929 resultados para Zéros près du point central


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La crise des fondements n’a pas affecté les fondements arithmétiques du constructivisme de Kronecker, Bien plutôt, c’est le finitisme kroneckerien de la théorie de l’arithmétique générale ou polynomiale qui a permis à Hilbert de surmonter la crise des fondements ensemblistes et qui a poussé Gödel, inspiré par Hilbert, à proposer une extension du point de vue finitiste pour obtenir une preuve constructive de la consistance de l’arithmétique dans son interprétation fonctionnelle « Dialectica ».

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Les atteintes psychologiques au travail (épuisements, harcèlements, stress, violences) sont devenues un des sujets de préoccupation majeur de la prévention des risques professionnels. Outre la nécessité de connaître et décrire les secteurs et populations les plus exposés, ainsi que de caractériser les divers facteurs en cause, il apparaît tout aussi important de débattre des modalités théoriques et pratiques des interventions mises en oeuvre. Dans un langage accessible aux professionnels de terrain qu’interpellent cette difficile question de la santé mentale au travail, ce texte propose des pistes de réflexion, ceci du point de vue de la contribution croisée des individus et des organisations à l’origine des souffrances professionnelles observées.

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Cette contribution vise à décrire et comprendre les conditions d’un enseignement de la lecture par la médiation d’une entrée «par effraction» dans un texte de fiction, réticent, combinant divers ordres sémiotiques (verbal et iconique), le caractère réticent du texte n’étant pas forcément dépendant de la combinaison des deux ordres. Cette visée implique de considérer le texte, d’une part, sous l’angle de l’évènement figural de son artéfact (quelles sont ces propriétés qui le rendent résistant à la lecture par rapport aux textes canoniques, identifiés dans les pratiques ordinaires?) et, d’autre part, dans sa combinatoire scripto-visuelle (quelle part les ordres verbal et iconique prennent-ils dans la (re)construction du récit?). Cette description sera conduite du point de vue du travail enseignant, considéré comme un ensemble de tâches, structurées selon une progression, et de manières de faire dans le cours de l’action, articulées aux difficultés des élèves

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Cet article décrit et analyse le travail des enfants dans une carrière de granit d’un quartier de la ville de Ouagadougou, interroge le rapport entre l’école et le travail du point de vue des acteurs du site pour apprécier l’argument de la scolarisation comme solution alternative au travail des enfants. Les données proviennent d’une enquête réalisée dans le cadre de notre recherche doctorale au Burkina Faso, de février à avril 2009, dont la carrière de Pissy a été un des terrains d’enquête1. Les enquêtés sont constitués de parents et de leurs enfants âgés de moins de 16 ans ayant des trajectoires différentes : non scolarisés,scolarisés, déscolarisés et à la fois écoliers et travailleurs. Les personnes ont été choisies aléatoirement selon leur accord et disponibilité, en variant leur emplacement. L’approche choisie privilégie le point de vue des différents acteurs du site,l’analyse de leurs discours et l’observation de leurs pratiques de travail. La prise en compte du point de vue des enfants s’appuie sur la perspective théorique développée par James & Prout (1997), où les enfants sont des acteurs compétents dans la sphère du travail et de la vie sociale. L’article présente d’abord le processus d’institutionnalisation de l’école et la situation du travail des enfants au Burkina Faso, puis décrit les logiques autour du travail des enfants dans la carrière en montrant que celui-ci n’est pas seulement lié à la nécessité économique. Enfin, il confronte les alternatives au travaildes enfants invoquées par les enfants et leurs parents aux solutions d’éducation proposées par l’état et la société civile. This article is about a particular case of children in working situation: children crushing the granite in the quarry of Pissy. Their working conditions are considered as dangerous by national and international legal texts. This article aims to grasp the experience of children who work in this frame in order to test the hypothesis according to which schooling would be an effective tool of struggle against child labour. The fieldwork reveals that child labour in the quarry is not only guided by economic aspects. The wish of the parents (and of some children and teenagers) to find another job for working children reopen the debate on “the right to work” for children.

