932 resultados para Espaces publics


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O Simbolismo surge na França em meio a um turbilhão de transformações advindas da modernidade. Estas transformações levaram os indivíduos a repensarem os pressupostos racionalistas e cientificistas. Desta maneira, o espírito da decadência, que está na base do movimento simbolista, se instaura em 1857, quando Charles Baudelaire lança sua obra As flores do mal, desenvolvendo uma poesia voltada para a inovação do estilo e para uma temática nova. Para isso, aborda assuntos tabus naquela sociedade, fala da monotonia dos tempos modernos, da solidão existencial e inclui coisas consideradas sórdidas e repugnantes em seus versos. O movimento, então, se desenvolve pelo mundo seguindo os pressupostos decadentistas inaugurados por Baudelaire e chega a Portugal e ao Brasil. Nestes países, veremos que a estética do Simbolismo não terá o mesmo prestígio que na França, porque se desenvolverá em oposição ao espírito nacionalista, patriótico e positivista, praticado pelo Realismo na prosa e o Parnasianismo na poesia. Assim, o movimento simbolista não terá um lugar de destaque dentro do campo literário nesses dois países, permanecendo à margem dos cânones hegemônicos. Observaremos como o gênero gótico de Álvares de Azevedo e A Geração do Trovador, anteriores ao Simbolismo no Brasil e Portugal, respectivamente, se constituem como precursores desse movimento estético. Analisamos ainda o lugar, a poética e a crítica de Nestor Vítor no campo literário brasileiro e o lugar e a poética de Camilo Pessanha no campo literário português, buscando, com base nas conceituações teóricas de Pierre Bourdieu e Dominique Maingueneau sobre a gênese do campo literário e o discurso literário, os diferentes posicionamentos dos agentes, suas cenas de enunciação e seus espaços, responder ao porquê do desprestígio do movimento simbolista no Brasil e em Portugal

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A presente pesquisa é tributária de um interesse particular pela clínica das psicoses. A partir dela viemos endossar a proposta de Jacques Lacan segundo a qual o analista não deve recuar diante da psicose, acrescentando que não recuar diante da psicose implica em não recuar diante da instituição psiquiátrica, incluindo aí não só o hospital psiquiátrico e os ambulatórios públicos, mas também e, sobretudo, os dispositivos que compõem o que se denominou, a partir da reforma psiquiátrica, de campo da saúde mental. Tendo como ponto de partida a crença de que a maioria dos casos de psicose necessita da instituição psiquiátrica, seja esta uma instituição tradicional - o hospital psiquiátrico -, ou um dispositivo que se pretende substitutivo em relação a ele - um hospital-dia ou um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), propomos nessa dissertação um questionamento acerca do lugar da psicanálise no campo da saúde mental. Desde Freud a psicose vem colocando questões à psicanálise, convocando os analistas ao trabalho de sustentar o dispositivo analítico num terreno onde este parece ser colocado à prova. E quando se trata de sustentá-lo fora do setting do consultório privado - numa enfermaria ou num CAPS, por exemplo -, o desafio ainda é maior. Nessa dissertação tentaremos delimitar o que a psicanálise tem de específico no que tange à abordagem da psicose e enquanto clínica do sujeito, o que define um certo lugar para ela no campo da saúde mental. Freud nos apresenta a escuta como instrumento principal do analista na prática clínica. Lacan, em sua releitura de Freud, vai apontar para o que ela tem de específico - uma escuta referenciada numa ética particular: a ética da psicanálise, sustentada no desejo do analista. Portanto, é a partir dessa escuta que visamos sugerir um lugar específico para a psicanálise, independente do ambiente onde se dá a experiência analítica

