881 resultados para Prescription de médicament


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Backgroung - Bariatric surgery is indicated as the most effective treatment for morbid obesity; the Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) is considered the procedure of choice. However, nutritional deficiency may occur in the postoperative period as a result of reduced gastric capacity and change in nutrients absorption in the gastrointestinal tract. The prescription of vitamin and mineral supplementation is a common practice after RYGB; however, it may not be sufficient to prevent micronutrient deficiencies. The aim of this study was to quantify the micronutrient intake in patients undergoing RYGB and verify if the intake of supplementation would be enough to prevent nutritional deficiencies. Methods - The study was conducted on 60 patients submitted to RYGB. Anthropometric, analytical, and nutritional intake data were assessed preoperatively and 1 and 2 years postoperatively. The dietary intake was assessed using 24-h food recall; the values of micronutrients evaluated (vitamin B12, folic acid, iron, and calcium) were compared to the dietary reference intakes (DRI). Results - There were significant differences (p < 0.05) between excess weight loss at the first and second year (69.9 ± 15.3 vs 9.6 ± 62.9 %). In the first and second year after surgery, 93.3 and 94.1 % of the patients, respectively, took the supplements as prescribed. Micronutrient deficiencies were detected in the three evaluation periods. At the first year, there was a significant reduction (p < 0.05) of B12, folic acid, and iron intake. Conclusions - Despite taking vitamin and mineral supplementation, micronutrient deficiencies are common after RYGB. In the second year after surgery, micronutrient intake remains below the DRI.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil - Ramo de Estruturas

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Introdução: Entende-se por fitoterapia a terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais nas diferentes formas farmacêuticas com finalidade terapêutica, usada assim para prevenir, atenuar ou curar um estado patológico. Objetivos: Caracterizar a utilização de plantas aromáticas e medicinais (PAM´s), medicamentos e produtos à base de plantas pela população do concelho de Bragança, conhecer a fonte de indicação deste tipo de produtos, apurar a relação entre a fonte de indicação e o estado de saúde após a utilização, verificar a sua correta utilização relativa à indicação terapêutica, modo e frequência de utilização, identificar potenciais interacções medicamentosas, averiguar se os utentes informam o médico do seu uso, investigar a ocorrência de efeitos adversos e apurar a relação entre os efeitos adversos ocorridos e o género dos inquiridos. Métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico-transversal. Nele participaram 404 indivíduos de ambos os géneros e com idades compreendidas entre os 18 e os 89 anos. A recolha de dados foi realizada entre os meses de abril e junho de 2014, através de um questionário estruturado de autopreenchimento, formado por 30 perguntas. Após a recolha dos dados procedeu-se à leitura óptica dos questionários, sendo os dados posteriormente exportados para SPSS permitindo assim o tratamento dos mesmos. Para análise estatística utilizou-se o teste do qui-quadrado considerando o nível de significância p <0,05. Resultados: Verificou-se que 53,7% dos inquiridos recorre terapeuticamente a PAM´s que inclui principalmente o uso de cidreira e camomila enquanto 33,8% faz uso de medicamentos e/ou produtos àbase de plantas nomeadamente Valdispert e Daflon. A utilização de PAM,s é motivada por autoconhecimento e indicação de familiares, amigos e vizinhos. Já os medicamentos e/ou produtos à base de plantas são utilizados maioritariamente por prescrição médica e indicação na farmácia. A ocorrência de efeitos indesejáveis foi sentida unicamente com a utilização de PAM´s e em pequena escala. Conclusão: O recurso a este tipo de produtos é uma prática bastante comum entre os moradores do concelho de Bragança, que utilizam uma grande diversidade de plantas e produtos à base de plantas para um variado leque de indicações terapêuticas, apontando a percentagem de respostas para um conhecimento dos seus efeitos terapêuticos.