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O trabalho pedagógico, como produção coletiva, é vivido nas escolas de 1o e 2o graus? O seu fazer específico: como e percebido pelos que cotidianamente experenciam as contra dições da "educação como direito de todos" e como marginalização das classes menos favorecidas? são essas as questões básicas aqui colocadas, procurando resgatar o lugar da escola como produção e transmissão do conhecimento; do mínimo necessário à sobrevivência física e cultural dos que são geralmente excluídos do projeto educa cional. Por isso, a alfabetização - entendida como apropriação da palavra, como instrumento para aquisição de novos conhecimentos - é o foco dos tempos e movimentos da pesquisa, o móvel convergente e aglutinador das falas, anseios, esperanças e possibilidades dos que ensinam e aprendem nas escolas públicas da l4a. Delegacia Regional de Ensino em Nova Era, Minas Gerais. A metodologia foi-se construindo, portanto, à medida que o trabalho se realizou, nos cursos, encontros, estudos específicos, nos relatos de experiências e nas discussões, confrontando, todo o tempo, a fala do professor, do especialista, dos pais, das crianças e a dos técnicos da DRE (Delegacia Re gional de Ensino), dos autores e das autoridades pedagógicas. Os textos produzidos, as ações realizadas e as relações vividas expressam esse diálogo e colocam em questão a prática educativa de uma escola, que não ensina nem a ler, num contexto de crescente marginalização econômica, social, política e cultural da maioria da população. Desde as classes pré-escolares i -passando pelas "classes especiais", ou pela edu cação de adultos, até o 29 grau: qual a possibilidade de se pensar o "ensino para todos"? A alfabetização - a tarefabásica da escola - é possível compreendê-la e desmistificá-la corno mecanismo de exclusão dos despossuidos? Urna contribuição ao processo da perda da inocência de urna escola "neutra" e à tentativa de superação do seu fazer "técnico": eis o sentido desse trabalho, vivido, não como aplicação de instrumentos usuais 'de investigação, mas como uma construção coletivamente produzida. A educação corno ato cooperativo, corno um desafio ao mergulho nas condições concretas onde a mesma se dá, é a proposta que flui em toda a pesquisa, na certeza de que, do ponto de vista de quem o faz, é possivel construir os caminhosdo ensino fundamental.

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Este estudo trata da questão da qualidade do ensino, tal como ela se apresenta nos planos oficiais de desenvolvimento da educação, do período compreendido entre 1955 e 1980. O que se tentou buscar, durante todo o desenvolvimento do trabalho, foi o significado que a expressão melhoria da qualidade do ensino tomava no discurso oficial, procurando explicá-la do ponto de vista dos interesses das classes dominantes e, paralelamente, procurando perceber como as classes populares a entendiam no mesmo período. O estudo dos planos foi feito tendo presente que qualidade do ensino significa a prática pedagógica, desenvolvida nas escolas, capaz de dar aos alunos das classes populares a instrumentalidade necessária e a possibilidade de organização do conhecimento para que eles possam ter, efetivamente, participação no processo político do país, lutar pela superação de sua marginalização nas decisões políticas e buscar melhores condições de vida.

