1000 resultados para Campo cultural


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Desempenhando papel de importância no jornalismo cultural, as revistas especializadas mostram que, embora alguns estudiosos acreditem numa crise neste setor, com a massificação do conteúdo de assuntos ligados à cultura existe um movimento na área cultural que revela o interesse de várias publicações relacionadas ao tema. O objetivo deste estudo é verificar, dentro da perspectiva da análise qualitativa de conteúdo, se a Revista Bravo!, ao longo dos 11 anos de existência, transitou da proposta inicial de jornalismo cultural diferenciado para um jornalismo de caráter comercial, acompanhando uma tendência de mercado. Todavia, a partir da revisão bibliográfica sobre o tema, constatou-se que o termo jornalismo cultural corresponde a uma variável do jornalismo mais ampla e complexa do que atualmente se supõe e que certamente, alguns veículos merecem reconhecimento por continuarem trazendo análises e reflexões oportunas sobre as diversas produções culturais, como no caso da Bravo!, que não se confirmou que tenha existido um movimento do cultural para o comercial, mas uma mudança na pauta como estratégia editorial para sobrevivência.

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Desempenhando papel de importância no jornalismo cultural, as revistas especializadas mostram que, embora alguns estudiosos acreditem numa crise neste setor, com a massificação do conteúdo de assuntos ligados à cultura existe um movimento na área cultural que revela o interesse de várias publicações relacionadas ao tema. O objetivo deste estudo é verificar, dentro da perspectiva da análise qualitativa de conteúdo, se a Revista Bravo!, ao longo dos 11 anos de existência, transitou da proposta inicial de jornalismo cultural diferenciado para um jornalismo de caráter comercial, acompanhando uma tendência de mercado. Todavia, a partir da revisão bibliográfica sobre o tema, constatou-se que o termo jornalismo cultural corresponde a uma variável do jornalismo mais ampla e complexa do que atualmente se supõe e que certamente, alguns veículos merecem reconhecimento por continuarem trazendo análises e reflexões oportunas sobre as diversas produções culturais, como no caso da Bravo!, que não se confirmou que tenha existido um movimento do cultural para o comercial, mas uma mudança na pauta como estratégia editorial para sobrevivência.

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Pesquisa a respeito das influências da indústria cultural sobre a formação da identidade nas Escolas de Samba em Juiz de Fora, as transformações introduzidas nestas agremiações através dos meios de comunicação de massa ao longo dos anos e o modo pelo qual os sambistas de Juiz de Fora reinterpretam e assimilam as informações da indústria cultural. O papel dos meios de comunicação locais frente ao carnaval. O trabalho dividiu-se em três etapas: pesquisa bibliográfica; realização de um diagnóstico a partir de entrevistas semi-estruturadas com as pessoas envolvidas com as Escolas de Samba ou historicamente relevantes para os desfiles oficiais de carnaval em Juiz de Fora; e a análise qualitativa dos dados coletados. Levantou-se a trajetória histórica das Escolas de Samba de Juiz de Fora e seus pontos de contato com as Escolas de Samba do Rio de Janeiro, além de se buscar compreender qual é a percepção que os juizforanos têm sobre o desfile local. As informações foram trabalhadas sob o ponto de vista da Teoria Crítica, das propostas filosóficas de Michel Foucault, das considerações sobre a sociedade do espetáculo. O trabalho demonstra que a preocupação principal das Escolas de Samba de Juiz de Fora é com a realização de um desfile que se enquadre nos padrões exigidos pela indústria cultural, conseqüentemente o espetáculo em torno da festa transformou-se em uma forma de controle social, eliminando a espontaneidade e a transgressão que tradicionalmente estão associadas ao carnaval.(AU)

