1000 resultados para Unidade de saúde


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A gravidez na adolescência é uma situação atualmente tratada com mais atenção pelas autoridades governamentais devido a sua importância biopsicossocial e econômica. Tem sido vista como um problema de saúde pública por trazer riscos a mãe, como doença hipertensiva relacionada a gestação (DHRG), e para a criança, como prematuridade, baixo peso, negligência por parte materna e abandono. Na área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS) Rosete Andrade é alto o índice de ausência de planejamento familiar consequentemente de gravidez na adolescência, ocorrendo em 20% das gestantes cadastradas na UBS. O objetivo deste projeto é propor uma intervenção com ações educativas e de busca ativa do público-alvo, com a finalidade de promover uma redução destes índices, através de ações educativas junto aos adolescentes assistidos pela unidade de saúde

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A Hipertensão Arterial atinge 18,06% da população da Unidade de Saúde Santa Maria, do município de Ilicínea-MG. A baixa adesão ao tratamento da hipertensão arterial, em sua área de abrangência, é uma realidade enfrentada pelos profissionais atuantes na atenção primária. Objetivou-se com esse estudo, propor um plano de intervenção com vistas a ampliar a adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial por parte dos hipertensos. A metodologia utilizada foi executada em três etapas, a primeira foi diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e por último os passos do Planejamento Estratégico Situacional (PES). Além disso, realizou-se a elaboração de um instrumento de acompanhamento dos níveis pressóricos e fatores correlacionados como o uso regular de medicação, hábitos de vida saudáveis e nível de conhecimento, com base nas análises do PES. Verificou-se, também, que a adesão ao tratamento da hipertensão arterial está relacionada aos hábitos de vida saudáveis, tratamento medicamentoso e aos níveis de conhecimento e de conscientização apresentados pelo usuário. Espera-se com este trabalho um comprometimento dos usuários hipertensos investigados com seu tratamento.

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Este trabalho apresenta uma proposta de intervenção para o enfrentamento do controle inadequado da hipertensão arterial sistêmica em usuários da Unidade de Saúde Santa Inês - Atalaia/AL. A hipertensão é considerada um problema de saúde pública por sua magnitude, riscos e dificuldades no seu controle, levando a graves complicações e prejuízo na qualidade de vida quando inadequadamente tratada. Foram identificados como "nós críticos" do problema priorizado: o fornecimento inapropriado de medicamentos anti-hipertensivos, o acompanhamento médico e de enfermagem irregular, os hábitos e estilos de vida inadequados, e o baixo nível de informação sobre a doença. Para solucioná-los foram propostos os seguintes projetos: Remédio com Receita (fornecimento de medicamentos de uso contínuo apenas mediante apresentação de receita médica), Cuidar de Perto (definir a quantidade de atendimentos semanais necessária para o acompanhamento de todos os pacientes hipertensos em um período de até três meses), Mais Saúde (modificar hábitos e estilos de vida) e Saber Mais (aumentar o nível de informação dos pacientes hipertensos sobre a doença, suas consequências e a importância do acompanhamento regular e adesão ao tratamento). O processo de construção da proposta de intervenção possibilitou ainda uma reflexão sobre a importância da avaliação do processo de trabalho, sendo fundamental para obter os resultados esperados a elaboração de planos de ação para o enfrentamento dos problemas identificados

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O Diabetes Mellitus (DM) inclui um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção de insulina e/ou em sua ação. A hiperglicemia crônica está associada a dano, disfunção e falência de vários órgãos. (GROSS et al., 2002). Considerando a elevada carga de morbimortalidade associada, a prevenção do diabetes e de suas complicações é hoje prioridade de saúde pública (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). O objetivo deste trabalho foi propor um plano de intervenção para enfrentar o controle inadequado do diabetes em usuários da UBS Estiva - Marechal Deodoro/AL. Foram identificados como nós críticos do problema priorizado: fornecimento inapropriado de medicamentos para o diabetes, acompanhamento médico e de enfermagem irregular, dificuldade de estimar os níveis glicêmicos, baixa adesão ao tratamento não medicamentoso, baixo nível de informação sobre a doença, dificuldade de controlar as complicações da doença. Para solucioná-los foram propostos os seguintes projetos: Remédio sem Falta (fornecimento de medicamentos de uso contínuo regularmente na unidade de saúde mediante apresentação de receita; Acompanhar de Perto (acompanhamento regular dos diabéticos pela médica e/ou enfermeira); Glicose Controlada (realização de aferição da glicemia capilar a cada consulta e controle dos níveis glicêmicos através de exames complementares); Mais Saúde (modificar hábitos e estilos de vida); Saber mais (aumentar o nível de informação dos pacientes diabéticos sobre a doença); Saúde em Rede (melhorar a capacidade de realizar encaminhamentos para endocrinologistas nos pacientes com complicações e receber contra-referência desses atendimentos. Fornecer condições adequadas para cuidar dos pés diabéticos.

