593 resultados para Asma, Vasculitis


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CONTEXTO E OBJETIVO: Associações significativas entre cirurgia do abdome superior e eventos pulmonares do período perioperatório foram investigadas em pacientes com condições pulmonares pré-operatórias submetidos a anestesia geral. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo retrospectivo cujos dados foram retirados de banco de dados obtidos prospectivamente de forma protocolada, de 1 de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2004, em hospital universitário terciário. MÉTODOS: Estudados 3107 pacientes com mais de 11 anos, American Society of Anesthesiologists (ASA) I, II, III, com cirurgia de abdome superior sob anestesia geral, enviados à sala de recuperação. Condições pré-operatórias analisadas por regressão logística foram: idade, sexo, estado físico ASA, insuficiência cardíaca congestiva, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência respiratória e hábito de fumar. Os resultados estudados, ou variáveis dependentes, incluíram eventos intra- e pós-operatórios: broncoespasmo, hipoxemia, hipercapnia, intubação prolongada e secreção de vias aéreas. RESULTADOS: Dos 3.107 pacientes: 1.540 eram homens, 1.649 mulheres, tinham média de 48 anos, 1088 ASA I, 1402 ASA II, 617 ASA III, com insuficiência cardíaca havia 80, asma, 82, doença pulmonar obstrutiva, 122, insuficiência respiratória, 21, hábito de fumar, 428. Pela regressão logística, sexo feminino (p < 0.001), idade maior que 70 anos (p < 0.01), hábito de fumar (p < 0.001) e doença pulmonar obstrutiva crônica (p < 0.02) influenciaram significativamente o desenvolvimento de eventos pulmonares, principalmente hipoxemia e broncospasmo, em ambos os períodos, mas não nos mesmos pacientes. Asma e insuficiência cardíaca não se associaram com eventos pulmonares na sala de recuperação. CONCLUSÃO: em cirurgia do abdome superior sob anestesia geral, sexo feminino, idade maior que 70 anos, hábito de fumar e doença pulmonar obstrutiva crônica foram fatores de risco independentes para a ocorrência de eventos pulmonares intra- e pós-operatórios.

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Os autores relatam dois casos de glomerulonefrite difusa aguda pós-infecciosa com evolução clinicomorfológica incomum. As biópsias renais mostraram alterações características de glomerulonefrite difusa aguda associada à extensa necrose fibrinóide e infiltrado inflamatório leucocitário na parede de arteríolas e artérias interlobulares. Foram também observadas crescentes. Ambos os pacientes cursaram com insuficiência renal aguda severa, sendo que um dos pacientes recuperou a função renal e outro evoluiu para insuficiência renal crônica e óbito.

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As vasculites cutâneas podem representar grande desafio clínico, mesmo após exame dermatológico cuidadoso e realização de exames complementares. Os autores apresentam caso de vasculite crioglobulinêmica cutânea associada à infecção crônica pelo vírus da hepatite C, salientando a importância do exame dermatológico na investigação diagnóstica. Discutem ainda a importância da busca da etiologia e da correta classificação no prognóstico e terapêutica das vasculites cutâneas.

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OBJETIVO: Apontar as possíveis alterações orofaciais decorrentes do sintoma obstrução nasal em pacientes portadores de doenças alérgicas de vias aéreas superiores, por meio de revisão de literatura. FONTES DE DADOS: Levantamento bibliográfico utilizando bancos de dados eletrônicos, como Medline, Ovid, SciELO e Lilacs, com as palavras-chave asthma, rhinitis e mouth breathing, abrangendo os 30 últimos anos. Foram incluídos artigos de revisão, estudos observacionais e ensaios clínicos. SÍNTESE DOS DADOS: A obstrução nasal é encontrada freqüentemente em doenças alérgicas de vias aéreas, como rinite e asma. A respiração bucal decorrente da obstrução nasal pode interferir de maneira direta no desenvolvimento infantil, com alterações no crescimento do crânio e orofacial, na fala, na alimentação, na postura corporal, na qualidade do sono e no desempenho escolar. CONCLUSÕES: Devido à variedade de alterações orofaciais encontradas na criança respiradora bucal decorrente de obstrução nasal por doenças alérgicas de vias aéreas, é necessário realizar diagnóstico e tratamento precoces por uma equipe multidisciplinar, composta por médico, ortodontista e fonoaudiólogo, contemplando a visão de uma via respiratória única, que traz conseqüências ao crescimento e desenvolvimento do sistema motor oral.