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O número de pessoas com idade superior a 65 anos aumentou consideravelmente nos últimos 40 anos. Este incremento de longevidade tem levado ao aparecimento de varias patologias relacionadas com a idade e ao aumento da prevalência das patologias cronicas. Uma grande maioria desta população e poli-medicada e assim sendo a gestão de medicamentos e uma área que pode proporcionar grandes benefícios aos idosos. A grande quantidade de medicamentos assim como as diferentes dosagens e os diferentes horários de toma fazem com que os idosos se confundam no cumprimento do esquema terapêutico aconselhado pelo medico, nomeadamente devido ao declínio cognitivo a que estão sujeitos devido ao envelhecimento humano. Torna-se, portanto, fundamental o desenvolvimento de sistemas inteligentes que auxiliem os idosos na gestão da sua medicação. A presente dissertação de mestrado foi materializada num dispositivo, designado ElderlySafety, que visa responder aos problemas da poli-medicação, através de uma solução tecnológica que incorpora as vertentes de controlo e comunicação. O objectivo do ElderlySafety e relembrar, de forma automática, o idoso da toma atempada dos seus medicamentos e consiste num prototipo de um dispositivo com varias compartições para organização dos vários medicamentos. Este aparelho apresenta 24 compartimentos, um deles referente a uma posição estática, considerada a posição `home' e os restantes dizem respeito a 23 tomas de medicação durante uma semana. Os compartimentos em questão devem ser preenchidos com a devida medicação, pelo cuidador do idoso, no inicio de cada semana. O aparelho esta conectado via Bluetooth a uma aplicação denominada ElderlySafety Online que permite monitorizar todo o sistema. E aqui que e feito o registo, com data, hora e nome do medicamento, de toda a medicação prescrita ao paciente. Também e possível a verificação de possíveis interações medicamentosas, bem como o acesso a informações acerca do que fazer em caso de esquecimento de uma ou mais tomas. Aquando a chegada da data e hora da toma de cada medicação, o aparelho desenvolvido emite um lembrete ao idoso e esse lembrete e feito através de um alerta luminoso. Se o sistema ElderlySafety verificar que o idoso se esquece da toma dos medicamentos tem a capacidade de interagir via e-mail com o cuidador, que poder a ser um familiar próximo, alertando-o para o esquecimento da toma de medicação do paciente a seu cuidado. Os testes de validação realizados ao ElderlySafety revelaram que o prototipo se mostra funcional e apto para integrar um ambiente de vida assistido de qualquer idoso.

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RESUMO - Os erros de medicação (EM) são uma das principais causas de eventos adversos, estimando-se serem as causas não relacionados com procedimentos cirúrgicos mais frequentes. Estes podem ser classificados por erros latentes ou erros ativos. Objetivos Definiram-se como principais objetivos deste estudo, determinar a prevalência de EM ativos num internamento hospitalar evitados e não evitados, nos momentos da prescrição escrita, transcrição, distribuição e administração, bem como a sua relação com algumas variáveis, como o Grupo farmacológico, Via de administração, Especialidade médica do prescritor e Área médica do médico responsável pelo episódio de internamento (MREI). Metodologia O estudo foi do tipo observacional descritivo de abordagem quantitativa, transversal com recrutamento prospetivo. Foi utilizado um instrumento de observação (check-list) para o registo de todos os EM e das variáveis em cada fase. Resultados Foram observadas 513 unidades amostrais com uma prevalência de 98,2% de EM, num total de 1655 erros dos quais 75% foram evitados. Nas variáveis Grupo farmacológico e Área médica do MREI não foram encontradas relações estatísticas relevantes. Obteve-se um OR=1,97 [1,18;3,27] para medicamentos orais quando comparados aos endovenosos nos erros de prescrição (EP) e um OR=7 [2,77;17,71] quando comparados com os endovenosos na transcrição dos Serviços Farmacêuticos (TSF). A anestesiologia apresentou um OR=0,41 [0,27;0,63] nos EP comparativamente às outras especialidades. Do total de EM observaram-se 30% de erros de prescrição (EP), 20% de erros na transcrição do internamento, 36% de erros na TSF, 2% de erros na distribuição e 12% de erros na administração. Os erros mais prevalentes foram a identificação do prescritor ilegível (16%) e a identificação do doente omissa na TSF (16%). Conclusão Apesar da elevada prevalência de EM observados, a maioria dos erros foram corrigidos e não chegaram ao doente. Tendo em conta os EM observados, a utilização de meios informáticos e o aumento da adesão dos enfermeiros ao procedimento de identificação dos doentes poderão permitir a redução do número de EM em cerca de 80%, reduzindo também a probabilidade de ocorrência de eventos adversos relacionados com os erros ativos na utilização de medicamentos.