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Esse trabalho propôs um plano de ação para enfrentar as dificuldades dos pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio, residentes na área de abrangência da UBS Enfermeira Isaura Vidal, no município de Rio Pomba, em Minas Gerais. Os objetivos deste trabalho foram organizar ações de atenção à saúde desses pacientes, realizar revisão da literatura relacionada às dificuldades de acompanhamento e de adesão ao tratamento e apresentar proposta de intervenção específica para acompanhamento desses pacientes. Para a intervenção foram estabelecidos os seguintes nós críticos; falta de conhecimento dos pacientes; acolhimento e atenção deficientes a esses pacientes, baixa frequência desses pacientes a unidade e não adesão aos hábitos saudáveis de vida. Devido aos riscos que esse paciente pode sofrer em sua saúde, foi estimulado o autocuidado para que os fatores de risco fossem estabilizados e a saúde destes, protegida. Todas as ações contaram com o apoio de uma equipe multiprofissional da saúde, que se envolveu no sentido de realizar cada uma delas dentro do cronograma estabelecido. Com essas ações, espera-se que dentro de um ano os pacientes que sofreram infarto agudo do miocárdio tenham uma saúde estável, com fatores de risco controlados, frequentes à unidade de saúde, com um estilo de vida saudável, praticando o autocuidado e seguindo corretamente o tratamento proposto.

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O estudo a seguir enfatizou a importância da ferramenta do acolhimento no processo de trabalho da Atenção Primária à Saúde, reconhecendo que, este, constitui uma forma de organizar o trabalho em saúde, sendo fundamental para garantir aos usuários um acesso mais humanizado e equânime. Dado a importância do acolhimento, suas eventuais falhas podem ser altamente danosas ao serviço que se pretende oferecer, comprometendo assim, o estado de saúde do paciente. Este estudo visa elaborar e propor um protocolo de acolhimento com classificação de risco através do Sistema de Triagem Manchester na Unidade Mista de São Romão, a partir oficinas crítico-reflexivas sobre a Atenção Primária à Saúde de São Romão, Minas Gerais. No primeiro momento foi feito uma oficina crítico reflexiva com a equipe de saúde da unidade, para levantamento dos nós críticos da Unidade de Saúde de São Romão, bem como um plano de ação para resolução do mesmo. A implantação do protocolo de acolhimento foi visto pela equipe multiprofissional como ação fundamental e imprescindível para a reorganização e prestação de atendimento de qualidade da APS. Assim, após muita discussão e reflexão, foi proposto um protocolo de acolhimento com classificação de risco, baseado no protocolo de Manchester e nas demandas dos usuários da Unidade Mista de São Romão. O acolhimento com classificação de risco proporcionará ao atendente solidariedade e maior profissionalismo, aumentando a qualidade do serviço ofertado e produzindo um profissional consciente que desenvolverá um atendimento mais humanizado, sem prejuízo do respeito e da tolerância com o usuário. O protocolo proposto pressupõe o acolhimento por meio de uma escuta qualificada e humanizada, capaz de dar uma resposta ao usuário do serviço, garantindo-lhe acesso e atendimento com qualidade e compromisso colocando, assim, em prática os princípios do SUS.

