929 resultados para Gêneros literários
Resumo:
É em Mato Grosso do Sul que está a maior cidade com fronteira seca do país, Ponta Porã, assim como a principal ligação com a Bolívia, o município de Corumbá. Este estudo objetiva analisar o perfil dos jornais impressos das duas principais fronteiras de Mato Grosso do Sul, por meio do diagnóstico dos gêneros jornalísticos presentes nesse tipo de mídia fronteiriça. Tal escolha deve-se ao fato de que esses locais não são constantes alvos de pesquisa, há poucos estudos na área de comunicação sobre a fronteira e, até onde se buscou conhecer, nenhum que relacione essa localidade com a produção dos gêneros jornalísticos. Por meio da análise morfológica, analisamos a amostra (obtida pela técnica da semana construída) dos jornais de maior circulação dessa área fronteiriça, na busca de identificar quais são os gêneros jornalísticos presentes nos jornais em análise e como eles se constituem em uma área de intensa troca cultural. Na fronteira paraguaia, foram estudados os jornais Jornal Regional e ABC Color e na fronteira boliviana, os jornais Diário Corumbaense e La Estrella del Oriente. Também foram realizadas entrevistas com os jornalistas desses veículos para entendermos a produção dos gêneros, bem como, a título de ilustração, entrevistamos alguns leitores dos veículos acima mencionados para compreendermos a visão que possuem dos veículos analisados e descobrir quais são os gêneros jornalísticos de sua preferência. Entre os resultados encontrados, temos que a fronteira não é notícia na fronteira e que o caráter interiorano da mídia interfere mais na produção jornalística do que o diferenciado cenário cultural da fronteira.
Resumo:
Este trabalho tem por objeto central páginas e suplementos literários. Trata-se de uma pesquisa que buscou localizar, identificar e caracterizar páginas e suplementos literários, inseridos em jornais paulistanos de grande circulação e prestígio, no período entre 1920 e 1964. Os jornais escolhidos para este estudo foram: Correio Paulistano, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, A Gazeta, Folha da Noite, Folha da Manhã, Folha da Tarde, Diário de S. Paulo e Última Hora. Por meio de uma abordagem qualitativa, percebemos que os espaços para as artes e espetáculos, nos jornais analisados, se davam de diversas maneiras, e não apenas em páginas e suplementos literários, como a publicação de seções diárias de artes e espetáculos, cadernos de cultura, páginas sem títulos , rodapés de crítica literária, romances-folhetins, entre outros. Também verificamos que a prática de inserir suplementos literários, nos jornais paulistanos, iniciou-se no fim da década de 1920, com a publicação do Supplemento Dominical do Diário de S. Paulo. No entanto, foi no pós-1945 que a inclusão de páginas e suplementos literários, nos jornais da capital paulista, passou a ocorrer com maior freqüência. Localizados páginas e suplementos literários, analisamos a seção Resenha Bibliográfica do Suplemento Literário de O Estado de S. Paulo, com o objetivo de entender como estes veículos atuavam, enquanto divulgadores do mercado editorial.(AU)
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Este trabalho enfoca o processo de transmutação do conto literário para a televisão, utilizando a série Contos da Meia Noite [CMN], produzida e exibida pela TV Cultura de São Paulo uma emissora da Fundação Padre Anchieta. Inicialmente, busca-se conceituar a noção de Conto, e em seguida, faz-se um levantamento da veiculação do primeiro ano da série, o que totaliza o corpus de 89 programas. O objetivo deste trabalho é o de compreender a especificidade dos CMN enquanto uma proposta de transmutação do literário para o televisivo. Para isso é adotado, além de uma entrevista semi-estruturada com Fernando Martins - um dos realizadores da série o procedimento de análise de conteúdo, que detalha: o texto de abertura, a oralização e os créditos finais de uma amostra formada por 10 programas. Com isso, pode-se considerar nesta nova proposta de transmutação a possibilidade televisiva de manter a autoria da narrativa curta e seu estilo original estabelecido pelo suporte livro.(AU)
