999 resultados para Doenças parasitárias Epidemiologia - Teses
Resumo:
A Organizao Mundial de Sade tem hoje duas classificaes de referncia para a descrio dos estados de sade: a Classificao Estatstica Internacional de Doenças e Problemas Relacionados Sade, que corresponde dcima reviso da Classificao Internacional de Doenças (CID-10) e a Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade (CIF). A utilizao da CIF vem sendo aguardada com grande expectativa pelas organizaes de pessoas com deficincias e instituies relacionadas. A falta de definio clara de "deficincia" ou "incapacidade" tem sido apontada como um impedimento para a promoo de sade de pessoas com deficincia. importante que essas definies, especialmente no mbito legislativo e regulamentar, sejam consistentes e se fundamentem num modelo coerente sobre o processo que origina as situaes de incapacidade. Este artigo tem como objetivo apresentar elementos da CID-10 e da CIF, e o papel que desempenham para definir deficincia e incapacidade. Os componentes da CIF podem contribuir para diferentes campos de aplicabilidade no que diz respeito ao entendimento das definies de deficincia ou incapacidade a partir do conceito de funcionalidade e dos fatores contextuais
Resumo:
Apresenta-se anlise da morbi-mortalidade por Doenças do Aparelho Respiratrio entre idosos de Cubato e cobertura vacinal no perodo 1999-2005. Observa-se tendncia de reduo, acompanhada de aumento da cobertura de vacinao contra o vrus influenza
Resumo:
O envelhecimento populacional um fato marcante da transio demogrfica. O estudo das causas bsicas em idosos permite visualizar seu perfil epidemiolgico, embora possa ser prejudicado pela alta proporo de causas mal definidas. O objetivo deste trabalho descrever a mortalidade dos idosos por essas causas no Brasil. A fonte dos dados foi o Sistema de Informaes sobre Mortalidade do Ministrio da Sade.Entre as variveis, a principal modalidade foi a causa bsica mal definida [ Captulo XVIII da Classificao Estatstica Internacional de Doenças e Problemas Relacionados Sade-Dcima Reviso (CID-10)]. O decrscimo desses bitos em idosos foi de 35 por cento entre 1996 e 2005.Considerando os bitos de 60 a 69 anos e os de 80 e mais anos, as propores de mal definidos aumentaram em 9,9 por cento e 14,8 por cento, respectivamente, no ano de 2005. Mtodos visando a sua diminuio so sugeridos, salientando-se que o fato mais importante o de os mdicos preencherem adequadamente as declaraes de bito- com as reais causas bsicas, conseqnciais e terminais-, objetivo maior dos estudiosos
Resumo:
Ao mensurar-se mortalidade materna, necessrio distinguir ' mortes por causas maternas' e 'mortes maternas' Para a Organizao Mundial da Sade-OMS-,mortes maternas so as que ocorrem na gestao, no parto e at 42 dias aps o parto; e mortes por causas maternas englobam as causas classificadas no Captulo XV da Classificao Estatstica Internacional de Doenças e Problemas Relacionados Sade, Dcima Reviso (CID-10), incluindo as ocorridas quando passados 42 dias do parto. Apresentam-se resultados da investigao de mortes femininas em idade frtil-10 a 49 anos- nas capitais de Estados e no Distrito Federal do Brasil, em 2002. Adotou-se a metodologia RAMOS, comparando-se as causas bsicas das declaraes de bito originais com as das declaraes preenchidas aps o resgate de informaes, obtidas em entrevistas domiciliares e pronturios. Entre as mortes por causas maternas originais, 15,9 por cento no eram mortes maternas, de acordo com a definio da OMS. Houve, concomitantemente, subenumerao de mortes maternas. Sugestes so feitas para melhorar o preenchimento das declaraes de bito e incluso de novas categorias na CID-10, visando melhorar a informao das causas maternas
Resumo:
H poucos estudos sobre mortalidade feminina durante o climatrio, em especial no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar a tendncia de mortalidade em mulheres de 35 a 64 anos no Brasil nos ltimos anos. Para tanto, foram coletados os dados de mortalidade do Sistema de Informaes de Mortalidade do Datasus, Ministrio da Sade, para o perodo de 1979 a 2004. Para anlise, foram calculados os coeficientes especficos de mortalidade por idade e causa para os dez captulos da Classificao Internacional de Doenças mais freqentes como causa de morte por dcada da faixa etria do climatrio, nas regies do Brasil. No Brasil, trs captulos da Classificao Internacional de Doenças predominaram: doenças do aparelho circulatrio; neoplasias e causas mal definidas. As regies Sudeste, Sul e Centro-Oeste acompanharam o mesmo padro do pas, em relao posio das trs primeiras causas de morte, contudo, as doenças do aparelho circulatrio e as causas mal definidas descresceram e as neoplasias aumentaram. Na regio Norte, apesar das mesmas causas apresentarem coeficientes prximos, as doenças circulatrias prevaleceram na maior parte do perodo estudado, mas as causas mal definidas foram mais freqentes que as neoplasias. J no Nordeste, as principais causas foram as mal definidas, embora tenham descrecido de 1979 a 2004. As doenças do aparelho circulatrio e neoplasias ocuparam a segunda e terceira posies, respectivamente, e aumentaram no perodo de estudo
Resumo:
Diversos fatores de risco cardiovascular so prevenveis e modificveis pela dieta. Esta reviso foi baseada nos dados do PubMed e posicionamento da rgos oficiais. A protena da soja contendo ou no isoflavonas exerce pouco efeito (<6%) sobre as dislipidemias, sendo que as isoflavonas isoladas tm efeito nulo. Os cidos graxos saturados e trans permanecem como nutrientes controlados, sendo a excluso dos trans meta de diversas leis. Em contrapartida, o mega 3 e 9 deve ser estimulado nos pases onde o consumo reduzido. Embora a literatura apresente aes contraditrias sobre mega 6, as entidades oficiais reforam seus benefcios sobre o risco cardiovascular. Os fitoesteris trazem benefcios no controle lipdico em intervenes primrias e secundrias. Essas observaes ganham dimenso populacional quando alimentos (frutos secos, peixes, azeite de oliva, vinho) e modelos dietticos (Mediterrneo e Asitica) apresentam relao negativa com as doenças cardiovasculares. Portanto, h fortes evidncias que justificam o consumo de alimentos contendo esses nutrientes
Resumo:
O estudo descreve as caractersticas do padro de atividade fsica da populao adulta das capitais de Estados brasileiros e do Distrito Federal em 2006. Os dados foram coletados pelo sistema de vigilncia de fatores de risco e proteo para doenças crnicas por inqurito telefnico (Vigitel) em uma amostra probabilstica da populao com 18 ou mais anos de idade (n=54.369). Foram analisados dois indicadores: ativo no lazer; e sedentrio. Os indivduos ativos no lazer foram 14,9%, a maioria homens. A caminhada a modalidade mais comum, para ambos os sexos. A freqncia de ativos no lazer aumenta com a escolaridade e diminui com a idade. O sedentarismo j atingiu 29,2% da populao adulta, com maior freqncia no sexo masculino, e aumenta com a idade e com a escolaridade. O perfil de atividade fsica insatisfatrio em todas as cidades, o que determina a necessidade de mais esforos no estmulo prtica da atividade fsica
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a freqncia de hipertenso arterial sistmica auto-referida e fatores associados. MTODOS: Estudo baseado em dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), coletados em 2006 nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Estimou-se a freqncia de hipertenso arterial sistmica entre 54.369 adultos, estratificada por sexo, regio geogrfica, variveis sociodemogrficas e comportamentais e morbidades auto-referidas. Foram calculadas os odds ratios brutos de hipertenso e ajustados para variveis do estudo. RESULTADOS: A freqncia de hipertenso auto-referida foi de 21,6 por cento, maior entre mulheres (24,4 por cento versus 18,4 por cento), menor nas regies Norte e Centro-Oeste e maior na Sudeste. A freqncia de hipertenso aumentou com a idade, diminuiu com a escolaridade, foi maior entre negros e vivos e menor entre solteiros. A chance de hipertenso, ajustada para variveis de confuso, foi maior para os indivduos com excesso de peso, diabetes, dislipidemia e de eventos cardiovasculares. CONCLUSES: Cerca de um quinto da populao referiu ser portadora de hipertenso arterial sistmica. As altas freqncias de fatores de risco modificveis indicam os segmentos populacionais alvos de interveno, visando preveno e controle da hipertenso
Resumo:
A Epistemologia Gentica defende que o indivduo passa por vrias etapas de desenvolvimento ao longo da sua vida. O desenvolvimento observado pela sobreposio do equilbrio entre a assimilao e a acomodao, resultando em adaptao. Assim, nesta formulao, o ser humano assimila os dados que obtm do exterior, mas uma vez que j tem uma estrutura mental que no est vazia, precisa adaptar esses dados estrutura mental j existe. O processo de modificao de si prprio chamado de acomodao. Este esquema revela que nenhum conhecimento chega do exterior sem que sofra alguma alterao pelo indivduo, sendo que tudo o que se aprende influenciado por aquilo que j havia sido aprendido. A assimilao ocorre quando a informao incorporada s estruturas j pr-existentes nessa dinmica estrutura cognitiva, enquanto que a adaptao ocorre quando o organismo se modifica de alguma maneira de modo a incorporar dinamicamente a nova informao. Por fim, de um pensamento moderno que, buscando a sntese inusitada entre o biolgico e o lgico-matemtico, parece encontrar seus limites na desconstruo ainda mais inusitada a que tende sistematicamente todo o pensamento na atualidade: a de si mesmo se construindo de modo essencialmente esclarecido
Resumo:
So descritos os acidentes do trabalho para motoristas profissionais residentes no Estado de So Paulo. Os dados tiveram origem em base especfica elaborada nas CATs e processos notificados na Previdncia Social do Estado de So Paulo, entre 1997 e 1999. Apresentam-se as caractersticas dos motoristas acidentados e dos acidentes do trabalho. So analisadas taxas de incidncia, mortalidade e letalidade dos motoristas para o Estado, Regio Metropolitana de So Paulo e Municpio de So Paulo
Resumo:
O estudo prope analisar o consumo de medicamentos, plantas medicinais e outros recursos teraputicos na construo de itinerrios teraputicos, em resposta aos agravos sade de crianas com menos de cinco anos de idade no mbito domstico, em rea urbana. Pesquisa qualitativa, etnogrfica, com 15 famlias, ao longo de 10 meses com 20 encontros quinzenais com as responsveis pelas crianas no cotidiano familiar. Foram constatados 180 eventos de doenças, 74,5 por cento foram tratados, em primeira instncia, em casa, resultando no uso de 212 recursos teraputicos. O principal tipo de recurso teraputico utilizado neste mbito foi medicamentos industrializados, utilizados para prevenir e tratar doenças, diferenciando consideravelmente de suas indicaes clnicas. Os servios de sade aparecem como segunda opo de tratamento. Na comunidade foram tratadas doenças conhecidas pela experincia popular, benzimentos e oraes. As famlias usam medicamentos como prticas culturais e a aceitao de qualquer tipo de tratamento depende de suas expectativas e experincias