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Os dois tipos de stress fisiológico e psicológico constituem, a meu ver, um único fenômeno, embora, do ponto de vista didático, faça-se necessária esta divisão. Neste estudo ambos os tipos foram abordados teoricamente, mas o mesmo se propõe a analisar a influência dos fatores de personalidade - extroversão, introversão e dogmatismo- na vulnerabilidade ao stress. Os determinantes cognitivos foram considerados como mediadores desta relação. O instrumental utilizado para a verificação empírica foi composto dos seguintes testes: 16 PF de Cattell e Eber, Fator P de Toulouse-Pieron, Escala de Dogmatismo de Rokeach e o Sorting-Test, adaptado para esse estudo. Esses instrumentos foram utilizados para testar as hipóteses; o introvertido e o não-dogmático, tanto na condição isolada quanto em combinação, apresentam vulnerabilidade ao stress maior do que o extrovertido e o dogmático nas mesmas condições. A análise da regressão múltipla demonstrou que nenhuma diferença quanto à vulnerabilidade ao stress foi observada em relação aos tipos extrovertido, introvertido, dogmátlco e não-dogmático, quer isoladamente, quer nas combinações extrovertido-dogmático e introvertido-não-dogmático. É provável que algumas circunstâncias possam explicar esse fenômeno. Em primeiro lugar é possível que a vulnerabilidade ao stress esteja mais relacionada com traço de personalidade do que com tipo. Em segundo lugar, pode ser que o instrumento utilizado para medir extroversão-introversão não forneça uma medida válida: uma vez que o conceito se baseia nas primeiras formulações da teoria da ativação. Poderíamos, ainda, acrescentar uma outra relação na influência dos fatores de personalidade na vulnerabilidade ao stress . Esta relação pode ser estudada sob os dois aspectos do stress: a especificidade e a não-especificidade. Assim sendo, poder-se-ia conjecturar que tanto os fatores de personalidade quanto os determinantes cognitivos estariam mais relacionados com a especificidade do que com a não-especificidade. Esta última estaria mais vinculada aos aspectos fisiológicos. Esta última proposição poderia servir de um esquema para uma diferente análise teórica e empírica da influência dos fatores de personalidade na vulnerabilidade ao stress, enfatizando mais a especificidade do que a não-especificidade.

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Esta pesquisa teve como objetivo oferecer à Uni versidade Brasileira uma contribuição ao estudo da implantação e do funcionamento do primeiro ciclo de seus cursos de graduação. Constituiu-se de duas partes, sendo a primeira bibliográfica e a segunda, de campo. Na primeira, fez-se a revisão da literatura relativa à Reforma Universitária no Brasil e, em particular, ao Primeiro Ciclo. Empreendeu-se, também, nessa fase, a análise de conteúdo dos principais documentos, oficiais ou não, relativos ao Primeiro Ciclo, quanto aos aspectos psicológicos neles explícitos ou implícitos, com o objetivo de verificar, através da pesquisa de campo, até que ponto foram atendidos na prática e apontar as dificuldades encontradas nesse atendimento. Para isso, foram estabelecidos os referenciais teóricos correspondentes, fazendo-se a revisão da literatura relativa aos aspectos psicológicos envolvidos. A pesquisa de campo teve por objeto o Primeiro Ciclo dos cursos da área de Ciências Humanas das Universidades Federais e das Universidades Católicas brasileiras, quanto aos objetivos, à modalidade de implantação, à duração, ao currículo, à coordenação e à existência de serviços de orientação educacional e vocacional e de aconselhamento pedagógico. A amostra foi estratificada e constituiu-se de 17 Universidades Federais e 9 Católicas, distribuídas pelas diferentes regiões físicas do País. A coleta de dados foi feita pela pesquisadora e o instrumento utilizado foi um questionário, além de contatos diretos com as instituições. Ao serem analisados as dados, tentou-se verificar a existência de relações significativas entre determinadas variáveis, como contribuição para o oferecimento de respostas a alguns questionamentos levantados de início. A ocorrência dessas relações foi verificada pela aplicação do teste do qui-quadrado (X2), ao nível de significância de 0,05. O estudo permitiu concluir que, embora nossas Universidades estejam formalmente estruturadas de modo a o ferecer as condições necessárias à implantação da Reforma Universitária e ao funcionamento do Primeiro Ciclo não são atendidos, na prática, alguns dos pressupostos indispensáveis ao preenchimento das funções legais do ciclo. A pesquisa aponta, como conclusão final, a necessidade de fazer-se a reavaliação e a reformulação das estrategias de implantação do Primeiro Ciclo na Universidade Brasileira, porquanto modelos, adequadamente implantados, evidenciam a viabilidade prática de seu funcionamento. Ressalta, porém, que, apesar das dificuldades práticas encontradas no atendimento das funções legais, o Primeiro Ciclo tem correspondido ao objetivo primordial de servir de mecanismo de articulação entre o ensino de 20 e de 3o graus e, pela importância atribuída ao estudo das ciências básicas e instrumentais, possui condições de contribuir para a elevação da qualidade do ensino, dado o novo tipo de formação que oferece ao aluno.