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A large number of expensive, but highly profitable branded prescription drugs will go off-patent in the USA between 2011 and 2015. Their revenues are crucial to fund the immense costs associated with the development of an innovative drug. The rising cost pressure on pharmaceutical stakeholders has increased the demand for more affordable medications, as provided by the branded drug's generic counterpart. Yet, research based incumbents are moving beyond the traditional late lifecycle strategies and deploy more aggressive tactics in order to protect their brands, as seen with Pfizer's Lipitor!. It is doubtful, whether these efforts will help the blockbuster business model to resist current market conditions.

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RESUMO - Introdução: Os critérios de adequação (Appropriate Use Criteria - AUC) em Ecocardiografia Transtorácica (ETT) foram publicados com o intuito de permitir o uso racional da ecocardiografia, de influenciar decisões clinicas, prestar cuidados de saúde de elevada qualidade e melhorar o outcome dos pacientes. A relação entre a adequação destes e o seu impacto clinico ainda não se encontra largamente estudada. Objectivo: Neste estudo pretendeu-se avaliar o grau de adesão aos AUC em ETT, em diferentes contextos de atendimento e de acordo com diferentes especialidades, bem como o impacto clínico do exame no outcome do paciente, num hospital público terciário no Reino Unido. Metodologia: 859 ETTs realizados consecutivamente no mês de Janeiro de 2014, foram revistos por forma a avaliar a sua adequação e foram classificados como adequados, incertos ou inadequados de acordo com as guidelines de 2011. De seguida os registos dos pacientes foram revistos com o intuito de avaliar o impacto clinico dos ETTs e foram classificados de acordo com uma das 3 seguintes categorias: (1) alteração ativa dos cuidados – por continuação ou descontinuação dos cuidados como resultado do ETT, (2) continuação dos cuidados – sem continuação ou descontinuação dos cuidados, mas comunicação ao paciente dos resultados do ETT, (3) sem alteração dos cuidados – os cuidados ao paciente já estavam a ser aplicados previamente ao resultado do ETT, causa de sintomas já estabelecida no momento da requisição para exame, exame prévio explicativo dos sintomas e sem indicação aguda para novo ETT, terapêutica não alterada ou inexistência de documentação relativa aos achados ecocardiográficos. Pacientes cujos registos não se encontravam disponíveis foram excluídos (259). Todas as classificações foram avaliadas por uma cardiologista independente, sem relação direta com o estudo. Resultados: A nossa amostra apresentou uma média de idades de 63 ± 17 anos, com uma equilíbrio de géneros. A maioria dos exames foi solicitada em contexto de ambulatório (81,4%), pela Cardiologia (50,3%) e pela Medicina Geral e Familiar (13,4%). Relativamente aos achados ecocardiográficos dos exames, 7,6% demonstraram disfunção sistólica do ventrículo esquerdo moderada a grave, 4,0% revelaram doença valvular grave e 5,1% hipertensão pulmonar significativa. Em relação à adequação dos pedidos para ETTs, 76,5% foram adequados, 7,1% inadequados e 12,6% incertos. Relativamente ao impacto clínico dos ETTs, 42,7% dos exames revelaram uma alteração ativa nos cuidados, 15,6% mostraram uma continuação dos cuidados e 11,5% demonstraram não haver alteração nos cuidados. A idade (P=0,05), o contexto de atendimento (P<0,01) e o pedido realizado pela especialidade medicina geral e familiar (MGF) (P=0,02) foram os preditores mais importantes de uma alteração ativa nos cuidados. Numa perspectiva de prestação de cuidados a uma população mais idosa, o contexto de atendimento, a presença de achados ecocardiográficos significativos e a não alteração dos cuidados apresentam uma relação significativa com a idade. Conclusões: Os dados demonstram que quase 8 em cada 10 ETTs foram considerados adequados e que 4 em cada 10 exames não apresentaram alteração ativa dos cuidados.

