989 resultados para LISE


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Objetivo O estudo visa avaliar a técnica cognitiva substituição por imagem positiva (SIP) no manejo do craving em dependentes de crack. Métodos Ensaio clínico do tipo quase-experimental de análise quantitativa. Amostra por conveniência, composta por 34 homens dependentes de cocaína/crack. Tinham o crack como a droga de escolha, haviam utilizado essa substância pela última vez entre 10 e 20 dias antes do início do tratamento. Os instrumentos aplicados foram: Cocaine Craving Questionnaire-Brief (CCQB), Escala Analógica Visual (EAV) para avaliar o craving e o quanto a técnica ajudou e uma ficha com dados sociodemográficos (FSD). Foram realizadas intervenções individuais. Inicialmente, foram aplicados o CCQB, a EAV e a FSD. Depois, os pacientes foram expostos a objetos relacionados ao uso do crack e foram reaplicados os instrumentos CCQB e EAV para mensuração da fissura. A seguir, foi realizada a técnica cognitiva substituição por imagem positiva e foram aplicados, pela terceira vez, o CCQB e a EAV. Resultados Os resultados desta pesquisa demonstraram uma redução dos escores do CCQB e da EAV pela técnica cognitiva SIP em uma amostra cujo perfil corresponde ao padrão geral dos usuários de crack. Conclusão Este estudo, apesar de algumas limitações metodológicas, sugere que a técnica cognitiva substituição por imagem positiva pode ser uma estratégia efetiva no manejo do craving em dependentes de crack.

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Objetivo Identificar características de início e término de tratamento de pacientes que abandonaram a psicoterapia psicanalítica (PP) em momentos distintos: entre 2 e 11 meses (abandono médio = AM) ou com mais de um ano (abandono tardio = AT) de psicoterapia. Métodos Entrevistas iniciais e de pós-tratamento de 14 adultos (sete de AM e sete de AT), classificados por seus psicoterapeutas como pacientes que abandonaram a psicoterapia, foram analisadas utilizando-se o método de análise de conteúdo de Bardin. Resultados As entrevistas iniciais geraram cinco categorias (motivo, objetivos, disposição para mudança, tratamento anterior, transferência) e as de pós-tratamento geraram três categorias (processo de mudança, avaliação de resultados, término). Conclusão Em comparação com os pacientes de AT, os pacientes de AM apresentaram maior resistência, possuíam expectativas de mais apoio, apresentaram menor transferência positiva e mais queixas depressivas e relataram experiências negativas com tratamentos anteriores. A maior parte dos pacientes de AM iniciou o tratamento por indicação de terceiros, enquanto a maioria dos de AT buscou a psicoterapia por conta própria. Na entrevista pós-tratamento, os pacientes de AM revelaram mais resistência durante o processo de psicoterapia, demonstraram menor capacidade de insight e fizeram avaliações mais negativas do tratamento, tanto nos aspectos gerais como nos específicos. A diferenciação dos grupos de AM e AT é tênue, sendo necessárias mais investigações sobre a temática.

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Objetivo Discutir os significados da vivência de episódios maníacos para pacientes com transtorno bipolar (TAB). Métodos Trata-se de uma pesquisa qualitativa, feita por meio de entrevistas semidirigidas em profundidade, em uma amostra fechada pelo critério de saturação com oito pacientes com TAB em remissão. A técnica de tratamento de dados foi feita por meio da análise de conteúdo das entrevistas transcritas na íntegra e categorização. Os resultados foram submetidos à validação externa, no Laboratório de Pesquisa Clínico-Qualitativa do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Unicamp, composto por 37 pesquisadores do método, entre eles mestrandos, doutorandos, pós-doutorados e pesquisadores seniores. Resultados Foram identificadas três categorias – Ambivalência e vergonha: pensar ou não pensar sobre os episódios maníacos; Organizando sentimentos pessoais: a remissão como um momento de autoconsciência; Episódios maníacos estruturando relações interpessoais versus projeções da angústia. Conclusão Os achados da presente pesquisa contribuem para a maior compreensão dos quadros maníacos no TAB, que podem auxiliar nas reflexões acerca da relação profissional-paciente, para elaborar estratégias para aderência e para as medidas terapêuticas e preventivas da recorrência dos episódios. Podem auxiliar a equipe de saúde envolvida no acompanhamento desses casos e também os pesquisadores na investigação da contribuição dos significados aqui discutidos nos fenômenos de aderência ao tratamento e de um melhor prognóstico.