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As tentativas de reformulação do Curso de Formaçao de Professores (CFP) têm acontecido de forma fragmentada e independente da contribuição dos professores que atuam neste curso. Não houve até agora, por parte dos responsaveis pela educação no Estado do Rio de Janeiro, a intenção de valorizar este profissional incorporando suas sugestões nas propostas de reformulação deste curso. O descaso com o CFP não é um fato isolado, é consequência da inexistência de uma política de educação que atinja toda a rede de ensino. O propósito de encontrar explicações para o nao atendimento às contribuições dos professores por parte do governo evidencia a existência de uma política que se ampara no discurso democrático ao chamar os professores para participação das discussões em torno das mudanças no CFP, mas se configura autoritária pela nao adoção das propostas destes profissionais e imposição às escolas de um currículo oriundo de equipe da Secretaria de Estado de Educação (SEE). Repensar a formação do educador torna-se necessário a partir da ampliação das oportunidades reais de discussao entre os professores, considerando-se sua participação na construção conjunta do conhecimento e nao apenas como executor de propostas originadas do nível central. Neste caso, faz-se necessário a existência de uma política educacional comprometida constantemente com a educação pública, com sua democratização, como forma de consolidar uma sociedade democrática.

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No presente estudo são abordados dois dentre os aspectos essenciais dos testes projetivos: o conceito de projeção e os determinantes inerentes à situação de testagem ou seja, as propriedades estimuladoras do instrumento, o examinador e o contexto situacional. O conceito de projeção é analisado conforme as conceituações formuladas por diversos autores, questionando-se a adequação do termo teste "projetivo". Em relação às propriedades do estímulo, é discutida a hipótese usual segundo a qual o teste "projetivo" é ambíguo e carece de significação objetiva. No que diz respeito ao examinador e ao contexto situacional, é ressaltado o fato de que o processo de testagem implica em uma interação entre o examinador e o sujeito dentro do contexto em que o instrumento é aplicado. Esta dissertação se restringe ao Psicodiagnóstico de Rorschach, ao Teste de Apercepção Temática e ao Desenho da Figura Humana, por serem os mais utilizados no processo de diagnostico psicológico. É focalizado o conceito de projeção em sua conotação múltipla, que se presta a interpretações distorcidas acerca dos mecanismos psicológicos envolvidos durante a testagem projetiva. Busca-se também oferecer suporte à afirmação de que a resposta projetiva é multi determinada, sendo essencial à sua interpretação que seja considerada como resultante da interação entre estímulo, contexto e variáveis do sujeito.

