999 resultados para Inflamação Teses


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FUNDAMENTO: Recentes pesquisas tem se concentrado no uso de biomarcadores inflamatrios na previso de risco cardiovascular. Entretanto, a informao escassa em relao associao entre esses marcadores inflamatrios com outros fatores de risco cardiovasculares em indianos asiticos, particularmente em mulheres. OBJETIVO: Explorar a associao entre marcadores inflamatrios tais como protena C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) e contagem de leuccitos (LEU) e fatores de risco cardiovascular tais como adiposidade geral e central, presso arterial, variveis lipdicas e lipoproteicas e glicemia de jejum. MTODOS: Conduzimos uma anlise transversal de 100 mulheres com idade entre 35-80 anos. As participantes foram selecionadas atravs da metodologia de amostragem por cluster, de 12 distritos urbanos selecionadas ao acaso na Corporao Municipal de Kolkata, ndia. RESULTADOS: A PCR-as apresentou uma associao significante com o ndice de massa corporal (IMC) (p < 0,001) e circunferncia da cintura (CC) (p = 0,002). Associaes significantes inversas foram observadas entre a lipoprotena de alta densidade colesterol (HDL-c) e ambos marcadores inflamatrios PCR-as (p = 0,031) e LEU (p = 0,014). A apo-lipoprotena A1 (Apo A1) tambm estava negativamente associada com a PCR-as. A contagem de leuccitos apresentou uma correlao significante com a glicemia de jejum e a razo colesterol total (CT) /HDL-C. Usando regresso logstica ajustada para idade, IMC (odds ratio/OR, 1,186; intervalo de confiana/IC, 1,046-1,345; p=0,008) e LEU (OR, 1,045; IC, 1,005-1,087; p=0,027) foram as covariantes significantemente associadas com a PCR-as. CONCLUSO: No presente estudo, os fatores de risco tais como IMC, CC e HDL-c e Apo-A1 mostraram uma associao significante com PCR-as. A contagem de leuccitos estava significantemente associada com os nveis de HDL-c, glicemia de jejum, razo CT/HDL-c em mulheres.

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FUNDAMENTO: Insuficincia cardaca (IC) causada por Doena de Chagas (DC) uma cardiomiopatia inflamatria progressiva que afeta milhes de pessoas na Amrica Latina. Estudos com modelos de camundongo de IC devido DC indicam que o transplante de clulas mononucleares derivadas da medula ssea (TCDMO) pode reduzir a inflamação, fibrose e melhorar a funo miocrdica. OBJETIVO: O propsito desse estudo foi avaliar, pela primeira vez em seres humanos, a segurana e a eficcia de TCDMO no miocrdio de pacientes com IC devido DC. MTODOS: Um total de 28 pacientes com IC devido DC (mdia de idade de 52,2 9,9 anos) com classe funcional NYHA III e IV foram submetidos TCDMO atravs de injeo coronariana. Os efeitos na frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE), capacidade funcional, qualidade de vida, arritmias e parmetros bioqumicos, imunolgicos e neuro-humorais foram avaliados. RESULTADOS: No houve complicaes diretamente relacionadas ao procedimento. A FEVE foi 20,1 6,8% e 28,3 7,9%, p < 0,03 a nvel basal e 180 dias aps o procedimento, respectivamente. No mesmo perodo, melhoras significantes foram observadas na classe funcional NYHA (3,1 0,3 para 1,8 0,5; p < 0,001), qualidade de vida (50,9 11,7 para 25,1 15,9; p < 0,001), e no teste de caminhada de seis minutos (355 136 m para 437 94 m; p < 0,01). No houve alteraes nos marcadores de ativao imune ou neurohormonais. Nenhuma complicao foi registrada. CONCLUSO: Nossos dados sugerem que a injeo intracoronariana de clulas derivadas da medula ssea segura e potencialmente efetiva em pacientes com IC devido DC. A extenso do benefcio, entretanto, parece ser discreta e precisa ser confirmada em estudos clnicos maiores, randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo.