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OBJETIVO: Avaliar o uso da oxigenoterapia inalatória em crianças internadas em hospital universitário. MÉTODOS: Estudo prospectivo de crianças atendidas no Pronto-Socorro Pediátrico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e que receberam oxigenoterapia durante a internação, de maio a setembro de 2005. Indicou-se oxigenoterapia se saturação de oxigênio inferior a 90% e frequência respiratória elevada para idade. Crianças em uso crônico de oxigênio ou com necessidade de ventilação mecânica foram excluídas. Foram avaliados: sintomas respiratórios, diagnósticos clínicos, saturação de oxigênio, método e tempo de oxigenoterapia e responsável pela prescrição. RESULTADOS: Foram atendidas 8.709 crianças no pronto-socorro, sendo que 2.769 (32%) apresentaram doenças respiratórias e 97 necessitaram de internação na enfermaria. Destas, 62 (64%) receberam oxigenoterapia. Das 62 crianças, 37 eram do sexo masculino e a idade variou de 2 meses a 14 anos (mediana: 8 meses). A causa de hipóxia foi pneumonia em 52 crianças (84%), asma em cinco, bronquiolite em quatro e traqueomalácia em uma. As prescrições de oxigenoterapia foram feitas por médicos, com monitoração de saturação de oxigênio por oxímetro de pulso. O tempo mediano de administração de O2 foi 6 dias e o cateter nasal foi usado em 94% dos casos, sendo raro o uso de máscaras ou capuz de oxigênio. CONCLUSÕES: A oxigenoterapia inalatória foi mais frequente em crianças com menor idade e em pacientes com pneumonia, sendo sua indicação compatível com critérios internacionais. O uso do cateter nasal mostrou-se seguro, simples, efetivo e de baixo custo.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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CONTEXTO: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma doença crônica na qual o conteúdo gastroduodenal reflui para o esôfago. O quadro clínico da DRGE é usualmente referido como pirose e regurgitação (manifestações típicas). Manifestações atípicas (distúrbios da voz e asma) podem também ser referidas. OBJETIVO: Analisar os aspectos clínicos, endoscópicos, manométricos e pHmétricos de pacientes portadores da DRGE com distúrbios da voz. MÉTODO: Foram estudados 50 pacientes com a DRGE, sendo 25 com distúrbios da voz (grupo 1 - G1) e 25 sem estes sintomas (controles, grupo 2 - G2). Todos os pacientes foram submetidos a endoscopia, manometria e pHmetria esofágica (dois sensores). Os pacientes do G1 foram submetidos a videolaringoscopia. RESULTADOS: Achados endoscópicos: DRGE não-erosiva foi observada em 95% dos pacientes de G1 e em 88% de G2. Videolaringoscopia: congestão das pregas vocais, assimetria, nódulos e pólipos foram diagnosticados nos pacientes do G1. Manometria esofágica: pressão no esfíncter inferior do esôfago (mm Hg): 11,6 ± 5,2 em G1 e 14,0 ± 6,2 em G2 (P = 0,14); pressão no esfíncter superior do esôfago (mm Hg): 58,4 ± 15,9 em G1 e 69,5 ± 30,7 nos controles. Achados pHmétricos: índice de DeMeester: 34,0 ± 20,9 em G1 e 15,4 ± 9,4 em G2 (P<0,001); número de episódios de refluxo no sensor distal: 43,0 ± 20,4 em G1 e 26, 4 ± 17,2 em G2 (P<0,003); percentagem do tempo com pH esofágico menor que 4 unidades (sensor distal): 9,0% ± 6,4% em G1 e 3,4% ± 2,1% em G2 (P<0,001); número de episódios de refluxo no sensor proximal: 7,5 ± 10,9 em G1 e 5,3 ± 5,7 em G2 (P = 0,38); percentagem de tempo com pH esofágico menor que quatro unidades (sensor proximal): 1,2% ± 2,7% em G1 e 0,5% ± 0,7% em G2 (P = 0,210). CONCLUSÕES: Os aspectos clínicos, endoscópicos e manométricos em pacientes com a DRGE e distúrbios da voz não diferem dos pacientes sem estes sintomas. A intensidade do refluxo gastroesofágico é maior nos pacientes com distúrbios da voz. Os pacientes sem distúrbios da voz podem também apresentar episódios de refluxo gastroesofágico no sensor proximal.