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Tomando-se como ponto de partida a carência de uma perspectiva teórica sistematizada que se observa na abordagem psicológica do deficiente mental, o presente estudo visa levantar e sugerir alguns aspectos relevantes da referida área, como possíveis contribuições ao seu enriquecimento. Admite-se que a deficiência mental só pode ser legítima e autêticamente investigada em suas dimensões psicológicas (cognitivas e afetivo-emocionais) desde que referida a um contexto teórico abrangente e estruturado, do qual seja um campo de aplicação de conceitos e pressupostos devidamente articulados. Neste sentido, a obra de Henri Wallon é tomada como o referencial estratégico. Analisam-se suas contribuições para a psicologia enquanto tal, à psicologia do desenvolvimento, à psicopatologia, assim como as implicações relativas ao estudo da deficiência mental feito à luz de tais pressupostos. A Psicologia Genética de Wallon é discutida, no capítulo 1, enquanto uma alternativa teórica para a delimitação do objeto de estudo da ciência psicológica e para o equacionamento da metodologia de conhecimento do mesmo. Apresentam-se suas tentativas de introdução do materialismo dialético como postura epistemológica e sua metodologia concreta-multidimensional na abordagem do fenômeno psíquico. A partir de tal enquadre, derivam- se seus estágios de desenvolvimento e suas concepções acerca da evolução dialética da personalidade. O capítulo 2 focaliza a expressão patológica do fenômeno psíquico enquanto um comprometimento compreensível da evolução dialética normal. Como decorrência e implicação, a deficiência mental é discutida como um âmbito particular e expressivo do fenômeno psicopatológico, traduzindo, em seus diferentes níveis, um processo evolutivo que inviabiliza o acolhimento e a resolução de conflitos e contradições que caracterizam o desenvolvimento normal. Finalmente, analisam-se as diferentes e profundas contribuições acarretadas por uma retomada do pensamento walloniano inexplicávelmente negligenciado em seu alcance, riqueza, fecundidade e abrangência.

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Cette dissertation porte sur l’analyse syntactico-sémantique des verbes à trait de complexité. Le trait de complexité (Blanche-Benveniste et al. 1984) réunit une classe de verbes connue comme verbes ‘symétriques’, ‘réciproques’ ou ‘collectifs’ sans toutefois se limiter à ces ensembles (cf. grouiller, collectionner, amonceler, scinder, etc.). Ce trait induit une lecture ‘plurielle’ à l’entité formée du lexème verbal et de ses arguments et qui se traduit, sur le plan morphosyntaxique, par deux propriétés: sélection obligatoire d’une position syntaxique (sujet ou objet) au pluriel; en absence de ce pluriel morphologique, le trait de complexité se réalise par la sélection d’un complément prépositionnel correlié à une position syntaxique (sujet ou objet) et l’interprétation de ‘pluriel’ des deux éléments correliés. L’hypothèse générale, et point de départ de cette dissertation, consiste à préciser l’interprétation de ‘pluralité inhérente’ des verbes à trait de complexité comme étant de type ‘collectif’, défini comme désignant du ‘plus d’un en un’ (Jespersen, 1971). La notion de ‘collectif’ est à distinguer de la notion de ‘pluriel’ (Gillon, 1992) et permet d’expliquer le lien entre les deux propriétés morphosyntaxiques présentées. Cette hypothèse générale s’appuie sur la sélection d’un ensemble d’outils d’analyse. Un premier outil vise à rendre compte, du point de vue formel, des réseaux syntactico-sémantiques, par une représentation abstraite de la syntaxe verbale, conçue comme une ‘syntaxe de position’ et où sont délimitées, autour du noyau verbal, deux zones syntaxiques (zone SUJET et zone OBJET) constituées de points d’ancrage du trait de complexité. En tenant compte de la spécificité du ‘collectif’ par rapport à la ‘pluralité’, le recours au concept d’opérateurs de complexité, entendus comme des opérateurs du trait [+discret] (Doetjes, 1999), permet de mieux définir la notion du ‘collectif’ appliquée au domaine verbal. Les différents opérateurs – affixes dérivationnels, constructions prépositionnelles, constructions en SE - se situent à différents niveaux de structuration. L’analyse par ‘opérateurs de complexité’ ([+discret]) présuppose également la prise en compte de la fonction quantitative. Dans cette perspective, ces opérateurs induisent différents degrés de l‘individuation’ des constituants du ‘collectif’ dénoté par la sémantique des verbes à trait de complexité. Les échelles de gradation de [+discret] rendent compte de cette propriété. Les valeurs de ‘plus d’un’ et ‘en un’ dénotées par les expressions verbales à trait de complexité sont interprétées comme faisant partie d’une structure conceptuelle de type ‘tout-intégré’ d’après l’approche lexicale et multidimensionnelle de la sémantique conceptuelle des relations parties/tout de Moltmann (1997).