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As estatinas so o principal recurso disponvel para reduo do LDL-colesterol. Seu uso contnuo reduz a morbidade e a mortalidade cardiovascular decorrente da doena aterosclertica. A administrao das estatinas demonstrou ser efetiva em estudos clnicos de preveno primria e secundria em pacientes de baixo e alto risco. O mecanismo presumido de benefcio da terapia hipolipemiante na preveno das complicaes da doena aterosclertica age na reduo da deposio de lipoprotenas aterognicas em reas vulnerveis da vasculatura. Estudos experimentais com estatinas demonstraram grande variedade de outros efeitos que poderiam estender o benefcio clnico alm da modificao do perfil lipdico por si s. A terapia com estatinas altera beneficamente componentes importantes do processo aterotrombtico: inflamação, oxidao, coagulao, parmetros fibrinolticos, funo endotelial, vasorreatividade e funo plaquetria. A demonstrao dos efeitos no dependentes da reduo do colesterol ou pleiotrpicos das estatinas fornece a base terica para seu possvel papel como terapia adjunta das sndromes coronarianas agudas. Anlises retrospectivas de uma variedade de estudos indicam potencial benefcio das estatinas durante os eventos coronarianos agudos. Estudos clnicos recentes tm abordado essa importante questo em ensaios prospectivos controlados, demonstrando fortes evidncias a favor da administrao das estatinas como terapia adjunta nas sndromes coronarianas agudas.

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FUNDAMENTO: Anestesia para cirurgia cardaca peditrica sistematicamente realizada em pacientes graves sob condies fisiolgicas anormais. No intraoperatrio, existem variaes significativas da volemia, temperatura corporal, composio plasmtica e fluxo sanguneo tecidual, alm de ativao da inflamação, com consequncias importantes. Medidas seriadas da glicemia podem indicar estados de exacerbao da resposta neuroendocrinometablica ao trauma servindo como marcadores prognstico de morbidade nessa populao. OBJETIVO: Correlacionar os nveis de glicemia do perodo perioperatrio de crianas submetidas a cirurgia cardaca com a ocorrncia de complicaes no ps-operatrio e comparar os nveis intraoperatrios de glicemia de acordo com as condies perioperatrias. MTODOS: Informaes referentes ao procedimento anestsico-cirrgico e condies perioperatrias dos pacientes foram coletadas em pronturio. Comparaes das mdias dos valores perioperatrios da glicemia nos grupos de pacientes que apresentaram, ou no, complicaes ps-operatrias e as frequncias referentes s condies perioperatrias foram estabelecidas conforme clculo da razo de chances e em anlises univariveis no paramtricas. RESULTADOS: Valores mais elevados de glicemia intraoperatria foram observados nos indivduos que apresentaram complicaes ps-operatrias. Prematuridade, faixa etria, tipo de anestesia e carter do procedimento no apresentaram influncia na mdia glicmica do intraoperatrio. O emprego de Circulao Extracorprea (CEC) esteve associado a maiores valores de glicemia durante a cirurgia. Nos procedimentos com CEC, maiores nveis glicmicos foram observados nos indivduos que evoluram com infeco e complicaes cardiovasculares, nas cirurgias sem CEC essa mesma associao ocorreu com complicaes infecciosas e hematolgicas. CONCLUSO: Nveis intraoperatrios mais elevados de glicemia esto associados com maior morbidade no ps-operatrio de cirurgia cardaca peditrica.

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O processo de angiognese envolve uma sequncia complexa de estmulos e respostas integradas, como estimulao das clulas endoteliais (CE) para sua proliferao e migrao, estimulao da matriz extracelular, para atrao de pericitos e macrfagos, estimulao das clulas musculares lisas, para sua proliferao e migrao, e formao de novas estruturas vasculares. Angiognese principalmente uma resposta adaptativa hipxia tecidual e depende do acmulo do fator de crescimento induzido pela hipxia (FIH-1 &#945;) na zona do miocrdio isqumico, que serve para aumentar a transcrio do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e seus receptores VEGF-R, pelas CE em sofrimento isqumico. Esses passos envolvem mecanismos enzimticos e proteases ativadoras do plasminognio, metaloproteinases (MMP) da matriz extracelular (MEC) e cinases que provocam a degradao molecular proteoltica da MEC, bem como pela ativao e a liberao de fatores de crescimento, tais como: fator bsico de crescimento dos fibroblastos (FCFb), VEGF e fator de crescimento insulnico-1 (FCI-1). Posteriormente, vem a fase intermediria de estabilizao do novo broto neovascular imaturo e a fase final de maturao vascular da angiognese fisiolgica. Como concluses generalizveis, possvel afirmar que a angiognese coronria em adultos , fundamentalmente, uma resposta parcrina da rede capilar preexistente em condies fisiopatolgicas de isquemia e inflamação.