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A humanização tem sido um termo frequentemente utilizado em relação às práticas de saúde no SUS, tornado-se uma bandeira de luta levantada sempre que se pensa em políticas de saúde. A polissemia do termo chama a atenção para a possibilidade de sua utilização em diferentes contextos, direcionados a diferentes auditórios. Esse trabalho tem pode objetivo analisar os usos e sentidos da noção de humanização nas propostas de ações voltadas à saúde da mulher. A história das práticas e saberes construídos em torno da saúde da mulher, com ênfase no movimento feminista, no planejamento familiar e na constituição do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher foi resgatada no sentido contextualizar a discussão proposta. Diversas propostas de ações de saúde foram analisadas, assim como os projetos selecionados pelo Prêmio David Capistrano da Política Nacional de Humanização, visando a identificação de núcleos de sentidos no discurso oficial sobre humanização, e a forma como esse discurso está sendo percebido pelos profissionais. Foram identificados e discutidos quatro núcleos de sentidos: humanização enquanto atributo das relações interpessoais; humanização e redução da mortalidade materna; humanização e otimização de recursos; e humanização e processos de organização de trabalho. Concluímos que a manutenção do processo de formulação e implantação de ações de forma verticalizada, fragmentada, sem que as modificação propostas sejam pactuadas com os profissionais que deveriam implantá-las e os usuários que deveriam se beneficiar delas, acaba por promover a perpetuação do modelo assistencial vigente.

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O presente estudo traz para discussão as ações educativas destinadas aos trabalhadores, no âmbito do licenciamento ambiental das atividades de perfuração e exploração de petróleo e gás offshore - à luz dos referenciais teórico metodológicos de uma Educação Ambiental (EA) crítica. Muito embora as pesquisas em EA no Brasil tenham alcançado um elevado grau de maturidade, produzindo reflexões profícuas e embasando a elaboração tanto de diretrizes quanto instruções normativas; ainda hoje, importantes eixos de atuação e públicos de interesse específicos - a exemplo de trabalhadores alocados em unidades de perfuração, produção e embarcações de apoio - carecem de uma reflexão aprofundada que questione tanto o substrato epistemológico empregado quanto o tipo de práxis educativa que vem sendo construída. Neste sentido o estudo analisa o Projeto de Educação Ambiental dos Trabalhadores (PEAT) elaborado por duas grandes empresas de consultoria, sediadas no Rio de Janeiro, com o objetivo de avaliar em que medida seus projetos pedagógicos incorporam os princípios da EA instituídos pela Política Nacional de Educação Ambiental. Ademais são observados os pontos críticos (contradições) para a operacionalização do Projeto e o embate entre discursos antagônicos, que buscam a hegemonia material e simbólica do campo da EA, tomando por base a análise de discurso a partir de entrevistas realizadas com os principais atores envolvidos na elaboração do PEAT: empreendedor-consultoria-órgão ambiental. Como resultado observamos: (i) uma deficiência (por parte das consultorias) em incorporar os fundamentos teóricos da EA ao PEAT submetido para aprovação do órgão ambiental licenciador; (ii) uma inadequação das concepções metodológicas do PEAT, com consequentes advertências por parte do órgão ambiental e (iii) o engendramento de uma situação de incoerência na qual o órgão ambiental licenciador aprova um documento escrito (PEAT submetido) e desaprova as práticas educativas por este desencadeadas.

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O crescimento da demanda mundial, por água de boa qualidade, a uma taxa superior a da renovabilidade do ciclo hidrológico é, consensualmente, prevista nos meios técnicos e científicos internacionais. De fato, o consumo mundial de água continua crescendo rapidamente com a elevação de consumo dos setores agrícola, industrial e residencial. Tal situação tem causado sérias limitações as necessidades humanas e degradações dos ecossistemas aquáticos. A escassez de água no novo século induz o homem a discutir o futuro deste recurso e conseqüentemente de sua própria existência.Governos, empresas e sociedade precisam por tanto repensar os critérios de crescimento levando em consideração os impactos ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido política publicas que envolvam o gerenciamento adequado dos recursos hídricos são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer país. É em este contexto que este projeto se desenvolve. Este estudo contempla uma descrição das características da Bolívia e apresenta uma abordagem histórica da gestão da água no país. Para efeitos comparativos apresenta uma descrição da gestão dos recursos hídricos no Brasil. A sugestão para as modificações na lei das águas que se encontra atualmente em fase de aprovação junto ao parlamento boliviano é apresentada dentro de um sistema de gestão de recursos hídricos descentralizado e com participação social tendo como unidade de gestão a bacia hidrográfica.