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Ce travail se propose de discuter, dans les domaines de la linguistique appliquée, focalisés dans l enseignement-apprentissage de la langue maternelle, les processus didactique-pédagogique avec lesquels se construisent, interactivement, et s organisent les pratiques de lecture et d écoute du genre roman, en tant qu objet enseigné, dans le contexte du cours de langue portugaise. On cherche ici, spécifiquement, à décrire et à interpréter les différentes manières utilisées par l enseignante pour apprendre la lecture et l écoute du roman Le Petit Prince, d Antoine de Saint-Exupéry, et, par conséquent, la réception de ce genre du discours par les apprenants, résultat des échanges interactifs entre l enseignante et les apprenants pris dans le processus de transposition de savoirs à propos de ce genre. La condition d existence de ces échanges se trouve dans les procédures didactiques de l enseignant lorsqu il propose aux apprenants des activités de la lecture et de l écoute des textes. Dans ce contexte, le corpus dont nous nous occupons se constitue des enregistrements en vidéo, audio et prises de notes dans les carnets de classe des cours de Portugais, pour la période scolaire de 2005, avec un groupe de 5ème année de la formation fondamentale d une école publique fédérale de Belém (PA). Du point de vue théorique-methodologique, nous nous inspirons des contributions de Moita-Lopes (2003) et Geertz (2006), surtout à ce qui concerne la conception et les procédures de constitution et traitement des données selon les présupposés de la recherche ethnographique. Encore du point de vue théorique et pour ce qui concerne l analyse des données, nous utilisons les contributions de Bakhtin (2003), sur les études énonciatif-discoursifs sous une conception dialogique du langage, les contributions issues des domaines des études appliquées et des études en didactiques de langues, dans la section de Psychologie et Sciences de l Éducation de l Université de Genève, coordonnée par Schneuwly, Dolz et ses collaborateurs (2000, 2001, 2002, 2004 et 2005) envisageant la construction de l objet enseigné par moyen d instruments didactiques, et, finalement, Rojo (2001 et 2002), et sa discussion sur l apprentissage des capacités de lecture essentielles à la formation du lecteur et producteur à l école. L analyse des données obtenues nous a permis de relever la façon utilisée par le professeur pour enseigner le genre roman, mettant en relief l apprentissage de la lecture par les apprenants à travers les instruments didactiques capables de le faire devenir l objet enseigné

