utilizadas tiveram como objetivos despertar novos olhares sobre o corpo, assim como criar situaes onde as jovens pudessem buscar o melhor de si, mas sem fugir da prpria realidade corporal.

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O excesso de peso tem sido cada vez mais reconhecido como um importante problema de sade entre os adolescentes. Para identificar seus fatores de risco, recentemente, alguns pesquisadores tm incorporando fatores psicossociais em modelos explicativos, incluindo a violncia familiar na infncia. No entanto, a questo ainda pouco explorada na literatura, sendo este o primeiro estudo nacional sobre o assunto. O objetivo deste estudo foi avaliar se a violncia na infncia um fator de risco para o excesso de peso na adolescncia. Para isso, foi realizado, em 2010, um estudo transversal (linha de base do Estudo Longitudinal de Avaliao Nutricional de Adolescentes / ELANA) com 1014 adolescentes entre 13 a 19 anos de idade pertencentes ao 1 ano do ensino mdio de duas escolas pblicas e quatro escolas particulares, localizadas na cidade e na regio metropolitana do Rio de Janeiro. O estado nutricional foi avaliado pelo ndice de massa corporal (IMC) e a violncia familiar na infncia por meio do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Modelos hierarquizados de regresso linear mltipla foram utilizados nas anlises. Dos 1014 adolescentes, 53,4% eram do sexo feminino e 50,2% estudavam em escola pblica. A prevalncia de excesso de peso foi de 26,7%. De acordo com o modelo multivariado, houve uma menor tendncia ao excesso de peso na adolescncia entre os meninos que sofreram violncia do tipo negligncia fsica na infncia (&#946;=0,196, 95% CI: 0,346; 0,045, p < 0,011), e de acordo com o aumento da idade para todas as dimenses da violncia aferida pelo CTQ (estimativas variaram de 0,136 a 0,126, p < 0.002). O risco de excesso de peso foi maior entre os adolescentes cujos pais apresentavam excesso de peso. Estimativas das variveis de IMC para mes e pais variaram de 0,065 a 0,066 (p < 0,001) e 0,051 a 0,053 (p < 0,001), respectivamente. Conclui-se que a exposio violncia na infncia parece no estar associada com o excesso de peso na adolescncia. Foi notada uma tendncia de reduo do ndice de massa corporal em adolescentes do sexo masculino que foram vtimas de negligncia fsica na infncia.

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O presente estudo aborda a percepo de pais de crianas e adolescentes com cncer sobre a doena e sobre a morte. A pesquisa de campo possibilitou, atravs das entrevistas, a obteno das histrias parciais de pais ou mes de crianas e adolescentes com cncer. Foi possvel verificar que os pais percebem os sintomas fsicos do filho e tomam suas providncias; aps o diagnstico sabem que seu filho tem cncer, mas dividem-se em mencionar o nome da doena ou mant-la sob resguardo; percebem a doena como algo descontrolado, maligno, perigoso. Os mdicos so vistos como facilitadores no processo sade-doena, mas em alguns casos, tambm como aqueles que certificam a famlia sobre o prognstico inevitvel. O cncer muda a vida da famlia, desde a rotina at os valores. Alguns pais acreditam que o cncer existe em todas as pessoas, mas se desenvolve em algumas dependendo de seu estado fsico ou emocional. Aqui surgem as concepes genticas, religiosas, de causa-efeito, noes de culpa e castigo, meno das histrias de vida para explicar a doena. Para a morte, os pais mencionam pensar nela de forma mais prxima depois do advento da doena. Componentes de f, esperana e elaborao para suas angstias aparecem com frequncia nas falas destes pais. O estudo permitiu compreender de que forma os pais percebem e representam a doena de seus filhos com cncer, como vivenciam a possibilidade e o sentido da morte e de que maneira passam a compreender a finitude depois da dura experincia.

