1000 resultados para População em Situação de Rua


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OBJETIVO: Avaliar a situação de contaminao por caros em gros comercializados a granel em nove mercados municipais da cidade de So Paulo, no perodo de novembro/1989 a novembro/1990. MTODOS: Foram analisadas microscopicamente aps tamisao 25 amostras de arroz polido e 53 de feijo, semanalmente at completar 42 dias, mantidas temperatura ambiente. Outras alquotas das amostras foram mantidas em estufa a 25C e 75% de umidade relativa do ar (URA), durante 28 dias. RESULTADOS: As amostras apresentaram-se negativas para caros no primeiro dia de anlise, sendo detectados aps incubao. As amostras mantidas em estufa apresentaram maior percentual de exames positivos para caros (incidncia): 31,7% (1.845 caros). As amostras mantidas no ambiente apresentaram 6,9% (45 caros). As amostras de arroz polido apresentaram maior contaminao do que as amostras de feijo. O maior percentual de caros ocorreu em temperatura mdia mensal de laboratrio de 21,5C a 22,5C (37,8%) e a uma umidade de 73,5% a 74,5% (31,1%). CONCLUSES: A espcie predominante foi Tyrophagus putrescentiae. A população de caros apresentou maior proliferao na primavera, vero e incio do outono, devido influncia da temperatura e da URA.Tais resultados confirmam a importncia de aprimorar o armazenamento de gros, visando a no proliferao de caros.

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OBJETIVO: Estudar a evoluo da prevalncia de crie em dentes permanentes da população infantil do Municpio de So Paulo, SP, no perodo 1970-1996, com base em levantamento epidemiolgico em escolares das redes pblica e privada de ensino. MTODOS: Utilizando metodologia recomendada pela Organizao Mundial da Sade, foram examinados 2.491 escolares de 103 unidades das redes de ensino pblico e privado. Foi obtida amostra probabilstica, com base no cadastro das escolas do municpio. Os elementos amostrais foram identificados ao acaso. RESULTADOS: Observou-se que de uma situação de prevalncia "muito alta" de crie dentria nos anos 60 e 70, a população de referncia evoluiu positivamente, na idade-ndice de 12 anos, para um quadro de "baixa" prevalncia. CONCLUSO: Entre 1986 e 1996 o declnio na crie dentria, aos 12 anos de idade, foi da ordem de 68,2% entre escolares do Municpio de So Paulo.

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OBJETIVO: Analisar e comparar os cuidados primrios prestados população materno-infantil e contribuir para a avaliao da assistncia integral a esse grupo. MTODOS: Inqurito populacional realizado por entrevistas, no principal posto de vacinao do Municpio de Terespolis, RJ, no Dia Nacional de Vacinao, que abrangeu questes sobre utilizao de servios de sade e prestao de cuidados primrios preventivos. RESULTADOS: Foram colhidas informaes de 329 crianas e suas respectivas mes. Mais de 90% das crianas haviam comparecido consulta peditrica nos trs meses anteriores e quase todas possuam o carto da criana, embora em 30% desses cartes no havia qualquer peso registrado no perodo. Observou-se associao positiva entre consulta de puericultura e registro de peso no carto da criana (RP = 1,34; IC: 1,13-1,58; p = 0,0002). Cerca de 59% das mes compareceram consulta de reviso de parto, mas 25% referiram nunca ter feito exame colpocitolgico-onctico e 36% nunca haviam realizado exame de mama. Observou-se associao positiva entre a idade materna acima de 20 anos e a realizao de algum exame colpocitolgico-onctico durante a vida reprodutiva (RP = 1,56; IC: 1,08-2,26; p = 0,03). Quase 70% das mes relataram uso de algum mtodo anticoncepcional, principalmente plula, condom e laqueadura tubria. CONCLUSES: Apesar de algumas limitaes, os resultados sugerem a viabilidade da metodologia utilizada, permitindo a identificao de deficincias importantes na prestao de cuidados primrios de sade para crianas e principalmente para mes.

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OBJETIVO: A presena de resduos de praguicidas em alimentos, somada contaminao da gua, oferece risco para a população em geral e representa, sem dvida, um grande problema de sade pblica no Brasil. Com o objetivo de obter melhor conhecimento da situação, foi estudada a utilizao de praguicidas em tomates produzidos no Estado de Pernambuco. MTODOS: Foram aplicados questionrios semi-estruturados para obteno de informaes socioambientais e de morbidade referida aos trabalhadores rurais, durante a safra de tomates. Foram selecionadas seis propriedades, localizadas em duas regies produtoras do agreste pernambucano. O total de entrevistados foi de 186. RESULTADOS/CONCLUSES: Ficou constatado que as duas regies estudadas carecem, indiscriminadamente, de aes que visem proteo da sade dos trabalhadores rurais, que lidam com os praguicidas, e de medidas contra os danos para o meio ambiente, que se encontra gravemente comprometido.

