1000 resultados para espaço e ambiente .
Resumo:
Este artigo resultado de uma pesquisa mais ampla cuja questo central diz respeito a como os pesquisadores constroem seus posicionamentos e suas interaes em artigos experimentais e artigos tericos da rea de Lingstica. Os resultados apresentados advm de um momento desta pesquisa no qual me dediquei a reconhecer, mapear e analisar os marcadores de atenuao e nfase (Hyland, 2000) que, de forma mais relevante, constroem significados interpessoais de posicionamento e interao do pesquisador-autor na produo de exemplares de artigos experimentais e de artigos tericos (Swales, 2004).
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Entre os dias 28 e 31 do passado ms de outubro, decorreu na Universidade de Coimbra a primeira Conferncia Internacional do Espaço Matemtico em Lngua Portuguesa (CiEMeLP 2015), que reuniu matemticos de praticamente todos os pases de lngua oficial portuguesa (...) Foi muito gratificante participar neste encontro e partilhar muitas das problemticas ligadas ao ensino e divulgao da matemtica com colegas de pases como Brasil, Cabo Verde, Moambique e Timor Leste. Foi interessante constatar que aquilo que nos une muito superior ao que nos separa. De facto, destaca-se um grande consenso em torno de alguns aspetos essenciais ligados ao ensino da matemtica. Participei neste encontro com duas comunicaes. A primeira, intitulada Pisando arte e matemtica em Lisboa, resultou de um trabalho conjunto com Jorge Nuno Silva, Carlos Pereira dos Santos e Alda Carvalho e teve como objetivo apresentar o baralho de cartas da Associao Ludus dedicado s simetrias das caladas da cidade de Lisboa. (...) A segunda comunicao, Cruzar fronteiras entre a matemtica e a cultura: descoberta de simetrias na calada e no artesanato, resultou de uma parceria com Andreia Hall, da Universidade de Aveiro. Os autores cruzam o trabalho que tm vindo a desenvolver nos ltimos anos, nomeadamente o levantamento dos padres em Calada Portuguesa, no Arquiplago dos Aores (sites.uac.pt/rteixeira/simetrias/), com a explorao de simetrias em Patchwork e Cermica, no mbito de um leque de cursos de formao para professores realizados em Aveiro. (...)
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O presente trabalho apresenta os resultados dos estudos geotcnicos e de uma base de dados da zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia, com o objectivo de compreender melhor os aspectos geotcnicos em ambiente urbano numa rea sensvel com um registo histrico de instabilidade de taludes rochosos. Alm disso, os escassos estudos cientficos recentes de natureza geolgica e geotcnica em Vila Nova de Gaia justificam o estudo exploratrio da geotecnia urbana da zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia. A importncia de Vila Nova de Gaia como a terceira maior cidade portuguesa e como centro de intensa actividade econmica e cultural despoleta uma constante necessidade de expanso. O aumento da densidade populacional acarreta a realizao de projectos complexos de engenharia, utilizando o subsolo para a construo e, com frequncia, em terrenos com caractersticas geotcnicas desfavorveis. As cidades de Vila Nova de Gaia e do Porto foram sendo edificadas ao longo de encostas numa plataforma litoral caracterizada por uma vasta rea aplanada, inclinando ligeiramente para Oeste. Esta plataforma foi cortada pelo Rio Douro num vale encaixado de vertentes abruptas, nas quais se localizam as zonas ribeirinhas das duas cidades. Este trabalho envolveu, inicialmente, uma caracterizao topogrfica, morfoestrutural, geotectnica e geomecnica da rea de estudo e, numa fase posterior, o desenvolvimento duma base de dados geotcnica. Todos os dados geolgicos e geotcnicos locais e os estudos geotcnicos levados a cabo in situ pelas diversas empresas e instituies foram representados cartograficamente numa base apoiada pelos Sistemas de Informao Geogrfica (SIG). Esta metodologia interdisciplinar foi de grande valor para um melhor conhecimento dos riscos geolgicogeotcnicos ao longo das margens do Rio Douro. De facto, a cartografia geotcnica da zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia deve constituir uma ferramenta importante para uma previso mais rigorosa de futuras instabilidades de taludes e um bom instrumento para a gesto do espaço urbano.