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De acordo com a Organizao Mundial da Sade, o perodo da adolescncia aquele compreendido entre os 10 e os 19 anos de idade, a populao de adolescentes crescente e um em cada cinco indivduos encontra-se nessa faixa etria. Anualmente, 60 em cada mil jovens se tornam mes, o que faz da gravidez na adolescncia tema de interesse por parte de pesquisadores de todo o mundo. No municpio do Rio de Janeiro, observou-se o acompanhamento da tendncia nacional de aumento de gravidez precoce, com maior variao positiva encontrada na faixa etria de 10 a 14 anos. O objetivo no Artigo I: Determinar a prevalncia de transtornos mentais comuns (TMC) em uma populao de adolescentes grvidas e avaliar sua associao com caractersticas da gravidez e fatores socioeconmicos, demogrficos e de rede social de apoio. Artigo II: Determinar a prevalncia de desejo de engravidar em uma populao de gestantes adolescente, verificar possveis associaes com fatores socioeconmicos, demogrficos e de rede social de apoio e avaliar o papel da idade como modificador de efeito dessas associaes. Foram utilizados nos Artigos I e II o mtodo de estudo seccional de base ambulatorial realizado com 232 adolescentes grvidas, em qualquer trimestre gestacional, regularmente atendidas nos servios de pr-natal de dois hospitais pblicos especializados do municpio do Rio de Janeiro, de maio a outubro de 2007. Foi utilizado questionrio autopreenchvel para a avaliao das caractersticas da gravidez, rede social de apoio, idade, renda, escolaridade, abandono escolar, situao conjugal, raa/cor e trabalho. As anlises dos TMC foram conduzidas atravs do GHQ-12. Os resultados no Artigo I foram, a prevalncia de TMC foi de 45,3%. O modelo final ajustado mostrou associao com TMC para as seguintes variveis: renda familiar menor que trs salrios mnimos (RP = 2,32; IC 95% 1,15 - 4,67), no ter apoio familiar (RP = 2,18; IC 95% 1,69-2,81), no ter amigas para conversar (RP = 1,48; IC 95% 1,13-1,92) e no ter religio (RP = 1,72; IC 95% 1,25 - 2,36). No Artigo II, foram a prevalncia de desejo de engravidar entre as gestantes adolescentes foi de 46,2%. No modelo final ajustado, as variveis que apresentaram razes de prevalncia (RP) estatisticamente significantes para associao com desejo de engravidar foram: ser casada ou viver em unio estvel (RP = 1,80; IC 95% 1,27-2,56), no ter amigas ou amigos com quem conversar (RP = 1,48; IC 95% 1,15-1,90). Adolescentes entre 12 e 16 anos e cursando o primeiro grau desejavam menos a gravidez (RP = 0,57; IC 95% 0,38- 0,88). Artigo I: Os resultados encontrados mostram que, frente forte associao entre TMC e gravidez em adolescentes, temos a necessidade de implementao de polticas pblicas que busquem minimizar os danos decorrentes das gestaes em adolescentes, atravs da promoo de programas que incentivem a participao familiar no processo de aceitao da gravidez, bem como propiciando espaos para discusso, onde essas jovens possam ser ouvidas e orientadas. Artigo II: Os resultados deste estudo comprovam que a gravidez na adolescncia no necessariamente indesejada. Assim, fatores como viver em unio estvel e no ter amigas(os) para conversar aumentam o desejo de engravidar. Por outro lado, ter entre 12 e 16 anos e ainda estar no primeiro grau diminui este desejo. Tais achados podem ajudar os profissionais de sade que lidam com essa faixa etria a identificar possveis situaes de risco para a gravidez e assim direcionar sua orientao de forma precisa e adequada.

