997 resultados para Saúde e condições de vida


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As fases do ciclo de vida familiar representam uma divisão didática das fases de desenvolvimento de uma família. São importantes para podermos compreender a dinâmica das família que atendemos e para auxilia-las em possíveis crises típicas de casa etapa. Nesse workshop iremos descrever as fases do ciclo de vida de um indivíduo e de sua família. Além disso, iremos descrever as crises possíveis em cada uma dessas fases para que o profissional da saúde possa antecipar desafios que cada família terá que enfrentar e possa orientá-las quanto a isso. Compreender o contexto familiar é fundamental para uma abordagem em saúde que garanta a integralidade. Como profissionais da saúde precisamos estar atentos para a forte influência que as relações humanas tem na experiência do adoecer e precisamos compreender que a família é local importante do desenvolvimento do ser humano.

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Os Determinantes Sociais da Saúde incluem as condições mais gerais socioeconômicas, culturais e ambientais de uma sociedade, e relacionam-se com as condições de vida e trabalho de seus membros, como habitação, saneamento, ambiente de trabalho, serviços de saúde e educação, incluindo também a trama de redes sociais e comunitárias. (COMISSÃO NACIONAL SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE, 2014).

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A alimentação e nutrição adequada na fase da infância são essenciais para manter a saúde, o crescimento e o desenvolvimento infantil. O aleitamento materno (AM) é considerado pela Organização Mundial de Saúde como uma das cinco Ações Básicas de Saúde no combate à desnutrição e melhoria das condições de vida da população infantil. É a mais sábia estratégia natural de vínculo afetivo, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil. O projeto de intervenção foi desenvolvido para incentivar o Aleitamento Materno e à promoção da alimentação Complementar Saudável às crianças de zero a dois anos de idade, na UBS Candido Parreira de Sousa do Município Caturai de Goiás. Trata-se de um projeto com atividades organizadas para resolver um problema identificado e transformar uma ideia em ação, através de realização de atividades educativas com as gestantes, puérperas e familiares. Este processo de educação em saúde, também conhecido como ferramentas de saúde da família, são tecnologias relacionadas, oriundas da sociologia e da psicologia, que visam estreitar as relações entre profissionais e famílias, envolvendo troca de experiências e orientações sobre técnicas de aleitamento. Participaram do projeto 12 gestantes e puérperas em oito encontros mensal, onde foram realizadas ações educativas ministradas pela equipe multiprofissional e educação em saúde sobre AM e alimentação complementar saudável. Sendo possível compreender que a educação em saúde está intimamente relacionada com ações cuidadoras, ocupando um lugar central no trabalho em saúde, sendo que, muitas vezes, é o que o torna viável.

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A intervenção direcionada à melhoria da atenção da saúde do hipertenso e do diabético é de suma importância por essas doenças serem responsáveis pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS). Estima-se que a prevalência de DM no Brasil seja de 11,3% da população em 2030; a prevalência da HAS no Brasil varia entre 22% e 44% para adultos, chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos com mais de 70 anos. Essas patologias prejudicam muito a qualidade de vida dos portadores devido à alta morbimortalidade que acarretam um diagnóstico precoce e um controle adequado são fundamentais principalmente ao nível da atenção básica, pois, normalmente, é onde o paciente possui um acesso facilitado e um vínculo com o serviço. A Unidade de Saúde Arroio Grande está localizada na zona urbana de Santa Cruz do Sul/RS e não possui uma área mapeada, mas estima-se que a população atendida seja de 2500 pessoas. O protocolo utilizado para amparar e guiar a intervenção serão os Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde – vol 36 e 37, ano 2013. Os dados obtidos através dos registros específicos e prontuário foram mensalmente revisados para análise dos indicadores. Inicialmente estavam cadastrados 144 hipertensos e 47 diabéticos, um número muito aquém da realidade; 26% e 29%, respectivamente, do número estimado. Ao término da intervenção aumentamos o acompanhamento dos hipertensos para 41,1% do total de hipertensos, isso significa que temos 230 pacientes em acompanhamento regular e comprometidos com sua saúde e qualidade de vida. No que diz respeito aos diabéticos, atingimos 56,9% dos usuários, o que significa que 91 pessoas estão em acompanhamento na unidade. Através da intervenção foi possível identificar as deficiências do serviço, qualificar o atendimento, criar registros específicos possibilitando controle contínuo e planejamento de novas ações.