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RESUMO: A reabilitação respiratória (RR) é uma intervenção abrangente e interdisciplinar dirigida aos doentes respiratórios crónicos e inclui o treino de exercício, programas de educação e de modificação comportamental, entre outros, desenhados individualmente para melhorar o desempenho físico e psicossocial e promover a adesão a longo prazo a comportamentos promotores de saúde. A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é uma doença comum, afetando cerca de 210 milhões de pessoas em todo o mundo, com elevada mortalidade e com custos económicos significativos decorrentes do agravamento progressivo da doença, das hospitalizações e de reinternamentos frequentes. Apesar do crescente conhecimento da DPOC e do papel da RR nos benefícios para a saúde, existem aspetos ainda não esclarecidos que têm impacto na prática clínica e de investigação e nas decisões das autoridades de saúde. A primeira parte desta tese focou a DPOC e o seu impacto negativo e incluiu: o estudo da prevalência da DPOC em Portugal; os fatores clínicos e funcionais que se associam à mortalidade em doentes com DPOC avançada; a morbilidade, impacto funcional e risco dos doentes se tornarem dependentes para as atividades diárias e a influência da inflamação sistémica. A prevalência estimada da DPOC de 14,2% indica que esta é uma doença comum em Portugal e alerta para a necessidade de uma maior sensibilização da população, dos profissionais de saúde e autoridades de saúde com vista a um diagnóstico precoce e à alocação dos recursos terapêuticos adequados. A elevada taxa de mortalidade em doentes com DPOC avançada - 36,6% em 3 anos - associou-se a insuficiência respiratória, a elevado número de exacerbações, ao cancro do pulmão e a reduzida capacidade funcional para a marcha, salientando a importância da referenciação precoce para RR, a identificação e o tratamento das comorbilidades e a prevenção das exacerbações. A aplicação de um questionário que avaliou as atividades da vida diária básicas e instrumentais, permitiu identificar um marcador clínico do risco de dependência, complementando as avaliações funcionais e associando-se a outros marcadores de mau prognóstico, como as exacerbações. Em doentes com DPOC, com FEV1 médio de 46,76% (desvio padrão: 20,90%), 67% da categoria D do GOLD, verificou-se uma associação positiva entre a expressão de genes inflamatórios avaliada pela reação em cadeia da polimerase (ARN mensageiro de IFNg, IL1b, IL6, IL8, TNFa, TGFb1, iNOS) e o índice de massa corporal em repouso, acentuando-se após o exercício. Este estudo aponta a inflamação como o potencial elo de ligação entre a obesidade e a inflamação sistémica em doentes com DPOC. A segunda parte da tese focou a RR, nomeadamente os seus efeitos em doentes das categorias GOLD A, B, C e D; o impacto das comorbilidades nos resultados da RR e os resultados de diferentes intensidades de treino aeróbio. Após o programa de RR, verificaram-se melhorias significativas na capacidade de exercício funcional e de endurance e no estado geral de saúde dos doentes de todas as categorias GOLD. Esta classificação não distingue os doentes que melhor poderão beneficiar desta intervenção, indicando que devem ser referenciados para RR, os doentes sintomáticos ou com repercussão na qualidade de vida, independentemente da categoria da DPOC a que pertençam. A prevalência das comorbilidades no grupo de doentes com DPOC que é referenciado para RR, é elevada, sendo as mais frequentes, as cardiovasculares, as respiratórias e as psicológicas. Apesar de poderem diminuir o impacto da RR, os resultados desta foram semelhantes independentemente do número de comorbilidades. A identificação e o tratamento sistemáticos das comorbilidades conferem maior segurança clínica a esta intervenção terapêutica a qual, por apresentar bons resultados, não deve limitar a referenciação dos doentes. Com o programa de RR, verificou-se melhoria significativa em todos os resultados centrados no doente para ambas as intensidades de treino aeróbio, a 60% e a 80% da potência aeróbica máxima (Wmax), com melhoria do estado geral de saúde, nos sintomas e na capacidade para o exercício, o que questiona a indicação sistemática de elevadas intensidades de treino em doentes com DPOC para a obtenção de benefícios a curto prazo. Na terceira e última parte da tese foi estudado o papel da atividade física na DPOC, focando os fatores que influenciam a atividade física diária; a