997 resultados para Tribunales de menores
Resumo:
O objetivo foi identificar os determinantes da saúde ruim em populações ribeirinhas menores de dois anos, residentes no Pará, Brasil. Foram avaliadas 202 crianças, considerando-se saúde ruim como variável desfecho, sendo composta pela combinação do estado nutricional, desenvolvimento físico-motor e intercorrências no último mês. Utilizou-se modelo multinível de análise hierárquica, considerando-se como preditoras da saúde ruim variáveis com p < 0,05 após ajuste. A razão de chance bruta apontou que o estado de saúde ruim é maior para as crianças de famílias que têm casa própria, são de maior idade e têm probabilidade de aleitamento materno exclusivo aos dois, três, quatro e cinco meses. Após ajuste, observa-se que crianças provenientes de famílias com casa própria têm 2,76 vezes mais chance de ter saúde ruim; esta também aumenta com a idade, chegando a ser 5,04 vezes maior entre as crianças de 18 a 23 meses, comparativamente às menores de 7 meses. Ter casa própria e mais idade representam, nessas comunidades, mais tempo de exposição ao risco de saúde ruim.
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A hanseníase é uma doença infecciosa, causada pelo Mycobacterium leprae que configura sério problema de saúde pública no Brasil, principalmente na região Norte. O coeficiente de detecção anual de hanseníase em menores de 15 anos é utilizado pelo ministério da saúde para avaliar a magnitude da transmissão em uma determinada população. O estudo teve como objetivo investigar e analisar a incidência da hanseníase em menores de 15 anos no município de Jacundá - PA, em uma série histórica (1999-2008) e a sua relação com a implantação dos serviços de vigilância em saúde. Respeitando os critérios de exclusão, ao final, o estudo compreendeu 210 casos que foram notificados no período. A pesquisa foi realizada na base de dados do SINAN da SMS do município visando dados de dois instrumentos: Ficha de notificação e boletim de acompanhamento. Observou-se que nos anos seguidos de implantação de serviços de saúde, houve aumento na taxa de detecção e o município manteve-se hiperendêmico nos últimos nove anos da série (> 1,0 caso/10 mil habitantes), entretanto nos últimos três anos, a incidência apresentou declínio, com evidências de que a implantação de novos serviços contribuiu com o novo cenário. A maioria dos pacientes incluiu-se na faixa etária entre 10 e 14 anos (64,76%), sexo masculino (50,5%), procedentes da zona urbana do município (84,3%) com predomínio da forma dimorfa (42,4%) por ocasião do diagnóstico. Observou-se que segundo a classificação operacional, a forma paucibacilar foi predominante (52,9%), o que pode ser atribuído à melhoria do diagnóstico em fases precoces. Concluiu-se, baseado no indicador do estudo, que há tendência ao declínio da endemia no município.
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Pós-graduação em Pediatria - FMB
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Prostitution is an activity that generates constant conflict and controversy. The way it is practiced leads, in some specific situations, the legal framework. For the analysis of the role of school and sex education, this research aimed to: identify and analyze the views of managers and teachers living with sexual exploitation of children in two schools in the state schools of a city of the State of São Paulo and to determine whether the subject is part of school curricula in the schools surveyed and discussed how teachers. The research is part of qualitative research in education and had the strategy of data collection a questionnaire with managers and teachers of educational institutions surveyed. The data collected and analyzed showed that the school, being a place that works with multiculturalism is that, as a place where the "Sex Education" should be worked out, mainly to educate their students not to enter the world of sexual exploitation. Therefore, the school is the place for fundamental change in mentality of children and adolescents who are forced to surrender to sexual exploitation.
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OBJETIVO: Analisar erros de utilização de assentos de segurança infantil por crianças matriculadas em creches e fatores relacionados. MÉTODOS: Estudo observacional transversal de coleta de dados prospectiva e eixo analítico retrospectivo. RESULTADOS: Um total de 42,7% das crianças apresentava erros de utilização. O modelo de regressão logística evidenciou maiores chances de erros na presença de duas ou mais crianças no veículo (odds ratio = 5,10, p = 0,007) e menores níveis de escolaridade e renda dos pais (renda e escolaridade médias: odds ratio = 7,00, p = 0,003; renda e escolaridade baixas: odds ratio = 3,40, p = 0,03). CONCLUSÃO: Os dados são coerentes com publicações internacionais.