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OBJETIVO: Analisar o nvel de rudo no ambiente de trabalho do professor de educao fsica durante as aulas de ciclismo indoor e sua associao com alguns aspectos da sade. MTODOS: Estudo transversal conduzido com 15 professores de educao fsica de diferentes academias de ginstica, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 2007. As caractersticas do processo e da organizao do trabalho e as queixas de sade relatadas pelos professores foram coletadas por meio de questionrio padronizado. Para verificao dos transtornos psiquitricos menores foi usado o SRQ-20 (Self-Report Questionnaire). As medidas de presso sonora foram realizadas em um aparelho porttil. O nvel de presso foi medido em dB(A) no nvel equivalente de energia em diferentes pontos da sala e momentos da aula. As anlises estatsticas utilizadas foram a ANOVA, o qui-quadrado e a correlao de Pearson. RESULTADOS: Os nveis de presso sonora variaram entre 74,4 dB(A) e 101,6 dB(A). Os valores mdios encontrados durante as aulas foram: a) aquecimento (mdia= 88,45 dB(A)); b) parte principal (mdia= 95,86 dB(A)); e, fechamento (mdia= 85,12 dB(A)). O rudo de fundo apresentou o valor mdio de 66,89 dB(A). Houve diferenas significativas (p<0,001) entre os valores mdios de rudo de fundo e as fases da aula. O rudo no se correlacionou aos transtornos psiquitricos menores. CONCLUSES: Os profissionais de educao fsica que trabalham com ciclismo indoor esto sujeitos a nveis elevados de presso sonora em suas aulas. Este agente fsico tem sido associado a diversos problemas de sade e, portanto, requerer um controle mais amplo.
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O objectivo deste projecto consiste em analisar o potencial elico em ambiente edificado urbano, considerando a utilizao de turbinas elicas de eixo vertical para produo de energia nesse contexto. Pretende-se com este documento demonstrar que, embora os estudos sobre as turbinas de eixo vertical sejam ainda reduzidos quando comparados aos das de eixo horizontal, tal no implica que as mesmas no tenham caractersticas que, em determinados cenrios, sejam superiores s turbinas de eixo horizontal. Para a anlise da intensidade de vento em cenrio edificado urbano, seleccionou-se como local de estudo desta tese o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), mais concretamente, o edifcio F e o edifcio E. Foi escolhido o edifcio F, pelo facto de a acessibilidade ao mesmo ser mais fcil e tambm pelo facto de nesse edifcio se ter acesso parte norte do mesmo, onde os ventos so de intensidade mais forte. O edifcio E como j tinha um anemmetro colocado a recolher dados para a estao meteorolgica do ISEP foi igualmente objecto de incorporao na tese e utilizado na avaliao geoestatstica exemplificativa. Aps a extensa recolha de dados nos locais anteriormente mencionados, procedeu-se anlise de diversas turbinas de eixo vertical em termos dos respectivos perfis de produo. De seguida, efectuou-se uma anlise estatstica e geoestatstica de carcter exemplificativo, de modo a caracterizar a intensidade de vento presente na rea compreendida entre o edifcio E e o edifcio F. De forma a finalizar o documento, apresentada uma concluso relativa ao potencial elico para produo de energia elctrica em ambiente edificado urbano por recurso a turbinas elicas de eixo vertical.
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Dissertao de Mestrado, Cincias Econmicas e Empresariais, 9 Dezembro de 2015 , Universidade dos Aores.