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São descritos a epidemiologia, os sinais clínicos, os achados de necropsia e a histopatologia de seis casos de febre catarral maligna (FCM) em bovinos de 5 fazendas localizadas nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo. A doença ocorreu em bovinos de ambos os sexos e com idades variando de 4 meses a 11 anos. Os índices de morbidade variaram de 0,25% a 6.6% e a letalidade foi de 100%. A evolução clínica foi aguda (2-3 dias) em seis casos e crônica em um (3 meses). O diagnóstico presuntivo de FCM nos casos descritos neste relato foi baseado nos sinais clínicos, achados de necropsia e confirmados pela histopatologia. Os principais sinais clínicos nos casos agudos foram febre, corrimento mucopurulento pelas fossas nasais, opacidade da córnea, sialorréia, úlceras em várias superfícies mucosas e distúrbios nervosos. O bovino do caso crônico mostrou opacidade da córnea e distúrbios neurológicos. Os principais achados de necropsia incluíam hiperemia e lesões diftéricas em várias superfícies epiteliais e a histopatologia consistiu de vasculite, focos de infiltrado mononuclear multifocal em vários órgãos e necrose de superfícies epiteliais.

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O látex está sendo considerado o alergênico do ano 2000, tendo em vista que inúmeros indivíduos, principalmente profissionais da área de saúde e pacientes submetidos a várias intervenções diagnósticas e terapêuticas, estão freqüentemente expostos aos alérgenos do látex, presentes em produtos de borracha natural. As manifestações clínicas conseqüentes às reações alérgicas de hipersensibilidade imediata vão desde rinite, urticária, conjuntivite, angioedema, asma, até anafilaxia. Estudos recentes estão demonstrando que pacientes alérgicos ao látex desenvolvem concomitantemente sensibilização a certos alimentos de origem vegetal, especialmente frutas como papaia, figo, banana, abacate, kiwi, pêssego, abacaxi, melão e castanha, acreditando-se numa provável ocorrência de reações cruzadas entre os alérgenos do látex e destas frutas. Faz-se, então, uma revisão sobre a alergia ao látex, em particular sobre os grupos de risco, incluindo a presença de reatividade cruzada entre o látex e as frutas.

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Anti-neutrophil cytoplasmic antibodies (ANCA) are autoantibodies against enzymes present in primary granules of neutrophils and lysosomes of monocytes detected in systemic vasculitis and in other diseases, including infections, ANCA are markers of active Wegener granulomatosis, which presents some anatomo-pathologic and immune response features similar to those of leprosy. Thus, we raised the hypothesis that ANCA may be present in leprosy as markers specifically linked to the presence of vasculitis. The aim of this study was to determine the presence of ANCA in leprosy and its correlation with the clinical forms of the disease. Sera from 60 normal individuals and from 59 patients with different clinical forms of leprosy were studied. The patients were also allocated into reactional and nonreactional groups. By indirect immunofluorescence, ANCA were positive, an atypical pattern A-ANCA, in 28.8% of the patient sera. A-ANCA predominated, although not significantly (p >0,05), in the reactional groups (37.9% vs 20.0%), and in those at the lepromatous pole (41.6% vs 20.0%). There was no correlation between ANCA positivity and either disease duration, disease activity, or therapeutic regimen (p >0.05), An interesting finding was the correlation between ANCA and gender: 94.1% of ANCA-positive patients were males (p <0.01), a feature that so far has not been reported in ANCA-related diseases and for which there is no explanation at the moment. By ELISA, the sera of the lepromatous leprosy patients did not show activity against either PR3, MPO, HLE, the most common ANCA antigens. Because A-ANCA are nonspecific, this finding requires further investigation for the determination of the responsible antigen(s), in conclusion, A-ANCA are present in 28.8% of leprosy patients but are not related to vasculitis in the erythema nodosum leprosum reaction and are not a marker of a specific clinical form.