evolução da capacidade funcional e o estado de saúde 2 anos após um programa de RR e o papel da telemonitorização na quantificação e monitorização da atividade física. Confirmámos que os doentes com DPOC são marcadamente sedentários e os fatores que se associaram ao sedentarismo nestes doentes foram a dispneia e a distância percorrida na prova de marcha de seis minutos. Este estudo sublinha a importância do controlo sintomático, nomeadamente da dispneia, bem como, mais uma vez, o potencial papel da reabilitação respiratória no aumento da capacidade funcional para o exercício e na aquisição de hábitos de vida fisicamente ativa. Verificámos que, apesar de os doentes com DPOC apresentarem benefícios clinicamente significativos na capacidade funcional para o exercício e no estado geral de saúde com o programa de RR, apenas os que se mantêm ativos, podem, no final dos dois anos de seguimento, manter os efeitos benéficos desse programa. O sistema de telemonitorização que combina a oximetria e a quantificação da atividade física provou ser clinicamente útil na avaliação da necessidade de oxigenoterapia de longa duração (OLD) e na aferição do débito de oxigénio em repouso, no esforço e no sono, podendo contribuir para uma melhor adequação da prescrição da OLD. A monitorização dos níveis de atividade física regular é um importante instrumento de avaliação dos programas de RR e o seu uso potencial na telereabilitação permitirá prolongar a eficácia dos programas e reduzir os custos associados aos cuidados de saúde.---------------------------------------------------------------------------------------------------ABSTRACT: Pulmonary rehabilitation (PR) is a comprehensive interdisciplinary intervention that includes, but is not limited to, exercise training, education, and behavior change, individually designed to improve physical and psychological conditions of people with chronic respiratory disease and to promote long-term adherence to health-enhancing behaviors. Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a common disease, affecting about 210 million people worldwide, with high mortality and significant health-related costs due to disease progression, hospitalizations and frequent hospital readmissions. Although the increasing knowledge about COPD and benefitial outcomes of PR, some aspects with impact in clinical practice, research and health authorities’ decisions, remain to be clarified. The first part of this thesis focused on COPD and its negative impact, including the study of COPD prevalence in Portugal; clinical and functional factors associated with mortality in advanced COPD patients; morbidity, functional impact and risk of others’ dependance to perform activities of daily living; and the role of systemic inflammation. The evidence of 14.2% estimated COPD prevalence as a common disease in Portugal raises the need of an increasing awareness of population, health care professionals and health authorities towards an earlier diagnosis and apropriate treatment resources allocation. High mortality in patients with advanced COPD – 36.6% in 3 years - was associated with respiratory failure, high frequency of exacerbations, lung cancer and a low functional capacity in walking. This highlightens the importance of an earlier referral to PR, comorbidity identification and treatment, and prevention of exacerbations. A questionnaire evaluated basic and instrumental activities of daily living, and identified a clinical marker of the risk of becoming dependent. This clinical marker complemented other functional evaluations and was associated with prognosis markers such as the number of exacerbations. In COPD patients with a mean FEV1 46.76% (SD 20.90%), 67% belonging to GOLD grade D, we found a positive association between inflammatory gene expression evaluated by polymerase chain reaction (IFNg, IL1b, IL6, IL8, TNFa, TGFb1, iNOS RNA messenger) and body mass index at rest, and a further increase with exercise. This study evidenced obesity as one potential link between COPD and systemic inflammation. The second part of this thesis focused PR, namely its outcomes in patients of GOLD categories A, B, C and D; comorbidities impact in PR outcomes, and the impact of different exercise training intensities in patient related outcomes. xviii With PR intervention, we found significant improvement in functional exercise capacity, endurance exercise capacity and health status in patients of all GOLD categories. This classification did not