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Este trabalho intitulado melhoria da atenção à saúde do idoso, apresenta a intervenção realizada na cidade de Serra Caiada, na Unidade Básica de Saúde Devide Júnior, em um período de 3 meses inicialmente. Nossa unidade situa-se na zona urbana, com uma população estimada em 3000 pessoas sendo um total de 103 idosos cadastrados. Após ser constatada pela análise situacional, a realidade do atendimento da população idosa na referida unidade, verificamos que mesma não apresentava atendimento direcionado a este público, ou seja, não havia medidas de atenção integral que englobasse as necessidades desta parcela tão importante da população, como prevenção de doenças, orientações sobre como melhorar qualidade de vida, tratamento adequado de comorbidades (diabetes, hipertesão arterial) e atividades de reabilitação; foi proposto este projeto de intervenção baseado nos protocolos de atenção a saúde dos idosos do Ministério da Saúde, que visa aplicar medidas que aprimorem e inovem o atendimento do idoso, desde o acolhimento, nos atendimentos clínicos, visitas domiciliares, atividades educativas e correto direcionamento para níveis mais complexos. Dentre os principais objetivos podemos citar a ampliação do atendimento, a realização da avaliação multidimensional rápida, o melhoramento dos registros via prontuário/ficha espelho, orientações sobre medidas de promoção de saúde e realização de pelo menos a primeira consulta odontológica dos idosos cadastrados. Todo o projeto foi desenvolvido a partir de uma análise situacional prévia, identificação de falhas, desenvolvimento de metas, capacitação da equipe, aplicação de ações e avaliações periódicas durante todo o ano, para melhorar todos os níveis de atenção a saúde do idoso. Foi verificado que no decorrer do ano vários indicadores foram aprimorados e conseguimos avançar satisfatoriamente na melhoria da saúde e qualidade de vida dos idosos da nossa área, todo este projeto servirá como base para aplicar em outras áreas como saúde da mulher, da criança e do homem.

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Este trabalho examina a importância do climatério no âmbito da saúde da mulher, considerando que a transição demográfica ressalta uma crescente população feminina com faixa etária correspondente a esse período, e que a Atenção Básica tem sido o sustentáculo para a reestruturação do SUS, a partir da estratégia de Saúde da Família, que valoriza o indivíduo em sua integralidade, inserido dentro de um contexto familiar e sob a influência de fatores sociais, políticos e econômicos. A partir do objetivo da Atenção Básica e no contexto da estratégia de Saúde da Família, faz-se uma reflexão sobre a atenção ao climatério na estratégia de Saúde da Família, as condutas dos profissionais responsáveis, e destaca a importância desse cuidado na vida dessas mulheres. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema englobando trabalhos publicados entre 2001 e 2009. O climatério é uma fase de transição e traz consigo várias considerações que, por vezes, não são do conhecimento das mulheres, e que devem ser ressaltadas e conhecidas pelos profissionais de saúde da família para promover saúde e qualidade de vida para as usuárias que passam por este período. Algumas mulheres desconhecem o termo climatério e não associam as manifestações neurogênicas, psicogênicas, metabólicas, mamárias, urogenitais, articulares e tegumentares ao climatério. Esse período pode ser acompanhado de sintomas indesejáveis, a partir de modificações em algumas funções do organismo feminino. Os sintomas fazem aumentar a demanda nas unidades de saúde e muitas vezes são queixas vagas sem causa orgânica, no entanto, persistentes. Por conseguinte, devido a falta de entendimento pelo médico ou outro profissional, as mulheres são taxadas de poliqueixosas que buscam consultas com freqüência sem motivo. Elas buscam entender e ser entendidas pela família e pelos próprios profissionais de saúde, que muitas vezes não estão preparados, encarando as queixas como doenças. No entanto, para isso é necessário disponibilizar atendimento que vá de encontro as reais necessidades de nossa população, buscando-se sempre a resolutividade, com ações de qualidade que valorizem o vínculo entre usuário e equipe de saúde.

