1000 resultados para Reserva Florestal A. Ducke
Resumo:
A região do extremo sul da Bahia é caracterizada por sua extensa produção de eucalipto. Grandes empresas do setor de celulose e papel desempenham importante função na economia da região através dos programas de fomento florestal. Além disso, tem-se que alguns produtores fomentados por essas empresas possuem interesse em incrementar o retorno financeiro de seus contratos de fomento florestal através do recebimento de crédito de carbono. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar a contribuição dos créditos de carbono na viabilidade econômica nos contratos de fomento florestal da região. O Valor Presente LÃquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e o Valor Anual Equivalente (VAE) foram os indicadores utilizados na avaliação financeira, a uma taxa de desconto de 10% ao ano, em 45 contratos de fomento distribuÃdos em 11 municÃpios da região, e estimou-se o potencial de estocagem de carbono utilizando dados de estoque de carbono do momento em que os contratos atingiram a idade técnica de corte. Os produtores florestais informaram dados referentes à produção, produtividade e rentabilidade do plantio de eucalipto em seus contratos de fomento. Os resultados da pesquisa mostram que a comercialização dos créditos de carbono pode aumentar consideravelmente a viabilidade financeira do contrato de fomento. Dessa forma, pode-se concluir que o comércio de créditos de carbono é uma atividade viável na região e aumentará os ganhos dos produtores fomentados.
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Propôs-se, neste artigo, uma busca de alvos, por etapas, com alvos intermediários nas camadas de isoeficiência para que o Setor de Fabricação de Produtos de Base Florestal (SFPBF) de cada Estado atinja, de forma gradual, nÃvel de eficiência técnica mais elevado. Para isso, utilizaram-se dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2007, do IBGE. Aplicou-se a Análise Envoltória de Dados (DEA) orientada ao insumo, tendo a receita lÃquida do setor como produto e como insumos o total do custo das operações industriais (COI) e as remunerações do setor (SRO). Dos 14 Estados analisados, o EspÃrito Santo foi o mais eficiente e o Rio de Janeiro, o mais ineficiente. Outros 12 Estados foram tecnicamente ineficientes, de forma que três devem, no curto prazo, buscar a camada 1, três a camada 2, dois a camada 3 e três a camada 4. Verificou-se que no Brasil o COI é a principal causa da ineficiência técnica.
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Objetivou-se com este estudo caracterizar o perfil e avaliar o nÃvel de satisfação que reflete na qualidade de vida no trabalho (QVT) de trabalhadores da colheita de madeira de duas contratadas (C1 e C2), por duas grandes empresas do setor florestal, sendo uma do segmento de papel e celulose (PC) e, a outra, do segmento de carvão vegetal (CV). A avaliação ocorreu a partir da percepção dos trabalhadores das contratadas em questão, utilizando um modelo pré-concebido que contempla 11 blocos ou dimensões referentes a variáveis intervenientes e definidores da QVT, englobando 48 trabalhadores em três categorias funcionais: operador de motosserra (7 trabalhadores da C1 PC e 10 da C2 CV), ajudante de motosserrista (7 trabalhadores da C1 PC e 8 da C2 CV) e operador de carregador florestal (11 trabalhadores da C1 PC e 5 da C2 CV). Os dados referentes à s variáveis intervenientes na QVT foram obtidos a partir de escala fechada do tipo Likert, com os escores variando de 1 a 7, em que 1 correspondeu ao nÃvel "bastante insatisfeito" e 7, ao nÃvel "bastante satisfeito". O perfil dos trabalhadores é de pessoa jovem, baixo nÃvel de escolaridade e pouco tempo de serviço na empresa. Quanto ao nÃvel de satisfação no trabalho, constatou-se que os trabalhadores da C1 PC se encontravam "satisfeitos" e os da C2 CV, "mediamente satisfeitos" com o trabalho e as condições proporcionadas pelas respectivas empresas, apesar de estatisticamente não ter sido detectada diferença entre os valores médios encontrados nas duas situações, pelo teste de Mediana (P>0,01). Os fatores que mais contribuÃram para esses resultados favoráveis foram os benefÃcios extras oferecidos pelas prestadoras de serviços, as condições de segurança no trabalho e o contentamento com o emprego formal.