differentiate which patients would benefit more from PR, hence all symptomatic patients with a negative impact in health status should be referred to PR, regardless of the GOLD category they belong to. There is a high prevalence of comorbidities in COPD patients referred to PR, being cardiovascular, respiratory and psychological, the most prevalent. Although some comorbidities might reduce PR impact, the results were similar regardless of the number of comorbidities. Systematic comorbidities identification and treatment provides safety to PR intervention, and its good results should not preclude patients referral. With PR intervention we found a significant improvement in all patient reported outcomes for exercise training intensities at 60% and 80% maximum work rate (Wmax), namely in health status, symptoms and exercise capacity. These findings challenge the current systematic indication of high exercise training intensities to achieve PR short-term benefits. In the third and last part of the thesis, the role of physical activity in COPD was studied, focusing factors that may influence daily physical activity; the evolution of functional capacity and health status two years after a PR program, and the role of a telemonitoring system in physical activity quantification and monitoring. We confirmed that COPD patients are markedly inactive and factors associated with a sedentary lifestyle are dyspnea and 6 minute walking distance. This study emphasized the importance of symptom control, namely of dyspnea, as well as, once again, the potential role of PR in functional exercise improvement and in integrating physically active habits in daily life. We verified that, although COPD patients improve functional exercise capacity and health status after a PR program, only those who kept physical activity habits were able to maintain those effects after 2 years of follow-up. A telemonitoring system that combines oximetry and physical activity quantification proved to be clinically useful in the evaluation of long-term oxygen therapy (LTOT) indication, as well as in the titration of oxygen levels at rest, exertion, and sleeping, which might contribute to a more adequate LTOT prescription. Monitoring of daily physical activity levels is an important PR evaluation instrument and its potential use in telerehabilitation might allow lengthening programs efficacy, while reducing health-care costs.

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Introduction: Drug prescription is difficult in ICUs as prescribers are many, drugs expensive and decisions complex. In our ICU, specialist clinicians (SC) are entitled to prescribe a list of specific drugs, negotiated with intensive care physicians (ICP). The objective of this investigation was to assess the 5-year evolution of quantity and costs of drug prescription in our adult ICU and identify the relative costs generated by ICP or SC. Methods: Quantities and costs of drugs delivered on a quarterly basis to the adult ICU of our hospital between 2004 and 2008 were extracted from the pharmacy database by ATC code, an international five-level classification system. Within each ATC first level, drugs with either high level of consumption, high costs or large variations in quantities and costs were singled out and split by type of prescriber, ICP or SC. Cost figures used were drug purchase prices by the hospital pharmacy. Results: Over the 5-year period, both quantities and costs of drugs increased, following a nonsteady, nonparallel pattern. Four ATC codes accounted for 80% of both quantities and costs, with ATC code B (blood and haematopoietic organs) amounting to 63% in quantities and 41% in costs, followed by ATC code J (systemic anti-infective, 20% of the costs), ATC code N (nervous system, 11% of the costs) and ATC code C (cardiovascular system, 8% of the costs). Prescription by SC amounted to 1% in drug quantities, but 19% in drug costs. The rate of increase in quantities and costs was seven times larger for ICP than for SC (Figure 1 overleaf ). Some peak values in costs and quantities were related to a very limited number of patients. Conclusions: A 5-year increase in quantities and costs of drug prescription in an ICU is a matter of concern. Rather unexpectedly, total costs and cost increases were generated mainly by ICP. A careful follow-up is necessary to try influencing this evolution through an institutional policy co-opted by all professional categories involved in the process.