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Prétendant contribuer au progrès sur le champ épistémologique de l éducation environnementale, nous avons défini l objetif principal de cette recherche visant construire et évaluer initialement des structures éco-vécues appliquées aux sentiers écologiques interprétatifs dans des zones de protection environnementale. Pour conduire la tâche de l investigation écophénoménologique, l objectif présent a été déplié spécifiquement de la façon suivante: 1. Approfondir la discussion sur le rôle de l émotion et du sentiment dans l éducation. 2. Démarquer un trajet de sentier écologique du Parque das Dunas en identifiant des aires éco-sensorielles pour le développement du vécu écologique. 3. Construire des structures des vécus écologiques pour les environnements préalablement définis dans un sentier du Parque das Dunas. 4. Vivre l expérience des structures éco-vécues en tant qu éducateurs, visant leur validation méthodologique. 5. Présenter la conception de l éducation environnementale corpororalisée qui valorise les émotions et les sentiments dans les structures des éco-vécus. Pour orienter notre investigation écophénoménologique à fin de construire et évaluer des structures des éco-vécues appliquées aux sentiers écologiques interprétatifs, quelques présupposés ont été définis pour agir comme une boussole pendant toute notre promenade écologique: Du point de vue biologique, l amour est l émotion qui constitue le domaine des actions dans lequel l autre est accepté comme il est dans le présent, sans attente par rapport aux conséquences de l intimité, même si c est légitime de les attendre (Maturana e Verden-Zöller, 2004). Éduquer dans la biologie de l amour est s occuper du développement, de la pensée et des intelligences et, au même temps, éduquer l écoute du sentiment et l ouverture du coeur (Moraes, 2003). La corporéité est le siège radiant, le premier et le principal le critère éducationnel (Assmann, 1995). Les activités qui fluent, proportionnent la sensation de découverte, un sentiment créatif qui transpose l individu vers une nouvelle réalité (Csikszntmihalyi, 1992). Ressentir le sentiment fait exalter la portée des émotions (Damásio, 2004). L ethnographie et l écophénoménologie ont été les approches méthodologiques utilisées dans l étude. Onze éducateurs ont participé du processus de l expérience vécue et de l évaluation des structures éco-vécues construites dans la perspective d une Education Environnementale Corporalisée. Le développement de la conception d une Education Environnementale Corporalisée à partir du vécu sur les sentiers écologiques du Parque das Dunas, à Natal-RN, nous a amenés à structurer un système autopoïétique pour proposer des propriétés ou des principes configurant les intentions fondamentales d une Éducation Environnementale Corporalisée. Telle conception considère la métaphore de la Toile de la Corporéité vécue dans la Base de Recherche Corporéité et Éducation BACOR/UFRN et le phénomène de la ludopoïèse capable de faire émerger la joie de vivre la vie avec le sens de luminescence humaine. Associés à la Biologie de l amour, nous espérons pouvoir contribuer à la présence des émotions et des sentiments pour une perspective transdisciplinaire et corporalisée pour l Education Environnementale. Nous présentons cinq principes de guidage pour la concrétisation d une Education Environnementale Corporalisée: Ecopréservation, Ecoterritorialité, Ecoconectivité, Ecovaleur, Ecojouissance

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La recherche prend comme point de départ la dimension formative du mémoire de formation, considerée comme constitutive de l´écriture de soi, et cherche à problématiser cette dimension au tour du questionnement suivant: Comment le mémoire de formation devient-il un instrument de recherche-action-formation? Les analyses s´appuient sur les principes théoriques du paradigme anthropoformateur, proposé par Pineau (2005), les études réalisées par Passeggi (2006ª, 2006b, 2007, 2008ª, 2008b) sur les mémoires, les travaux de recherche de Nóvoa (1988, 1995), de Josso (2004), de Souza (2006) et de Fontana (2000), qui conçoivent la formação du point de vue de l´ apprenant. L´univers de la recherche s´est circonscrit à la situation de formation des éducateurs de la zone rurale, étudiants en Pédagogie dans le PROFORMAÇÃO (CAMEAM), à l´Univeristé de l´Etat du Rio Grande du Nord (UERN), pendant le second semestre de 2005. La recherche a croisé diférents types de démarche pour recueillir les données empiriques: l´observation du processus d´élaboration des mémoires; un questionnaire; des entretiens informels avec les enseignants en formation et avec les formateurs; et 09 mémoires, écrits par les participants de la recherche. Les analyses des données empiriques montrent que l´écriture des mémoires, en tant que démarche de recherche-action-formation, révelent que la dimension formative se dédouble en d´autres dimensions: etnosociologique, heuristique, herméneutique, social et afective, autopoiétique et politique. Dans la quête de soi (recherche), mise en oeuvre dans et par l´écriture (action), chaque narrateur construit de nouveaux sens à la vie et (re)signifient les représentations de soi (formation). Les résultats confirment la richesse et les potentialités du mémoire, même dans des conditions non ideal, ce qui permet d´affirmer as valeur travail académique important dans la formation des enseignants