992 resultados para Crianças abandonadas - Legislação
Importncia da relao Escola/Famlia no processo de incluso de crianças com paralisa cerebral em creche
Resumo:
Este estudo enquadra-se numa avaliao da importncia da relao escola/famlia no processo de incluso de crianças com Paralisia Cerebral em contexto de Creche. Alm dos profissionais especializados contriburem para o desenvolvimento de crianças com Paralisia Cerebral, a famlia assume um papel fulcral. A interveno da famlia assim essencial no processo de desenvolvimento/incluso destas crianças ao longo da vida. Nesse sentido, destacamos como objetivos primordiais: identificar o envolvimento da famlia e as dinmicas relacionais com vista ao desenvolvimento pessoal e social da criana, aferir as relaes interpessoais dos tcnicos e professores que lidam com a incluso de crianças com PC, perceber a perspetiva que os terapeutas tm acerca da incluso de crianças com PC, conhecer as concees dos educadores/professores sobre incluso, saber como a PC integrada em Creche, identificar a ao dos pais e da escola na incluso de uma criana com PC e identificar a articulao do educador/professor com os pais e vice-versa. Para a realizao deste estudo, optou-se por utilizar uma metodologia de natureza qualitativa estudo de caso. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas aos intervenientes no processo de desenvolvimento da criana (pais, educadores/professores, terapeutas) para recolher dados. A informao obtida foi apurada mediante anlise de contedo dessas mesmas entrevistas.
Resumo:
A Trissomia 21 uma problemtica com alta incidncia na nossa sociedade e possu caractersticas muito especficas que variam de indivduo para indivduo. A educao de uma criana com Trissomia 21 deve ter a mesma finalidade da educao de qualquer outra, ou seja, necessrio dar-lhe todas as oportunidades e todo o apoio necessrio para que possa desenvolver as suas faculdades cognitivas e sociais at ao mximo que lhe for possvel. Proponho, neste trabalho, a apresentao ao leitor de um conhecimento mais profundo sobre a perceo dos Educadores de Infncia, Professores do 1 Ciclo e Educao especial e em qualquer situao profissional em relao s dificuldades no ensino de crianças portadoras de Trissomia 21. Considero que este conhecimento de extrema importncia para professores e educadores, pois assim, podero ter uma perceo das dificuldades que sentem no ensino destas crianças, quais os obstculos existentes, os aspetos considerados facilitadores no ensino destas crianças, refletir sobre a necessidade de formao adequada para trabalhar com estas crianças e que estratgias so utilizadas com maior frequncia no ensino destas crianças de forma a estimular adequadamente a criana e proporcionar um desenvolvimento adequado. O trabalho est estruturado em duas partes. Na primeira, atravs de uma reviso de literatura, so abordados assuntos relacionados com a Educao Especial, a Escola e a Educao Inclusiva, a Diferenciao Pedaggica, a Trissomia 21 e a interveno educativa. A segunda parte cinge-se ao estudo emprico, o qual se desenvolve no mbito de um modelo quantitativo de investigao, seguindo um plano no-experimental e descritivo. Conta com a amostra de 51 docentes. Alguns j trabalharam e trabalham com crianças portadoras de Trissomia 21, outros nunca trabalharam. A metodologia utilizada privilegiou a aplicao de um questionrio para a recolha de dados. Perante a anlise da informao recolhida constatou-se que, os docentes inquiridos tm a noo que o ensino deve ser adaptado a estas crianças e das estratgias que devem utilizar na interveno em contexto escolar. A falta de apoio aos docentes, a falta de formao docente, a falta de equipamento/materialadequado ao desenvolvimento e ao ensino de qualidade destas crianças e a pouca colaborao de alguns encarregados de educao contribuem para o sentimento de insegurana no ensino das crianças portadoras de Trissomia 21.