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Pesquisa a respeito das influências da indústria cultural sobre a formação da identidade nas Escolas de Samba em Juiz de Fora, as transformações introduzidas nestas agremiações através dos meios de comunicação de massa ao longo dos anos e o modo pelo qual os sambistas de Juiz de Fora reinterpretam e assimilam as informações da indústria cultural. O papel dos meios de comunicação locais frente ao carnaval. O trabalho dividiu-se em três etapas: pesquisa bibliográfica; realização de um diagnóstico a partir de entrevistas semi-estruturadas com as pessoas envolvidas com as Escolas de Samba ou historicamente relevantes para os desfiles oficiais de carnaval em Juiz de Fora; e a análise qualitativa dos dados coletados. Levantou-se a trajetória histórica das Escolas de Samba de Juiz de Fora e seus pontos de contato com as Escolas de Samba do Rio de Janeiro, além de se buscar compreender qual é a percepção que os juizforanos têm sobre o desfile local. As informações foram trabalhadas sob o ponto de vista da Teoria Crítica, das propostas filosóficas de Michel Foucault, das considerações sobre a sociedade do espetáculo. O trabalho demonstra que a preocupação principal das Escolas de Samba de Juiz de Fora é com a realização de um desfile que se enquadre nos padrões exigidos pela indústria cultural, conseqüentemente o espetáculo em torno da festa transformou-se em uma forma de controle social, eliminando a espontaneidade e a transgressão que tradicionalmente estão associadas ao carnaval.(AU)

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Esta pesquisa fundamenta-se na análise da integração religiosa e cultural da Igreja Messiânica Mundial (IMM) no Brasil e suas recomposições identitárias. A exploração do seu universo simbólico é tida como uma das chaves para a compreensão da identidade messiânica. O emblema da igreja é símbolo da cultura cruzada e harmonia entre diferentes. No Brasil, em especial, o Solo Sagrado de Guarapiranga é expressão do Paraíso Terrestre, próposito maior da mensagem messiânica da IMM. Devido à sua peculiaridade como religião de origem japonesa pouco familiar ao público brasileiro, são apresentadas algumas tendências constituintes (autóctones, xamânicas, de crenças populares, xintoístas, confucionistas e hindu-budistas) e conceitos messiânicos tendo em vista sua relevância no processo de construção da identidade messiânica brasileira. Conforme a natureza dos conceitos, optou-se por uma visão comparada entre a Igreja Messiânica e outras novas religiões japonesas (NRJ) como a Mahikari, Perfeita Liberdade, Seicho-no-Ie e Tenrikyo. No concernente à reencarnação, em especial, a visão comparada com o Espiritismo possibilitou aproximações com a religiosidade brasileira. A partir da contextualização histórica e compreensão da adoção da nomenclatura messiânica , foram abordadas as concepções de espírito da palavra , ultra-religião , purificação e doença , benefícios materiais , autocultivo bem como as várias dimensões da experiência religiosa brasileira: ecológica, inter-religiosa, artística e messiânica no sentido estrito do termo. A concepção de ultra-religião de Meishu-Sama (nome religioso de Mokiti Okada, 1882-1955), sobretudo, necessita ser compreendida à luz da trajetória de consolidação da religião em um contexto peculiar do Japão do início do século XX. Antes de fundar a religião messiânica, Okada transitou no mundo das artes, dos negócios, editorial, e por fim ideológico-religioso em seu contato com a religião Oomoto e outras expressões religiosas que pululavam no Japão no período de entre-guerras. O processo dinâmico de interação de tendências diversas, característico das NRJ, em contato com a religiosidade brasileira impulsiona uma série de ressignificações sincréticas nipo-brasileira marcada por processos criativos singulares. A ênfase na figura do Messias Meishu-Sama, a prática do sonen e a criação da teologia messiânica são alguns dos elementos fundamentais da mais recente recomposição identitária da religião no país. Diante das sucessivas transformações das abordagens institucionais e da introdução de múltiplas dimensões da vivência messiânica, a construção identitária da IMM, que abrange aspectos religiosos e ultra-religiosos , torna-se cada vez mais complexa e multifacetada.(AU)