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O aumento da representatividade dos idosos é um fenômeno mundial que abrange tanto países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Atribui-se tal realidade ao combate às doenças infecciosas, ao saneamento básico e às melhorias nas condições de vida, como também ao controle das doenças crônico-degenerativas. A mudança do perfil demográfico da população é acompanhada de profundas alterações epidemiológicas. Tais alterações caracterizam-se pelo predomínio das moléstias crônico-degenerativas nos idosos, o que gera aumento de fatores de risco à saúde. A partir dos 60 anos de idade, a polifarmácia e o uso de medicamentos inadequados continuam sendo problemas comuns, também na prática da Estratégia de Saúde da Família. O objetivo deste trabalho foi analisar a produção de conhecimento sobre os conceitos de polifarmácia em idosos, suas causas, comportamento e consequências, como também a frequência e importância de correção e prevenção na população atendida na prática clínica. Utilizou-se a revisão bibliográfica narrativa de produções científicas a partir de pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), na base do SciELO, tendo como termos de busca: "idosos", "polifarmácia" e "inapropriados". Localizou-se vinte artigos, dos quais cinco foram excluídos. Diversas estratégias poderão contribuir para melhorar a prescrição no doente idoso e evitar os riscos associados à terapêutica medicamentosa. A educação permanente do doente pelo seu médico, realizada em cada consulta, é considerada como tendo uma boa relação custo benefício.

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A Estratégia Saúde da Família é um Programa que teve início em meados de 1993, sendo regulamentado de fato em 1994, pelo Ministério da Saúde de forma que pudesse modificar a forma tradicional de prestação de assistência médica às comunidades mais carentes, visando estimular a implantação de um novo modelo de Atenção Primária que resolvesse em grande parte os problemas de saúde dessa população. O programa é realizado por profissionais da saúde, dentre os quais o enfermeiro, que foi construindo suas práticas entrelaçadas aos modelos de atenção à saúde, aos modos de organização dos serviços e ao processo de trabalho em saúde, vinculada aos contextos históricos e sociais. Em sua relação com o paciente hipertenso, a Estratégia Saúde da Família com a contribuição da enfermagem vem construindo e modificando seu trabalho, ampliando e diversificando suas atividades, de acordo com as transformações ocorridas pelos modelos de atenção à saúde das pessoas. Para compreender melhor sobre esta temática, este estudo descritivo, de revisão de literatura objetivou apreender sobre o trabalho do(a) enfermeiro(a) que atua, nos dias atuais, no Programa Estratégia Saúde da Família, em postos de saúde e sua contribuição quanto ao uso de propostas de intervenção e recuperação da saúde do hipertenso. Os referenciais teóricos foram retirados de autores como Gil (1994), Goleman (1995), Lima (1994), Silva (1989), Paixão (1979), além de pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando como descritores estratégia saúde da família, enfermagem, perfil profissional, hipertenso. Nesta fundamentação, emergiram temas como: Enfermagem: do empirismo à ciência moderna, o Programa Estratégia Saúde da Família, a importância do(a) enfermeiro(a) no contexto do Programa e sua participação na prevenção da saúde e responsabilidade na vida do hipertenso. Com base neste estudo, a discussão indica que o ofício do(a) enfermeiro(a) é hoje, não apenas cuidador, pelo cuidado direto e a gerência deste cuidado, mas apresenta destaque no predomínio de um profissional ético, afetivo e que deve estar constantemente se atualizando, seja pelo uso amplo de tecnologias disponíveis, que potencializam as relações singulares de cuidar, ou pelo saber generalista, necessário para exercer esse trabalho. Espera-se que este trabalho seja uma contribuição aos profissionais da enfermagem, pela subjetividade de seu ofício como um saber e um fazer em relações, com responsabilidade e compromisso, e pelas formas de dominação e resistência às relações desiguais que toda e qualquer profissão recebe.

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Como integrante da equipe de atenção primária em saúde, os trabalhadores da saúde bucal estão expostos a vários riscos à sua saúde, durante sua rotina laboral. Este trabalho objetivou analisar a produção científica sobre risco ocupacional em saúde bucal e suas contribuições para a atuação da equipe de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família (ESF). Para sua elaboração, usou como caminho metodológico a revisão integrativa com recorte temporal abrangendo o período de 2000 a 2011 e com os descritores: risco ocupacional, odontologia, atenção primária em saúde, Programa Saúde da Família e odontologia comunitária. Optou-se por trabalhar com publicações de artigos, dissertações e teses de diversos autores da língua portuguesa. Foram selecionados 34 artigos que após várias leituras apresentaram os seguintes resultados: 48,27% dos artigos falaram de doenças ocupacionais relacionadas a riscos biológicos e outros tipos de contaminação; 44,82% abordaram sobre distúrbios osteomusculares; 3,44% discorreram acerca do ruído a que estão expostos os cirurgiões dentistas e 3,44% falaram sobre a violência. Esses achados apontam para reflexões sobre os diversos riscos que permeiam o cotidiano de trabalho do dentista e de sua equipe e o encontro de estratégias efetivas que possam minimizar os efeitos e os riscos a que estão expostos com vistas á manutenção da saúde e qualidade de vida.