Resumo:
A incluso de crianças com Necessidades Educativas Especiais tem sido uma problemtica abordada ao longo dos tempos, questo essa que se mantm nos dias de hoje no sentido de alcanar um ensino de qualidade para todos os alunos, mesmo os que apresentam caractersticas distintas, alcanando assim uma Escola Inclusiva. Lidar com crianças portadoras desta problemtica num contexto de turma, onde os programas e currculos so extensos e trabalhosos no tarefa fcil. Assim sendo, necessrio incluir no currculo destes alunos as Novas Tecnologias de Informao e Comunicao(NTIC). Estas so encaradas como uma ferramenta preciosa porque permitem desobstruir barreiras de aprendizagem em alunos com problemas motores e de linguagem. A presente investigao pretende responder questo: Qual a perceo dos professores do 2 e 3 ciclo acerca da importncia das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) no desenvolvimento cognitivo de crianças com paralisia cerebral (PC)? Desta forma, trata-se de um estudo de caso acerca de um aluno que portador de PC. O estudo de carcter qualitativo e quantitativo, uma vez que foram realizadas entrevistas questionrios. Na anlise dos resultados, aferiu-se que os professores consideram as TIC uma maisvalia no desenvolvimento cognitivo de crianças com paralisia cerebral.
Resumo:
A presente pesquisa tem como Questo Central a avaliao da estrutura da narrativa por um grupo de seis crianças surdas profundas utilizando a Lngua Gestual Portuguesa (LGP). Neste estudo questionou-se se se encontrariam diferenas na produo da narrativa entre crianças que adquiriram a LGP precocemente e as que tiveram o primeiro contato com a lngua materna tardiamente. Colocou-se a hiptese geral que a lngua natural das crianças surdas portuguesas a LGP e as que tiveram um acesso precoce sua lngua apresentam um melhor desempenho na narrao de uma histria. Para verificar esta hiptese, foi aplicada uma prova que consistia no conto de uma histria, a partir de uma sequncia de imagens, em LGP a todos as crianças desta investigao. Releva-se a importncia de um precoce ambiente comunicativo para que a criana surda adquira um desenvolvimento global semelhante aos seus pares ouvintes. Salienta-se ainda que a influncia dos pais, dos educadores e dos professores fundamental para que a criana surda possa desenvolver a sua lngua natural, a LGP e a aprendizagem da segunda lngua. Os resultados obtidos confirmaram as hipteses colocadas, ou seja, as crianças que adquiriram precocemente a LGP apresentaram um maior desenvolvimento na estrutura da narrativa.
Resumo:
O assdio sexual deveria transformar-se numa preocupao, permanente para os mdicos, advogados, magistrados, psiclogos, socilogos, gestores de recursos humanos, administradores e diretores de empresas, e a sociedade em geral, de forma a manter os valores morais e profissionais. A sociedade atual preocupa-se muito mais com a ostentao de valores materiais visveis, sendo o assdio sexual considerado como algo oculto, que as vtimas tentam esconder. A maioria das mulheres no denuncia o assdio sexual por vrios medos, que alternam entre as represlias ou retaliaes, de serem rebaixadas, de perderem o emprego, - j que dependem desse para sobreviver - de serem transferidas, de se expor ao ridculo frente aos colegas, familiares e amigas, de perderem a carta de referncia, etc. Habitualmente, tm muitas dificuldades em falar, no s porque revivem algo desagradvel que as incomoda psicologicamente, mas tambm porque no acreditam que existam recursos para tratar de maneira eficaz e eficiente o problema que as afeta dramaticamente.
Resumo:
O presente trabalho tem como principal objectivo tratar da questo do perdo aos judeus no contexto pombalino. Desde a formao da nacionalidade portuguesa h sinais da presena dos judeus. No entanto, a trajetria desta minoria em Portugal nem sempre foi pacfica. Na poca de D. Manuel I os judeus conversos ao cristianismo foram chamados de cristos-novos, numa clara demonstrao de desigualdade com os demais cristos. Com a implantao da Inquisio em Portugal, os cristos-novos de origem judaca passaram a ser alvo prioritrio das perseguies, inquiries, acusaes e condenaes. A trajetria dos critos-novos em Portugal foi marcada por marchas e contramarchas dos monarcas portugueses e dos pontfices na concesso ou no dos perdes. No contexto de perseguio e dio da Inquisio em Portugal aparece a figura do padre Antnio Vieira que se posicionou em defesa dos judeus e dos cristos-novos, alm de propor a reestrurao da Inquisio portuguesa. Como ponto de chegada nuclear do presente trabalho tratamos do perodo pombalino, com destaque para os vrios diplomas promulgados por D. Jos. Estes diplomas que beneficiaram os cristos-novos traziam um novo enquadramento jurdico decorrente da promulgao da Lei da Boa Razo, parte integrante da formao do direito portugus moderno.