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Neste trabalho, apresenta-se um conjunto de Ãndices de informação sobre a composição do mosaico de paisagem, que se estende ao conceito de ecomosaico. Esses Ãndices são generalizações sucessivas da função de Shannon, utilizada para medir a diversidade da paisagem e também interpretada como entropia estatÃstica, ou valor médio de informação de um sistema canônico, um parâmetro macroscópico de um sistema estocástico; ainda podem ser considerados valores médios, ou esperados, de preferências, aparentadas com funções de utilidade usadas num sentido amplo do conceito. Os Ãndices de informação discutidos são exemplificados através de um cenário hipotético de planejamento na região de Nisa, em Portugal, caracterizado por indicadores econômicos do valor de habitats florestais caracterÃsticos da região. Os Ãndices são também utilizados para referenciar uma reflexão que se processa à volta de três balizas respeitantes ao conceito de informação: as teorias da situação, da relevância e da decisão. No seu âmbito mais lato, trata-se de um exercÃcio de abdução, operacionalizando uma estratégia racional que pode servir de base à tomada de decisões sobre o planejamento do território ou, ainda, para investigar a dinâmica de alterações na composição da paisagem. No caso exemplificado, os Ãndices apontaram que o montado de sobro e o pinhal manso são de longe os habitats florestais mais promissores na região, num cenário sem restrições biofÃsicas.
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O uso de plântulas da regeneração natural tem sido recomendado como estratégia para produção de mudas visando à restauração florestal, contudo muitos aspectos técnicos desse método ainda carecem de investigação cientÃfica. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da redução da área foliar e do transplantio imediato na sobrevivência e crescimento de mudas de espécies arbóreas produzidas a partir de plântulas obtidas da regeneração natural. Plântulas de Esenbeckia leiocarpa (Rutaceae), Eugenia ligustrina (Myrtaceae) e Maytenus salicifolia (Celastraceae), obtidas em remanescente de vegetação secundária de Floresta Estacional Semidecidual em Bofete, SP, foram extraÃdas do solo e submetidas aos tratamentos: I) redução de 50% da área de cada folha e transplantio imediato; II) nenhuma redução de área das folhas e transplantio imediato; III) redução de 50% da área de cada folha, manutenção das plântulas em água e transplantio 24 h após a coleta; e IV) nenhuma redução de área das folhas, manutenção das plântulas em água e transplantio 24 h após a coleta. As mudas foram avaliadas com relação à sobrevivência e ao crescimento em altura, ao longo de oito meses. Os resultados evidenciaram que nem o corte das folhas ou a manutenção das plântulas dentro de recipientes com água por 24 h antes do transplantio afetaram os parâmetros avaliados. Assim, para as espécies estudadas a redução da área foliar e o transplantio imediato são desnecessários para a produção de mudas em viveiro a partir de plântulas obtidas da regeneração natural.
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A configuração espacial das árvores afeta grande número de processos fisiológicos e ecológicos em uma floresta, incluindo competição, distribuição, tamanho, crescimento e mortalidade da espécie. Métodos baseados na função K de Ripley têm sido usados com frequência para caracterizar a configuração espacial de uma floresta. Neste artigo foram propostos alguns métodos, que são baseados nas áreas do mosaico de Dirichlet (função D), para descrever a distribuição espacial de árvores. Devido à importância da Xylopia brasiliensis (pindaÃba) na estrutura e dinâmica de floresta Semidecidual Montana, este trabalho avaliou as funções K e D para descrever a distribuição espacial da espécie. Os resultados indicaram que os estimadores das funções K e D, combinados com simulações Monte Carlo, levaram à rejeição da hipótese de completa aleatoriedade espacial (p < 0,10) da Xylopia brasiliensis em favor da presença de agrupamento espacial da espécie dentro do fragmento florestal.