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Este estudo teve como objetivo analisar, a partir da literatura, os benefícios da atividade física na prevenção de doenças e promoção da saúde dos usuários do PSF e elaborar uma proposta de ações voltadas aos usuários da Unidade de Saúde de Biguatinga em relação aos benefícios da atividade física para a saúde. Realizou se uma pesquisa bibliográfica narrativa na Biblioteca Virtual em saúde, nas bases de dados, LILACs e SciELO, com os descritores: atividade física. promoção da saúde. atenção primária. Outras fontes bibliográficas também foram usadas. O trabalho diário nas unidades de saúde mostrou que o sedentarismo é muito presente entre as pessoas e a falta de atividade física tem contribuído para aumentar os números de casos de doenças crônicas relacionadas com o sedentarismo. Sendo assim, torna- se necessário a implementação de grupos de atividades físicas no município que estimulem e orientem os usuários de acordo com a necessidade de cada ciclo de vida. Nesse sentido, vê-se a importância da implantação de práticas voltadas à promoção de saúde, o estímulo de ações que possibilitem desenvolver hábitos de vida mais saudáveis destacando diretrizes operacionais da proposta de PSF que envolve o educador físico no sistema de saúde. O Conselho Federal de Educação Física lançou, no ano de 2010, as Recomendações sobre condutas e procedimentos do profissional de educação física na Atenção Básica à Saúde. Dentro dos procedimentos, a anamnese do profissional é um das mais importantes orientações realizadas. Os principais benefícios da atividade física e do exercício na saúde e qualidade de vida são os efeitos antropométricos e neuromusculares, efeitos metabólicos, efeitos psicológicos. O papel da educação física é de grande valia e de suma importância para o PSF, uma vez que as atividades a serem desenvolvidas, juntamente com os demais profissionais da equipe, poderão melhorar a saúde dos usuários através de grupos de discussões, jogos, brincadeiras e ginásticas e uma serie de benefícios ao organismo. Os resultados desta pesquisa indicam a necessidade, também, de fomentar mais pesquisas na área, visto que ainda são poucas as pesquisas voltadas à inserção do educador físico nas equipes de saúde da família.

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Mudanças sociodemograficas contemporâneas apresentam impacto na saúde pelo estilo de vida e envelhecimento. Elevando, assim, morbimortalidade por doenças como Diabetes Mellitus, sendo este agravo sensível às intervenções da atenção básica, nas equipes de saúde da família (eSF). Presente estudo trata-se de relato de experiência que descreve realização de auditoria clínica em usuários portadores de Diabetes Mellitus acompanhados pela eSF Amarela do Centro de Saúde Nova York, Belo Horizonte/MG, 2012. Trabalho foi organizado a partir do desenvolvimento das atividades do Curso de Especialização em Atenção Básica e Saúde da Família, envolveu descrição da rotina da equipe de saúde, etapas do planejamento estratégico em saúde, como diagnóstico situacional e a implementação da própria experiência,observação ativa, levantamento de dados secundários, reunião com equipe e entrevista com comunidade apontaram Diabetes Mellitus como problema no território. Manejo do agravo pela equipe apontou fragilidades na cobertura assistencial, cadastramento de 41,48% dos diabéticos estimados na população adscrita, captados 14,37% dos diabéticos adultos e 67,92% dos idosos. Processo de auditoria consistiu em selecionar aleatoriamente prontuários (n=50); identificar realização de exames essenciais, conforme padronizações do Ministério da Saúde: pressão arterial, glicohemoglobina, fundoscopia, dosagem de microalbuminúria, creatinina, exame dos pés e odontológico; e frequência de acompanhamentos multidisciplinar. Definiu-se estratégias para qualificar a assistência, incluindo melhora na qualidade dos registros, instrumentos para busca ativa e compartilhamento dos casos entre equipe multidisciplinar. Dessa maneira, presente relato apresenta-se como experiência para qualificação do cuidado aos portadores de Diabetes Mellitus na Saúde da Família.