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OBJETIVO: Analisar a associao da prtica de atividades fsicas no lazer com a percepo do ambiente por idosos. MTODOS: Estudo transversal realizado com 385 idosos com 60 anos ou mais residentes do distrito de Ermelino Matarazzo no municpio de So Paulo, SP, em 2007. Para a avaliao das atividades fsicas no lazer foi utilizado o Questionrio Internacional de Atividades Fsicas verso longa, acrescida de questes especficas para o estudo. A avaliao do ambiente foi realizada por meio de escala de percepo adaptada do instrumento Neighborhood Environmental Walkability Scale. Para a anlise estatstica, modelos de anlise de regresso logstica mltipla foram estratificados segundo sexo, controlados por escolaridade. Para a classificao de ativo no lazer, foi utilizado o ponto de corte de 150 min semanais de atividade fsica. RESULTADOS: A proporo de idosos fisicamente ativos no lazer foi de 15,2% (19,1% e 12,5%, para homens e mulheres, respectivamente). A presena de quadras (OR=2,95), agncias bancrias (OR=3,82) e postos de sade (OR=3,60), boa percepo de segurana durante o dia (OR=4,21) e receber convite de amigos para fazer atividade fsica (OR=3,13) tiveram associao com a prtica de atividade fsica no lazer nos homens. Presena de igrejas ou templos religiosos (OR=5,73), academias (OR=2,49) e praas (OR=3,63) tiveram associao com a prtica de atividade fsica no lazer em mulheres. CONCLUSES: Programas de promoo de atividades fsicas para a populao idosa devem considerar as variveis relacionadas s estruturas pblicas e privadas (academias, praas, quadras, postos de sade e bancos), locais que congregam reunies sociais (igrejas), ao suporte social (ser convidado por amigos para praticar atividade fsica) e percepo de segurana.
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Este trabalho baseia-se num caso de estudo real de planeamento de operaes de armazenagem num silo rural de cereais, e enquadra-se nos problemas de planeamento e programao de armazns. Os programadores deparam-se diariamente com o problema de arranjar a melhor soluo de transferncia entre clulas de armazenagem, tentando maximizar o nmero de clulas vazias, por forma a ter maior capacidade para receber novos lotes, respeitando as restries de receo e expedio, e as restries de capacidade das linhas de transporte. Foi desenvolvido um modelo matemtico de programao linear inteira mista e uma aplicao em Excel, com recurso ao VBA, para a sua implementao. Esta implementao abrangeu todo o processo relativo atividade em causa, isto , vai desde a recolha de dados, seu tratamento e anlise, at soluo final de distribuio dos vrios produtos pelas vrias clulas. Os resultados obtidos mostram que o modelo otimiza o nmero de clulas vazias, tendo em conta os produtos que esto armazenados mais os que esto para ser rececionados e expedidos, em tempo computacional inferior a 60 segundos, constituindo, assim, uma importante mais valia para a empresa em causa.
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Dissertao para obteno do grau de Mestre em Engenharia Electrotcnica Ramo Automao e Electrnica Industrial
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Os direitos de transmisso (Transmission Rigths TRs) correspondem, na sua essncia, a contratos que conferem aos seus proprietrios o direito de transmitir energia elctrica, por um determinado caminho, a um preo fixo. Na actualidade vive-se uma era de liberalizao dos mercados de energia elctrica nos quais, no caso concreto dos mercados de TRs, os diversos agentes podem ceder os TRs que possuem a outros agentes desde que cumpram certos requisitos impostos pelo sistema na figura do seu operador de sistema (Independent System Operator ISO). Neste sentido, o ISO oferece, aos diversos agentes do mercado, algumas ferramentas que lhes permite transaccionar, sob sua orientao, os seus respectivos TRs fazendo-se cumprir todos os requisitos indispensveis para o efeito. A mais popular dessas ferramentas, nos principais mercados energtico da actualidade, o leilo. Com o presente trabalho de dissertao pretendido apresentar-se um modelo para a resoluo do problema inerente a um leilo de TRs em ambiente de mercado, neste caso concreto de direitos de transmisso financeiros de energia elctrica (Financial Transmission Rigths FTRs). Neste sentido foi desenvolvido um simulador informtico (SIM_AuctFTR) que implementa um modelo para este tipo de problemas. Este trabalho foi estruturado essencialmente em trs etapas com objectivos inerentes. Assim, numa primeira fase da realizao deste trabalho, foi realizado um estudo de diversos conceitos e metodologias inerentes ao problema de leilo de FTRs em ambiente de mercado, suportado por uma slida base bibliogrfica. A segunda fase tratou-se do desenvolvimento do algoritmo da aplicao computacional que solucione um problema de um leilo de FTRs. O SIM_AuctFTR foi desenvolvido sobre o pressuposto da maximizao dos rendimentos financeiros provenientes da atribuio dos FTRs propostos a leilo, tendo estes ltimos de coabitar no sistema respeitando as restries tcnicas a que este so inerentes, mesmo na eventualidade da ocorrncia de contingncias de nvel n-1. Por ltimo, numa terceira fase, partindo da aplicao desenvolvida, foram realizados 4 casos de estudos com outras tantas redes elctricas de forma a testar a robustez da ferramenta desenvolvida.