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A visita domiciliária constitui o principal instrumento de trabalho dos agentes comunitários na Estratégia Saúde da Família. O objetivo deste estudo foi descrever a percepção de adultos e idosos em relação à visita domiciliária realizada pelo agente comunitário de saúde. Como referencial metodológico foi utilizada a abordagem qualitativa embasada em algumas figuras metodológicas do Discurso do Sujeito Coletivo. Os dados foram coletados em maio de 2007, em uma Unidade de Saúde da Família de Botucatu-SP, por meio de formulário sociodemografico e entrevista semiestruturada aplicada a 14 usuários. A análise dos dados permitiu identificar dois temas: "Sentimentos e percepções em relação à visita e ao agente comunitário" e "O reconhecimento das ações do agente comunitário". Apesar de os entrevistados sentirem-se satisfeitos e gratos diante da visita, o fato de perceberem a frequência mensal como insuficiente e de alegarem desconhecer o conteúdo das anotações realizadas pelo agente no momento da visita sinalizam a necessidade de o enfermeiro investir de maneira mais intensa em atividades educativas junto a esses profissionais, priorizando questões que envolvem os processos de comunicação. Acredita-se que com essa medida será possível otimizar, qualitativamente, a realização da atividade.

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Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) possuem uma missão de grande importância na implementação da Estratégia de Saúde da Família: devem criar o vínculo entre a população e os serviços de atenção básica, combinando ações de promoção da saúde, assistência básica e prevenção. A equipe do Cerest de Piracicaba realizou, no período de 2004-2006, análise ergonômica do trabalho em uma unidade de saúde de família cujos objetivos foram compreender a relação entre queixas de sofrimento e as condições de trabalho das ACS e propor medidas para modificá-las. Os resultados da AET mostram que, a despeito do engajamento visando resolver os problemas de saúde das famílias, o limitado “poder de agir” das ACS, devido às limitações da unidade e da rede de serviços, expunham-nas a situações nas quais se encontravam incapazes de adotar ações efetivas e nas quais não podiam se prevenir do sofrimento

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Este trabalho aborda aspectos referente à produção do processo de trabalho no cotidiano da gestão da Estratégia Saúde da Família (ESF) em um município do Espírito Santo, a partir dos discursos dos próprios gestores envolvidos no processo. Valoriza a discussão sobre a produção das relações institucionais neste contexto, assim como questões que dizem respeito ao processo de trabalho no dia a dia deste serviço. O percurso metodológico foi orientado pela abordagem qualitativa, sendo utilizado como instrumento metodológico para a coleta de dados a observação direta de uma equipe de ESF, a construção de um diário de campo e entrevistas individuais semiestruturadas aos gestores (secretário municipal de saúde, coordenador da atenção básica, integrante do núcleo da ESF e coordenador de unidade de saúde da família) da ESF desse município. A partir do trabalho de campo e da análise do material produzido, pode-se apreender um cotidiano marcado pelas subjetividades próprias de cada profissional, um cotidiano construído a partir das relações produzidas em cada espaço de atuação dos gestores com os profissionais de saúde e com os usuários. De maneira geral, os discursos dos gestores evidenciam um dia a dia complexo de operar. Além disso, observa-se as que as atividades voltadas para as tomadas de decisão são centradas no papel do gestor formal da instituição de saúde. O organograma da secretaria de saúde do município reforça a hierarquização das relações, principalmente as que se referem às tomadas de decisão, de forma que, pode-se observar que é um dia a dia marcado por tensões, conflitos e controle. As relações produzidas são baseadas em relações de poder, perpetuando características de uma gestão clássica, apesar da concepção e da tentativa de realizar uma gestão pautada na cogestão.

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A partir das experiências desenvolvidas no Centro de Saúde Experimental da Barra Funda, São Paulo (Brasil), foram definidas quatro funções básicas do serviço social em uma unidade sanitária expermiental: função de serviços de atendimento direto à clientela, função administrativa, função de ensino e aperfeiçoamento profissional e função de pesquisa. Juntamente à especificação de suas funções procurou-se determinar seus objetivos e atividades, bem como atribuições do Assistente Social e do Auxiliar Social. Apesar de estarem baseadas nas atividades de um Centro de Saúde Escola, sua aplicabilidade nas demais unidades da rede sanitária não se invalida.