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Esta tese investiga os efeitos agudos da poluio atmosfrica no pico de fluxo expiratrio (PFE) de escolares com idades entre 6 e 15 anos, residentes em municpios da Amaznia Brasileira. O primeiro artigo avaliou os efeitos do material particulado fino (PM2,5) no PFE de 309 escolares do municpio de Alta Floresta, Mato Grosso (MT), durante a estao seca de 2006. Modelos de efeitos mistos foram estimados para toda a amostra e estratificados por turno escolar e presena de sintomas de asma. O segundo artigo expe as estratgias utilizadas para a determinao da funo de varincia do erro aleatrio dos modelos de efeitos mistos. O terceiro artigo analisa os dados do estudo de painel com 234 escolares, realizado na estao seca de 2008 em Tangar da Serra, MT. Avaliou-se os efeitos lineares e com defasagem distribuda (PDLM) do material particulado inalvel (PM10), do PM2,5 e do Black Carbon (BC) no PFE de todos os escolares e estratificados por grupos de idade. Nos trs artigos, os modelos de efeitos mistos foram ajustados por tendncia temporal, temperatura, umidade e caractersticas individuais. Os modelos tambm consideraram o ajuste da autocorrelao residual e da funo de varincia do erro aleatrio. Quanto s exposies, foram avaliados os efeitos das exposies de 5hs, 6hs, 12hs e 24hs, no dia corrente, com defasagens de 1 a 5 dias e das mdias mveis de 2 e 3 dias. No que se refere aos resultados de Alta Floresta, os modelos para todas as crianas indicaram redues no PFE variando de 0,26 l/min (IC95%: 0,49; 0,04) a 0,38 l/min (IC95%: 0,71; 0,04), para cada aumento de 10&#61549;g/m3 no PM2,5. No foram observados efeitos significativos da poluio no grupo das crianas asmticas. A exposio de 24hs apresentou efeito significativo no grupo de alunos da tarde e no grupo dos no asmticos. A exposio de 0hs a 5:30hs foi significativa tanto para os alunos da manh quanto para a tarde. Em Tangar da Serra, os resultados mostraram redues significativas do PFE para aumentos de 10 unidades do poluente, principalmente para as defasagens de 3, 4 e 5 dias. Para o PM10, as redues variaram de 0,15 (IC95%: 0,29; 0,01) a 0,25 l/min (IC95%: 0,40 ; 0,10). Para o PM2,5, as redues estiveram entre 0,46 l/min (IC95%: 0,86 to 0,06 ) e 0,54 l/min (IC95%: 0,95; 0,14). E no BC, a reduo foi de aproximadamente 0,014 l/min. Em relao ao PDLM, efeitos mais importantes foram observados nos modelos baseados na exposio do dia corrente at 5 dias passados. O efeito global foi significativo apenas para o PM10, com reduo do PFE de 0,31 l/min (IC95%: 0,56; 0,05). Esta abordagem tambm indicou efeitos defasados significativos para todos os poluentes. Por fim, o estudo apontou as crianas de 6 a 8 anos como grupo mais sensvel aos efeitos da poluio. Os achados da tese sugerem que a poluio atmosfrica decorrente da queima de biomassa est associada a reduo do PFE de crianas e adolescentes com idades entre 6 e 15 anos, residentes na Amaznia Brasileira.

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A exposio materna nicotina durante a lactao em ratos programa para hiperleptinemia e hipotireoidismo na prole adulta. Alteraes nos nveis desses hormnios alteram o comportamento. Por isso, resolvemos investigar os efeitos comportamentais a curto e a longo prazo da programao neonatal pela nicotina em ratos Wistar. Foram implantadas minibombas em ratas lactantes contendo nicotina (NIC = 6mg/Kg/Dia) ou uma soluo com uma concentrao equivalente de soluo salina (CON) do 2o dia ao 19o dia de vida ps natal. Sessenta e dois ratos NIC e 48 CON foram testados de acordo com o seguinte protocolo: 1) Em PN30 ou PN75 foram avaliados os nveis de ansiedade no labirinto em cruz elevado (LCE). Entradas em cada rea do labirinto (braos abertos e fechados e centro) foram gravadas por um perodo de 10 minutos; 2) Uma hora aps, os animais foram testados no campo vazado (CV) para analisarmos o comportamento de busca por novos estmulos. Os animais tinham 10 minutos para explorar o aparelho. O nmero de orifcios explorados foi anotado. 3) Em PN31-35 ou PN76-80 o animal foi submetido ao labirinto aqutico radial de oito braos (LAROB) para avaliarmos a memria e o aprendizado. Cada animal foi testado 4 vezes por dia durante 5 dias consecutivos sendo a plataforma mantida no mesmo brao durante os 4 primeiros dias e trocada no quinto dia. Eles tinham 2 minutos para encontrar a plataforma de escape. A latncia para encontrar a plataforma foi anotada. O percentual de tempo gasto no brao aberto no LCE para os animais NIC em PN30 (6,41,1 %) foi significativamente (ANOVA: P=0,024) menor que o grupo controle PN30 (9,91,4 %). O percentual de entradas no brao aberto foi significativamente menor (ANOVA: P=0,04) para os animais do grupo NIC em PN30 (32,42,9 %) quando comparados com o grupo controle PN30 (38,51,8 %). No foi observada diferena (ANOVA: P>0,1) entre os grupos no nmero de entradas no brao fechado para as duas idades. Para o CV no houve diferena entre os grupos para as duas idades (ANOVA: P>0,1). No LAROB, os animais PN75 NIC (27424 s) tiveram uma diminuio significativa (ANOVA: P<0,006) na latncia para encontrar a plataforma quando comparado ao grupo controle PN75 nos 4 primeiros dias (41045 s), no havendo diferena no 5o dia. No houve diferena em PN30 (ANOVA:P>0,1). A programao neonatal pela nicotina resultou em um efeito a curto prazo no aumento dos nveis de ansiedade na adolescncia. No foi observada diferena no comportamento de busca por novos estmulos. Entretanto a programao neonatal por nicotina resultou em um efeito a longo prazo no comportamento-cognitivo observado pelo melhor desempenho na memria/aprendizado quando adulto.

