1000 resultados para Perceção dos colaboradores
Resumo:
Introdução: Atualmente, o consumo abusivo de álcool nos jovens inicia-se precocemente. Todavia, os problemas de saúde e os comportamentos de risco associados podem ser prevenidos ou reduzidos através de programas escolares efetivos. Neste contexto, os Técnicos de Anatomia Patológica (TAP), podem contribuir para proporcionar conhecimentos que promovam estilos de vida saudáveis. Objetivos: Procurou-se perceber o papel do TAP na promoção de comportamentos saudáveis nos alunos de 9º ano dos Agrupamentos de Escolas da Portela e Moscavide e Visconde Juromenha e, posteriormente, como pode o reforço dos conhecimentos relacionados com o álcool potenciar a adoção de estilos de vida saudáveis. Métodos: Aferiram-se, através de questionário, as práticas de consumo, crenças relativas ao álcool e conhecimentos dos alunos sobre as repercussões no organismo. O questionário foi aplicado ao Grupo de Estudo (GE), após a ministração de uma ação de informação e esclarecimento (AIE), e ao Grupo de Controlo (GC), sem a participação na ação. Resultados e Discussão: Verificou-se um score médio de 48,8% para o GE e de 46,2% para o GC. A diferença entre GE e GC apenas foi estatisticamente significativa no Agrupamento de Escolas da Portela e Moscavide, onde a AIE conduziu a um aumento do nível de conhecimentos. Conclusões: A intervenção do TAP nas escolas permite, através de AIE’s com abordagens práticas, uma maior retenção de informação. Os conhecimentos teóricos aliados à prática permitem que os adolescentes desenvolvam uma perceção informada sobre os impactos do álcool na saúde contribuindo para determinar a adoção de estilos de vida saudáveis.
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Objetivos: Identificar e caracterizar perceções de doença e sua associação com níveis de adesão à terapêutica e controlo da doença na asma. Métodos: Estudo observacional-descritivo transversal cuja amostra é constituída por 33 estudantes asmáticos, de ambos os sexos e idade 18-29 anos (M=20,33; DP=2,04), que completaram o Illness Perception Questionnaire (IPQ-R), a Medida de Adesão aos Tratamentos (MAT) e o Asthma Control Test (ACT). Resultados: A maioria dos indivíduos percepciona a asma como doença crónica, cíclica, que pode ser controlada pela sua acção e/ou tratamento. A maioria apresenta um bom nível de controlo da asma, evidenciando 84,8% uma perceção adequada do controlo da sua doença. Embora apresentem um bom nível de adesão, apenas 28% toma medicação preventiva diariamente, referindo 45,2% já ter interrompido a medicação por se sentir melhor. Foram encontradas correlações significativas entre nível de adesão e perceção de duração cíclica da doença (rs (30)= -0,38; p<0,05), entre perceção de controlo através do tratamento e nível de controlo da doença (rs (33) = 0,386; p<0,05) e entre sintomas e perceção de controlo da doença (rs (33) = 0,737; p<0,01). Conclusões: Os resultados evidenciam o papel das perceções de doença na adoção de comportamentos de saúde na asma, nomeadamente a adesão à terapêutica, que vão traduzir-se no nível de controlo alcançado pelos doentes. Desenvolver intervenções individualizadas, centradas no doente, que contribuam para corrigir crenças inadequadas poderá, pois, potenciar um envolvimento ativo do doente no controlo da sua doença, contribuindo para uma melhoria da sua Qualidade de Vida.
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Mestrado em Gestão e Empreendedorismo
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Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ciências da Educação
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Este estudo tem como objetivo compreender a fase de preparação da expatriação de empresas portuguesas para Moçambique. Mais concretamente, procura explorar as práticas de Gestão de Recursos Humanos desenvolvidas durante a fase de preparação de missões internacionais para Moçambique. Para a realização do estudo foram selecionadas 5 empresas portuguesas que têm experiência de expatriação de colaboradores para Moçambique. Foi utilizada a metodologia qualitativa, optando-se pelo estudo caso múltiplo e exploratório. O instrumento de recolha de informação foi a entrevista semiestruturada. Ao todo, foram realizadas 12 entrevistas, das quais 5 destinaram-se a representantes organizacionais e 7 a expatriados/repatriados das 5 empresas em estudo. Os resultados sugerem que as empresas portuguesas preparam a expatriação para Moçambique. Porém, essa preparação é feita de forma informal, não existindo ainda um programa formalizado de preparação de expatriações, nomeadamente para Moçambique. Na parte final da dissertação são discutidos os principais resultados obtidos e apresentadas as conclusões do estudo aqui levado a cabo.
