859 resultados para Anarchic feminism


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Em diversas ocasiões, os líderes da Igreja Presbiteriana do Brasil revelaram o desejo de uma eqüidistância teológica dos extremos liberais e fundamentalistas. Entretanto, os dis-cursos e as práticas dessa instituição eclesiástica contrastam com esse posicionamento ofici-al. Além disso, essa pretensa posição de eqüidistância dos extremos liberais e fundamenta-listas não denota fronteiras rígidas, mas é um instrumento eficaz de legitimação do poder nos momentos de reconfiguração do campo religioso, principalmente em situações de crises internas. Outrossim, após a redemocratização do Brasil e o conseqüente aumento de plura-lismo religioso, houve a transformação do campo social brasileiro, provocando dificuldades em setores mais conservadores dessa instituição. Atualmente, procura-se revitalizar a pró-pria tradição religiosa diante das ameaças de sua dissolução impostas pelos processos e-mancipatórios modernos e pela influência das concepções seculares e supostamente atéias da vida (como o feminismo, a luta em defesa dos direitos reprodutivos, a união civil entre pessoas do mesmo sexo, o chamado ―movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros‖ etc.). No campo religioso, os resultados imediatos dessa postura de reação em face das transformações sociais impostas pela modernidade são: (1) misoginia; (2) aquela manifestação de ativismo político-religioso de caráter conservador os protestantes de pen-dor fundamentalista, cuja expansão no Brasil se vem processando há muitas décadas, em ritmo sabidamente veloz, com base em um modelo de proselitismo muito bem-sucedido entre as camadas mais pobres da população brasileira, por todo território nacional.(AU)

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Em diversas ocasiões, os líderes da Igreja Presbiteriana do Brasil revelaram o desejo de uma eqüidistância teológica dos extremos liberais e fundamentalistas. Entretanto, os dis-cursos e as práticas dessa instituição eclesiástica contrastam com esse posicionamento ofici-al. Além disso, essa pretensa posição de eqüidistância dos extremos liberais e fundamenta-listas não denota fronteiras rígidas, mas é um instrumento eficaz de legitimação do poder nos momentos de reconfiguração do campo religioso, principalmente em situações de crises internas. Outrossim, após a redemocratização do Brasil e o conseqüente aumento de plura-lismo religioso, houve a transformação do campo social brasileiro, provocando dificuldades em setores mais conservadores dessa instituição. Atualmente, procura-se revitalizar a pró-pria tradição religiosa diante das ameaças de sua dissolução impostas pelos processos e-mancipatórios modernos e pela influência das concepções seculares e supostamente atéias da vida (como o feminismo, a luta em defesa dos direitos reprodutivos, a união civil entre pessoas do mesmo sexo, o chamado ―movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros‖ etc.). No campo religioso, os resultados imediatos dessa postura de reação em face das transformações sociais impostas pela modernidade são: (1) misoginia; (2) aquela manifestação de ativismo político-religioso de caráter conservador os protestantes de pen-dor fundamentalista, cuja expansão no Brasil se vem processando há muitas décadas, em ritmo sabidamente veloz, com base em um modelo de proselitismo muito bem-sucedido entre as camadas mais pobres da população brasileira, por todo território nacional.(AU)

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O presente trabalho analisou as relações e os conflitos de gênero e poder observados durante o debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, debate esse entre o Pastor José dos Reis Pereira, líder oficial da Convenção Batista Brasileira durante os anos 1960-1980 e a pesquisadora batista Betty Antunes de Oliveira. A análise do conflito foi realizada principalmente com a mediação de gênero como instrumento hermenêutico, conforme os pressupostos de Joan Wallach Scott. Desse modo, a pesquisa teve como propósito principal, a partir da análise do debate, dar visibilidade ao conflito de gênero nos lugares de poder da Convenção Batista Brasileira dos anos 1960-1980, conflito dissimulado pelos discursos batistas sobre direitos de liberdade e igualdade sociais. Esta pesquisa trabalhou basicamente com as seguintes hipóteses: a dinâmica do debate foi fortalecida pelo contexto sociopolítico daqueles anos, que favoreceu a emergência dos movimentos de mulheres e feminista no Brasil, cujas influências foram também sentidas em outras tradições de fé cristã; e o resultado final do debate dependeu mais das questões de gênero e poder do que das discussões técnicas e acadêmicas sobre o acerto histórico do marco inicial do trabalho batista no Brasil. O ineditismo desta pesquisa está em oferecer uma nova perspectiva do debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, a partir do uso da categoria de gênero como instrumento de análise, o que complementará, desse modo, a pesquisa acadêmica já publicada sobre o tema.