Resumo:
A leitura a base da apreenso e compreenso de todas as matrias no incio da vida escolar. O seu domnio e a sua aprendizagem bem sucedida, definem o xito de um ser humano, ao longo de toda a sua vida profissional, afetiva e social. Por sua vez, o no domnio da leitura, nomeadamente na descodificao e compreenso de qualquer tipo de cdigo escrito, condiciona toda a existncia de um sujeito. H muita investigao e trabalhos realizados nesta rea, no havendo consenso entre os investigadores sobre o mtodo mais eficaz no ensino da leitura, o fnico ou sinttico, o global ou analtico, ou o misto. No entanto, antes de escolher o mtodo o docente deve conhecer o seu grupo e as suas caractersticas para elaborar o seu prprio mtodo de ensino da leitura, ou seja, deve retirar os traos mais importantes de cada mtodo e aplic-lo sua turma, tendo em conta tambm a predisposio natural dos alunos para aprenderem. Dada a importncia da leitura como competncia, este estudo visou a compreenso das variveis que interferem no processo eficaz de ensino da leitura, na fase inicial dessa aprendizagem, atravs da anlise da metodologia e estratgias adotadas pelos professores, assim como a relao pedaggica, a organizao/a gesto da sala de aula e o estudo dos contextos familiares. O estudo emprico ocorreu durante seis semanas, em duas escolas do 1. Ciclo, em duas turmas do 1. ano, sendo a amostra constituda por quatro alunos por turma, dois do sexo feminino e dois do sexo masculino. Foi solicitado aos professores que escolhessem entre os seus alunos, dois bons leitores e dois menos bons leitores. A recolha de dados fez-se a partir da anlise da Ficha de Identificao do Aluno e da Escala de Graffar, preenchidas pelos encarregados de educao, dos registos obtidos nas entrevistas com os professores e alguns alunos, das observaes das aulas e na avaliao da leitura de um texto. Esta recolha de dados foi registada em tabelas e em grficos, que permitiram a anlise dos resultados obtidos por cada grupo, nomeadamente no que diz respeito preciso leitora e velocidade. Desta anlise no registamos grandes diferenas nos contextos familiares (na formao escolar dos pais, na sua profisso, no incentivo leitura), nem no contexto da sala de aula (mtodo, relao pedaggica, organizao das aprendizagens no espao e no tempo). As pequenas diferenas apontam para a figura do professor e para as dinmicas e clima de sala de aula por ele criadas a que pode no estar alheio o mtodo de iniciao leitura adotado, hipteses para futuras pesquisas.
Resumo:
Em todo o mundo esto a ser comemorados, este ano, os dez anos da Conveno Relativa aos Direitos da Criana.A preocupao em assegurar aos menores de 18 anos o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famlia humana1 e a constatao de que a infncia tem direito a uma ajuda e a uma assistncia especiais2) so afinal uma preocupao antiga dos homens.J em 1924, no rescaldo do primeiro conflito mundial, a Declarao de Genebra se preocupou com a situao das crianças.Um passo em frente foi dado com a Declarao dos Direitos da Criana adoptada pela Assembleia Geral das Naes Unidas em 20 de Novembro de 1959.Foi, todavia, necessrio esperar mais 30 anos para que a maioria dos Estados adoptasse e ratificasse uma Conveno nesta matria que, sobre ser muito mais abrangente do que as anteriores, obriga os Estados ratificantes observao do que est disposto no articulado, bem como adopo de medidas internas (legislativas, polticas, sociais, etc) que garantam a aplicao da Conveno em cada pas.
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A pele infantil apresenta diferentes caractersticas quando comparada com a dos adultos, apresenta-se mais fina, permevel e delicada devido imaturidade das suas estruturas. Desta forma, as crianças so mais susceptveis ao desenvolvimento de vrias afeces cutneas, as dermatoses, tais como a dermatite das fraldas, dermatite atpica, miliria, psorase, entre outras. Actualmente existe uma grande variedade de produtos cosmticos que se destinam a serem utilizados em crianças e at mesmo em recm-nascidos, estes so desenvolvidos a pensar nas caractersticas prprias da pele infantil. Todos os produtos que entram em contacto com a pele do beb devem ser rigorosamente seleccionados. Com este trabalho pretende-se abordar as diversas dermatoses que afectam as crianças tais com as opes cosmetolgicas existentes para o tratamento das mesmas.