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A Lngua Gestual Portuguesa (LGP) foi, em 1997, reconhecida como a lngua oficial dos surdos portugueses. Os trabalhos pioneiros de William Stokoe, na dcada de 60, sustentaram a evidncia de que os surdos possuem a sua prpria lngua, que adquirem de forma natural sempre que expostos a um ambiente lingustico que lhes permita a sua aquisio e desenvolvimento plenos. A LGP uma lngua natural e apresenta uma complexidade estrutural equivalente das lnguas orais, sendo possvel distinguir elementos descritivos da mo, tais como a configurao, o local de articulao, o movimento, a orientao e ainda os componentes no-manuais. A LGP desenvolve-se num espaço sintctico, espaço em frente do gestuante, onde se organizam as relaes morfolgicas e sintcticas. Neste artigo, pretendemos descrever e classificar alguns processos de polissemia nominal que detectmos em LGP. Partindo duma abordagem bottom-up, com base num corpus de cem gestos nominais, observmos os processos polissmicos presentes. Tendo como referncia um enquadramento terico-conceptual de cariz cognitivista da noo de polissemia, detectmos processos metonmicos, de denominao atravs de caractersticas estereotpicas de um determinado referente e de possvel contacto lingustico entre a Lngua Gestual Portuguesa e a Lngua Portuguesa Escrita. Tambm foram encontrados processos de polissemia que parecem assentar numa sinonmia visual e cuja polissemia se reveste de uma identificao sinnima, atravs de uma imagem comum, entre um referente e outro. Salientaremos ainda que este trabalho se considera exploratrio, relativamente, aos processos de polissemia em LGP, sendo nossa inteno continuar a estudar com mais dados este fenmeno.
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O risco laboral que sujeita o trabalhador a um acidente ou a uma doena profissional sempre relacionado com o meio ambiente onde este se insere como o caso das atividades ligadas a contaminantes ambientais, utilizados ou produzidos potencialmente nocivo para a comunidade onde a empresa se insere. O local de trabalho e a empresa no podem ser agentes nocivos para o ser humano, para a comunidade e para a natureza em geral. A empresa ou servio pblico, as condies de trabalho e as vivncias que se fazem no espaço do trabalho devero ser agentes ao servio do progresso e do desenvolvimento social, ambiental e cultural. Isto s ser possvel atravs da educao o tratamento destes problemas deveria estar na escola desde os primeiros anos de escolaridade da informao e da formao dos trabalhadores em geral e dos prprios empresrios ou gestores. Por outro lado, impe-se o cumprimento da lei e a certificao das empresas em normas tcnicas que as levem a adotar prticas organizacionais saudveis, para os e as trabalhadoras e para o meio ambiente. Em defesa da sade de quem trabalha e do desenvolvimento humano, os atuais conceitos de produtividade e de competitividade vo ter de ser postos em causa. Estamos desafiados a trazer para o debate novos paradigmas para os objetivos econmicos e para a conceo estrutural das empresas e, ainda, novos conceitos para o emprego, impregnando-os de dignidade.