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As equipes de atenção primária têm recebido uma demanda cada vez maior de trabalhadores nas unidades básicas, muitas vezes com doenças ocupacionais já instaladas ou quadros clínicos decorrentes do estresse no trabalho, da repetitividade, das longas jornadas e da falta de ações preventivas. Este estudo tem como objetivo principal analisar a produção científica de vários autores, referentes a relação entre a saúde do trabalhador e o trabalho das equipes de atenção primária. Pretende-se buscar estratégias para a reorganização do atendimento, desde a procura por demanda espontânea até a reabilitação do indivíduo. O estudo foi realizado sob a forma de revisão narrativa abordando temas pertinentes ao problema priorizado no diagnóstico situacional do território. Os autores citados enfatizam a importância da atenção em toda a rede do SUS, e utilizam como embasamento teórico, as portarias e as políticas nacionais. Também citam a importância da unidade básica como porta de entrada e o apoio das equipes multiprofissionais. Conclui-se, portanto que o levantamento do perfil ocupacional do território é capaz de dar subsídios para conhecer a realidade e traçar estratégias capazes de atingir individual e coletivamente os trabalhadores. Vale ressaltar a importância da abordagem multiprofissional e intersetorial e a organização dos fluxos. O compromisso da atenção primária à saúde está em viabilizar estratégias para melhoria da saúde e da qualidade de vida do trabalhador.

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Este estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação para um melhor controle dos usuários diabéticos de uma Estratégia Saúde da Família da Regional Nordeste de Belo Horizonte. Os dados para realização desta proposta de intervenção foram baseados no método de estimativa rápida. Neste estudo foram selecionados os seguintes nós críticos: políticas ineficientes de promoção à saúde e hábitos de vida inadequados. Baseado nesses nós críticos foram propostas as seguintes ações de enfrentamento: criação de projetos de promoção à saúde, maior participação dos usuários em projetos já existentes e modificação de hábitos de vida inadequados.

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A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal excessiva no organismo dos indivíduos. Considerada como um problema de saúde pública, a obesidade traz uma série de patologias que prejudicam a saúde da população. A vida moderna, associada a hábitos alimentares inadequados e ao sedentarismo são os maiores agravantes deste problema. Estas evidências comprovam a necessidade de busca por metodologias que reduzam a obesidade e os fatores de risco associados . Este trabalho objetivou elaborar uma proposta de intervenção com vistas à melhoria do estilo de vida e hábitos saudáveis da população por meio do uso do serviço de nutrição e educação física do NASF no município de Candeias. Para a construção da proposta de intervenção foi realizada pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados do Scientific Electronic Library Online SciELO, PubMed e Google Acadêmico com as seguintes palavras chave: obesidade emagrecimento e atividade física. Espera-se que por meio de uma ação interdisciplinar, seja possível promover a redução do IMC e manutenção do peso, partindo de mudanças simples como a mudança nos hábitos alimentares e a prática regular de atividades física. Para que os resultados sejam efetivos é importante que haja o comprometimento das equipes de saúde e o compromisso dos indivíduos.

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Um programa de reabilitação para indivíduo com lesão medular busca apresentar possibilidades de atividades físicas que venham a ser passíveis de prática regular pelo usuário em sua comunidade, de acordo com seu potencial, buscando saúde e qualidade de vida. A não continuidade pode trazer prejuízos ao indivíduo como diminuir a independência e exacerbação de comorbidades. Dentre os riscos destacam-se as alterações osteomusculares havendo a necessidade de um cuidado em proteger articulações fracas e instáveis. A prática de um reforço muscular (exercício resistido) em musculatura envoltória de articulações funcionais pode ser uma alternativa. Busca-se a realização da modalidade em academias de ginástica com equipamentos para este fim, em locais com acessibilidade, locomoção favorável até o estabelecimento, com custos compatíveis, e consequente acompanhamento de profissional externo. Entretanto, significativo número de usuários com este perfil apontam empecilhos para acesso a esta proposta. Este trabalho tem como objetivo elaborar um plano de ação para ofertar na rotina de um programa de reabilitação a realização de treino resistido com pesos livres e equipamentos passíveis de reprodutibilidade em domicílio e com possível acompanhamento de orientações pelo profissional de educação física lotado no Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) de seu território. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica para identificar estratégias de adesão subsidiando a elaboração de um treino resistido domiciliar com adequado material adaptado, folheto informativo ilustrado e executável em sua realidade. Conclui-se ainda que há uma necessidade em aproximar estes usuários dos profissionais de educação física lotados nos NASF de seus territórios, além de uma maior interação entre os diferentes níveis de atendimento à saúde.