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Objetivo Refletir sobre as possíveis diferenças entre os termos “violência contra mulher” e “mulheres em situação de violência” com base na análise da ocorrência de violência íntima. Métodos Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de 640 mulheres com idade entre 20 e 64 anos, em quatro unidades de Saúde da Família do município de Nova Iguaçu (RJ). Para aferição do evento, foi utilizada a versão em português do instrumento Revised Conflict Tactics Scales, que avaliou as formas – e suas interseções – de violência física, psicológica e sexual sofridas e perpetradas pelas mulheres ao menos uma vez na vida. Resultados Estimou-se a prevalência das três formas de violência íntima praticadas contra a mulher (9,8%; IC95%: 7,5/12,1), pela mulher (4,5%; IC95%: 2,9/6.1) e nos casos que a mulher foi vítima ou perpetradora dos atos (13,1%; IC95%: 10,5/15,7), assumindo-se neste trabalho como violência no casal. Conclusão Na tentativa de melhor entender a dinâmica da violência íntima, seria oportuno considerar a mobilidade de papéis na relação do casal para além da demarcação de gênero – histórica e por vezes imobilizadora – entre vítima e agressor.

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Objetivo Adaptar para o Brasil uma vers&#227;o portuguesa do Caregiver Reaction Assessment (CRA) e gerar indicadores preliminares de validade e fidedignidade para sua aplica&#231;&#227;o em cuidadores de pacientes oncol&#243;gicos internados. M&#233;todos Participaram voluntariamente 53 cuidadores, que responderam a um question&#225;rio sociodemogr&#225;fico, ao CRA e &#224; Escala de Bem-Estar Psicol&#243;gico (EBEP). A unidimensionalidade e a homogeneidade dos escores do CRA foram avaliadas por meio de an&#225;lise de componentes principais e de consist&#234;ncia interna, respectivamente. Correla&#231;&#245;es de Pearson entre escores do CRA e EBEP foram examinadas e utilizadas como indicadores de validade divergente e de construto. Resultados As cinco escalas que comp&#245;em o CRA apresentaram bons n&#237;veis de unidimensionalidade e homogeneidade, por&#233;m as escalas de impacto nas finan&#231;as e impacto na sa&#250;de obtiveram alfas insuficientes (< 0,7). O escore total do CRA apresentou alfa elevado (0,886). Correla&#231;&#245;es entre o CRA e a EBEP produziram coeficientes teoricamente interpret&#225;veis, com magnitudes variando entre nulas e moderadas. Conclus&#227;o O CRA apresentou bons indicadores de validade e fidedignidade. Algumas adapta&#231;&#245;es em rela&#231;&#227;o ao conte&#250;do de determinados itens se mostram, todavia, necess&#225;rias, a fim de serem calibradas ao contexto de pessoas atendidas por servi&#231;os subsidiados pelo Sistema &#218;nico de Sa&#250;de.

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Objetivo Avaliar a preval&#234;ncia de prov&#225;veis transtornos mentais comuns (TMC) e os fatores associados em um grupo de prostitutas de Minas Gerais. M&#233;todos Estudo transversal utilizando o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) em mulheres cadastradas na Associa&#231;&#227;o de Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig). Avaliaram-se caracter&#237;sticas sociodemogr&#225;ficas e aspectos do trabalho na prostitui&#231;&#227;o. Teste do qui-quadrado foi empregado na an&#225;lise de associa&#231;&#227;o entre vari&#225;veis categ&#243;ricas sociodemogr&#225;ficas e a presen&#231;a de prov&#225;veis TMC. A an&#225;lise dos fatores associados &#224; presen&#231;a de prov&#225;veis TMC foi realizada por meio de modelo de regress&#227;o log&#237;stica. Resultados Foram entrevistadas 216 prostitutas. A preval&#234;ncia global de prov&#225;veis TMC foi de 57,9%, mais observada em mulheres com baixa escolaridade, hist&#243;ria de viol&#234;ncia f&#237;sica e ingresso precoce na prostitui&#231;&#227;o. Conclus&#227;o Os resultados deste estudo mostraram que a preval&#234;ncia de prov&#225;veis TMC entre prostitutas foi superior &#224; observada na popula&#231;&#227;o geral, indicando a necessidade de melhorar os cuidados com a sa&#250;de dessas mulheres.