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Através da análise de imprensa é possível verificar o papel que este meio de comunicação tradicional desempenha na construção da perceção dos eventos e na existência simbólica e material das cidades do Porto e Guimarães que acolheram em 2001 e 2012, respetivamente, o evento Capital Europeia da Cultura. A cobertura jornalística desviou-se da divulgação da programação dos eventos para a sugestão de roteiros de visita e pouco ou nada questiona o papel que as cidades, ao promover iniciativas deste tipo, têm enquanto lugares de inovação em termos de políticas culturais, de produção e inovação artística, na requalificação urbana e ambiental, na revitalização económica, na formação e criação de novos artistas e novos públicos.
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Dissertação apresentada ao Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto para obtenção do Grau de Mestre em Assessoria de Administração Orientada pela professora Arminda Sá Sequeira
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Orientador: Doutor, José Domingos Silva Fernandes
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Num mundo hipercompetitivo, a afirmação da virtuosidade tem enfrentado consideráveis resistências, sendo mesmo considerada como sinónimo de fraqueza ou ingenuidade. Todavia, e perante evidências dos potenciais perigos do exercício da liderança desprovido de valores, ética e moralidade, elevam-se as vozes em defesa de uma liderança virtuosa, capaz de aportar contributos significativamente positivos às organizações e seus colaboradores. Partindo desta premissa, esta investigação teve como objetivo analisar, com base nas perceções dos liderados, o impacto da liderança virtuosa no comprometimento organizacional, assim como o contributo deste último no desempenho individual. Sustentados numa metodologia quantitativa, inquirimos, numa primeira fase, 113 liderados provenientes de organizações localizadas no território português, com vista a apurar quais as virtudes que mais valorizavam num líder. Os dados para o teste de hipóteses foram recolhidos através da aplicação de uma bateria de testes junto de 351 liderados, também a exercer funções em organizações a operar em Portugal. Os resultados sugerem que as perceções dos liderados em torno de três dimensões de virtuosidade da liderança (liderança baseada em valores, perseverança e maturidade) contribuem para o comprometimento organizacional, sobretudo nas suas vertentes afetiva e normativa e, que este último, por sua vez, é capaz de influenciar positivamente o desempenho individual.
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O conceito de Liderança tem sido amplamente estudado por diversos autores, sendo já considerado pela literatura como um tema clássico evolutivo. A investigação que aqui se apresenta pretende compreender a mais recente abordagem a esse conceito - a Liderança Autêntica, no contexto específico de um CH público em Portugal. Além disso, é seu propósito perceber se uma Liderança Autêntica é preditora de um Clima Organizacional Autentizótico e se ambos os construtos explicam a Satisfação - com o trabalho em geral e com a supervisão - e a Saúde Mental dos trabalhadores. Procura, ainda, mediante análises exploratórias, estudar a influência de algumas variáveis demográficas e profissionais na Liderança Autêntica, no Clima Organizacional Autentizótico, na Satisfação e na Saúde. Participaram neste estudo de caso 278 trabalhadores, de diferentes grupos profissionais e vínculos contratuais, tendo os resultados obtidos apontado para uma indubitável relação preditiva entre a Liderança Autêntica e a Satisfação com a Supervisão, a Satisfação com o Trabalho em Geral e a Saúde Mental. A Liderança Autêntica é igualmente uma preditora significativa do Clima Organizacional Autentizótico. Este último afigura-se, para a amostra, como explicativo de maior Satisfação e Saúde Mental dos trabalhadores. No que respeita ao estudo das variáveis demográficas (sexo, idade, estado civil e habilitações literárias) e profissionais (vínculo contratual, grupo profissional, nível da organização, antiguidade e sexo do superior hierárquico) em função das variáveis em estudo (Liderança Autêntica, Clima Organizacional Autentizótico, Satisfação e Saúde), concluiu-se que as mulheres evidenciam níveis inferiores de Saúde Mental, comparativamente aos homens. Os homens denotam menor perceção de Liderança Autêntica que as mulheres. Os “mais escolarizados” evidenciam menor Saúde Mental e maior perceção de Liderança Autêntica que os “menos escolarizados”. O grupo “técnico de saúde” está mais satisfeito com o trabalho em geral mas evidencia menor Saúde Mental que o grupo “técnico operacional”. Os trabalhadores cuja chefia é do sexo feminino demonstram níveis inferiores de Saúde Mental. Por fim, comparadas as perceções de Liderança Autêntica entre chefias e trabalhadores não chefias, inferimos que são os primeiros a perceber os líderes como mais autênticos. O estudo apresenta as suas conclusões e aponta estratégias de intervenção em termos da Gestão e Desenvolvimento e Recursos Humanos para o CH em investigação.