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Embora recentemente tenha sido questionado o impacto do exerccio na sobrevida de pacientes com insuficincia cardaca, o treinamento fsico melhora a qualidade de vida, a capacidade funcional, a inflamação, a funo autonmica e a funo endotelial. Nos ltimos anos, vem crescendo o interesse em um grupo de pequenos RNAs no codificadores de protena chamados microRNAs. Estudos tm demonstrado que a expresso dessas molculas se modifica em diversas condies patolgicas, como a hipertrofia miocrdica, a isquemia miocrdica e a insuficincia cardaca, e, quando ocorre melhora clnica, elas parecem se normalizar. Com o potencial de aplicabilidade prtica, j foram identificados marcadores que podero ser teis na avaliao diagnstica e prognstica da insuficincia cardaca, como o miR-423-5p. Alm disso, resultados de estudos experimentais indicam haver possveis efeitos teraputicos dos microRNAs. Implicados na regulao da expresso gentica durante o desenvolvimento fetal e no indivduo adulto, os microRNAs aumentam ou diminuem no corao em resposta a estresse fisiolgico, injria ou sobrecarga hemodinmica. Assim, o estudo do comportamento dessas molculas no exerccio fsico vem trazendo informaes importantes quanto aos efeitos dessa modalidade teraputica e representa uma nova era no entendimento da insuficincia cardaca. Esta reviso tem por objetivo integrar as evidncias sobre microRNAs na insuficincia cardaca com maior relevncia no estudo do exerccio fsico.

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FUNDAMENTO: A resposta inflamatria orgnica constitui um mecanismo fisiopatolgico presente em todas as cirurgias de revascularizao do miocrdio com circulao extracorprea (CRVM-CEC), e a liberao de mediadores inflamatrios constitui um de seus mecanismos de defesa. OBJETIVO: Avaliar, em estudo prospectivo duplo-cego randomizado e controlado com placebo, os efeitos da trimetazidina (Tmz) sobre a resposta inflamatria, por meio da variao nas interleucinas 6 e 8; TNF-&#945;; complementos C3 e C5, e na protena C reativa ultrassensvel (PCR-us), em dois momentos, pr e ps-operatrio. MTODOS: Foram estudados 30 pacientes submetidos a CRVM-CEC utilizando cardioplegia hipotrmica intermitente, e com no mximo disfuno ventricular leve, divididos em dois grupos (placebo e Tmz), estratificados por ecocardiografia e recebendo medicao/placebo na dose de 60mg/dia. As amostras foram dosadas no pr-operatrio sem medicao, no dia da cirurgia com 12 a 15 dias de medicao/placebo e, seguidamente, 5 min aps o desclampeamento artico, 12 e 24h, para interleucinas e complementos, e 48h para PCR. RESULTADOS: No ocorreram diferenas significativas entre os nveis de interleucina 8, Tnf-&#945;, complementos C3 e C5, e PCR-us. No entanto, no grupo tratado, os nveis de interleucina 6 foram significativamente inferiores aos do grupo controle, em todos os momentos analisados. CONCLUSO: A trimetazidina mostrou-se eficaz apenas na reduo da interleucina 6 nos pacientes submetidos CRVM.