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Objetivos Identificar a condi&#231;&#227;o tab&#225;gica dos idosos e verificar os fatores sociodemogr&#225;ficos e econ&#244;micos associados ao h&#225;bito de fumar nessa popula&#231;&#227;o. M&#233;todos Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, observacional e anal&#237;tico, com 980 idosos da zona urbana do munic&#237;pio de Uberaba-MG. Utilizaram-se os instrumentos Miniexame do Estado Mental (MEEM) e Question&#225;rio Brasileiro de Avalia&#231;&#227;o Funcional e Multidimensional (BOMFAQ). Os idosos foram classificados como tabagistas, ex-tabagistas e n&#227;o tabagistas de acordo com as Diretrizes para Cessa&#231;&#227;o do Tabagismo. As an&#225;lises procederam por meio do software SPSS-17. A condi&#231;&#227;o tab&#225;gica dos idosos foi descrita por meio de frequ&#234;ncias simples e absolutas. Aplicou-se o teste Cramer&#8217;s V (p &#8804; 0,05) na an&#225;lise bivariada e em seguida a Regress&#227;o Log&#237;stica Multinomial M&#250;ltipla (p &#8804; 0,05) ajustados para sexo e faixa et&#225;ria de acordo com a classifica&#231;&#227;o tab&#225;gica. Resultados Encontraram-se 122 (12,4%) idosos tabagistas, 320 (32,7%) ex-tabagistas e 538 (54,9%) n&#227;o tabagistas. Os idosos tabagistas apresentaram-se com 3,57, 2,36 e 1,82 mais riscos de chances de ser do sexo masculino (p < 0,001), estar na faixa et&#225;ria de 60 a 69 anos (p = 0,004) e n&#227;o ter companheiro(a) (p = 0,008), respectivamente. Para os idosos ex-tabagistas, tamb&#233;m foi encontrada maior chance de risco (5,34) para o sexo masculino (p < 0,001). Conclus&#227;o Os resultados evidenciam que o sexo, a faixa et&#225;ria e a situa&#231;&#227;o conjugal s&#227;o fatores associados ao tabagismo na popula&#231;&#227;o idosa.

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Objetivo Realizar revis&#227;o sistem&#225;tica da literatura para conhecer a atividade do eixo hipot&#225;lamo-pituit&#225;ria-adrenal (HPA) em deprimidos considerando-se as medidas basais dos horm&#244;nios e analisar criticamente as metodologias utilizadas. M&#233;todos Foi realizada busca de artigos nas bases de dados PubMed e SciELO. Na primeira base de dados, introduziram-se as palavras-chave &#8220;depressive disorder&#8221; e &#8220;HPA axis&#8221;, e na segunda utilizaram-se os termos &#8220;depression&#8221; ou &#8220;depress&#227;o&#8221; e &#8220;HHA&#8221; ou &#8220;HPA axis&#8221;. Optou-se por pesquisa realizada em humanos adultos, em ingl&#234;s e portugu&#234;s, do ano 2000 at&#233; 2011. Resultados Dos 27 artigos selecionados, obtiveram-se como resposta do eixo HPA tanto hiperatividade como atividade desregulada, hipoatividade ou n&#227;o altera&#231;&#227;o. Tais resultados dependem das vari&#225;veis e dos horm&#244;nios estudados, do fluido coletado &#8211; plasma, urina, saliva, l&#237;quido cefalorraquidiano &#8211; do hor&#225;rio de coleta, do n&#250;mero de coletas, da an&#225;lise estat&#237;stica utilizada, do subtipo de doen&#231;a depressiva, entre outros. Conclus&#227;o: Os resultados n&#227;o apresentam consenso em rela&#231;&#227;o &#224; atividade do eixo HPA. Considerando as vari&#225;veis estudadas, o eixo HPA, na maioria das vezes, apresenta-se disfuncional na presen&#231;a da depress&#227;o.