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INTRODUO: Fatores relacionados s condies de vida da população e condies ambientais precrias so freqentemente citados como os maiores obstculos para o controle de surtos e epidemias por clera. Nesse sentido, realizou-se estudo com o objetivo de avaliar o peso de fatores referentes s condies de vida da população, relacionando questes ambientais com a instalao e o impacto da clera. MTODO: Atravs de uma regresso linear mltipla, pelo mtodo "backward stepwise", com influncia do investigador, foram correlacionados os indicadores socioeconmicos com as taxas de incidncia por clera observadas nos municpios do Estado de Pernambuco, no ano de 1992. RESULTADOS/CONCLUSES: O modelo ajustado indica que a proporo de domiclios que utilizam gua no proveniente de uma rede geral a varivel que tem maior peso na flutuao positiva das taxas de incidncia de clera. As variveis "proporo de domiclios no ligados rede geral de esgotos" e "proporo de chefes de famlia com renda igual ou menor do que um salrio-mnimo mensal" tambm se associam positivamente, com coeficientes de regresso estatisticamente significativos, s taxas de incidncia de clera. A proporo de domiclios sem nenhuma instalao sanitria, por outro lado, se associa negativamente s taxas de incidncia de clera, sugerindo que instalaes sanitrias, sem existncia de rede de esgoto, aumentam o risco de contaminao ambiental. Os resultados apontam que a maior prioridade em saneamento a oferta de gua de boa qualidade.

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O presente relatrio tem como objectivo descrever o trabalho por mim desenvolvido, enquanto estagirio da empresa SONANGIL durante o perodo de Fevereiro a Agosto de 2009. Durante este perodo, acompanhei a execuo de um parque de estacionamento subterrneo em Almada, onde se procedeu escavao de terras e respectivo transporte a vazadouro, execuo da conteno perifrica tipo Berlim e estrutura em beto armado. A interveno da SONANGIL incidiu apenas na construo de um novo edifcio destinado a estacionamento, com ligao a um outro parque j existente. A obra em estudo tem 4 pisos de estacionamento, com uma rea em planta de aproximadamente 857 m2 com capacidade para 93 veculos, e um outro edifcio j existente, que possui uma rea de parqueamento de 540 m2 com capacidade para 59 veculos. Dado que a SONANGIL foi o subempreiteiro designado para a execuo dos Projectos de Escavao, Conteno Perifrica e Estabilidade, a minha funo em obra ao longo dos 6 meses de estgio, consistiu em acompanhar e registar os trabalhos executados pela empresa, bem como, prestar o respectivo apoio tcnico na preparao de obra.

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OBJETIVO: Descrever a evoluo de condicionantes socioeconmicas da sade na infncia, com base nas informaes extradas de dois inquritos domiciliares realizados nos anos de 1984/85 e 1995/96, na cidade de So Paulo, SP. MTODOS: Foram estudadas amostras probabilsticas da população entre zero e 59 meses de idade: 1.016 crianas em 1984/85 e 1.280 crianas em 1995/96. Os inquritos apuraram a renda per capita mensal das famlias e o nmero de anos de escolaridade das mes das crianas. As rendas nominais foram deflacionadas segundo o ndice Nacional de Preos ao Consumidor e expressas em valores de outubro de 1996. RESULTADOS: Embora os indicadores socioeconmicos apurados no ltimo inqurito ainda estejam muito distantes da situação ideal, a mdia da renda familiar dobra entre os inquritos e a escolaridade materna aumenta em 1,5 anos. Rendas inferiores a meio salrio-mnimo per capita so reduzidas metade e virtualmente desaparece o analfabetismo materno. Ainda assim, intensifica-se no perodo a concentrao da renda. CONCLUSES: Os aumentos de renda e de escolaridade so superiores aos relatados para a população brasileira em geral, o que poderia decorrer de declnios seletivos da fecundidade nos estratos mais pobres da população de So Paulo. A influncia das mudanas na renda familiar e na escolaridade materna sobre a evoluo de diferentes indicadores do estado de sade das crianas da cidade examinada em artigos subseqentes.