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FUNDAMENTO: Hiperglicemia na fase aguda do infarto do miocrdio importante fator prognstico. Entretanto, sua fisiopatologia no est completamente elucidada. OBJETIVO: Analisar simultaneamente correlao entre hiperglicemia e marcadores bioqumicos relacionados ao estresse,metabolismo glicdico e lipdico, coagulao, inflamação e necrose miocrdica. MTODOS: Oitenta pacientes com infarto agudo do miocrdio foram includos prospectivamente. Os parmetros analisados foram: glicose, hormnios do estresse (cortisol e norepinefrina), fatores do metabolismo glicdico [hemoglobina glicada (HbA1c), insulina], lipoprotenas (colesterol total, LDL, HDL, LDL eletronegativa minimamente modificada e adiponectina), glicerdeos (triglicrides, VLDL e cido graxo), fatores da coagulao (fator VII, fibrinognio,inibidor do ativador do plasminognio-1), inflamação (protena C reativa ultrassensvel) e necrose miocrdica (CK-MB e troponina). Variveis contnuas foram convertidas em graus de pertinncia por intermdio de lgica fuzzy. RESULTADOS: Houve correlao significativa entre hiperglicemia e metabolismo glicdico (p < 0,001), lipoprotenas (p = 0,03) e fatores de necrose (p = 0,03). Na anlise multivariada, somente metabolismo glicdico (OR = 4,3; IC = 2,1-68,9 e p < 0,001) e necrose miocrdica (OR = 22,5; IC = 2-253 e p = 0,012) mantiveram correlao independente e significativa.Para anlise da influncia da histria de diabetes mellitus , modelo de regresso, incluindo somente pacientes sem diabetes mellitus foi desenvolvido, e os resultados no alteraram. Finalmente, no modelo ajustado para idade, sexo e variveis clnicas(histria de diabetes mellitus, hipertenso arterial e dislipidemia), trs variveis mantiveram associao significativa e independente com hiperglicemia: metabolismo glicdico (OR = 24,1; IC = 4,8-122,1 e p < 0,001) necrose miocrdica (OR = 21,9; IC = 1,3-360,9 e p = 0,03) e histria de DM (OR = 27, IC = 3,7-195,7 e p = 0,001). CONCLUSO: Marcadores do metabolismo glicdico e necrose miocrdica foram os melhores preditores de hiperglicemia em pacientes com infarto agudo do miocrdio.

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FUNDAMENTO: A doena de Chagas, causada pelo protozorio Trypanosoma cruzi, uma das mais importantes causas de insuficincia cardaca na Amrica Latina. A terapia celular vem sendo investigada como uma possvel opo teraputica para pacientes com doenas cardiovasculares. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da terapia com clulas-tronco mesenquimais em um modelo experimental de cardiomiopatia chagsica crnica. MTODOS: Camundongos C57BL/6 foram infectados com 1000 tripomastigotas da cepa Colombiana de T. cruzi e, aps seis meses de infeco, foram tratados com clulas-tronco mesenquimais derivadas de tecido adiposo humano (CTTAs) ou com meio DMEM (controle). O grupo tratado recebeu duas injees intraperitoneais de CTTAs (1x106 clulas / dose), com um ms de intervalo entre as duas doses. Antes e aps 1 e 2 meses de tratamento, os animais chagsicos e controles normais foram submetidos eletrocardiograma e teste ergoespiromtrico. Todos os animais foram sacrificados sob anestesia aps 2 meses de tratamento, para anlise histopatolgica do corao. RESULTADOS: No foi observada melhora de arritmias e da funo cardiovascular no grupo tratado com CTTAs, porm seces de coraes de camundongos deste grupo apresentaram uma reduo significativa do nmero de clulas inflamatrias (p < 0,0001) e da rea de fibrose (p < 0,01) em comparao com animais chagsicos tratados com DMEM. CONCLUSO: Deste modo, conclui-se que a administrao de CTTAs por via intraperitoneal capaz de reduzir inflamação e fibrose no corao de camundongos cronicamente infectados por T. cruzi, porm no teve efeitos na funo cardaca dois meses aps o transplante.