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Esta dissertao pretende demonstrar a contribuio da Psicanlise na constituio de um novo dispositivo clnico para o tratamento de crianas e adolescentes autistas e psicticos: O Centro de Ateno Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSI). A partir da pesquisa terico-clnica realizada em um CAPSI da cidade do Rio de Janeiro, o CAPSI Eliza Santa Roza, este trabalho visa suscitar novas questes tendo como direo a Psicanlise, com o objetivo de sustentar que s haver uma clnica nesses novos dispositivos se a aposta no sujeito do inconsciente estiver presente. Apresenta o campo no qual o CAPSI est se constituindo, as questes atuais presentes no campo da Reforma Psiquitrica, no que diz respeito ao campo infanto-juvenil, e o CAPSI como um dispositivo imprescindvel neste cenrio. A importncia da psicanlise na clnica do CAPSI Eliza Santa Roza, uma vez que o trabalho com crianas autistas e psicticas nesta instituio exige uma escuta tal qual a psicanlise sugere: de um sujeito do inconsciente. A partir de estudos de caso, demonstra a prtica na instituio em questo: seus impasses e esforos no que concerne ao atendimento clnico.

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Esta tese composta por trs artigos que veiculam os resultados da realizao e anlise de uma interveno de base escolar com o objetivo de reduzir o ganho de peso excessivo em adolescentes. O ensaio, denominado PAPPAS (Pais, Alunos e Professores Pela Alimentao Saudvel), foi conduzido com alunos do 5 ano de vinte escolas pblicas do municpio de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. As atividades desenvolvidas durante o ano letivo de 2010 desencorajaram o consumo de bebidas adoadas e biscoitos e estimularam o consumo de feijo e frutas. Pais/ responsveis e professores receberam informao e material de divulgao sobre os mesmos temas abordados em sala de aula. O consumo de alimentos foi avaliado por meio de um questionrio de frequncia alimentar aplicado ao incio e ao final do estudo. A aferio do peso e da estatura se deu em trs momentos: na linha de base, na metade do ano letivo e ao fim do estudo. Para as anlises longitudinais, empregou-se modelos generalizados lineares mistos, que levam em conta tanto os dados faltantes quanto o efeito de conglomerado. No primeiro artigo apresentado o efeito da interveno no ndice de Massa Corporal (IMC) dos estudantes. Anlise por inteno de tratamento revelou que a alterao no IMC dos adolescentes ao longo do tempo no foi estatisticamente diferente entre os grupos interveno e controle. Observou-se reduo estatisticamente significativa no consumo de bebidas adoadas e biscoitos e aumento no consumo de frutas nos participantes do grupo interveno quando comparados aos do grupo controle. Pde-se concluir que estratgias baseadas exclusivamente na qualidade da dieta podem no levar alteraes no peso corporal de adolescentes. No segundo artigo verificou-se a influncia do estgio de prontido para modificao dos hbitos alimentares dos adolescentes na alterao do consumo de refrigerantes, biscoitos e frutas. Observou-se maior alterao no consumo dentre os participantes do grupo interveno que se encontravam nos estgios de ao na linha de base (relataram j ter alterado seus hbitos alimentares), sugerindo que essa estratgia pode auxiliar em estudos de interveno visando alterao do comportamento. O terceiro artigo revisou evidncias do ajuste inadequado para caractersticas da linha de base, em anlises de ensaios randomizados de base escolar que objetivaram alterao no estado nutricional de adolescentes. Foram avaliados 37 estudos e 35% apresentaram desbalanceamento estatisticamente significativo para o IMC na linha de base. Concluiu-se que o ajuste para o IMC na linha de base frequente em ensaios comunitrios randomizados, porm, esta prtica fora um balano, que pode levar resultados esprios sobre o efeito do tratamento. Os resultados dos artigos 2 e 3 permitem explicar, ao menos em parte, as inconsistncias nos resultados de estudos de intervenes voltadas para alterao de hbitos alimentares em escolares.