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O presente trabalho analisou as relações e os conflitos de gênero e poder observados durante o debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, debate esse entre o Pastor José dos Reis Pereira, líder oficial da Convenção Batista Brasileira durante os anos 1960-1980 e a pesquisadora batista Betty Antunes de Oliveira. A análise do conflito foi realizada principalmente com a mediação de gênero como instrumento hermenêutico, conforme os pressupostos de Joan Wallach Scott. Desse modo, a pesquisa teve como propósito principal, a partir da análise do debate, dar visibilidade ao conflito de gênero nos lugares de poder da Convenção Batista Brasileira dos anos 1960-1980, conflito dissimulado pelos discursos batistas sobre direitos de liberdade e igualdade sociais. Esta pesquisa trabalhou basicamente com as seguintes hipóteses: a dinâmica do debate foi fortalecida pelo contexto sociopolítico daqueles anos, que favoreceu a emergência dos movimentos de mulheres e feminista no Brasil, cujas influências foram também sentidas em outras tradições de fé cristã; e o resultado final do debate dependeu mais das questões de gênero e poder do que das discussões técnicas e acadêmicas sobre o acerto histórico do marco inicial do trabalho batista no Brasil. O ineditismo desta pesquisa está em oferecer uma nova perspectiva do debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, a partir do uso da categoria de gênero como instrumento de análise, o que complementará, desse modo, a pesquisa acadêmica já publicada sobre o tema.

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O objetivo dessa tese é aprofundar, a partir do discurso pós-colonial, uma crise na perspectiva teológica da libertação. Esta promoveu, na década de 1970, uma reviravolta nos estudos teológicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel García Márquez chamado “El ahogado más hermosodel mundo” (1968) analizando e avaliando as estratégias políticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliação é preciso ampliar o escopo de uma visão que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/práticas religiosas e não religiosas, para dar passo a uma visão unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que é catalogado como ‘religioso’ quanto do que se pretende ‘não religioso’. A teologia/ciências da religião, como discurso científico sobre a economia das trocas que lidam com visões, compreensões e práticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistério que lhes é inerente, possuem um papel fundamental na compreensão, explicitação, articulação e disponibilização de tais forças culturais. A percepção de existirem elementos no conto que se relacionam com os símbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de análise; entretanto, não nos deixamos limitar pelos grilhões disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vínculo, compreendido desde a relação imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a análise, não poderia ficar intocado. Partimos para a construção de uma estrutura teórica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristológicos e não-cristológicos, contribuindo assim para uma desestabilização dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as ciências da religião, a obra de García Márquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territórios como “América Latina”. Abrimos, assim, um espaço de significação que lê o conto como uma “não-cristologia”, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatório dos elementos envolvidos na análise. O discurso crítico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se à prática teórica de teólogas críticas feministas da Ásia, da África e da América Latina para formular o cenário político emancipatório que denominaremos teologia crítica secular.

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Transnational artist Shahzia Sikander challenges the limitations of Edward Said's postcolonial emphasis on secular humanism by deploying the heterogeneous traditions of South Asian miniature painting while strategically drawing on tradition to critique contemporaneity. Through a palimpsest process of composition, Sikander reincorporates the unknown and silenced histories implicit in the tradition of miniature painting to create social imaginaries with motifs that draw on the diverse traditions of South Asian religions and aesthetics to create a subversive politics of remembering wherein alternative images of cosmopolitanism emerge. Through a sustained analysis, this dissertation demonstrates how these alternative traditions interrogate and critique the limitations of postcolonial theory. Particularly important to this critique are some recent approaches of Third World feminists that highlight the limitations of secular humanism implicit in much of postcolonial critique. Sikander's compositions mirror these approaches as her motifs of the feminine become an intervention into the spiritual emptiness and ethical confusions of contemporaneity. In effect, Sikander's work is an intervention, a warning, and a plea for the re-invention of positive alternatives as her images embody and facilitate a critical and daring consciousness that is necessary to both our social and spiritual well-being.

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While women maintain a numerical majority in undergraduate college enrollments and degrees earned, they also represent the numerical majority among students over 29 years old, students of color, students who are in the lowest income category, students who are single parents, and students who attend college part-time (Peter & Horn, 2005; Planty, et al., 2008). The National Center for Educational Statistics (NCES) has identified seven characteristics that place students at risk of not completing an undergraduate degree; (a) delayed enrollment between high school and college, (b) part-time enrollment, (c) financial independence, (d) students with dependents, (e) students who are single parents, (f) students who work full-time while enrolled, and (g) students who completed a GED as opposed to earning a high school diploma (Choy, 2002; Dickerson & Stiefer, 2006; Horn & Premo, 1995). The above characteristics overlap with the categories where women have a numerical majority, thereby placing women in greater jeopardy of not completing a bachelor's degree. A review of the existing persistence literature demonstrates a lack of research devoted to understanding the persistence experiences, challenges, strategies, and decisions of nontraditional undergraduate in favor of the "traditional" undergraduate student (Pascarella & Terenzini, 2005; Reason 2003). For this doctoral dissertation, I have based the research on a critical race feminist framework, informed by my experience working with the population of nontraditional undergraduate women at a women's college and employed a critique of the persistence literature as sensitizing concepts. Using a modified grounded theory research design, I collected and analyzed data which led to the development of a grounded theory of nontraditional undergraduate women's persistence. The emergent concepts of commitment, environment, and support interact in a theory of academic momentum and I offer a critical race feminist reading of the findings and theory to expose race neutrality, honor the voices of women of color, and deconstruct the evidence presented. The implications of this research include student, institutional, and inclusive excellence approaches to increasing the persistence of nontraditional undergraduate women and contribute to the success of this unique population of learners.