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Esta pesquisa aborda os gêneros jornalísticos praticados na imprensa contemporânea a partir da comparação dos textos publicados nos cinco maiores jornais de cada macro-região do país em relação às classificações elaboradas no ambiente acadêmico. Foram pesquisadas sete edições dos maiores jornais de cada região geográfica do Brasil - tendo como referência os números do Instituto Verificador de Circulação - em uma semana construída durante o mês de novembro e dezembro de 2006. Como metodologia, adotou-se a Análise de Conteúdo englobando referencial teórico das Ciências da Comunicação e da Linguagem a partir da classificação proposta por Marques de Melo. A análise dos dados revelou que os gêneros Informativo e Opinativo usuais na prática das redações estão contemplados nos formatos classificados da teoria. O trabalho demonstra que o gênero Utilitário está legitimado na prática e na produção acadêmica. O Interpretativo apresentou presença irrelevante nas páginas dos jornais enquanto o Diversional não foi encontrado. A análise apontou que não houve criação significativa de nenhum novo gênero no jornalismo regional impresso brasileiro.(AU)
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A tese de doutorado insere-se no âmbito da Processos Comunicacionais, tendo como projeto temático a Midiologia Comparada. Tem como objetivo propor uma nova classificação para os gêneros radiojornalísticos, a partir do levantamento e da análise comparativa da bibliografia existente sobre o tema, confrontando-a posteriormente com a programação efetiva de três programas de uma das mais tradicionais emissoras segmentadas em jornalismo de São Paulo: a Rádio Eldorado AM. Quanto à metodologia, primeiramente efetuamos uma análise de conteúdo, a fim de compreender a utilização de tais formatos dentro de gêneros estabelecidos e, assim, propor uma nova classificação dos gêneros jornalísticos brasileiros no rádio, conforme o objetivo geral deste estudo. Num segundo momento realizamos o levantamento da ocorrência dos formatos jornalísticos nos três programas radiofônicos analisados. Ao final, concluímos que os gêneros radiojornalísticos não têm sido bem explorados pelos veículos ditos all news e talk and news.(AU)
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Esta dissertação apresenta um estudo da Revista O Cruzeiro tendo como f oco principal os gêneros jornalísticos praticados por essa publicação ao longo dos 47 anos em que pertenceu a Assis Chateaubriand/ Diários Associados. Com dois objetivos principais, procurou-se identificar, primeiramente, os gêneros, formatos e tipos de textos jornalísticos presentes na revista entre 1928 e 1975, além de definir as peculiaridades do jornalismo informativo do periódico. Por outro lado, procurou-se descobrir quais as principais temáticas abordadas pela mesma. Ambos os esforços foram realizados com o intuito de definir o perfil de O Cruzeiro. O trabalho foi pautado em duas metodologias, a primeira, Análise Formal que foi utilizada, sobretudo, na identificação dos gêneros a partir da Teoria dos Gêneros Jornalísticos. A segunda metodologia foi a Análise de Conteúdo por Construção Iterativa utilizada no momento da identificação das temáticas. Ao final conclui-se que O Cruzeiro era predominantemente uma revista Opinativa e que seu jornalismo Informativo diverge do praticado hoje, quanto ao modelo de construção da notícia. No que concerne aos assuntos jornalísticos tratados, vemos que os temas relacionados ao ambiente social predominavam inicialmente, tendo a política ganho destaque ao longo dos anos. Por outro lado, sua marca registrada, as grandes reportagens fotográficas realizadas com temas inéditos como candomblé e manicômios, dentre outros, dão a essa publicação um destaque no cenário brasileiro, contribuindo para que a mesma permaneça até os dias atuais como uma das melhores revistas de todos os tempos.