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OBJETIVO: Condições sensíveis à atenção primária (CSAP) são problemas de saúde atendidos por ações do primeiro nível de atenção. A necessidade de hospitalização por essas causas deve ser evitada por uma atenção primária oportuna e efetiva. O objetivo do estudo foi estimar a probabilidade do diagnóstico de CSAP em pacientes hospitalizados pelo Sistema Único de Saúde. MÉTODOS: Estudo transversal com 1.200 pacientes internados entre setembro/2006 e janeiro/2007 em Bagé (RS). Os pacientes responderam a questionário aplicado por entrevistadoras, sendo classificados segundo o modelo de atenção utilizado previamente à hospitalização. As CSAP foram definidas em oficina promovida pelo Ministério da Saúde. Analisaram-se variáveis demográficas, socioeconômicas, de situação de saúde e relativas aos serviços de saúde utilizados. A análise multivariável foi realizada por modelo de Poisson, seguindo modelo teórico hierárquico de determinação da hospitalização segundo sexo e modelo de atenção. RESULTADOS: O total de 42,6% das internações foi por condições sensíveis à atenção primária. A probabilidade de que o diagnóstico principal de internação seja por uma dessas condições aumenta com as características: ser do sexo feminino, ter idade menor de cinco anos, ter escolaridade menor de cinco anos, ter sido hospitalizado no ano anterior à entrevista, ter consulta médica na emergência, estar internado no hospital universitário. Associaram-se à probabilidade de CSAP: (a) mulheres: faixa etária, escolaridade, tempo de funcionamento da unidade de saúde, residir em área de saúde da família, ser usuária do Programa Saúde da Família, consulta médica na emergência no mês anterior à pesquisa e hospital de internação; (b) homens: faixa etária, ter sofrido outra internação no ano anterior à entrevista e o hospital de internação. CONCLUSÕES: As condições sensíveis à atenção primária permitem identificar grupos carentes de atenção à saúde adequada. Embora o estudo não permita inferências sobre o risco de internação, as análises por sexo e modelo de atenção sugerem que o Programa Saúde da Família é mais eqüitativo que a atenção básica tradicional.

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OBJETIVO: Analisar os padrões de utilização dos serviços de saúde em comunidades cobertas pela Estratégia de Saúde da Família. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra de 2.988 indivíduos, de todas as idades, residentes em áreas de abrangência da Estratégia de Saúde da Família, em Porto Alegre (RS), entre julho e setembro de 2003. Foram aplicados questionários pré-codificados a todos os moradores dos domicílios sorteados sobre informações demográficas, socioeconômicas e de saúde. Nas análises foram calculadas razões de prevalências, intervalos com 95% de confiança e aplicados testes do qui-quadrado. Realizou-se regressão de Poisson na análise multivariável para possíveis fatores de confusão. RESULTADOS: Pessoas do sexo feminino, com 60 anos ou mais, com cor da pele branca, com menor nível socioeconômico, sem cobertura por plano de saúde e com autopercepção de saúde ruim tiveram maior probabilidade de utilizar a unidade de saúde da família local. Em relação aos usuários de outros serviços de saúde, o padrão foi semelhante para as variáveis sexo, idade e autopercepção de saúde, mas foi encontrada uma maior utilização por pessoas com maior nível socioeconômico e com cobertura por plano de saúde. CONCLUSÕES: A utilização da unidade de saúde da família local foi maior entre as pessoas com menor nível socioeconômico e sem cobertura por plano de saúde, indicando indivíduos mais pobres como prioritários das ações governamentais. A mudança do modelo assistencial e a implantação da Estratégia de Saúde da Família tendem a melhorar progressivamente as condições de saúde da população mais pobre, minimizando as desigualdades em saúde.