Resumo:
Introduo: No Brasil, desde a constituio de 1988, a creche passou a ser um direito da criana, um dever do Estado e uma opo da famlia. Considerando que o desenvolvimento infantil um processo complexo resultante da interao do potencial biolgico com o ambiente social e cultural no qual a criana est inserida, as creches se constituem como fator ambiental que influencia o desenvolvimento das habilidades cognitivas, motoras e sociais das crianças. Assim, conhecer situaes que possam comprometer o desenvolvimento de crianças inseridas em creches fundamental para a elaborao de polticas e estratgias que contribuam para melhorar a qualidade dos servios ofertados por estas instituies. Objetivo: verificar a prevalncia de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em lactentes inseridos em creches pblicas na cidade de Joo Pessoa/PB e analisar fatores associados ao desenvolvimento infantil. Metodologia: de maro a junho de 2012 realizou-se um estudo seccional nas turmas de berrios dos Centros de Referncia em Educao Infantil (CREI) da Rede Municipal de Ensino da Cidade de Joo Pessoa/PB com a populao de crianças na faixa etria entre 6 e 18 meses, e suas respectivas mes (biolgicas ou substitutas). O desfecho estudado foi o desenvolvimento neuropsicomotor avaliado pelo Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver II. Variveis explicativas de natureza biolgica, materna, social e demogrfica foram investigadas a partir de questionrio aplicado a me/responsvel, da avaliao da caderneta de sade da criana e por um formulrio sobre a creche por meio da observao do ambiente fsico e pela entrevista com gestores.
Resumo:
Em 2007-2008, o Rio de Janeiro viveu uma epidemia de dengue com 80.404 notificaes, com 109 bitos, 42% em < 15 anos. Objetivos: 1. Descrever a distribuio espacial e o perfil clnico-epidemiolgico da epidemia de dengue por faixa etria no municpio do Rio de Janeiro. 2. Avaliar os fatores clnicos e laboratoriais preditivos de dengue grave em uma coorte de crianças internadas. Mtodos: Esta tese foi formatada com dois artigos: 1) Distribuio espacial e caracterizao clnico-epidemiolgico do dengue no municpio do Rio de Janeiro; 2) Sinais clnicos e laboratoriais associados ao dengue grave em crianças hospitalizadas. Artigo 1: estudo ecolgico com base no Sistema de Informao de Agravos de Notificao do municpio do Rio de Janeiro (2007-2008). Foram includos todos os casos de dengue confirmados pelo critrio clnico-laboratorial dos residentes do municpio do Rio de Janeiro. Foram descritas as variveis scio demogrficas e clnicas (classificao do caso, hospitalizao e evoluo) segundo a idade. Foi utilizado o critrio de classificao de caso do Ministrio da Sade de 2005 (febre do dengue, dengue com complicaes e febre hemorrgica do dengue - FHD). Autocorrelao espacial das taxas de incidncia, mortalidade e letalidade foi verificada pelos ndices de Moran e de Geary Artigo 2: coorte retrospectiva das hospitalizaes por dengue (at 18 anos) em uma unidade de referncia (2007-2008). Dengue grave foi definido pelo uso de terapia de suporte avanado de vida ou bito. Diferenas de medianas e de propores foram avaliadas, respectivamente, pelo teste de Mann-Whitney e pelo exato de Fisher (p<0,05). Foram calculados os parmetros de acurcia dos sinais e sintomas. Resultados: Artigo 1: De 159887 notificaes, 151527 eram residentes do municpio do Rio de Janeiro, 38.808 preencheram os critrios de incluso. Destes, 8897 (22,9%) tiveram complicaes e 1051 (2,7%) FHD; 16.436 (42,4%) eram < 18 anos e 15.288 (39,4%) foram confirmados laboratorialmente. A letalidade foi maior em lactentes (1,4%) e nos casos de FHD (7,7%). Extravasamento plasmtico foi mais comum de 2 a 11 anos. Houve autocorrelao espacial global quanto mortalidade e letalidade e autocorrelao local para os trs ndices (p<0,05). Artigo 2: De 145 pacientes, 53,1% eram do sexo feminino, com mediana