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OBJETIVO: Descrever a evoluo de condicionantes ambientais da sade na infncia, com base nas informaes extradas de dois inquritos domiciliares realizados nos anos de 1984/85 e 1995/96, na cidade de So Paulo, SP. MTODOS: Foram estudadas amostras probabilsticas da população entre zero e 59 meses de idade: 1.016 crianas em 1984/85 e 1.280 crianas em 1995/96. Os inquritos apuraram caractersticas da moradia - material empregado na construo, tamanho e densidade de ocupao, existncia e compartilhamento de instalaes sanitrias e chuveiro, gua corrente na cozinha e presena de fumantes - e do saneamento ambiental - acesso s redes pblicas de gua, esgoto e de coleta de lixo, pavimentao de ruas e caladas e insero das moradias em bairros residenciais ou favelas. RESULTADOS: Embora os indicadores ambientais apurados no ltimo inqurito ainda estejam distantes da situação ideal, melhoraram entre os dois inquritos a qualidade, o tamanho, o conforto e o entorno das moradias e expandiu-se a cobertura de todos os servios de saneamento. No houve progressos apenas quanto proporo de crianas residindo em favelas (cerca de 12% nos dois inquritos). Entretanto, as condies de moradia e de saneamento nas favelas melhoraram intensamente no perodo. CONCLUSES: As melhorias nas condies de moradia das crianas da cidade de So Paulo so consistentes com o aumento do poder aquisitivo familiar documentado no mesmo perodo. A expanso do saneamento do meio reflete investimentos pblicos no setor e a forte desacelerao do crescimento populacional da cidade. A acentuada melhoria no abastecimento de gua e na coleta de lixo nas favelas indica uma orientao mais equnime desses servios pblicos. A mesma orientao no percebida quanto pavimentao de ruas e caladas e instalao de rede de esgoto, servios pblicos ainda pouco freqentes nas favelas. A influncia que mudanas em condies ambientais podem ter exercido sobre a evoluo de diferentes indicadores do estado de sade das crianas da cidade examinada em artigos subseqentes.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e a distribuio social da doena respiratria na infncia, estabelecer a tendncia secular dessa enfermidade e analisar sua determinao, com base nos dados coletados por dois inquritos domiciliares realizados na cidade de So Paulo, SP, em 1984/85 e em 1995/96. MTODOS: Os inquritos estudaram amostras probabilsticas da população residente na cidade com idades entre zero e 59 meses (1.016 em 1984/85 e 1.280 em 1995/96). Nos dois inquritos estimou-se a prevalncia instantnea da doena respiratria alta (acima da epiglote) e da doena respiratria baixa com e sem chiado ausculta pulmonar. A ocorrncia da doena respiratria foi aferida por exames clnicos realizados em dias aleatrios, nos prprios domiclios das crianas, por mdicos pediatras devidamente treinados e padronizados quanto ao diagnstico da doena. Os exames clnicos incluam a anamnese do dia, antecedentes de doena respiratria e o exame fsico completo da criana, incluindo inspeo da orofaringe, otoscopia e ausculta pulmonar. Nos dois inquritos, os exames foram distribudos ao longo de um perodo de cerca de 12 meses, de modo a garantir uma varredura uniforme das vrias reas da cidade ao longo das quatro estaes. O estudo da distribuio social da doena respiratria levou em conta tercis da renda familiar per capita em cada um dos inquritos. A estratgia analtica para estudar os determinantes da evoluo da prevalncia da doena na população empregou modelos hierrquicos de causalidade, anlises multivariadas de regresso e procedimentos anlogos aos utilizados para calcular riscos atribuveis populacionais. RESULTADOS/CONCLUSES: Houve entre os inquritos aumentos expressivos na prevalncia instantnea da doena respiratria alta (de 22,2% para 38,8%) e da doena respiratria baixa sem e com chiado (de 6,0% para 10,0% e de 0,8% para 2,8%, respectivamente). No caso da doena alta e da doena baixa sem chiado, o aumento generalizado nos vrios estratos sociais, o que no altera, no perodo, a situação discretamente menos favorvel dos estratos de menor renda. No caso da doena baixa com chiado, o aumento se restringe aos estratos de renda baixa e intermediria, sendo particularmente intenso no estrato de menor renda, o que determina o surgimento de uma forte relao inversa entre a doena e a renda familiar. Mudanas positivas em determinantes distais das doenas respiratrias (renda familiar e escolaridade materna) e em variveis relacionadas salubridade das moradias justificariam declnio modesto e no aumento das doenas respiratrias na cidade. O aumento na freqncia a creches, observado no perodo, poderia contrabalanar o efeito positivo das melhorias em variveis socioeconmicas e ambientais, mas no seria suficiente para justificar o aumento das doenas respiratrias na cidade.