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OBJETIVO: Analisar percepções e participação de usuárias de unidade básica de saúde em relação à prevenção e promoção de saúde. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo no qual foram entrevistadas 20 usuárias de uma unidade de saúde da família de Belo Horizonte, MG, em 2007. O roteiro da entrevista englobou questões sobre o processo saúde-doença e prevenção e promoção de saúde. Foi utilizada a técnica de análise de conteúdo na análise dos relatos. ANÁLISE DOS RESULTADOS: A percepção sobre prevenção apresentou influência da teoria de Leavell & Clark, expressa por ações que evitam o aparecimento, progressão ou agravamento de alguma doença. A promoção de saúde foi concebida como um nível de prevenção e associada à responsabilização individual e ao conceito positivo de saúde. As práticas de prevenção e promoção de saúde estiveram orientadas pelo conceito positivo de saúde, pela possibilidade de gerarem prazer/desprazer, pelas interferências que poderiam ocasionar no cotidiano, pela concepção de força de vontade e de valor conferido à vida. CONCLUSÕES: O discurso sobre prevenção e promoção de saúde é marcado por concepções tradicionais. Contudo, houve a incorporação do conceito positivo de saúde que, aliado ao fator prazer e força de vontade, atuam como principais influenciadores do comportamento. São necessárias estratégias com abordagens mais amplas sobre o processo saúde-doença, traduzindo os princípios modernos da promoção de saúde.

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OBJETIVO: Analisar características relacionadas à adesão ao tratamento dos casos de tuberculose em serviços de referência para tuberculose. MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico nas unidades de referência no tratamento dos casos de tuberculose dos distritos sanitários de Salvador, BA, em 2006. A amostra foi composta pelas unidades de saúde municipais que atenderam 67,2% dos 2.283 casos notificados de tuberculose no ano. Foram analisadas as variáveis: cura, abandono, exames realizados, equipe de saúde e benefícios aos pacientes. Para verificar associação entre as variáveis, foi utilizado o teste qui-quadrado ou exato de Fisher, sendo consideradas estatisticamente significantes as associações com p<0,05. RESULTADOS: Dos casos estudados, 78,4% resultaram em cura, 8,6% em abandono, 2,2% em óbito e 8,1% em transferência. As taxas de adesão por unidade de saúde apresentaram variabilidade entre 66,7% a 98,1%. As variáveis cura e abandono mostraram associação estatisticamente significante com a adesão na comparação de proporções. Todas as unidades com alta adesão possuíam equipe de saúde completa. CONCLUSÕES: A adesão foi fator importante para o desfecho cura e abandono, mas foi baixo o índice de unidades que alcançaram as metas de cura. A presença de equipe multidisciplinar completa no programa de tuberculose pode contribuir para a compreensão pelo paciente sobre a sua enfermidade e a adesão ao tratamento para a cura.

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a Saúde Ambiental aborda os aspetos da saúde e qualidade de vida humana, determinados por fatores ambientais, quer sejam eles físicos, químicos, biológicos ou sociais, compreendendo a avaliação, mitigação, controlo e prevenção dos fatores de risco que presentes no ambiente podem afetar de forma adversa a saúde humana das gerações atuais e vindouras. A criação do curso de [Higiene e] Saúde Ambiental decorreu da necessidade de profissionais mais qualificados na área da saúde ambiental, tendo em conta os desenvolvimento registados ao nível da (i) caracterização e redução de fatores de risco para a saúde, com origem no ambiente, da (ii) participação em ações de saúde ambiental e educação para a saúde e (iii) do desenvolvimento de ações de controlo e vigilância sanitária, de sistemas, estruturas e atividades com interação no ambiente. A atuação destes profissionais desenvolve-se, por exemplo, na área da higiene dos alimentos e dos sistemas de produção e consumo, que compreende, por exemplo, a elaboração de pareceres sanitários sobre os projetos de estabelecimentos de produção e venda de géneros alimentícios e a promoção e a colaboração com outras entidades, no cumprimento de disposições legais, em ações de controlo oficial dos géneros alimentícios. A Área Científica de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa tem como grandes áreas temáticas: (i) a Gestão Ambiental; (ii) Saúde Ocupacional; e (iii) a Saúde Pública e Ambiental. Atualmente, o seu contributo ocorre não só nos programas de formação graduada, mas também na formação pós-graduada e na formação contínua, assim como em projetos de investigação e na prestação de serviços à comunidade mas onde a formação ao nível do primeiro ciclo (curso de licenciatura em Saúde Ambiental), assume um papel de relevância, e onde a Segurança Alimentar tende a afirmar-se como uma prioridade!