de idade de 8,7 anos (IIQ=7,2-11,5); 15,9% evoluram para gravidade A durao da febre em dias foi menor no grupo grave (G: Mediana Md=3,0, IIQ= 2,0\20134,5; NG: Md=4,0, IIQ=3,0\20135,0; p=0.062). Letargia, irritabilidade, sangramento, dispneia, ausculta pulmonar alterada, derrame pleural, distenso abdominal e edema foram associados evoluo para gravidade (p<0,05). Nveis de hematcrito (p=008) e de albumina srica (p<0,001) foram menores nos graves. Letargia apresentou Valor Preditivo Negativo (VPN) > 90%, com Valor Preditivo Positivo (VPP) de 80%. As demais variveis com p-valor <0,05 apresentaram VPN prximo ou > 90%, com baixo VPP. Concluso: Apesar da incidncia de FHD ter sido maior entre escolares, os lactentes tiveram maior letalidade. Extravasamento plasmtico foi mais frequente em escolares e pr-escolares. Sangramento, sonolncia e irritabilidade na admisso hospitalar associaram-se gravidade e o derrame cavitrio obteve maior acurcia do que a hemoconcentrao como sinal de extravasamento plasmtico
Resumo:
Introduo: O precondicionamento isqumico o mais poderoso mtodo experimental de proteo celular e pode ser aplicado em cirurgias que ocasionem isquemia tecidual como na correo de coarctao da aorta. Objetivo: Avaliar os resultados clnicos, inflamatrios e infecciosos de crianças submetidas cirurgia de coarctao da aorta com ou sem uso de precondicionamento isqumico por pinamento da aorta torcica. Como desfechos primrios foram avaliados os Eventos Adversos Principais (EAP) e o bito em at 30 dias. Mtodo: Foram analisados retrospectivamente os dados clnicos de 104 pacientes submetidos consecutivamente a cirurgia de coarctao da aorta entre dezembro de 2007 e dezembro de 2012 no Instituto Nacional de Cardiologia, Centro Peditrico da Lagoa e Hospital Prontobaby na cidade do Rio de Janeiro. Foram constitudos dois grupos, G PRE: 27 pacientes submetidos ao precondicionamento e G CONT: 77 pacientes de controle Resultados: Houve predomnio do sexo masculino, 62,5%, a mdia de peso foi de 4,043,07 kg e 11,53% tinham peso < 2,5kg. A mdia de idade foi de 3,822, com mediana de 1,04 meses. A cirurgia foi realizada em carter de emergncia em 81,48% no G PRE (p<0,001) e o Basic e o Comprehensive Aristotle Score foram maiores no G CONT (p<0,001). A bandagem da artria pulmonar foi realizada em 37,9% do G PRE contra 9,09% do G CONT e 81,48% do G PRE tiveram anastomose estendida no arco artico (p<0,001). As complicaes aconteceram em 66,23% no G CONT e em 22,22% no G PRE (p<0,001). Os tempos de entubao traqueal, internao no CTI e internao hospitalar do G CONT foram 3 vezes (p=0,281), 2,44 vezes (p=0,175) e 1,7 vezes (p=0,196) maior que do G PRE. Os EAP aconteceram somente no G CONT (p>0,05), sendo mais comuns os abdominais (8,65%). Ocorreram trs bitos cirrgicos (2,88%) todos no Grupo CONT (3,90%) (p=0,401). Nove pacientes (8,65%) tiveram bito na internao da cirurgia, um do G PRE (3,70%) e oito do G CONT (10,39%) (p=0,265). As curvas livres de desfecho em 30 dias (100%) e 60 meses (74,07%) foram favorveis para o Grupo PRE (p=0,007 e p=0,017). A anlise multivariada de COX demonstrou que as variveis: cateterismo venoso prvio, interrupo de arco artico, ventrculo nico, hipertenso arterial pulmonar e a dupla via de sada de VD esto associados ao aumento de risco para desfecho nos pacientes do G PRE (p<0,05). Concluso: Os pacientes do G PRE apresentaram maior complexidade e risco operatrio e menores ndices de complicao. Os desfechos foram mais comuns no G CONT mesmo sem diferena estatstica. A evoluo livre de desfecho com 30 dias e at 60 meses foi favorvel para o G PRE. A anlise multivariada revelou grupo de variveis em que o pr- condicionamento desfavorvel para aparecimento de desfecho em 30 dias
Resumo:
O seguro de vida um instrumento que visa garantir que a formao de um patrimnio e de renda familiar, os quais so acumulados em anos de trabalho, sejam perdidos de uma hora para outra, em virtude da exposio a riscos imprevisveis e inevitveis. A legislação brasileira bem como os rgos regulamentadores de seguros, ao tratar do seguro de vida, criam uma srie de empecilhos para o cidado que resolve adquiri-lo para tranquilizar sua famlia. A grande problemtica do seguro de vida no Brasil so os altos custos de seguro acompanhados de uma legislação que favorece ao extremo as companhias seguradoras, bem como todas as facetas existentes de um contrato de seguro de pessoa, na acepo jurdica do tema. O assunto polmico sugere grande reflexo para que o seguro de vida seja mais aproveitado na vida das pessoas no pas. Atualmente, faz-se mais seguros de bens como veculos automotores do que seguros do maior bem que cada ser humano tem: a prpria vida. Com o intuito de unir o conceito e as caractersticas jurdicas de um contrato de seguro e analisar a legislação imposta pela SUSEP, CNSP, Ministrio da Fazenda, sobre o seguro de vida, este trabalho abranger todas as informaes que circulam o tema, como a evoluo histrica, as modalidades de seguro, as vantagens e desvantagens de um assunto polmico que tem perturbado a vida de muitos legisladores, Ministro da Fazendo, Conselheiros do CNSP e ns, cidados consumidores.
Resumo:
O objetivo deste trabalho abordar o dano moral na fase da formao da personalidade, demonstrar a relevncia que o tema possui nos dias de hoje e apresentar fundamentos jurdicos para a reparao do dano. O presente trabalho indicar as principais codificaes que disciplinaram, ao longo da histria, a reparao do dano moral, at a sua chegada ao direito brasileiro. Elucidar acerca dos principais requisitos e fundamentos jurdicos da responsabilidade civil, para que se possa entender em que situaes haver ou no o dever de indenizar o dano ocorrido. Estudar a natureza jurdica da reparao por danos morais, relacionando os entendimentos doutrinrios atuais, com a forma de reparao nos casos de dano moral na fase da formao da personalidade. Demonstrar como fase da formao da personalidade possui grande importncia no desenvolvimento de cada pessoa e quais as consequncias que o dano moral poder oferecer a vida daquele que o suportou, segundo o entendimento de profissionais e pesquisadores do tema. Apresentar os meios de proteo oferecidos por nossa escassa legislação, nfase que a lei d necessidade de se ter uma boa formao de personalidade e o fundamento jurdico que se tem para a reparao, em caso de dano moral suportado por crianças e adolescentes.
Resumo:
Trata-se de uma pesquisa qualitativa sobre a violncia domstica intrafamiliar contra crianças e adolescentes, e suas consequncias, de maneira que possamos entender seus fatores determinantes para o tal ocorrido. O mtodo utilizado foi estudo de jurisprudncias e precedentes do Supremo Tribunal Federal especficos desta temtica, pesquisa em doutrinas e literaturas nas reas de Psicologia Infantil, Pedagogia, Direito Penal e Direitos Humanos. Busca-se discutir a relao existente entre os conflitos histrico-sociais, econmicos, culturais e polticos envolvendo a infncia, a adolescncia, a famlia e a justia, os principais motivos da violncia, as razes que impedem a denncia, Lei Maria da Penha com seus mecanismos de proteo, Lei da Palmada, Feminicdio. O objetivo principal mostrar a todas as pessoas, que vivenciaram e vivenciam essa cruel realidade de violncia dentro de seu lar, que elas devem buscar seus direitos, mostrar as consequncias sociais da violncia intrafamiliar e as possveis medidas na soluo deste grave problema social. Conclui-se que precisamos da colaborao, dos vrios profissionais da rea, dos assistentes sociais, dos conselheiros tutelares, da rede de apoio, para que se possam ter estratgias e medidas de interveno juntamente com os rgos existentes de apoio criana e ao adolescente, atravs das comunidades e familiares, formando aes de combate s agresses.