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A maioria das naes mais desenvolvidas deve, em larga medida, a sua prosperidade produtividade da sua fora de trabalho. Esta produtividade relaciona-se, fundamentalmente, com dois aspectos essenciais. Por um lado, com o nvel e adequao das qualificaes e competncias da população activa, as quais permitem desenvolver o empreendedorismo e criar riqueza e, por outro, com a qualidade e grau de sofisticao dos equipamentos, tecnologias, modelos de organizao e sistemas de gesto de que as empresas dispem. Nesta comunicao, elaborada por convite para apresentao na sesso comemorativa do 20 aniversrio da AFTEM, no Porto, aps a contextualizao das exigncias do mercado de trabalho em resultado da inovao empresarial e da emergncia das economias baseadas no conhecimento, apresentam-se alguns estudos recentemente concludos em diversos pases e regies da OCDE, nomeadamente, Austrlia, Irlanda, Reino Unido e Esccia nos quais se foca a necessidade de incrementar o nvel de qualificaes para responder s necessidades do tecido produtivo por forma a manter a competitividade da indstria e servios desses pases e regies escala global; em particular reala-se a importncia de se aumentar a percentagem de população activa com nvel 4 de qualificao profissional. Aborda-se, ainda, a situação da formao ps secundria no superior em Portugal (nvel 4). Conclui-se, formulando algumas recomendaes em termos de estratgias e de trabalho futuro com vista a dinamizar as oportunidades de qualificao de nvel 4, em estreita articulao com as empresas, como forma de o tecido produtivo nacional dispor de nveis de qualificao de recursos humanos que permitam a mobilidade para novas actividades com maior valor acrescentado e, por esta via, atingir nveis de rentabilidade semelhante dos restantes estados membros da UE e de outros pases da OCDE.

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OBJETIVO: Estudar a população de Aedes aegypti em rea de transmisso de dengue sob o ponto de vista de freqncia, distribuio espacial, paridade, desenvolvimento ovariano e contedo do intestino mdio. MTODOS: O estudo foi realizado na cidade de So Jos do Rio Preto, SP. Foram selecionados dois setores, um com nvel socioeconmico baixo e outro com nvel mdio. As observaes foram realizadas entre 1996 e 1997. Foram feitas capturas no intra e peridomiclios com capturadores eltricos manuais. So dados detalhes das disseces para estudo do estado fisiolgico das fmeas e da classificao utilizada. RESULTADOS: Capturaram-se 188 machos e 189 fmeas. Obteve-se um ndice de 0,46 fmeas por casa. Dos machos e das fmeas capturados, estavam no intradomiclio, respectivamente, 82,4% e 87,3%. Encontrou-se maior proporo de fmeas no setor de nvel socioeconmico mais baixo e com maior concentrao populacional. Foram analisadas 148 fmeas, sendo 27,0% nulparas e 10,1% onparas. As demais foram classificadas nas fases III a V de Christophers e Mer (C & M) com 28,0% destas contendo sangue de colorao vermelha no intestino mdio. Das fmeas, 87,9% j haviam praticado a hematofagia. CONCLUSES: A espcie revelou grande tendncia endofilia. A proporo de nulparas foi superior a de onparas, apesar da maioria das fmeas ser classificada nas fases III a V de C & M. Chama ateno o elevado percentual das fmeas que praticaram a hematofagia e a ocorrncia de no concordncia gonotrfica.