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Esta dissertao de mestrado trata da prtica do recolhimento de crianas e adolescentes em situao de rua, na cidade do Rio de Janeiro, como um tipo de poltica de governo que vem reproduzindo e perpetuando um estado de barbrie, intolerncia e desumanidade junto a esse segmento da populao. A contextualizao deste fenmeno feita durante o perodo que vai de 2001 a 2011 marco dos 10 anos de constituio da Rede Rio Criana na cidade do Rio de Janeiro, e das gestes do Prefeito Csar Maia (2001 a 2009), e os 02 primeiros anos da gesto de Eduardo Paes na Prefeitura do Rio (2010 -2011). Para uma anlise mais aprofundada, importante nos reportarmos histria recente para entendermos melhor o desenvolvimento deste fenmeno e o seu processo contraditrio, que tem no sistema capitalista o aprofundamento das desigualdades e da intolerncia, a produo de subjetividades sobre o jovem perigoso, e a perpetuao de prticas de controle e represso direcionadas aos pobres. Nesse processo, observamos a manuteno de prticas retrgradas inspiradas no higienismo e eugenia. Procuro tambm trazer minha implicao com essa histria, e dialogar com alguns autores, trabalhando certas categorias para ajudar na construo do objeto. Como estes fatos foram sendo histrica, social e culturalmente construdos e ainda nos constituem no presente, que tipo de racionalidade est presente, saber o que esses meninos e meninas, vtimas das operaes de recolhimento, sentem, de que forma estas prticas os afeta e quais so as conseqncias em suas vidas, so questes importantes trabalhadas nesta pesquisa.

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No presente trabalho analisamos a amamentao desde a ptica de um grupo de mes-nutrizes adolescentes de baixa renda, residentes no Estado do Rio de Janeiro. Objetivamos compreender como as mulheres estudadas vivenciavam o processo de amamentao de seus filhos e identificar os fatores que contribuam para a construo de tais vivncias. Partimos do pressuposto de que as mes adolescentes vivenciavam o ser nutriz como uma ao cotidiana que se consolidava ou se desfazia em funo de fatores da ordem da natureza e/ou da cultura que permeavam essa prtica. Constitui-se de uma pesquisa qualitativa. Participaram 12 mes adolescentes, entre 15 e 19 anos de idade, que estavam amamentando seus filhos durante o primeiro trimestre ps-parto. Os depoimentos das entrevistadas foram analisados com base na tcnica de anlise de contedo, modalidade temtica e interpretados luz do referencial terico da Pesquisa Qualitativa em Sade. Para estas mulheres, a essncia da prtica do aleitamento materno se constri ao redor de sua preocupao em relao ao sucesso/insucesso da amamentao e do exerccio de deveres inerentes ao ser me adolescente. Expressam sua preocupao em produzir leite em quantidade e qualidade suficiente, ter mamas aptas para amamentar e conseguir que o beb mamasse efetivamente. Assim mesmo, manifestam sentir o dever de ser responsveis e amamentar, vencer o cansao e a dor, pensar no bem-estar do filho e aceitar as mudanas que a maternidade e a amamentao imprimiram nos seus corpos. Reafirmam o conceito de amamentao como prtica histrico-social aprendida. Grande nfase dada ao papel do profissional de sade e do meio social como mediadores da aprendizagem e rede de suporte amamentao. A partir dos resultados deste estudo sugerimos a necessidade de refletir sobre nossa funo assistencial na promoo, proteo e apoio ao aleitamento materno neste grupo etrio.