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Esta pesquisa fundamenta-se na análise da integração religiosa e cultural da Igreja Messiânica Mundial (IMM) no Brasil e suas recomposições identitárias. A exploração do seu universo simbólico é tida como uma das chaves para a compreensão da identidade messiânica. O emblema da igreja é símbolo da cultura cruzada e harmonia entre diferentes. No Brasil, em especial, o Solo Sagrado de Guarapiranga é expressão do Paraíso Terrestre, próposito maior da mensagem messiânica da IMM. Devido à sua peculiaridade como religião de origem japonesa pouco familiar ao público brasileiro, são apresentadas algumas tendências constituintes (autóctones, xamânicas, de crenças populares, xintoístas, confucionistas e hindu-budistas) e conceitos messiânicos tendo em vista sua relevância no processo de construção da identidade messiânica brasileira. Conforme a natureza dos conceitos, optou-se por uma visão comparada entre a Igreja Messiânica e outras novas religiões japonesas (NRJ) como a Mahikari, Perfeita Liberdade, Seicho-no-Ie e Tenrikyo. No concernente à reencarnação, em especial, a visão comparada com o Espiritismo possibilitou aproximações com a religiosidade brasileira. A partir da contextualização histórica e compreensão da adoção da nomenclatura messiânica , foram abordadas as concepções de espírito da palavra , ultra-religião , purificação e doença , benefícios materiais , autocultivo bem como as várias dimensões da experiência religiosa brasileira: ecológica, inter-religiosa, artística e messiânica no sentido estrito do termo. A concepção de ultra-religião de Meishu-Sama (nome religioso de Mokiti Okada, 1882-1955), sobretudo, necessita ser compreendida à luz da trajetória de consolidação da religião em um contexto peculiar do Japão do início do século XX. Antes de fundar a religião messiânica, Okada transitou no mundo das artes, dos negócios, editorial, e por fim ideológico-religioso em seu contato com a religião Oomoto e outras expressões religiosas que pululavam no Japão no período de entre-guerras. O processo dinâmico de interação de tendências diversas, característico das NRJ, em contato com a religiosidade brasileira impulsiona uma série de ressignificações sincréticas nipo-brasileira marcada por processos criativos singulares. A ênfase na figura do Messias Meishu-Sama, a prática do sonen e a criação da teologia messiânica são alguns dos elementos fundamentais da mais recente recomposição identitária da religião no país. Diante das sucessivas transformações das abordagens institucionais e da introdução de múltiplas dimensões da vivência messiânica, a construção identitária da IMM, que abrange aspectos religiosos e ultra-religiosos , torna-se cada vez mais complexa e multifacetada.(AU)

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É evidente a vida mais ativa do idoso assim como a necessidade de espaços que possam oferecer momentos de lazer, cultura, interação e estudo por parte deste grupo. Entendendo isto, este trabalho tem o intuito de estudar dentro do SESC paulista o departamento voltado à terceira idade, a chamada GETI (Gerência de Estudos e Programas para Terceira Idade). Procura-se criar uma linha histórica clara que aborda sua criação, estrutura, forma de gestão e principais ações com o idoso. Busca-se o entendimento do SESC como um possível perfil de atividade do Terceiro Setor. A fim de se verificar a eficácia das ações desenvolvidas, o trabalho estuda o modus operandi de três unidades que hoje possuem o chamado TSI (Trabalho Social com o Idoso) por meio do entendimento da forma de elaboração destas ações pelos coordenadores destas unidades e o resultado deste trabalho pelo olhar do idoso freqüentador. A busca de informações e pesquisa deu-se através de dados secundários provenientes de levantamento bibliográfico e documental em fontes públicas, como o próprio acervo do SESC, além de pesquisas recentes sobre o idoso, como a da Fundação Perseu Abramo. Por meio deste levantamento buscouse analisar o programa, sua metodologia, diretrizes e peculiaridades. A fim de se detalhar a análise, trabalhou-se com uma pesquisa qualitativa descritiva que mostrou os aspectos importantes da gestão educativo-cultural para o idoso, além da pesquisa em profundidade com gerentes e coordenadores da GETI e contribuição valiosa de gerontólogos e ex colaboradores do SESC. Para que fosse possível analisar a existência ou não de divergências no entendimento destas ações para o idoso, o autor procurou identificar esta questão por meio da narrativa oral deste público. Desta forma procura-se a compreensão do tema desde a gerência do SESC até seu freqüentador.(AU)