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OBJETIVO: Analisar o padro de consumo alimentar avaliado por meio de escores de consumo e relacionar esses escores com os nveis de colesterol total e de lipoprotenas de baixa e alta densidades em população da rea metropolitana de So Paulo. MTODOS: Estudo transversal realizado no municpio de Cotia, So Paulo, em amostra representativa de 1.045 adultos, foram determinados nveis de lipdeos sricos e a ingesto de alimentos por meio da freqncia de consumo alimentar. Foram utilizados escores de padro de consumo, estabelecendo um peso para cada categoria de consumo baseado na freqncia anual, obtendo-se, assim, a distribuio quintilar do escore I (alimentos considerados de risco para doenas cardiovasculares) e escore II (alimentos protetores). Foram comparados os valores mdios das lipoprotenas para cada um dos quintis pela anlise de varincia, e foram verificadas possveis relaes entre os escores de consumo e as fraes de lipdeos sricos, mediante modelos de regresso linear mltipla (stepwise forward). RESULTADOS: Observou-se aumento significativo dos nveis mdios de lipdeos, segundo quintis de consumo do escore I para colesterol total e para lipoprotena de baixa densidade-colesterol, e constatou-se um comportamento inverso e significativo dos nveis desses lipdeos sricos em relao ao escore II. O escore I correlacionou-se positivamente e significativamente a esses lipdeos, e o escore II apresentou correlao inversa e significativa com esses constituintes sangneos. CONCLUSES: Em estudos populacionais, a anlise da freqncia de consumo de alimentos por meio de escores pode ser um mtodo de escolha para avaliar qualidade de dieta e de seu potencial efeito nos nveis sricos de colesterol total e de lipoprotenas de baixa densidade.

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OBJETIVO: Verificar a associao entre fatores epidemiolgicos e infeco genital pelo papilomavrus humano (HPV). MTODOS: Realizou-se estudo transversal com 975 mulheres atendidas em um servio pblico de rastreamento para o cncer cervical, em Porto Alegre, Brasil. As mulheres foram consideradas infectadas pelo HPV quando apresentaram o teste de DNA positivo para esse vrus, tanto pelo mtodo de captura hbrida II (CH II) como pelo mtodo de reao em cadeia da polimerase (PCR). Mulheres infectadas pelo HPV foram comparadas com mulheres no infectadas oriundas da mesma população. RESULTADOS: Foram estudadas 975 mulheres. A prevalncia observada de HPV (pela combinao dos mtodos de DNA) foi de 27%. Quando a anlise de cada mtodo de DNA foi feito isoladamente, a prevalncia de HPV-DNA foi de 15% para a CH II e de 16% para PCR. Regresso logstica mltipla incondicional foi utilizada na identificao dos fatores associados infeco pelo HPV. Foi encontrada associao positiva com as seguintes variveis: anos de escolaridade (11 anos: OR=2,05; IC95%=1,31; 3,20; referncia: at oito anos de escolaridade); ser casada (OR=1,69; IC95%=0,78; 2,00; referncia: ser solteira); parceiros sexuais ao longo da vida (dois parceiros: OR=1,67; IC95%=1,01; 2,77; quatro ou mais: OR=2,18; IC95%=1,15; 4,13; referncia: um parceiro); idade da primeira relao sexual (15-16 anos: OR=4,05; IC95%=0,89; 18,29; referncia: > ou = 22 anos). CONCLUSES: Vrios fatores parecem estar associados presena de infeco genital pelo HPV, especialmente aqueles referentes ao comportamento sexual (idade da primeira relao sexual, nmero de parceiros sexuais ao longo da vida e estado marital) e aqueles relacionados situação socioeconmica (escolaridade).

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A Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) uma patologia de etiologia mltipla qual esto associados vrios factores genticos. A Enzima Conversora da Angiotensina (ECA) tem sido alvo de vrios estudos pela sua relao com factores pr-inflamatrios, pr-oxidantes e pr-fibrose, sendo o polimorfismo de Insero/Deleco o mais estudado. Neste contexto, o objectivo deste estudo assim verificar a distribuio deste polimorfismo numa amostra de indivduos de nacionalidade portuguesa e verificar a sua possvel associao com a DM2. Para tal, foram analisadas 87 amostras (controlos n =24 e diabticos n =63) de indivduos de nacionalidade portuguesa. As amostras foram submetidas a um processo de extraco de ADN, sendo posteriormente amplificadas por Polymerase Chain Reaction e analisadas por eletroforese em gel de agarose a 1%. Observou-se uma prevalncia de 8% (n=7) com gentipo I/I, 38% (n=33) com gentipo I/D e 54% (n=47) com gentipo D/D. A amostra em estudo demonstrou assim estar sob o equilbrio Hardy-Weinberg. Observou-se tambm uma associao entre nveis mais elevados de glicemia e o gentipo I/I (p=0,019). Na anlise da utilizao de insulina no controlo dos nveis de glicemia na DM2, observou-se uma maior proporo de indivduos com gentipo D/D. Este estudo demonstra a importncia do investimento da caracterizao gentica em patologias metablicas multifactoriais como a DM2.