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Introduo - O exerccio aerbio considerado uma ferramenta eficaz na reduo de fatores de risco cardiometablico e na melhora da qualidade de vida em adolescentes obesos. No entanto, os benefcios de um programa exclusivo com exerccios resistidos (ER) ainda no foram estabelecidos nesta populao. Objetivo - Avaliar o efeito de um programa exclusivo com ER sobre a funo endotelial, parmetros hemodinmicos e metablicos, modulao autonmica, biomarcadores inflamatrios, composio corporal e condicionamento fsico de adolescentes obesos. Materiais e Mtodos - Quarenta adolescentes participaram do estudo e foram divididos em dois grupos de acordo com o nvel de adiposidade: grupo controle (C, n = 20; 13 meninos e 7 meninas) e grupo obeso (Ob; n=24; 7 meninos e 17 meninas). O grupo Ob foi submetido a um programa de ER, trs vezes por semana, durante trs meses. A funo endotelial, o perfil metablico e hemodinmico, a modulao autonmica, os biomarcadores inflamatrios, a composio corporal e o condicionamento fsico foram avaliados antes e ao final da interveno. Na investigao de nossa hiptese utilizamos: laser-Doppler fluxometria, anlises bioqumicas e de clulas endoteliais circulantes, monitorizao da presso arterial ambulatorial, variabilidade da frequncia cardaca (Polar), densitometria com dupla emisso de raios X, anlise de fora muscular em aparelho isocintico e teste cardiopulmonar de exerccio submximo em cicloergmetro. Resultados - Aps trs meses de interveno exclusiva com ER observamos uma melhora na vasodilatao endotlio-dependente (P<0,05) e uma reduo na presso arterial sistlica (P<0,01), diastlica (P<0,01) e mdia (P<0,01), independentes de alteraes no peso corporal. Adicionalmente, tambm observamos reduo na frequncia cardaca (FC) de repouso (P<0,01), aumento na variabilidade da FC (P<0,01) e na atividade parasimptica (P<0,05). Observamos tambm reduo na circunferncia da cintura (P<0,001), na relao cintura/quadril (P<0,001), no percentual de gordura total (P<0,01), troncular (P<0,01) e de distribuio andride (P<0,01). Os nveis de fibrinognio (P<0,05), endotelina-1(P<0,05) e de insulina (P<0,01), e o ndice HOMA-IR (P<0,05) foram menores aps interveno. Aps a interveno proposta houve reduo na incidncia de sndrome metablica (16,6 vs. 0%) nos adolescentes obesos. Alm disso, os estes adolescentes aumentaram a fora muscular (P<0,05) e reduziram o consumo de oxignio, a produo de gs carbnico, a ventilao e o dispndio energtico (P <0,01) durante o teste cardiopulmonar de exerccio submximo. Concluses - Um treinamento exclusivo com ER resultou em benefcios cardiovasculares, metablicos e na composio corporal e condicionamento fsico de adolescentes obesos, independente de alteraes no peso corporal. Nossos resultados sugerem que a prtica de ER foi capaz de reduzir fatores de risco cardiovascular em adolescentes com obesidade.

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A presente dissertao tem por escopo analisar a interveno da vtima no evento em que se produz um resultado que afeta a si mesma e seus possveis reflexos na configurao do injusto penal, como fator de limitao da responsabilidade do agente. Para atender a esse objetivo, so abordados aspectos da teoria do delito relevantes para a contextualizao e desenvolvimento dos questionamentos e caminhos de soluo relativos valorao da conduta da vtima, sobretudo a concepo material alicerada na teoria do bem jurdico, sob a diretriz da garantia do livre desenvolvimento da personalidade, bem como a teoria da imputao objetiva e seu impacto sobre a compreenso do injusto penal. Como ponto de partida, destaca-se o respeito autonomia pessoal e seu papel na ordem constitucional vigente, assim como os obstculos que representa interveno penal, em sua conexo com o conceito de bem jurdico, a respeito do paternalismo e do moralismo jurdicos. Dentre as formas de interveno da vtima, foram abordadas, primeiramente, aquelas em que quer o resultado, divididas, de acordo com uma valorao distinta do legislador, em autoleso e consentimento em heteroleso, analisando-se os argumentos que se propem a indicar o tratamento do agente em cada caso, assim como os critrios de delimitao empregados. Conclui-se que a autonomia da vtima constitui a base para a impunidade daquele que intervm na autoleso, soluo que deve estender-se a todos os casos, ressalvada a participao em suicdio, expressamente incriminada, delimitando-se o alcance da norma penal, como questo pertinente imputao objetiva. Tambm a autonomia e a sua ligao com o conceito de bem jurdico permitem fundamentar a relevncia do consentimento da vtima para o injusto penal, como fator que afasta a tipicidade. Em seguida, foram abordadas as formas de interveno da vtima em que contribui para o resultado, mas no o quer, examinando correntes que se destacam na discusso dogmtica, como aquelas que indicam a impunidade do agente que intervm na autocolocao em perigo da vtima, bem como as que se propem a tratar da heterocolocao em perigo, conferindo distinto alcance interveno penal, alm de orientaes que tomam por base o princpio da autorresponsabilidade. Conclui-se que a interveno da vtima, tambm nesse mbito, deve repercutir no injusto penal, limitando o alcance da norma penal frente a condutas que no representem uma violao de sua autonomia, de modo a afastar a imputao objetiva.