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Objetivo Investigar as caracter&#237;sticas psicom&#233;tricas de uma vers&#227;o traduzida da escala, propondo uma Vers&#227;o Revisada que atenda aos crit&#233;rios de adapta&#231;&#227;o transcultural para o contexto brasileiro. M&#233;todos Este estudo incluiu 231 sujeitos &#8211; deprimidos (45,5%), bipolares (7,8%) e saud&#225;veis (46,7%) &#8211; que participaram de uma pesquisa epidemiol&#243;gica no sul do Brasil. A avalia&#231;&#227;o de transtornos mentais foi realizada por meio da Clinical Interview for DSM-IV (SCID) e uma vers&#227;o traduzida da Escala de Avalia&#231;&#227;o de Depress&#227;o de Hamilton (HAM-D), que habitualmente vem sendo utilizada no pa&#237;s sem estudos de adapta&#231;&#227;o. Resultados Identificou-se o ponto de corte (9 pontos) para discriminar a presen&#231;a ou n&#227;o de sintomas de depress&#227;o pela an&#225;lise da curva ROC, resultando em uma sensibilidade e especificidade de 90 e 91%, respectivamente. A validade interna foi investigada pela an&#225;lise fatorial e consist&#234;ncia dos itens. Dos 17 itens originais, apenas o item que avalia a &#8220;consci&#234;ncia do transtorno&#8221; n&#227;o apresentou carga fatorial satisfat&#243;ria para avaliar depress&#227;o geral e foi eliminado; os 16 restantes agruparam-se em cinco dimens&#245;es, denominadas: Humor deprimido, Anorexia, Ins&#244;nia, Somatiza&#231;&#227;o e Ansiedade, as quais, com exce&#231;&#227;o da &#250;ltima, mostraram homogeneidade nos seus construtos (coeficientes alfa entre 0,66 e 0,78). Na an&#225;lise de conte&#250;do dos itens, cinco especialistas sugeriram altera&#231;&#245;es redacionais em sete itens. Conclus&#227;o O estudo determina um ponto de corte diferente do original e evidencia caracter&#237;sticas psicom&#233;tricas favor&#225;veis para a utiliza&#231;&#227;o da escala no Brasil.

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Objetivos Desenvolver e avaliar uma tipologia bin&#225;ria de alcoolistas. M&#233;todos Analisados registros de 329 alcoolistas acompanhados em estudo prospectivo e observacional. An&#225;lise de Correspond&#234;ncia foi aplicada para selecionar o menor n&#250;mero de vari&#225;veis capazes de representar a m&#225;xima variabilidade dos sujeitos; An&#225;lise de Cluster para identificar dois subtipos; e An&#225;lise Heur&#237;stica para organizar as vari&#225;veis selecionadas em grupos de sentido. An&#225;lises Bivariadas foram utilizadas para testar poss&#237;veis associa&#231;&#245;es com 51 vari&#225;veis demogr&#225;ficas ou clinicamente relevantes. Resultados A An&#225;lise de Correspond&#234;ncia selecionou 20 vari&#225;veis, posteriormente categorizadas em tr&#234;s grupos de sentidos por meio de An&#225;lise Heur&#237;stica: &#8220;comportamentos&#8221;, &#8220;cren&#231;as&#8221; e &#8220;sentimentos&#8221;. Os pacientes do subgrupo 1 possuem perfil de maior gravidade cl&#237;nica, psicopatol&#243;gica e social. Sentimentos e cren&#231;as identificados se associaram a vari&#225;veis de consumo e reca&#237;da e os comportamentos com repercuss&#227;o social. Conclus&#245;es Os resultados deste estudo permitem supor que a tipologia aqui apresentada possa contribuir para o tratamento desses subtipos de alcoolistas identificados por meio de estrat&#233;gias te&#243;rico-pr&#225;ticas adaptadas &#224;s necessidades desses sujeitos.