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In the present work, 199 patients with leprosy who underwent autopsy between 1970 and 1986 were retrospectively studied to determine the prevalence, types, clinical characteristics, and etiologic factors of renal lesions (RLs) in leprosy. Patients were divided into two groups: 144 patients with RLs (RL+) and 55 patients without RLs (RL-), RLs observed in 72% of the autopsied patients were amyloidosis (AMY) in 61 patients (31%), glomerulonephritis (GN) in 29 patients (14%), nephrosclerosis (NPS) in 22 patients (11%), tubulointerstitial nephritis (TIN) in 18 patients (9%), granuloma in 2 patients (1%), and other lesions in 12 patients (6%), AMY occurred most frequently in patients with lepromatous leprosy (36%; nonlepromatous leprosy, 5%; P < 0.01), recurrent erythema nodosum leprosum (33%; P < 0.02), and trophic ulcers (27%; 0.05 < P < 0.10), Ninety-seven percent of AMY was found in patients with lepromatous leprosy, 88% showed recurrent trophic ulcers, and 76% presented with erythema nodosum leprosum, NPS was found in older patients with arterial hypertension, neoplastic diseases, infectious diseases, and vasculitis associated with GN, Most patients with AMY presented with proteinuria (95%) and renal failure (88%), the most frequent causes of death were renal failure in patients with AMY (57%), infectious diseases in patients with GN (41%) and TIN (45%), and cardiovascular diseases in patients with NPS (41%), No difference in survival rates was observed among RL- patients and those with AMY, GN, NPS, or TIN. (C) 2001 by the National Kidney Foundation, Inc.

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Background. The Paulista Registry of Glomerulopathies was created in May 1999 and comprises several centres of São Paulo, the most populous Brazilian State, that concentrates people from all regions of the country who look for health care.Methods. This report includes data from 2086 patients from Brazil submitted to renal biopsy due to the presumed diagnosis of glomerular diseases, registered prospectively since May 1999 until January 2005. Data were collected by the integrants of the 11 centres involved, utilizing a standardized questionnaire.Results. The mean age of the patients was 34.5 +/- 14.6 years. Primary glomerular diseases were more frequent in males (55.1%) than in females; on the other hand, secondary glomerular diseases were more frequent in females (71.8%). The most common clinical presentation was nephrotic syndrome and the frequency of hypertension, at this time, was 55.5%. There was a predominance of indication of biopsies in the third, fourth and fifth decades of life. The most common primary glomerular diseases were focal and segmental glomerulosclerosis (29.7%), followed by membranous nephropathy (20.7%), IgA nephropathy (17.8%), minimal change disease (9.1%), membranoproliferative glomerulonephritis (7%), crescentic glomerulonephritis (4.1%), advanced chronic glomerulopathy (4%), non-IgA mesangial glomerulonephritis (3.8%), diffuse proliferative glomerulonephritis (2.5%), focal segmental proliferative glomerulonephritis (1%) and others (0.3%). The most frequent secondary glomerular disease was lupus nephritis, corresponding to 66.2% of the cases, followed by post-infectious glomerulonephritis (12.5%), diabetic nephropathy (6.2%), diseases associated to paraproteinaemia (4.9%), hereditary diseases (4.6%), vasculitis (3.2%), malignancies (0.9.%), secondary focal segmental glomerulosclerosis (0.6%) and others (0.9%).Conclusion. Focal segmental glomerulosclerosis was the most frequent primary glomerular disease, followed by membranous nephropathy and IgA nephropathy. Lupus nephritis predominated over all the other secondary glomerular diseases.

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Background: Thyroperoxidase is the major antigen of the thyroid microsomal antibodies (TMA) detected in autoimmune thyroid diseases. Its amino acid sequence has 44% homology with myeloperoxidase (MPO), an enzyme present in the primary granules of neutrophils and one of the major antineutrophil cytoplasmic antibodies (ANCA) antigens. The objective of the present study was to investigate the presence of cross-reactivity to MPO of TMA. Methods: We studied sera from 51 patients with autoimmune thyroid diseases, all of them TMA-positive. The presence of ANCA was investigated by indirect immunofluorescence and by capture enzyme-linked immunosorbent assay. Results: ANCA were positive in 3.9% of the TMA-positive sera and none of them reacted with MPO. In contrast, the ANCA-positive sera revealed antielastase activity. None of the ANCA-positive cases presented clinical signs of vasculitis. However, these 2 patients had been on prolonged treatment with propylthiouracil. Conclusions: We conclude that there is no cross-reactivity to MPO of TMA in patients with autoimmune thyroid diseases, possibly because of difference in the spatial configuration of the immunodominant region. The presence of ANCA in patients with autoimmune thyroid diseases without evidence of vasculitis might result from propylthiouracil-induced polyclonal activation.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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