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É evidente a vida mais ativa do idoso assim como a necessidade de espaços que possam oferecer momentos de lazer, cultura, interação e estudo por parte deste grupo. Entendendo isto, este trabalho tem o intuito de estudar dentro do SESC paulista o departamento voltado à terceira idade, a chamada GETI (Gerência de Estudos e Programas para Terceira Idade). Procura-se criar uma linha histórica clara que aborda sua criação, estrutura, forma de gestão e principais ações com o idoso. Busca-se o entendimento do SESC como um possível perfil de atividade do Terceiro Setor. A fim de se verificar a eficácia das ações desenvolvidas, o trabalho estuda o modus operandi de três unidades que hoje possuem o chamado TSI (Trabalho Social com o Idoso) por meio do entendimento da forma de elaboração destas ações pelos coordenadores destas unidades e o resultado deste trabalho pelo olhar do idoso freqüentador. A busca de informações e pesquisa deu-se através de dados secundários provenientes de levantamento bibliográfico e documental em fontes públicas, como o próprio acervo do SESC, além de pesquisas recentes sobre o idoso, como a da Fundação Perseu Abramo. Por meio deste levantamento buscouse analisar o programa, sua metodologia, diretrizes e peculiaridades. A fim de se detalhar a análise, trabalhou-se com uma pesquisa qualitativa descritiva que mostrou os aspectos importantes da gestão educativo-cultural para o idoso, além da pesquisa em profundidade com gerentes e coordenadores da GETI e contribuição valiosa de gerontólogos e ex colaboradores do SESC. Para que fosse possível analisar a existência ou não de divergências no entendimento destas ações para o idoso, o autor procurou identificar esta questão por meio da narrativa oral deste público. Desta forma procura-se a compreensão do tema desde a gerência do SESC até seu freqüentador.(AU)

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Esta pesquisa objetiva analisar o desenvolvimento da missão adventista na cidade de São Paulo em busca de um modelo missiológico para centros urbanos. São Paulo, uma das maiores metrópoles do mundo tem uma formação cultural plural, não apenas pelas forças atuantes da modernização, secularização, globalização e pós-modernidade. A composição da população da cidade possui uma gênese étnica plural. Além da matriz autóctone indígena, do colonizador branco europeu e dos escravos africanos, desde o início do século XIX chegaram outros imigrantes, europeus e asiáticos. Nas primeiras décadas do século XX, o Brasil foi o país que mais recebeu imigrantes em todo o mundo. Estima-se que nos anos de 1920, apenas um terço da população na cidade de São Paulo fosse de brasileiros, o restante era composto por imigrantes. A inserção do adventismo em São Paulo se deu por missionários imigrantes que trabalharam primeiro com outros imigrantes antes de evangelizar e desenvolver a missão adventista com os brasileiros nacionais. De alguma forma, esse início deixou marcas na missão adventista paulistana. São Paulo é hoje a cidade com o maior número total de adventistas no mundo e a única com Igrejas Adventistas étnicas que atendem cinco grupos étnicos distintos: japoneses, coreanos, judeus, árabes e bolivianos/peruanos. Esta pesquisa busca investigar a formação de uma sensibilidade cultural no adventismo paulistano que lhe permitiu dialogar com a pluralidade cultural da metrópole paulistana.