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Objetivo Avaliar o padr&#227;o de consumo de &#225;lcool entre estudantes de uma universidade federal brasileira que faz parte do Programa de Apoio a Planos de Reestrutura&#231;&#227;o e Expans&#227;o das Universidades Federais (REUNI) e identificar os grupos mais expostos a problemas relacionados ao uso de &#225;lcool e fatores associados. M&#233;todos Caracteriza-se como um estudo descritivo, quantitativo e de delineamento transversal no qual se aplicou um question&#225;rio de caracteriza&#231;&#227;o sociodemogr&#225;fica e o The Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) em 787 estudantes universit&#225;rios de uma universidade federal brasileira. Resultados Entre os estudantes, 82,9% se enquadraram no grupo que faz consumo de baixo risco e 17,1%, no grupo que faz um consumo de risco. A an&#225;lise de correspond&#234;ncia detectou que os estudantes do g&#234;nero masculino, os que n&#227;o possu&#237;am religi&#227;o, que praticavam atividade f&#237;sica esporadicamente e que residiam em rep&#250;blicas se caracterizaram como pertencentes ao grupo de risco em rela&#231;&#227;o ao consumo de &#225;lcool. Conclus&#245;es Os resultados indicam predomin&#226;ncia de consumo de &#225;lcool de baixo risco entre os estudantes e sugerem uma rela&#231;&#227;o entre consumo de &#225;lcool de maior risco e g&#234;nero masculino, n&#227;o possuir religi&#227;o, praticar atividade f&#237;sica esporadicamente e residir em rep&#250;blicas. Essas informa&#231;&#245;es devem ser consideradas em programas preventivos no ambiente universit&#225;rio.

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Objetivo Comparar o desempenho cognitivo de idosos praticantes e n&#227;o praticantes de exerc&#237;cios f&#237;sicos. M&#233;todos Este estudo transversal foi realizado com 104 idosos, sendo 64 pertencentes ao Grupo Praticantes de exerc&#237;cios f&#237;sicos (G1) e 40 pertencentes ao Grupo n&#227;o Praticantes (G2), cadastrados em Centros de Sa&#250;de. Foram aplicados o Miniexame de Estado Mental (MEEM) para avaliar o estado cognitivo e uma ficha para caracteriza&#231;&#227;o da amostra. Posteriormente, aplicou-se a Bateria de Avalia&#231;&#227;o Cognitiva Computadorizada (CogState) para avalia&#231;&#227;o do desempenho cognitivo dos idosos. Utilizaram-se o teste U Mann-Whitney para compara&#231;&#227;o dos grupos e o c&#225;lculo da medida de efeito d de Cohen, para verificar se a pr&#225;tica de exerc&#237;cio f&#237;sico influencia no desempenho cognitivo. Para an&#225;lise descritiva, utilizaram-se dados expressos em m&#233;dia, desvio-padr&#227;o, mediana e percentil. Admitiu-se n&#237;vel de signific&#226;ncia de 5%. Resultados A pontua&#231;&#227;o no MEEM apresentou diferen&#231;a estatisticamente significativa entre grupos. Quanto ao desempenho cognitivo, medido pelo CogState, os grupos diferiram significativamente para todas as vari&#225;veis analisadas, apresentando o G1 o melhor desempenho nos testes de tempo de rea&#231;&#227;o simples, de escolha e de aten&#231;&#227;o assistida; j&#225; o G2 obteve melhor desempenho nos testes de mem&#243;ria de curto prazo e de trabalho. Conclus&#245;es Idosos praticantes de exerc&#237;cios f&#237;sicos demonstram possuir melhor desempenho para o tempo de rea&#231;&#227;o simples, tempo de rea&#231;&#227;o de escolha e aten&#231;&#227;o assistida, quando comparados aos idosos n&#227;o praticantes.

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Objetivo Avaliar a ocorr&#234;ncia de depress&#227;o entre os m&#233;dicos que trabalham nas Unidades de Sa&#250;de da Fam&#237;lia (USF) em Aracaju. M&#233;todos Em uma amostra de 83 m&#233;dicos, foram utilizados o Invent&#225;rio de Depress&#227;o de Beck (IDB) para rastreamento dos sintomas depressivos e um question&#225;rio elaborado pelos pesquisadores para coletar informa&#231;&#245;es sociodemogr&#225;ficas. Foram realizadas estat&#237;stica descritiva e an&#225;lise por meio do qui-quadrado e regress&#227;o log&#237;stica. Resultados A preval&#234;ncia de sintomas depressivos na amostra foi de 27,7% (IC 95% 19,3-37,3). Observou-se que as vari&#225;veis que tiveram associa&#231;&#227;o com o aparecimento dos sintomas (p < 0,05) foram: problemas de relacionamento, grau de satisfa&#231;&#227;o com o trabalho e o n&#250;mero de consultas em rela&#231;&#227;o &#224; hora de trabalho. Ap&#243;s ajuste de regress&#227;o log&#237;stica m&#250;ltipla, foi observado que os m&#233;dicos que tinham problemas de relacionamento e os insatisfeitos com o trabalho apresentaram, respectivamente, 5,63 e 4,59 vezes mais sintomas depressivos quando comparados &#224;queles que n&#227;o possu&#237;am esses sintomas Conclus&#245;es . A preval&#234;ncia de sintomas depressivos em m&#233;dicos que trabalham nas USF de Aracaju &#233; alta e provavelmente est&#225; associada ao trabalho e a problemas de relacionamento.