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Este estudo teve como objetivo identificar as estratégias de dispersão de propágulos, a distribuição espacial e a estratificação vertical de espécies arbóreas em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista em Lages, SC. Para amostragem da vegetação arbórea, foram alocadas 25 parcelas de 400 m² (20 m x 20 m) e todos os indivÃduos arbóreos dentro das parcelas com diâmetro a altura do peito (DAP, medido a 1,30 m do solo) maior ou igual a 5 cm foram identificados e tiveram sua altura estimada. Para complementar a lista florÃstica, foram feitos caminhamentos aleatórios no fragmento objetivando identificar espécies arbóreas não amostradas nas parcelas. As espécies foram classificadas segundo: i) a sua sÃndrome de dispersão em zoocórica, anemocórica ou autocórica; ii) o padrão de distribuição espacial dos indivÃduos, considerando-se a distribuição aleatória, agregada e uniforme; iii) a posição no estrato vertical da floresta, como sendo dos estratos superior, intermediário ou inferior. Do total de 87 espécies amostradas, 80,5% foram classificadas como zoocóricas, 16,1% como anemocóricas e 3,4% como autocóricas. Verificou-se a predominância de espécies com distribuição espacial aleatória e pertencente ao estrato superior, com altura superior ou igual a 12,45 m. Os resultados indicam a importância da fauna silvestre para a manutenção do funcionamento ecológico do fragmento estudado, uma vez que a maior parte das espécies são zoocóricas. O conhecimento desses atributos das populações arbóreas pode subsidiar estratégias de conservação e manejo de fragmentos florestais na região, uma vez que permite conhecer melhor a ecologia das espécies.
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A sustentabilidade da extração madeireira seletiva depende de avaliações de impacto e monitoramento dos fatores abióticos, vegetação e fauna. Os objetivos deste trabalho foram estimar e comparar a riqueza e composição de formigas em área de manejo florestal sustentável de baixo impacto, no Projeto de Assentamento Chico Mendes, no Acre. As coletas foram realizadas com armadilhas pitfall e extrator de Winkler, em 30 parcelas de 10 x 10 m. As parcelas foram igualmente distribuÃdas em três tratamentos: (1) manejo - base de árvores exploradas em 2007; (2) queda natural - base de árvores caÃdas naturalmente em área não manejada; e (3) controle - parcela sem queda de árvore na mesma área não manejada. Para a caracterização da vegetação, foram tomadas medidas das variáveis: densidade arbórea e arbustiva, área basal arbórea e de árvores caÃdas, espessura de serapilheira e cobertura de dossel. A densidade arbórea foi significantemente maior no tratamento controle que no manejo. Diferenças significativas foram encontradas em cobertura de dossel entre os tratamentos controle e manejo e controle e queda natural. Foram coletadas 88 espécies de formigas, distribuÃdas em sete subfamÃlias. Não houve diferença na riqueza de espécies entre os tratamentos. Embora menor similaridade tenha sido encontrada entre os tratamentos manejo e controle, não foram observadas grandes diferenças na composição entre eles. Esses resultados indicaram que, nessa área, a atividade de extração madeireira de baixo impacto não afetou a assembleia de formigas, portanto, funcionalmente, essa forma de manejo não acarretou alterações no ecossistema em relação aos serviços associados à s formigas.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar a precipitação efetiva e a interceptação da chuva em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial e avançado de regeneração no MunicÃpio de Viçosa, Minas Gerais, no perÃodo de agosto de 2009 a fevereiro de 2011. Foram demarcadas seis parcelas, três na área de regeneração inicial e três na área de regeneração avançada. Para quantificar a precipitação interna e o escoamento pelo tronco, foram instalados 25 pluviômetros em cada parcela e coletores nas árvores com circunferência 15 cm. Além disso, um pluviômetro foi instalado em local aberto para quantificar a precipitação em aberto, que no perÃodo estudado foi igual a 1.509,96 mm. Em média, 85,08 e 74,93% da precipitação em aberto, respectivamente, no estágio inicial e avançado de regeneração, chegam ao solo via precipitação efetiva. A interceptação pelo dossel florestal foi maior na área avançada do que na área inicial de regeneração, correspondendo, respectivamente, a 25,07 e 14,92% da precipitação em aberto, o que sugere que áreas mais densamente povoadas interceptam maior quantidade de chuva e, consequentemente, geram menor precipitação efetiva.