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The National Centers for Coastal Ocean Science (NCCOS) of the National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) is interested in developing a project to determine the health of estuaries based on the stated or desired uses of society. An estuarine use assessment could complement the National Coastal Assessment, which tracks coastal and estuarine health through a series of environmental indicators. These indicators are used to assign a “score” to each coastal region, with some indicators reflecting the ability of the region to support desired uses such as fishing and swimming. An estuarine use assessment could also provide valuable information to resource managers and other decision-makers as they face decisions about the optimal and most sustainable mix of activities in an estuary. An initial step of an estuarine use assessment would be to define and quantify the desired societal uses of the estuary. Society includes residents living near the estuary or industries relying on the estuary, seasonal residents and tourists that use the estuary on a more limited basis, and the public at-large that may use or value the estuary indirectly. The desired uses may include discrete, visible uses such as swimming, recreational or commercial fishing, and navigation. They also may extend to broader, more intangible uses such as maintaining ecological functions or aesthetic appeal. National legislation such as the Estuary Restoration Act, which promotes and funds the restoration of estuaries in the U.S., reflects the public’s desire for estuaries to retain their ecological structures and functions. This report summarizes a project carried out in 2003 that attempted to quantify the desired human uses of a specific estuary in Maine and to determine current measures of success used by coastal managers in Maine to track the ability of the estuary to support desired uses. Casco Bay was chosen as the spatial embayment for which to delineate uses, and nutrient enrichment was selected as the parameter for confirming assumptions about current measures of outcomes related to uses. The report highlights some of the challenges to completing an estuarine use assessment and offers general recommendations for addressing these challenges.

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Social psychologists have long been interested in understanding the conditions under which attitudes influence behaviors, and they have formed two relatively independent theoretical perspectives in the attitude-behavior domain. One perspective, which we adopt in the present paper, focuses on investigating the effect of attitude strength on the attitude-behavior relationship. Specifically, the present research investigates the role of structural consistency, a dimension of attitude strength, on the attitude-behavior relationship. Structural consistency has typically been defined as the extent to which one aspect of individual’s attitude is consistent with either his or her overall attitude toward the object or the other aspect of the attitude, including affective-cognitive consistency (ACC), evaluative-cognitive consistency (ECC) and evaluative-affective consistency (EAC). The ECC and EAC can be integrated into the attitude base. Despite the evidence that structural consistency is associated with attitude-behavior relationship, there are some limitations in previous studies: (1) attitude base and ACC have been rarely studied together ;( 2) researchers often used the term behavior in a broad sense to encompass behavioral intentions as well as actual behaviors ;( 3) the effects were all investigated at individual level. The present research tried to explore the effects of ACC and attitude base on attitude-behavioral intention-actual behavior relationships at individual and group levels in different behavior areas including shopping, supportive behavior towards officials, and offensive behavior towards governors and central and local governments. The roles of affective and cognitive components of attitudes on general attitudes and following behaviors were also examined in this research. The results indicated that: A. At individual and group levels, the effect of structural consistency on attitude –intention relation is as the same as its effect on attitude-behavior relation, but it varies in different areas. On the other hand, the effect of structural consistency on explicit attitude-behavior relation is different from its effect on implicit attitude-behavior relation. B. The cognitive components of the individuals and groups’ implicit attitudes towards officials, the implicit and explicit attitudes towards governors, and the public’s attitudes towards central and local governments exert the stronger influence on general attitudes. Similarly, the cognitive components also exert the stronger influence on groups’ supportive behaviors towards officials and offensive behaviors towards governors and governments. C. Both group attitude and emotion can influence the group offensive behavior towards governors. The group attitude exerts its influence through the mediating effects of behavior intention and group emotion. The group emotion which is the core factor can exert the direct influence on group offensive behavior towards governors. D. At individual and group levels, the implicit and explicit measures should be used together to collect the attitude data, because the implicit and explicit attitudes can both predict behaviors under most conditions. It is the best implicit attitude measure to use the experts’ evaluations of listed words. And the emotion should be measured by the experts’ evaluations of listed words if the emotion data is used to predict the following behavior.

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Chandler, D. and Griffiths, M. (2004). Who is the fairest of them all?: Gendered Readings of Big Brother UK. In E. Mathijis and J. Jones (Eds.), Big Brother International: Format, Critics and Publics (pp.40-61). London: Wallflower Press. RAE2008

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Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação, especialização em Marketing e Publicidade.