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The little interest in reading and the large presence of deviations in writing observed in the texts of students of the 5th grade of a public school in RN, led us to question the motives of this problem. Thus, the idea to organize and develop teaching sequences with a variety of possibilities of reading and production through the text genres. The practice with the textual genres in elementary school extends the use of reading and writing and improves the quality of learning. In this way, the school, as one of the most active spheres in social practices of the language, we justify this work with the use of text genres as facilitators for teaching and learning the mother tongue. For this purpose, we draw as the main objective to talk about the work with textual genres from the development of didactic sequences, as well as encourage students to take a more reflexive attitude toward language and its uses, as discursive social practices. The development of the study with the text genres was made through the application of didactic sequences in the school context of elementary school classes, from 5th grade. Specifically were chosen, the letter, note, music, poetry, fable and the tale. The study is anchored in the reflections of the following theorists and researchers: Bakhtin (2011), Miller (1994), Marcuschi (2008) and Bronckart (1999) on the text genres; Marcuschi (2005) and Dolz and Schneuwly (2004) that approve a teaching-learning proposal focused on textual genres, giving a meaning to language in the construction of the knowledge and Dolz and Schneuwly (2004) regarding the didactic sequence; other theoretical orientations: PCN (1998), Lerner (2005), among others. The methodology followed the action research guidelines, in a qualitative approach perspective. The instruments of research included questionnaire, observations, readings and productions. The results pointed the students' interest in relation to the activities developed in the didactic sequences and consequently improvement in the students‘ own writings. In this sense, we reiterate the need to contamplate in the teaching activities the diversity of texts and genres and, not only due to its social relevance, therefore the student should be able to use the language in various way and adapt their texts to situations of oral and written interlocution.
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Este escrito desea "navegar" en la construcción del canotaje y kayakismo en el CEF Nº 67 de Berisso, como una de las extensiones del mismo, pero que tiene la particularidad de ser junto a la gimnasia deportiva y la vida en la naturaleza, las extensiones fundadoras de nuestro CEF de Berisso, allá por el año 1998. Durante más de un cuarto de siglo, la sociedad y la ciudad de Berisso fue cambiandoy en particular la actividad de canotaje y Kayakismo en su organización dentro del CEF 67, la cual fue atravesada por la perspectiva de géneros. Reflexionemos desde esta mirada la enseñanza del kayakismo y el canotaje situándolo desde la diversidad y la apropiación de los cuerpos, que se conciben e inventan al elegir esta actividad recreativa o deporte en su origen, donde se recrean los sentidos y significados sobre la misma
Resumo:
En la actualidad se observa como la categoría género se ha instalado no solo como categoría social sino como categoría teórica, esta última como normativa, legitimando prejuicios y estereotipos que entran en tensión con las nuevas prácticas sociales y las normativas que acompañan a estos nuevos procesos civilizadores desde una perspectiva de géneros que atiende a la diversidad y al mismo tiempo a la igualdad en el acceso a los derechos. Adentrando a que somos iguales por ser diferentes e irrumpiendo en que habrá tantas femineidades, masculinidades y sexualidades como sujetos haya. En esta línea de pensamiento, éste escrito pretende describir normativas que promueven y legitiman nuevos conceptos paradigmáticos de ser sujeto/a de derecho, como lo son: Los Nuevos Diseños Curriculares de la Provincia de Buenos Aires, La ?ESI?: Ley Nacional N°26.150 de Enseñanza Sexual Integral, Declaración Conjunta N°04/13, resolución N° 2476/13 pautas nuevas condiciones para la organización de la clase de Educación Física, (sobre enseñanza secundaria mixta). Describir reflexiones sobre esta tensión de lo escrito, de lo hecho y los discursos que llevan a cabo en sus prácticas los/las profesoras para facilitar algunas aproximaciones a las contradicciones de promover prácticas en perspectiva de géneros sexistas
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Fil: Bonatto, Adriana Virginia. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales (UNLP-CONICET); Argentina.