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Objetivos : Descrever as vari&#225;veis socioecon&#244;micas de idosos com indicativo de depress&#227;o segundo o sexo, verificar a associa&#231;&#227;o entre o status de fragilidade e o sexo, e descrever o componente do fen&#243;tipo de fragilidade mais impactado entre os idosos com indicativo de depress&#227;o pr&#233;-fr&#225;geis e fr&#225;geis. M&#233;todos Estudo observacional, transversal e anal&#237;tico, conduzido com 418 idosos com indicativo de depress&#227;o residentes no munic&#237;pio de Uberaba, MG. Utilizaram-se a Escala de Depress&#227;o Geri&#225;trica Abreviada e o Fen&#243;tipo de Fragilidade de Fried. Foram utilizados an&#225;lise descritiva e o teste Qui-quadrado (p < 0,05). Resultados Verificou-se que, entre os idosos com indicativo de depress&#227;o, 27,8% eram fr&#225;geis e 51,7%, pr&#233;-fr&#225;geis. O status de fragilidade n&#227;o esteve associado ao sexo (p = 0,910). Dentre os pr&#233;-fr&#225;geis, os componentes do fen&#243;tipo mais impactados foram o autorrelato de exaust&#227;o/fadiga para as mulheres e diminui&#231;&#227;o da for&#231;a muscular para os homens. Nos fr&#225;geis, prevaleceu a diminui&#231;&#227;o da for&#231;a muscular para ambos os sexos. Conclus&#227;o Mediante os achados deste estudo, conclui-se que, embora n&#227;o tenha ocorrido associa&#231;&#227;o entre a s&#237;ndrome de fragilidade e o sexo, a identifica&#231;&#227;o dos componentes do fen&#243;tipo de fragilidade mais impactados pode favorecer o atendimento multiprofissional, considerando as especificidades dos grupos. O diagn&#243;stico precoce contribui para o estabelecimento de condutas e preven&#231;&#227;o de agravos.

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Objetivos Comparar a ocorr&#234;ncia de sintomas depressivos entre dois grupos homog&#234;neos de pacientes em di&#225;lise, um em hemodi&#225;lise (HD) e outro em di&#225;lise peritoneal (DP), verificando o poss&#237;vel papel preditor do m&#233;todo, assim como avaliar a influ&#234;ncia de vari&#225;veis sociodemogr&#225;ficas e cl&#237;nicas no diagn&#243;stico deste transtorno. M&#233;todos Amostra envolveu dois grupos homog&#234;neos de pacientes em TRS, 30 em HD e 30 em DP. Aplicou-se o Beck Depression Inventory (BDI), escala que avalia a presen&#231;a e intensidade de sintomas depressivos. Resultados Os grupos apresentavam caracter&#237;sticas sociodemogr&#225;ficas e cl&#237;nicas semelhantes, exceto quanto &#224; escolaridade. A m&#233;dia de pontos do BDI no grupo HD foi maior que no grupo DP: 12,53 versus 11,13 (p = 0,352). A presen&#231;a de sintomas depressivos no grupo em HD ocorreu em 36,7% dos pacientes contra apenas 23,3% do grupo DP (OR 1,9 [IC 0,61 &#8211; 5,86]). N&#227;o houve diferen&#231;as quanto &#224;s vari&#225;veis, exceto escolaridade. Dos pacientes com ensino fundamental I, 52,9% apresentaram sintomas. Nos pacientes com ensino m&#233;dio ou superior, a ocorr&#234;ncia de sintomas depressivos foi 20% (p = 0,051). Conclus&#227;o Houve tend&#234;ncia &#224; ocorr&#234;ncia de sintomas depressivos em pacientes em HD quando comparados aos pacientes em DP. O risco dessa ocorr&#234;ncia foi quase duas vezes maior nos em HD. Menor escolaridade associou-se &#224; ocorr&#234;ncia de sintomas. As m&#233;dias da pontua&#231;&#227;o do BDI nos dois grupos n&#227;o foram significantes.