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Medication adherence is a well-known risk factor in internal medicine. However in oncology this dimension is emerging due to the increasing number of oral formulations. First results in the oral oncology literature suggest that patients' ability to cope with medical prescription decreases with time. This might preclude patients from reaching clinical outcomes. Factors impacting on medication adherence to oral oncology treatments have not been yet extensively described neither strategies to address them and support patient's needs. Oncologists and pharmacists in our University outpatient settings performed a pilot study which aimed at measuring and facilitating adherence to oral oncology treatments and at understanding determinants of patient's adherence. The ultimate purpose of such a patient-centered and interdisciplinary collaboration would be to promote patient self-management and complement the standard medical follow-up.

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BACKGROUND: Multiple interventions were made to optimize the medication process in our intensive care unit (ICU). 1 Transcriptions from the medical order form to the administration plan were eliminated by merging both into a single document; 2 the new form was built in a logical sequence and was highly structured to promote completeness and standardization of information; 3 frequently used drug names, approved units, and fixed routes were pre-printed; 4 physicians and nurses were trained with regard to the correct use of the new form. This study was aimed at evaluating the impact of these interventions on clinically significant types of medication errors. METHODS: Eight types of medication errors were measured by a prospective chart review before and after the interventions in the ICU of a public tertiary care hospital. We used an interrupted time-series design to control the secular trends. RESULTS: Over 85 days, 9298 lines of drug prescription and/or administration to 294 patients, corresponding to 754 patient-days were collected and analysed for the three series before and three series following the intervention. Global error rate decreased from 4.95 to 2.14% (-56.8%, P < 0.001). CONCLUSIONS: The safety of the medication process in our ICU was improved by simple and inexpensive interventions. In addition to the optimization of the prescription writing process, the documentation of intravenous preparation, and the scheduling of administration, the elimination of the transcription in combination with the training of users contributed to reducing errors and carried an interesting potential to increase safety.

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INTRODUCTION: In 2009 hypovitaminosis D was highly prevalent in a population of Swiss rheumatology patients (86%). We aimed to evaluate the evolution of vitamin D status in the same population two years later, after the results of the first study were disseminated to local physicians and patients, in order to determine the evolution of the problem and the impact of physician information. METHOD: Patients in our rheumatology clinic were screened for 25-OH vitamin D. Results were categorised as: deficient (<10 ng/ml or <25 nmol/l), insufficient (10 to 30 ng/ml or 25 to 75 nmol/l) or normal (>30 ng/ml or >75 nmol/l). We also used another cut-off of 20 ng/ml (50 nmol/l). We evaluated the evolution of 25-OH vitamin D dosages and vitamin D3 prescriptions between 2008 and 2011 in our institution and the number of publications on vitamin D in three important medical journals of the French speaking part of Switzerland. RESULTS: Compared with 2009, significantly more patients had normal results in 2011. Fifty-two percent of patients had levels >20 ng/ml in 2009 and 66% in 2011, difference statistically significant (p = 0.001). During the years separating the two study periods the number of 25-OH vitamin D dosages and the prescription of high doses of vitamin D3 increased in our hospital. In addition the number of publications on vitamin D increased between 2008 and 2011. CONCLUSION: We concluded that lower prevalence in hypovitaminosis D is certainly related to better adherence to daily supplements, and to better information and awareness of the physicians about hypovitaminosis D.