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Nas últimas décadas assistimos a transformações económicas, tecnológicas, políticas e sociais, que influenciaram diretamente o modo de pensar e agir nas organizações. O conceito de competências, com uma valorização crescente, surge como uma alternativa à abordagem da gestão de recursos humanos por funções, respondendo aos desafios atuais do mercado: necessidade de flexibilidade, de adaptação a mudanças contínuas, exigências crescentes do mercado e competitividade das organizações nesse mercado. A área da saúde, e concretamente a profissão de Enfermagem também tem evoluído, surgindo em 2009, uma nova forma de operacionalizar a carreira destes profissionais. No que diz respeito aos enfermeiros com funções de gestão, o conteúdo funcional está descrito, contudo, não existe uma definição clara das competências requeridas para estes profissionais. Este trabalho de investigação, de cariz exploratório, utilizando uma metodologia qualitativa, pretendeu propor uma estratégia de definição de um modelo de competências para os enfermeiros com funções de gestão em Portugal. Para isso, definimos categorias de competências, através da análise da literatura e da legislação. Seguiu-se a realização de entrevistas a um painel de doze peritos, e uma análise de conteúdo dos dados (categorização do tipo misto). Procedemos a uma comparação da recolha empírica de competências com as da recolha teórica, e definimos uma lista de 10 competências para as funções de gestão dos enfermeiros: Competências Técnicas de Gestão; Competências Interpessoais; Comunicação; Gestão de Recursos Humanos; Pensamento Crítico; Conhecimento de Políticas de Saúde; Competências Técnicas de Enfermagem; Organização e Planeamento; Trabalho de Equipa; Preocupação pela Qualidade. De forma a complementar o estudo, pretendemos identificar a perceção das lacunas de competências nos enfermeiros com funções de gestão, e identificar os processos de desenvolvimento de competências considerados mais relevantes para estes profissionais. As lacunas identificadas nas competências dos atuais enfermeiros com funções de gestão, face às mais valorizadas, são reduzidas e dispersas, pelo que consideramos pouco significativas. A forma de desenvolvimento de competências mais valorizado pelo painel de peritos foi a formação (académica e em contexto profissional). Foi também realçada a importância do empenho individual neste processo, assim como a avaliação de competências antes dos enfermeiros assumirem funções de gestão.Consideramos que esta investigação traz contributos quer para a literatura da Gestão por Competências, quer para a literatura da definição de competências das funções dos enfermeiros com funções de gestão, quer para a profissão de enfermagem, (nomeadamente, para as funções de gestão dos enfermeiros), quer para o próprio SNS, já que faz algumas propostas e sugestões para a evolução das práticas de gestão de pessoas.
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Os comportamentos de compra impulsiva têm sido alvo de teorizações e forte pesquisa empírica. Contudo existem ainda algumas lacunas relativas à publicidade como antecedente deste tipo de compra. A compra impulsiva, caracterizada por uma forma de compra hedónica e não planeada, constitui uma forma de expressão pessoal e de construção de identidade que poderá ser afetada pela autoestima, entendida como a forma como os indivíduos se avaliam a si próprios no sentido da discrepância entre o self (eu) real e o self (eu) ideal. A relação das pessoas com os bens materiais faz parte de um sistema de crenças e valores materialistas que orientam comportamentos de aquisição de produtos, bens e serviços, em dimensões de felicidade, sucesso e centralidade. A publicidade, enquanto veículo de comunicação comercial, cuja intenção é provocar um comportamento de compra, pode transmitir mensagens percecionadas como materialistas e promotoras de materialismo na sociedade, tornando os indivíduos mais materialistas na sua relação com a posse de bens e serviços. Neste estudo empírico, que envolve uma amostra constituída por 582 participantes, pretende-se averiguar em que medida a autoestima e os valores materialistas podem ser preditores da compra impulsiva, bem como compreender a forma como o materialismo percebido na publicidade pode estar associado, direta ou indiretamente, à compra impulsiva. Os resultados indicam que os valores materialistas e o materialismo percebido na publicidade são preditores dos comportamentos de compra impulsiva, quer direta quer indiretamente através do papel mediador da autoestima. Em termos de contributos, esta investigação procurou compreender alguns dos efeitos da publicidade na sociedade revelando que a perceção mais critica sobre o materialismo veiculado pela publicidade contribui para reduzir os comportamentos de compra impulsiva. Por sua vez, os valores materialistas podem contribuir para aumentar os comportamentos de compra impulsiva e exercem alguma influência sobre a autoestima.