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Essa pesquisa objetiva a análise da relação entre religião e política, em perspectiva de gênero considerando a atuação de parlamentares evangélicos/as na 54ª Legislatura (de 2011 a 2014) e a forma de intervenção desses atores no espaço político brasileiro quanto à promulgação de leis e ao desenvolvimento de políticas públicas que contemplem, dentre outras, a regulamentação do aborto, a criminalização da homofobia, a união estável entre pessoas do mesmo sexo e os desafios oriundos dessa posição para o Estado Brasileiro que se posiciona como laico. Ora, se laico remete à ideia de neutralidade estatal em matéria religiosa, legislar legitimado por determinados princípios fundamentados em doutrinas religiosas, pode sugerir a supressão da liberdade e da igualdade, o não reconhecimento da diversidade e da pluralidade e a ausência de limites entre os interesses públicos / coletivos e privados / particulares. Os procedimentos metodológicos para o desenvolvimento dessa pesquisa fundamentam-se na análise e interpretação bibliográfica visando estabelecer a relação entre religião e política, a conceituação, qualificação e tipificação do fenômeno da laicidade; levantamento documental; análise dos discursos de parlamentares evangélicos/as divulgados pela mídia, proferidos no plenário e adotados para embasar projetos de leis; pesquisa qualitativa com a realização de entrevistas e observações das posturas públicas adotadas pelos/as parlamentares integrantes da Frente Parlamentar Evangélica - FPE. Porquanto, os postulados das Ciências da Religião devidamente correlacionados com a interpretação do conjunto de dados obtidos no campo de pesquisa podem identificar o lugar do religioso na sociedade de forma interativa com as interfaces da laicidade visando aprofundar a compreensão sobre a democracia, sobre o lugar da religião nas sociedades contemporâneas e sobre os direitos difusos, coletivos e individuais das pessoas.

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Estudo do processo comunicacional e o registro de fragmentos de memória do pequeno agricultor na localidade de Ribeirão Grande, região do Vale do Paranapanema, Estado de São Paulo. Esta pesquisa tem como objetivos mostrar a realidade do pequeno agricultor; investigar sobre os processos comunicacionais que influenciam na preservação dos valores ou na perda deles, conhecer a opinião dos pequenos agricultores e moradores do município de Ribeirão Grande no Estado de São Paulo, sobre sua realidade, sua comunicação, seu modelo de vida e de produção, entender como se produz a comunicação no dia a dia do pequeno agricultor, e se há uma relação de proximidade com o jornal regional, sobre a existência ou não de um meio de comunicação que trabalhe os sentimentos de pertencimento e os interesses da ―comunidade‖. A metodologia deste trabalho incorpora a pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e o estudo do caso de um jornal regional local, além de entrevistas semiestruturadas com os lavradores. Conclui-se que o pequeno lavrador e seu estilo de vida na região tratada não possui perscpectiva de futuro, imersos nas circunstancias que se encontram

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Este trabajo constituye una investigación sobre la diplomacia cultural de la Universidad de Guadalajara (México) y su relación con la paradiplomacia del gobierno del Estado de Jalisco, durante el periodo 1995-2013. Contiene el análisis de la interrelación de las acciones culturales y educativas de proyección internacional de ambos actores; sus motivaciones y estrategias, además de la identificación de las complementariedades y solapamientos en sus acciones exteriores. Este análisis se enmarca en el contexto en el que se da la aparición de nuevos actores en el escenario internacional, para propiciar lo que hoy se conoce como “nueva diplomacia pública” -en el ámbito cultural- para el caso de la Universidad de Guadalajara, y paradiplomacia en el caso del gobierno de Jalisco. Se identifica a Jalisco como gobierno no central líder en el ámbito “paradiplomático” entre las entidades federativas de México, y describe sus acciones más dinámicas de proyección internacional para posicionarse en el mundo; principalmente en lo que se refiere a la atracción de inversiones extranjeras y al fomento del turismo internacional. Enfatiza la relevancia de la participación de la Universidad de Guadalajara como nuevo actor no estatal en el campo de la diplomacia cultural, y cómo esta institución representa un liderazgo claro para la proyección de Jalisco en el extranjero, a través de foros internacionales como la Cátedra Latinoamericana Julio Cortázar, la Feria Internacional del Libro de Guadalajara, el Festival Internacional de Cine en Guadalajara (FICG), la Feria del Libro en Español en Los Ángeles(Léala) y la Universidad de Guadalajara en Los Ángeles (UDGLA). Explora la posibilidad política de que las acciones de ambos actores se conjuguen en una agenda estratégica que potencie y dé dirección a la proyección mundial del estado, es decir, que propicie la construcción de un interés local internacional para Jalisco.