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QUESTIONS UNDER STUDY AND PRINCIPLES: Estimating glomerular filtration rate (GFR) in hospitalised patients with chronic kidney disease (CKD) is important for drug prescription but it remains a difficult task. The purpose of this study was to investigate the reliability of selected algorithms based on serum creatinine, cystatin C and beta-trace protein to estimate GFR and the potential added advantage of measuring muscle mass by bioimpedance. In a prospective unselected group of patients hospitalised in a general internal medicine ward with CKD, GFR was evaluated using inulin clearance as the gold standard and the algorithms of Cockcroft, MDRD, Larsson (cystatin C), White (beta-trace) and MacDonald (creatinine and muscle mass by bioimpedance). 69 patients were included in the study. Median age (interquartile range) was 80 years (73-83); weight 74.7 kg (67.0-85.6), appendicular lean mass 19.1 kg (14.9-22.3), serum creatinine 126 μmol/l (100-149), cystatin C 1.45 mg/l (1.19-1.90), beta-trace protein 1.17 mg/l (0.99-1.53) and GFR measured by inulin 30.9 ml/min (22.0-43.3). The errors in the estimation of GFR and the area under the ROC curves (95% confidence interval) relative to inulin were respectively: Cockcroft 14.3 ml/min (5.55-23.2) and 0.68 (0.55-0.81), MDRD 16.3 ml/min (6.4-27.5) and 0.76 (0.64-0.87), Larsson 12.8 ml/min (4.50-25.3) and 0.82 (0.72-0.92), White 17.6 ml/min (11.5-31.5) and 0.75 (0.63-0.87), MacDonald 32.2 ml/min (13.9-45.4) and 0.65 (0.52-0.78). Currently used algorithms overestimate GFR in hospitalised patients with CKD. As a consequence eGFR targeted prescriptions of renal-cleared drugs, might expose patients to overdosing. The best results were obtained with the Larsson algorithm. The determination of muscle mass by bioimpedance did not provide significant contributions.

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OBJECTIVES: To describe disease characteristics and treatment modalities in a multidisciplinary cohort of systemic lupus erythematosus (SLE) patients in Switzerland. METHODS: Cross-sectional analysis of 255 patients included in the Swiss SLE Cohort and coming from centres specialised in Clinical Immunology, Internal Medicine, Nephrology and Rheumatology. Clinical data were collected with a standardised form. Disease activity was assessed using the Safety of Estrogens in Lupus Erythematosus National Assessment-SLE Disease Activity Index (SELENA-SLEDAI), an integer physician's global assessment score (PGA) ranging from 0 (inactive) to 3 (very active disease) and the erythrocyte sedimentation rate (ESR). The relationship between SLE treatment and activity was assessed by propensity score methods using a mixed-effect logistic regression with a random effect on the contributing centre. RESULTS: Of the 255 patients, 82% were women and 82% were of European ancestry. The mean age at enrolment was 44.8 years and the median SLE duration was 5.2 years. Patients from Rheumatology had a significantly later disease onset. Renal disease was reported in 44% of patients. PGA showed active disease in 49% of patients, median SLEDAI was 4 and median ESR was 14 millimetre/first hour. Prescription rates of anti-malarial drugs ranged from 3% by nephrologists to 76% by rheumatologists. Patients regularly using anti-malarial drugs had significantly lower SELENA-SLEDAI scores and ESR values. CONCLUSION: In our cohort, patients in Rheumatology had a significantly later SLE onset than those in Nephrology. Anti-malarial drugs were mostly prescribed by rheumatologists and internists and less frequently by nephrologists, and appeared to be associated with less active SLE.