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Em geral, espécies arbóreas que ocorrem na vegetação de Caatinga, no semiárido do Nordeste brasileiro, têm suas fenofases (floração, frutificação e mudança foliar) condicionadas pela duração e intensidade da seca sazonal. Este estudo registrou a fenologia da queda foliar, incisão, floração e frutificação em 32 indivÃduos de Dalbergia cearensis. Os indivÃduos foram amostrados a cada 15 dias em 2009-10 e 2010-11, na Unidade de Conservação de Uso Sustentável "Fazenda Não me Deixes", situada em Quixadá, Ceará, Semiárido brasileiro. A frequência de ocorrência das fenofases foi relacionada com os elementos do clima (precipitação pluviométrica média mensal, temperatura média mensal, insolação média mensal e disponibilidade hÃdrica no solo). A fenologia vegetativa, queda e brotamento de novas folhas, acompanhou a sazonalidade da precipitação pluviométrica durante as estações seca e chuvosa. A floração e frutificação ocorreram no inÃcio das chuvas, e os diásporos de D. cearensis são dispersos o ano inteiro, após se desprenderem lentamente das panÃculas axilares compactas.
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A utilização de ecossistemas naturais como meta a ser atingida e a seleção de indicadores para monitoramento dos projetos são temas controversos na ciência e na prática da restauração. Analisamos a vegetação ripária em quatro remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual, para verificar se alguns atributos dessas comunidades se repetem em diferentes locais, podendo ser referência para esta região fitogeográfica. Instalamos dez parcelas de 100 m² em cada local, amostramos plantas lenhosas com altura ≥ 0,5 m, divididas em estrato regenerante (DAP < 5 cm) e estrato arbóreo (DAP ≥ 5 cm) e classificamos as espécies com base em atributos funcionais, raridade e status de ameaça. Contabilizamos lianas, pteridófitas e árvores com epÃfitas. As variáveis estruturais de densidade (estrato arbóreo e regenerante e árvores com epÃfitas), área basal e cobertura de copas não diferiram entre locais. Foram pouco variáveis entre as áreas a riqueza rarefeita para 100 indivÃduos no estrato arbóreo, a riqueza total estimada por Jackknife e as proporções de espécies raras, tolerantes à sombra, de crescimento lento e zoocóricas. Porém, analisando-se a proporção de indivÃduos na comunidade, somente a tolerância à sombra foi pouco variável. Para as outras variáveis analisadas não existem padrões que possam ser considerados referência para esta região fitogeográfica. No entanto, ainda que para algumas variáveis existam padrões, sua utilização como meta da restauração depende de: 1) prazos longos para monitoramento de projetos e, sobretudo, 2) estudos que demonstrem que os ecossistemas restaurados podem, um dia, igualar aos ecossistemas pré-existentes.
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O conhecimento do banco de sementes do solo fornece informações essenciais sobre o potencial de regeneração de determinada área, permitindo que se façam inferências sobre a sua restauração. Por meio de 20 parcelas de dimensões 25 x 25 cm e 5 cm de profundidade, foram coletadas amostras de solos de diferentes situações ambientais (pasto limpo, pasto sujo, capoeira, eucalipto e mata) identificadas numa propriedade rural do municÃpio de CarandaÃ, MG. O material coletado foi colocado para germinar em casa de vegetação e analisado durante oito meses, sendo avaliadas a composição e a densidade das espécies (herbáceas, subarbustivas, arbustivas e arbóreas). As situações ambientais apresentaram diferentes expressões de regeneração natural. O pasto sujo foi a situação que apresentou maior número de indivÃduos herbáceos regenerantes, o que a torna mais problemática para fins de restauração florestal. Todas as situações ambientais apresentaram banco de sementes de plântulas arbustivo-arbóreas, o que poderá auxiliar no processo de restauração. Entretanto, o sucesso dessa atividade estará diretamente vinculado à s atividades de controle de competidores, principalmente gramÃnea reconhecidamente agressiva que germinou amplamente em todas as situações ambientais. Devido à ausência de espécies de estádios finais de sucessão no banco de sementes no solo, deverá haver outras intervenções complementares, como plantio de mudas, semeadura direta de espécies arbóreas e/ou implantação de poleiros artificiais para acelerar a sucessão vegetal.