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Esta uma investigao que se insere na Linha de Pesquisa: Infncia, Juventude e Educao do Programa de Ps-Graduao em Educao da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. A questo central da pesquisa analisar o Movimento Social que, durante o processo constituinte de 1988, forjou de um novo conceito de infncia e props novas prticas sociais em relao criana e ao adolescente no Brasil presentes nos artigos 227 e 228 da Carta Magna. Trata-se de pesquisa de natureza qualitativa na qual trabalhamos com anlise dos documentos relativos questo da infncia e da juventude encaminhados para a Subcomisso da Famlia, do Menor e do Idoso. Foram eles: (i) Sugestes encaminhadas por Entidades Representativas da Sociedade, (ii) as Emendas Populares e (iii) Audincias Pblicas. O estudo dos textos evidenciou a urgncia de uma ruptura com as prticas sociais existentes. Havia, na fala dos novos atores sociais, consenso em relao garantia de direitos de crianas e adolescentes influenciados pelos argumentos da Declarao Universal dos Direitos da Criana de 1959. Ressaltamos a participao da Comisso Nacional Criana e Adolescente na discusso e organizao das propostas e sugestes encaminhadas ao Congresso Nacional. Foi possvel investigar a influente participao da Igreja neste processo e o debate em torno da FUNABEM. A pesquisa contribuiu para o entendimento da participao popular como instrumento de presso na formao do campo da criana e do adolescente durante o processo Constituinte.

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Na populao peditrica tem aumentado a prevalncia da Sndrome Metablica. No Brasil, poucos estudos foram realizados em relao a sua prevalncia, critrios de diagnsticos, principalmente no Norte/Nordeste. Apesar de no termos uma definio oficial para a Sndrome Metablica em adolescentes, utilizamos critrios da NCEP ATP III modificados que consistiram em: Obesidade Abdominal >= 90 percentil, HDL-colesterol <= 40 mg/dl, Triglicerdeo > = 110 mg/dl, Glicemia em Jejum >= 100 mg/dl, Presso Arterial >= 90 percentil ajustvel para idade e gnero. Participaram deste estudo 468 adolescentes sendo 168 (40,2%) do gnero masculino e 280 (59,8%) do gnero feminino de 06 (seis) escolas pblicas e particulares, da cidade de So Lus/MA, durante o ano de 2012. A prevalncia da Sndrome Metablica foi de 12,2% sendo 30 pacientes do gnero masculino e 27 do gnero feminino. Houve uma predominncia no gnero masculino e a faixa etria mais acometida foi 16-17 anos, seguido da faixa de 13-14 anos. Em relao aos componentes da Sndrome Metablica, a Hipertenso Arterial foi o componente dominante (100% dos casos), seguida do HDL-colesterol diminuda (94,7%), obesidade (79%), triglicerdeos (71,9%), protena C reativa mdia e alto risco em 28,1% dos casos, e glicemia em jejum alterada no foi encontrada em nenhum caso, porm, evidenciamos HOMA-IR alterado em 75,4% dos casos. Apesar de termos apena 01 referncia na literatura brasileira na padronizao sobre a medida da circunferncia abdominal, foi realizado a sua medida na populao estudada e a sua relao com a altura. Utilizamos como ponto de corte >= 0,5 para avaliar a adiposidade visceral nos pacientes estudados com Sndrome Metablica encontramos relao Circunferncia Abdominal e Altura aumentada em 66,7% dos casos. Em relao aos antecedentes mrbidos familiares dos adolescentes portadores de Sndrome Metablica, a prevalncia de obesidade foi de 22,8%, seguido de diabetes e hipertenso arterial em 17,5%, diabetes, hipertenso arterial e obesidade foi de 15,8%.