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FUNDAMENTO: A doena renal crnica representa hoje um grande desafio para a sade pblica no sentido de se obterem conhecimentos para subsidiar intervenes que possam alterar a velocidade de perda da funo renal. OBJETIVO: Avaliar a magnitude do dficit da funo renal em hipertensos adultos e sua relao com marcadores inflamatrios: protena C reativa ultrassensvel, velocidade de hemossedimentao e relao neutrfilos/linfcitos. MTODOS: Estudo transversal envolvendo 1.273 adultos hipertensos, de ambos os sexos, sendo 1.052 com dficit da funo renal e 221 sem dficit, diagnosticados pela equao Modification of Diet in the Renal Disease. A razo de chances (OR) e a razo de prevalncia (RP) foram utilizadas para determinar a probabilidade de ocorrncia de atividade inflamatria na doena renal. RESULTADOS: O dficit de funo renal foi diagnosticado em 82,6% dos avaliados, sendo que a maioria da amostra (70,8%) estava inserida no estgio 2 da doena renal crnica. No modelo de regresso permaneceram independentemente associadas ao dficit da funo renal a sndrome metablica (RPajustada = 1,09 [IC95%: 1,04-1,14]), a protena C reativa ultrassensvel (RPajustada = 1,54 [IC95%: 1,40-1,69]) e a velocidade de hemossedimentao (RPajustada = 1,20 [IC95%: 1,12-1,28]). No entanto, considerando os indivduos classificados no estgio 2 do dficit da funo renal, a chance de alterao dos marcadores inflamatrios foram de OR = 10,25 (IC95%: 7,00-15,05) para a protena C reativa ultrassensvel, OR = 8,50 (IC95%: 5.70-12.71) para a relao neutrfilos/linfcitos e OR = 7,18 (IC95%: 4,87-10,61) para a velocidade de hemossedimentao. CONCLUSO: Os resultados mostram associao da atividade inflamatria e da sndrome metablica com o dficit da funo renal.

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A anemia uma comorbidade prevalente e marcadora de pior prognstico em pacientes com insuficincia cardaca (IC). Sua relevncia clnica, bem como a fisiopatologia e abordagem teraputica nesses pacientes so temas de destaque na literatura especializada. Nessa reviso so descritos os conceitos atuais sobre a fisiopatologia da anemia na IC, os critrios diagnsticos e as indicaes da suplementao de ferro, ao mesmo tempo em que so analisados criticamente os principais estudos que ofereceram evidncias sobre os benefcios dessa suplementao. So abordados os quatro componentes principais da anemia: doena crnica, dilucional, "renal" e disabsortiva. Nos pacientes com IC, os critrios para o diagnstico so os mesmos utilizados na populao geral: nveis de ferritina srica inferiores a 30 mcg/L em pacientes no nefropatas e menores que 100 mcg/L ou ferritina srica entre 100-299 mcg/L com saturao de transferrina menor que 20% em pacientes com doena renal crnica. Finalmente, so discutidas as possibilidades teraputicas da anemia nessa populao especfica de pacientes.

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FUNDAMENTOS: Sndrome Metablica (SM) est associada com maior risco cardiovascular, porm no est claro se as alteraes miocrdicas presentes nessa condio, como a disfuno diastlica, so consequncia de mecanismos sistmicos ou de efeitos diretos no miocrdio. OBJETIVOS: Comparar funo diastlica, biomarcadores de atividade da Matriz Extracelular (MEC), inflamação e estresse hemodinmico, em pacientes com SM e controles saudveis. MTODOS: Pacientes com SM (n = 76) e controles saudveis (n = 30) foram avaliados clinicamente e submetidos a exame ecocardiogrfico e mensurao dos nveis plasmticos de metaloproteinase-9 (MMP9), inibidor tecidual da metaloproteinase-1 (TIMP1), protena C reativa ultrassensvel (PCR-us), resistncia insulnica (HOMA-RI) e NT-proBNP. RESULTADOS: O grupo SM apresentou menor onda E' (10,1 3,0 cm/s vs. 11,9 2,6 cm/s, p = 0,005), maiores valores para onda A (63,4 14,1 vs. 53,1 8,9 cm/s, p < 0,001), razo E/E'(8,0 2,2 vs. 6,3 1,2; p < 0,001), MMP9 (502,9 237,1 vs. 330,4 162,7 ng/mL, p < 0,001), PCR-us (p = 0,001) e HOMA-RI (p < 0,001), sem diferena nos nveis de TIMP1 e NT-proBNP. Na anlise multivariada, apenas MMP9 foi independentemente associada a SM. CONCLUSO: Pacientes com SM apresentaram diferenas em medidas ecocardiogrficas de funo diastlica, na atividade da MEC, PCR-us e HOMA-RI em relao aos controles. Porm, somente MMP9 foi independentemente associada com SM. Esses achados sugerem que os efeitos precoces da SM sobre a atividade da MEC podem no ser detectados nas medidas ecocardiogrficas de funo diastlica usuais.