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OBJETIVO: Investigar a prevalência da desnutrição e fatores associados em crianças menores de 60 meses em dois municípios do Estado do Acre. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado com 667 crianças da área urbana dos municípios de Acrelândia e Assis Brasil. A prevalência da desnutrição foi calculada pelo padrão de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006, com o ponto de corte -2 escores Z. Informações sobre condições socioeconômicas, acesso aos serviços e cuidado da criança, peso ao nascer e morbidade foram obtidas por questionário estruturado. A regressão de Poisson foi utilizada para identificar os fatores associados à desnutrição de crianças. RESULTADOS: A prevalência do déficit estatura para idade e déficit peso para estatura foi de 9,9% e 4,1%, respectivamente. Os fatores associados ao déficit estatura para idade foram o baixo índice de riqueza (razão de prevalência [RP]: 1,74; intervalo de confiança em 95% [IC95%]: 0,95 - 3,18), analfabetismo do pai ou padrasto (RP: 1,82; IC95%: 1,01 - 3,27), ter 2 ou mais irmãos menores (RP: 2,88; IC95%: 1,45 - 5,72), ausência da mãe biológica no domicílio (RP: 2,63; IC95%: 1,32 - 5,24) e exposição ao esgoto a céu aberto no âmbito domiciliar (RP: 2,46; IC95%: 1,51 - 4,00). Somente o baixo peso ao nascer mostrou-se como fator associado ao déficit peso para estatura (RP: 2,91; IC95%: 1,16 - 7,24). CONCLUSÕES: Nos municípios estudados, a desnutrição em crianças menores de 60 meses apresenta-se como um importante problema de saúde pública, associado aos indicadores de iniquidades sociais, acesso aos serviços de saúde e ausência da mãe no domicílio.
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Analisar práticas alimentares de crianças desnutridas menores de dois anos. Estudo exploratório e descritivo, com análise qualitativa dos dados, realizado a partir de observação participante e entrevistas. Participaram 42 sujeitos. Os dados foram submetidos à análise temática. Ao explorar as práticas alimentares dessas crianças, os temas que emergiram foram: quem prepara a alimentação e o que é preparado; como são preparados os alimentos; a rotina alimentar das crianças; onde e como as crianças são servidas. A alimentação era pouco variada; láctea, no café da manhã e lanches, e no almoço com alimentos como arroz, batata, feijão e, às vezes, carnes. Frutas e hortaliças eram escassas, e alimentos industrializados estavam presentes em todos os domicílios. Foi possível apreender o cotidiano das práticas alimentares, suas inadequações, insuficiência de alimentos, higiene precária dos alimentos complementares, influência das avós, ambiente inadequado às refeições e situação de vida das famílias.