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Female satirists have long been treated by critics as anomalies within an androcentric genre because of the reticence to acknowledge women's right to express aggression through their writing. In Pride and Prejudice (1813), A House and Its Head (1935), and The Girls of Slender Means (1963), Jane Austen (1775-1817), Ivy Compton-Burnett (1884-1969), and Muriel Spark (1918-2006) all combine elements of realism and satire within the vehicle of the domestic novel to target institutions of their patriarchal societies, including marriage and family dynamics, as well as the evolving conceptions of domesticity and femininity, with a subtle feminism. These female satirists illuminate the problems they have with society more through presentation than judgment in their satire, which places them on the fringes of a society they wish to educate, distinguishing their satire from that written by male satirists who are judging from a privileged height above the society they are attempting to correct. All three women create heroines and secondary female characters who find ways to survive, and occasionally thrive, within the confines of a polite society that has a streak of savagery running just beneath its polished surface.

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"The exhibition "There's Something About Mary," held at the Metropolitan Opera in New York in September 2009, invited sixteen contemporary artists to interpret the image of Mary Magdalene. Despite great variety oftreatment, an overarching theme of identity-personal and collective-emerges from the artworks. The artists reference Mary Magdalene's many identities, creating a broader dialogue with both the history of art and issues of the contemporary world"

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En el proceso de Transición a la democracia, las culturas políticas comunistas ocuparon una posición muy destacada, con diversos horizontes, desde la vía democrática al socialismo del PCE a las propuestas revolucionarias maoístas y trotskistas. Las mujeres que militaron en estos partidos, que también participaron en el movimiento feminista, reformularon las identidades de género de la izquierda con debates teóricos muy intensos y nuevas prácticas políticas y sociales. Aunque no alcanzaron sus objetivos políticos y feministas, ni un reconocimiento en las urnas, contribuyeron de forma decisiva a la consolidación de la democracia y la difusión de discursos y valores igualitarios en España.

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Maria-Antònia Oliver és una figura cabdal en la història de la novel·la policíaca en llengua catalana. Amb un personatge principal innovador en el panorama literari català dels anys vuitanta, Oliver destaca per una sèrie d’aspectes com són el seu personatge principal, feminista i representant del hard-boiled i la forta crítica social, especialment centrada en l’illa de Mallorca, aspectes que són objecte d’estudi en aquest article. Temes com el feminisme, l’impacte social del turisme o la situació de la llengua catalana a les Balears formen part de les seves obres i demostren el compromís social de l’autora mallorquina.

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En este artículo abordamos el significado de la familia adoptiva a partir del análisis del discurso de los relatos autobiográficos de madres y padres adoptivos españoles. En un contexto de vacío de cultura adoptiva, las familias adoptivas publican narraciones para ser valoradas como «normales» al tiempo que, en ausencia de modelos de referencia, definen su modelo de familia desdibujando el arquetipo familiar instituido. A partir del método biográfico, aplicamos un doble ejercicio sociológico de (1) deconstrucción ideológica del modelo de familia hegemónico a partir de la (2) construcción del significado que padres y madres adoptivas otorgan a su familia. Las teorías de la familia postmoderna y las teorías feministas postestructuralistas enmarcan el análisis crítico del discurso con perspectiva de género con el que es abordado el estudio de estos singulares documentos personales.

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This paper analyses the consequences of urban environmental degradation on the well-being of Spanish miners. It is based on analyses of differences in mortality and height. The first part of the paper examines new hypotheses regarding the urban penalty. We take into consideration existing works in economic theory that address market failures when analysing the higher urban death rate. We explain the reduction in height using the model recently created by Floud, Fogel, Harris and Hong for British cities. The second part of the paper presents information demonstrating that the urban areas in the two largest mining areas in Spain (Bilbao and the Cartagena-La Unión mountain range) experienced a higher death rate relative to rural areas as a consequence of market failures derived from what we term an ‘anarchic urbanisation’.