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A presente dissertação endereça o desenvolvimento de um sistema de visão stereo ativo para os robôs de futebol robótico da equipa ISePorto do ISEP, de modo a que estes tirem o máximo partido das câmaras rotativas neles existentes. Este trabalho surge da necessidade de melhorar a capacidade de perceção do ambiente por parte dos robôs, principalmente da perceção da bola quando não está no plano do campo e dos robôs adversários. Esta necessidade surge devido ao aumento da dinâmica que se tem vindo a veri car ultimamente nas competições. Para tal, foram estudados algumas trabalhos relacionados no que diz respeito a sistemas de visão stereo com baselines variáveis e eixos de rotação em ambas as câmaras, bem como fundamentos de visão stereo. Foi proposta uma arquitetura para o sistema de visão ativo de modo a ser aplicado em qualquer robô da equipa MSL (Middle Size League). Para tornar possível a implementação desta arquitetura foi desenvolvido um procedimento para a calibração e determinação em tempo real dos parâmetros extrínsecos do par stereo em função da posição angular dos eixos rotativos do robô. O sistema de visão foi também dotado de capacidade de sincronismo e foram implementadas funcionalidades ao nível de software que possibilitam a deteção de objetos na imagem, a correspondência de objetos presentes nas imagens de ambas as câmaras e consequentemente a determinação das posições tridimensionais desses objetos relativamente ao robô. O sistema desenvolvido foi testado e validado em cenário MSL ao nível de perceção da bola, robôs adversários e linhas do campo. Os resultados obtidos apresentam uma melhoria signi cativa, face à implementação atual dos robôs, na perceção tridimensional da bola quando não está no plano do campo, e dos robôs adversários.
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Embora Portugal seja um país onde tradicionalmente se mantinham elevados níveis de poupança, essa tendência esbateu-se na década passada, fruto de fatores diversos e de uma realidade sócio-económica menos favorável. Todavia, na presente conjuntura económica reveste-se de particular importância a adoção de comportamentos de poupança. É, por isso, necessário compreender claramente os fatores que estão na sua origem. Neste estudo, que envolveu uma amostra de 835 portugueses, procurámos investigar a relação entre as motivações de poupança e os comportamentos de poupança dos portugueses. Os resultados indicam que as motivações de poupança estão relacionadas com a perceção da capacidade de gestão financeira, com a elaboração de um orçamento familiar e com a frequência de poupança dos agregados familiares em Portugal.
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A perspetiva positiva tem ganho crescente importância nas tentativas de compreensão de variáveis e processos organizacionais. Neste âmbito destaca-se o comportamento organizacional positivo e o seu constructo central, o capital psicológico, entendido como o estado individual de desenvolvimento de um conjunto de capacidades psicológicas, em que se contam a auto-eficácia, o otimismo, a esperança e a resiliência. A evidência empírica sugere que este fator psicológico de positividade produz efeitos benéficos nas atitudes, comportamentos e desempenho dos colaboradores organizacionais (e.g., Avey, Luthans, & Youssef, 2010), mas também em fatores relacionados com a saúde e bem-estar. A presente meta-análise examina as relações entre capital psicológico, bem-estar subjetivo no contexto laboral e diversos fatores que concorrem para este bem-estar (e.g., stress no trabalho, esgotamento, exaustão emocional). O conjunto de estudos usado nesta revisão quantitativa foi obtido através de diversas técnicas padrão de pesquisa de literatura. Foi realizada uma pesquisa exaustiva em bases de dados especializadas, complementada com pesquisas ancestrais e de descendência. Diversos investigadores foram contactados com o fito de obter investigações não publicadas. A partir do acervo de estudos obtido foram definidos critérios de inclusão e exclusão para a seleção de estudos a considerar na presente meta-análise. Os resultados revelam que existe uma relação positiva entre capital psicológico e bem-estar subjetivo, sendo concomitantemente identificadas relações negativas entre este recurso psicológico e fatores como o stresse, o esgotamento e a exaustão emocional. As implicações destes resultados são discutidas e são avançadas diversas sugestões de investigação futura.