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Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação, ramo de Marketing e Publicidade

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Hard-line anti-communists in the United States recognised the potential for the Soviet invasion of Afghanistan in 1979 to embroil their super-power rival in a ‘Vietnam-like quagmire.’ Their covert operation to arm the mujahedeen is well documented. This dissertation argues that propaganda and public diplomacy were powerful and essential instruments of this campaign. It examines the protagonists of this strategy, their policies, initiatives and programmes offering a comprehensive analysis heretofore absent. It stretches from the dying days of the Carter administration when Zbigniew Brzezinski saw the ‘opportunity’ presented by the invasion to the Soviet’s withdrawal in 1989. The aim of these information strategies was to damage Soviet credibility and enhance that of the US, considered under threat from growing ‘moral equivalence’ amongst international publics. The conflict could help the US regain strategic advantage in South Asia undermined by the ‘loss’ of Iran. The Reagan administration used it to justify the projection of US military might that it believed was eviscerated under Carter and emasculated by the lingering legacy of Vietnam. The research engages with source material from the Reagan Presidential Library, the United States Information Agency archives and the Library of Congress as well as a number of online archives. The material is multi-archival and multi-media including documentaries, booklets, press conferences, summit programmes and news-clips as well as national security policy documents and contemporaneous media commentary. It concludes that propaganda and public diplomacy were integral to the Reagan administration and other mujahedeen supporters’ determination to challenge the USSR. It finds that the conflict was used to justify military rearmament, further strategic aims and reassert US power. These Cold War machinations had a considerable impact on the course of the conflict and undermined efforts at resolution and reconciliation with profound implications for the future stability of Afghanistan and the world.

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While technologies for genetic sequencing have increased the promise of personalized medicine, they simultaneously pose threats to personal privacy. The public’s desire to protect itself from unauthorized access to information may limit the uses of this valuable resource. To date, there is limited understanding about the public’s attitudes toward the regulation and sharing of such information. We sought to understand the drivers of individuals’ decisions to disclose genetic information to a third party in a setting where disclosure potentially creates both private and social benefits, but also carries the risk of potential misuse of private information. We conducted two separate but related studies. First, we administered surveys to college students and parents, to determine individual attitudes toward and inter-generational influences on the disclosure decision. Second, we conducted a game-theory based experiment that assessed how participants’ decisions to disclose genetic information are influenced by societal and health factors. Key survey findings indicate that concerns about genetic information privacy negatively impact the likelihood of disclosure while the perceived benefits of disclosure and trust in the institution receiving the information have a positive influence. The experiment results also show that the risk of discrimination negatively affects the likelihood of disclosure, while the positive impact that disclosure has on the probability of finding a cure and the presence of a monetary incentive to disclose, increase the likelihood. We also study the determinants of individuals’ decision to be informed of findings about their health, and how information about health status is used for financial decisions.

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L’impact des expositions universelles sur le secteur de la construction du pays d’accueil est triple :elles sont l’occasion de faire la démonstration de la qualité des produits et projets de l’industrie locale ;elles stimulent les investissements dans l’infrastructure nouvelle et les bâtiments autour du site de l’exposition ;et elles représentent un défi prestigieux à relever, celui d’édifier en peu de temps des pavillons d’exception et de les montrer à un public international. L’Expo 58 a attiré 41,5 millions de visiteurs avec ses quelque 250 nouveaux bâtiments. Seuls sept entrepreneurs non belges ont participé aux travaux. Pour le monde belge de la construction, cette première exposition universelle après la Deuxième Guerre mondiale a marqué un moment charnière :elle a dressé un état des lieux de la période de reconstruction et a inauguré une phase de grands travaux de modernisation de l’infrastructure du pays. Mais elle peut aussi être vue comme un franchissement du creux économique de courte durée entre le Miracle belge (1947) et les golden sixties. Les premières initiatives remontent en effet à 1946, époque caractérisée par une réalité économique et politique bien différente de celle de la fin des années cinquante. En 1957-8, le secteur belge de la construction arrivait à peine à faire face à la demande, en particulier en raison de risques de pénurie dans la sidérurgie et d’un manque de main-d’œuvre qualifiée. Les pouvoirs publics ont ainsi échelonné la construction de logements sociaux de manière à la répartir avec les efforts consentis pour l’exposition universelle.

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