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Fundamentos: O implante por cateter de biopr&#243;tese valvar a&#243;rtica (TAVI) consolidou-se como alternativa para o tratamento de pacientes com estenose a&#243;rtica importante de alto risco cir&#250;rgico. Contudo, h&#225; poucos dados na literatura com respeito &#224; obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria que, apesar de rara, trata-se de grave complica&#231;&#227;o do TAVI. Objetivo: Avaliar, no contexto brasileiro, a presen&#231;a dessa importante complica&#231;&#227;o. M&#233;todos: Foram avaliados todos os casos de obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria inclu&#237;dos no Registro Brasileiro de TAVI. Foram coletados dados cl&#237;nicos, do procedimento, do manejo e de evolu&#231;&#227;o intra-hospitalar. Resultados: Entre 418 pacientes consecutivos do registro, ocorreram tr&#234;s casos de obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria (incid&#234;ncia de 0,72%). Em sua totalidade, os pacientes eram do sexo feminino, sem cirurgia de revasculariza&#231;&#227;o mioc&#225;rdica (CRM) pr&#233;via, com idade m&#233;dia de 85 &#177; 3 anos, EuroSCORE log&#237;stico de 15 &#177; 6% e STS de 9 &#177; 4%. Todos os casos foram realizados com a v&#225;lvula bal&#227;o-expans&#237;vel Sapien XT. Em um dos pacientes, com dados de tomografia computadorizada pr&#233;-procedimento, verificaram-se origem das art&#233;rias coron&#225;rias baixa e seio de Valsalva estreito. Todos os pacientes apresentaram-se clinicamente com hipotens&#227;o importante e mantida, imediatamente ap&#243;s o implante da v&#225;lvula, e, apesar de angioplastia com implante de stent, todos os pacientes foram a &#243;bito, sendo dois periprocedimento e um durante hospitaliza&#231;&#227;o. Conclus&#227;o: A obstru&#231;&#227;o coron&#225;ria como complica&#231;&#227;o do TAVI, apesar de rara, &#233; potencialmente fatal, podendo ocorrer mais frequentemente em mulheres e com as pr&#243;teses expans&#237;veis por bal&#227;o. Fatores anat&#244;micos podem estar relacionados com sua ocorr&#234;ncia, ressaltando-se a import&#226;ncia de boa avalia&#231;&#227;o pr&#233;-procedimento no sentido de evitar essa grave complica&#231;&#227;o.

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O presente trabalho versa sobre a aplicao do princpio da igualdade pelo Poder Judicirio. Busca-se analisar de que maneira o mandamento constitucional de igualdade se concretiza no contexto jurdico-evolutivo enquanto princpio de norma de controle, que justamente no mbito em que ele justificado pelo rgo jurisdicional. Saber at onde o juiz constitucional pode ir, conhecer seus limites de atuao, parcos ou largos, definveis ou nubilosos, bem como o que vem contido nessa vertente do princpio que o distingue de um enunciado geral da igualdade, faz dessa dissertao um estudo interdisciplinar, mas que no deixa de ser voltado para o entendimento jurdico-normativo dessa funo especfica do princpio. A conhecida frmula da proibio do arbtrio recebe uma leitura que no inovadora, mas que almeja aferir a sua suficincia no exerccio daquela funo. Ou algo mais vem a ser exigido do princpio? Desde j uma resposta de tal envergadura no pode ser encontrada sem o retrato da jurisprudncia respectiva. Por isso que, ao fim, e sem a pretenso de esgotamento, se optou por conhecer alguns dos julgados do Tribunal Constitucional portugus sobre o tema proposto. A indicao da disfuno ou no do perfil da referida Corte com a posio doutrinria s pode ser resultante da anlise conclusiva sobre o tema. Fica o convite leitura.