Resumo:
INTRODUÇÃO Cerca de 20% das crianças menores de 36 meses trazidas ao setor de emergência por febre apresentam febre sem sinais localizatórios (FSSL). Nos últimos anos, vários estudos estabeleceram critérios para a identificação dos pacientes com risco de infecção bacteriana grave (IBG), além de demonstrarem a aplicabilidade da pesquisa de vírus respiratórios (PVR) na avaliação destes pacientes. Entretanto, não existem estudos abordando a identificação de vírus respiratórios em crianças menores de 36 meses com FSSL no nosso meio. OBJETIVOS Descrever a frequência dos vírus respiratórios na febre sem sinais localizatórios (FSSL) em crianças menores de 36 meses de idade CASUÍSTICA E MÉTODOS Estudo prospectivo e observacional de crianças menores de 36 meses no setor de emergência pediátrico, durante o período de abril de 2011 a abril de 2013, com diagnóstico de FSSL. Foram excluídas crianças portadoras de doenças de base que implicavam em alteração da imunidade e uso de antibiótico até 14 dias antes da consulta. Os pacientes foram avaliados laboratorialmente de acordo com o protocolo institucional para avaliação de FSSL. Além de hemograma completo, análise do sedimento urinário e culturas de sangue e urina, foi coletada amostra de secreção de nasofaringe para pesquisa de vírus respiratórios por imunoflourescência indireta. Resultados Foram estudados 232 crianças menores de 36 meses com diagnóstico de FSSL, sendo 53% do sexo masculino, com idade mediana de 10,7 meses (5,4 - 16,1). Em 57 (24,6%) destes pacientes, foi identificado vírus respiratórios, sendo o adenovírus (33 casos - 57,9%) o agente mais identificado, seguido do parainfluenza 3 (17,5%) e do influenza A (12,3%). CONCLUSÃO Em torno de 25% dos casos de FSSL do nosso meio foram identificados vírus respiratórios, mostrando que a PVR é uma ferramenta útil na avaliação do paciente com FSSL, possibilitando a redução do número de retornos hospitalares e uso de antibioticoterapia empírica.
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[ES] En el mes de noviembre de 2009 celebramos el veinte aniversario de la CONVENCIÓN DE LOS DERECHOS DE LA INFANCIA de NACIONES UNIDAS [ratificada por España un año después, el 30 de noviembre de 1990]. El artículo 40 de dicha Convención se ocupa también de los menores infractores, estableciendo entre los objetivos de la intervención de la justicia en este ámbito: el fomento en los menores del sentido de la dignidad; el fortalecimiento del respeto del niño/a por los derechos humanos y las libertades de los demás, la reintegración social del niño/a como criterio de actuación, y la asunción por éstos de una función constructiva de la sociedad. Éste y otros marcos legislativos e institucionales abogan decididamente por el tratamiento de los menores infractores en su medio natural, apostando por los profesionales, voluntarios y recursos del entorno social más próximo en la atención a las necesidades que presentan los menores, los jóvenes y sus familias. Pero no es suficiente la mera aplicación de las medidas que aplican los jueces de menores, según regula la Ley Orgánica y el Reglamento vigente en el Estado Español, para obtener los resultados educativos perseguidos: es necesario contar con profesionales especializados y la creación de programas y servicios que den respuesta, desde la intervención socioeducativa, a las dificultades detectadas y al reto de la inserción social.
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[ES] Bajo una adaptación del Child´s Report of Parent Behavior Inventory (CRPBI) de Schaefer (1965) a población española realizada en diferentes centros educativos de la Comunidad Valenciana presentamos este trabajo. El CRPBI es un instrumento que al igual que el Parental Bonding instrument (PBI) permite evaluar la disciplina familiar que perciben sus hijos, tanto en la relación con el padre, como con su relación con su madre. El estudio se centra en una muestra de 23 menores, todos varones, de los que 17 son Menores con Medidas Judiciales (MMJ) internados en un centro perteneciente a la Comunidad Autónoma Canaria y el resto, 6, son menores en Situación de Riesgo (MR) los cuales residen en un barrio de la Ciudad de Las Palmas de Gran Canaria. Los resultados obtenidos muestran diferencias en las valoraciones que el menor hace sobre la relación con su padre y con su madre y como estos han percibido unas pautas de crianza que están centradas en el control, en la autonomía -entendida como estimulo de la sociabilidad- en el amor y en la hostilidad. Por un lado, de los progenitores de los menores adolescentes con medidas judiciales y por otro lado, de los menores en situación de riesgo ponen de manifiesto en el CRPBI que no hay una concordancia total entre los factores que describen las respuestas acerca de las relaciones con la madre y entre los factores que agrupan las relaciones con el padre, resultado que viene a avalar o a confirmar los resultados de estudios recientes sobre el tema que muestran diferencias en las valoraciones que el hijo hace sobre su relación con el padre y con la madre (Canamás, 2003; Rodrigo, 2004 y Tur, 2003).