Resumo:
A organização do trabalho e os fatores psicossociais têm sido apontados como responsáveis pelos casos de LER/DORT, estando estes fatores relacionados à atividade dos operadores de máquinas florestais. Diante disso, buscou-se estudar e descrever os fatores de risco ligados a estes aspectos. A pesquisa compreendeu uma variação do sistema de colheita florestal de toras curtas (cut-to-length). O sistema empregado foi harvester e forwarder. A população do estudo foi constituÃda por operadores de máquinas de colheita de uma empresa de base florestal. Para a descrição dos aspectos da organização do trabalho foram realizadas observações in loco, almejando entender e descrever o dia-a-dia de trabalho, ou seja, o comportamento dos trabalhadores no posto de trabalho. Um questionário foi idealizado e desenvolvido especificamente para o estudo em questão. Ao término da pesquisa pode-se concluir que o trabalho pode ter impactos diferentes em trabalhadores expostos à s mesmas condições de trabalho, o que pode ser explicado pelos fatores organizacionais e psicossociais.
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Os pulverizadores costais são amplamente utilizados no setor florestal. No entanto, existem equipamentos que podem ocasionar certo grau de estresse ao operador, acarretando-lhe danos à sua saúde. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar, ergonomicamente, quatro pulverizadores costais (termonebulizador, pneumático motorizado, costal manual e costal elétrico) quanto aos parâmetros nÃvel de ruÃdo, nÃvel de vibração de corpo inteiro, gasto energético e esforço fÃsico. Na avaliação de ruÃdo, utilizou-se um dosÃmetro 01dB, comparando os resultados com o que estabelece a Norma NR-15. Para os nÃveis de vibração, utilizou-se um acelerômetro triaxial, ligado a um processador de sinal do tipo Maestro, sendo os dados comparados com as Diretrizes Europeias. Já para gasto calórico e esforço fÃsico, usaram-se um analisador de gases metabólicos fabricado pela Medgraphics® modelo VO2000 e um monitor cardÃaco da marca Polar. Observou-se que o equipamento costal manual e o elétrico não apresentaram problemas quanto ao nÃvel de ruÃdo. Já o pulverizador pneumático e o termonebulizador exibiram valores acima do recomendado pela Norma NR-15, com nÃveis de 99,97 e 94,33 dB(A), respectivamente. Da mesma forma, os equipamentos motorizados tiveram nÃveis de vibração elevados em comparação com os demais equipamentos, com vibração global (A8) de 2,09 m s-2 para o termonebulizador e 2,15 m s-2 para o pneumático. Quanto ao gasto energético, houve pequenas variações quanto ao tipo de equipamento utilizado, com gasto variando entre 3,0 e 3,96 kcal min-1.
Resumo:
Este trabalho analisou e estimou, conforme metodologia apresentada em Passos e Nogami (2006), o Produto Interno Bruto (PIB) do setor florestal brasileiro, no perÃodo de 1994 a 2008. Os resultados indicaram que o setor florestal contribuiu para o PIB brasileiro, mas essa contribuição diminuiu ao longo dos anos; o segmento da madeira processada mecanicamente foi o que mais contribuiu para o PIB do setor florestal; o aumento no PIB nominal foi causado, em grande parte, pelo incremento dos preços dos produtos florestais; e o segmento de produtos florestais não madeireiros perdeu participação no PIB do setor florestal.