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Nesta tese vamos investigar as associaes entre: Artigo 1 - Avaliar a qualidade de vida (QV) e sua associao com a gravidade da asma, presena de outras doenas crnicas e estilo de vida; Artigo 2 - O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a associao entre TMC e qualidade de vida em adolescentes asmticos. Artigo 1 - Trata-se de um estudo seccional de base ambulatorial em 210 adolescentes asmticos entre 12 e 21 anos, de ambos os sexos atendidos em um servio especializado em ateno ao adolescente em uma universidade pblica no estado do Rio de Janeiro. Para avaliao da QV utilizou-se um questionrio autopreenchvel, o Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire PAQLQ. As variveis explicativas foram: as outras doenas alrgicas, uso de medicamentos, fumo passivo, trabalho, gravidade da asma e o estilo de vida. As anlises foram conduzidas considerando o desfecho em estudo (QV) dicotmico (boa-ruim) a partir da mdia dos escores. Modelos lineares generalizados (log-binomial) foram utilizados para o clculo de razes de prevalncia brutas e ajustadas; Artigo 2 - Estudo seccional de base ambulatorial, entre 210 adolescentes asmticos de 12 a 21 anos atendidos em um ambulatrio especializado de um servio universitrio voltado ateno ao adolescente, no Rio de Janeiro, Brasil. A qualidade de vida (QV) foi avaliada atravs do Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire PAQLQ e os TMC, pelo General Health Questionnaire (GHQ-12). A qualidade de vida total e suas diferentes dimenses foram tratadas como varivel dicotmica e utilizou-se o modelo log-binomial para o clculo das razes de prevalncia brutas e ajustadas. Artigo 1 - Quarenta e seis por cento das adolescentes apresentavam uma qualidade de vida ruim, assim como 57% dos meninos. No houve correlao entre outras doenas crnicas e QV ruim. Escolaridade baixa, uso de medicamentos, fumo passivo e trabalho tiveram relao estatisticamente significativa (p<0,05) com QV ruim. A anlise ajustada mostrou que asma grave (RP=1,53; IC 95% 1,12-2,11), uso de medicao (RP=1,58; IC 95% 1,09-2,28), ter menos de 5 anos de diagnstico de asma (RP= 1,30.; IC 95% 0,97-1,86), fumo passivo (RP= 1,38; IC 95%; 1,35-2,00) e estar trabalhando (RP=1,30 IC 95% 0,96 1,74) associavam-se qualidade de vida ruim; Artigo 2 - A prevalncia total de asmticos com TMC foi de 32,4%. A prevalncia de QV ruim entre adolescentes com TMC foi de 36,6%. O modelo final ajustado mostrou uma associao entre TMC e QV total ruim (RP= 1,84 IC 95% 1,19-2,86), assim como para os domnios referentes emoo (RP=1,77 IC 95% 1,16-2,62) e sintomas (RP=1,75 IC 95% 1,14-2,70). Para o domnio atividade fsica, a associao com TMC foi de apenas borderline (RP=1,43 IC 95% 0,97-2,72). Artigo 1 - O impacto negativo na qualidade de vida est diretamente relacionado a ter asma grave, ser fumante passivo e um diagnstico mais recente de asma. A equipe multidisciplinar necessita enfrentar esse desafio que a busca e manuteno de uma boa qualidade de vida, visando uma melhor adequao desse paciente com a sociedade e com ele prprio; Artigo 2 - Os resultados desse estudo tornam visveis as necessidades de ateno aos aspectos emocionais dos adolescentes portadores de doenas crnicas, de forma a subsidiar aes mais efetivas na rea de sade mental, visando melhor qualidade de vida e ao tratamento global do paciente asmtico.