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O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a diversos campos disciplinares. Se a histria registrou o intenso intercmbio de mercadorias e idias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. o que se constata na obra do escritor brasileiro Joo Guimares Rosa, em que articulando a realidade e a imaginao, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da Histria e da Cincia pela Arte. Com relao s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, a histria relata que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural, tendo como espaço de criao cultural a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias. Assim, instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista nas suas peregrinaes deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas. Em meio produo literria de Guimares Rosa, destacamos o conto O recado do morro, do livro Corpo de baile, lanado em 1956, para um paralelo com a Histria. Nessa fico, um narrador conta a estria de uma pitoresca expedio, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemo, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Regio de grutas, minerais, vegetao de cerrado (com diversidade em espcies comestveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extino e homens sbios do serto, com o uso dessa enigmtica paisagem, que o escritor vai moldar o seu recado. Atravs de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondncias trocadas com Lineu e nas Instrues aos viajantes) e do escritor Guimares Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relao do homem com o meio ambiente. Ns, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelao [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criaes ficcionais e a dinmica da colonizao nos leva a percorrer interessantes caminhos da Histria, da Literatura e das Cincias da Natureza. Se a histria registrou o intenso intercmbio de produtos e idias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlntico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere s expedies cientficas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do sculo XVIII, Portugal impulsionou a elaborao de um projeto de confeco de uma Histria Natural de suas colnias, tendo como espaço de criao cultural e reflexiva a Academia Real das Cincias de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, no teria sido possvel sem as viagens imaginrias do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da poltica portuguesa dirigida s colnias no mbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da cincia e ainda intocado quanto s potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitrio: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gneros exticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, no mais de forma alegrica, mas atravs da observao e experincia figurava-lhe como medida necessria e urgente. A par disso e instrudos conforme o livro Viagens filosficas ou dissertaes sobre as importantes regras que o filsofo naturalista, nas suas peregrinaes, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de Histria Natural e Qumica, so preparados para explorar as colnias ultramarinas (p. 483-518).
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A sociedade moderna encontra-se numa evoluo progressiva e constante no que respeita s novas tecnologias. Independentemente da rea de conhecimento, de senso comum, que cada vez mais necessria formao slida, sendo fundamental a preparao e a consolidao das futuras geraes na utilizao das novas tecnologias. As plataformas de e-learning so hoje em dia uma realidade mais que afirmada, e com aplicao em todos os sectores de actividade. A rea da sade no foge regra, verificando-se que os seus profissionais evidenciam falta de disponibilidade para participao nas formaes presenciais, fundamentais para o seu processo de formao contnua (LLL Long Liffe Learning). Estes profissionais necessitam de estar continuamente actualizados, de forma a melhor poderem contribuir para o desempenho das suas funes, como o aconselhamento dos utentes, acompanhamento de doentes crnicos, uso correcto dos medicamentos, entre outros. O presente trabalho pretende implementar em ambiente hospitalar o modelo de formao distncia em regime de e-learning ou b-learning, identificando potenciais vantagens e constrangimentos inerentes ao processo. Para o efeito, ser utilizada a plataforma MEDUCA criada pelo GILT-ISEP e baseada em Moodle, como uma plataforma destinada formao para profissionais da rea da Sade. Esta dissertao apresenta uma investigao sobre a implementao da dita plataforma em ambiente hospitalar. Esta dissertao apresenta todo o estudo/trabalho desenvolvido para a implementao da plataforma MEDUCA nalgumas entidades contactadas da rea da sade. Espera-se que esta ferramenta oferea uma alternativa interactiva de educao e aprendizagem, visando melhorar constantemente o nvel formativo de cada profissional de sade.
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OBJETIVO: Analisar a associao da prtica de atividade fsica com a percepo do ambiente comunitrio por adultos. MTODOS: Estudo transversal com 890 pessoas realizado no distrito de Ermelino Matarazzo em So Paulo, SP, 2007. As variveis dependentes foram a prtica de pelo menos 150 minutos por semana de atividade fsica no lazer e caminhada como forma de deslocamento. As variveis independentes foram as de ambiente e as de ajuste foram sexo, idade, escolaridade e tempo de residncia no domiclio. RESULTADOS: Apresentaram associao com a atividade fsica no lazer: ser convidado por amigos/vizinhos para a prtica, a presena de clubes a menos de dez minutos das residncias caminhando e a ausncia de bares a menos de dez minutos das residncias caminhando. A segurana geral foi associada com a caminhada como deslocamento. CONCLUSES: Para a promoo da atividade fsica em regies de maior iniqidade social primordial o investimento em segurana pblica e instalaes para a prtica, alm da promoo de redes de apoio social.