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Este trabajo, que se enmarca en la perspectiva del interaccionismo socio-discursivo (Bronckart, 2007), se interesa en los aportes del género textual en tanto herramienta para la didáctica de las lenguas (Schneuwly & Dolz, 2004). En los últimos años, sobre esta base, se han elaborado materiales didácticos en L1 (Dolz, Noverraz & Schneuwly, 2001) y en lenguas segundas (ver revisión en Sánchez, Mosquera, Dolz & Gagnon, 2012). Sin embargo, los géneros textuales en la enseñanza de las lenguas plantean cuestiones teóricas y metodológicas. En efecto, el tratamiento de los géneros primarios y secundarios (Bajtín, 2005) en las clases y en los materiales de enseñanza puede abordarse desde perspectivas diferentes, y puede, en consecuencia, tener implicancias muy diferentes para la progresión de los aprendizajes (Miranda, 2013). En este sentido, en esta contribución, nos proponemos analizar y comparar materiales de enseñanza de español lengua extranjera (ELE) actuales, difundidos en dos contextos geográficos diferentes: Argentina, donde el español es lengua oficial y mayoritaria y Suiza, donde el español es una lengua minoritaria y de la migración, cuyo estudio suscita un interés creciente en los últimos años (El mundo estudia español, 2009). El objetivo del análisis es identificar los géneros textuales trabajados, su tratamiento y sus funciones didácticas en la secuencia de enseñanza, tal como se presentan en los manuales de enseñanza del español L2/LE. Nuestro corpus está constituido por 4 libros de ELE del mismo nivel, dos editados en Europa y dos editados en Argentina. La comparación de los materiales se centrará en las perspectivas de abordaje de los géneros textuales trabajados en los diferentes manuales y en los distintos aspectos desarrollados para su tratamiento en las unidades didácticas. Se discutirán también las implicancias didácticas en cada caso
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Este escrito desea "navegar" en la construcción del canotaje y kayakismo en el CEF Nº 67 de Berisso, como una de las extensiones del mismo, pero que tiene la particularidad de ser junto a la gimnasia deportiva y la vida en la naturaleza, las extensiones fundadoras de nuestro CEF de Berisso, allá por el año 1998. Durante más de un cuarto de siglo, la sociedad y la ciudad de Berisso fue cambiandoy en particular la actividad de canotaje y Kayakismo en su organización dentro del CEF 67, la cual fue atravesada por la perspectiva de géneros. Reflexionemos desde esta mirada la enseñanza del kayakismo y el canotaje situándolo desde la diversidad y la apropiación de los cuerpos, que se conciben e inventan al elegir esta actividad recreativa o deporte en su origen, donde se recrean los sentidos y significados sobre la misma
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En la actualidad se observa como la categoría género se ha instalado no solo como categoría social sino como categoría teórica, esta última como normativa, legitimando prejuicios y estereotipos que entran en tensión con las nuevas prácticas sociales y las normativas que acompañan a estos nuevos procesos civilizadores desde una perspectiva de géneros que atiende a la diversidad y al mismo tiempo a la igualdad en el acceso a los derechos. Adentrando a que somos iguales por ser diferentes e irrumpiendo en que habrá tantas femineidades, masculinidades y sexualidades como sujetos haya. En esta línea de pensamiento, éste escrito pretende describir normativas que promueven y legitiman nuevos conceptos paradigmáticos de ser sujeto/a de derecho, como lo son: Los Nuevos Diseños Curriculares de la Provincia de Buenos Aires, La ?ESI?: Ley Nacional N°26.150 de Enseñanza Sexual Integral, Declaración Conjunta N°04/13, resolución N° 2476/13 pautas nuevas condiciones para la organización de la clase de Educación Física, (sobre enseñanza secundaria mixta). Describir reflexiones sobre esta tensión de lo escrito, de lo hecho y los discursos que llevan a cabo en sus prácticas los/las profesoras para facilitar algunas aproximaciones a las contradicciones de promover prácticas en perspectiva de géneros sexistas
Resumo:
Fil: Bonatto, Adriana Virginia. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales (UNLP-CONICET); Argentina.
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Fil: Bonatto, Adriana Virginia. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales (UNLP-CONICET); Argentina.