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Esta tesis analiza los procesos de configuración de la etnicidad y la movilización política de la comunidad indígena yanacona de San Agustín, ubicada en el sur del departamento del Huila (Colombia). Para ello, hemos optado por una perspectiva político-antropológica que combina varias herramientas analíticas basadas en el uso de fuentes secundarias (actas, archivos, textos, informes, etc.) y testimonios orales recopilados en el trabajo de campo a partir de entrevistas no dirigidas y de la observación directa. Los indígenas yanaconas de San Agustín, provenientes del departamento del Cauca, configuran su etnicidad en el marco de un proceso político reivindicativo a partir de dos momentos: primero, el retorno a la cultura de origen, que permite refundar el proyecto social y político que caracteriza al yanacona en el nuevo territorio y, segundo, la ampliación y recreación de sus fronteras étnicas desde la apropiación cultural y de prácticas indígenas "externas" a las de la comunidad de origen. Sin embargo, dichos procesos de configuración de la etnicidad de los yanaconas de San Agustín reactivaron y generaron conflictos con el sector mestizo del lugar —políticos, alcaldes, hacendados y campesinos—, que afectaron al desarrollo del gobierno autónomo, pero también los llevaron a construir estrategias alternas, desde su doble condición de indígenas y ciudadanos, para hacer valer sus derechos. Para conseguir su primer objetivo, sus apuestas giraron alrededor del retorno a la vida comunitaria —trabajo organizativo bajo el horizonte de la comunalidad— y la reconstrucción de su pasado cultural y la memoria colectiva. Para ello, fueron claves, por un lado, las directrices político-culturales de la "yanaconicidad" —lineamientos fundados por líderes indígenas del departamento del Cauca que buscaban la unión y reorganización política de su pueblo— y, por otro, las "mingas de pensamiento" —jornadas de socialización colectiva— en las que los mayores y mayoras fueron construyendo la memoria colectiva del grupo...

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Esta memoria de tesis es una investigación científica en el campo de la comunicación social. Expone el desarrollo comunicacional basándose en la Teoría Mediacional de la Comunicación que estudia cuáles son y cómo funcionan los nuevos mecanismos de control que cumple la comunicación institucionalizada en los procesos de cambio y la reproducción de las sociedades capitalistas que transitan de su etapa industrial a otra postindustrial. El planteamiento teórico de la Mediación Social se refiere a las relaciones entre innovación tecnológica y cambio cultural. El objetivo principal es estudiar las nuevas Tecnologías de Información y Comunicación (TIC) en el ámbito cultural del Turismo, lo que refleja la comunicación y el diálogo entre culturas en una sociedad capitalista postindustrial como la libanesa, con sus características y contradicciones que la han llevado a cambios dramáticos, desde la guerra civil (1975 – 1990) hasta nuestro presente afectando los aspectos sociales, culturales, económicos y políticos. Objeto de Estudio y Objetivos de la tesis: el objeto de estudio de esta investigación es la comunicación turística a nivel social, con el uso de las nuevas tecnologías. Se estudia cómo éstas han contribuido al desarrollo del Turismo como fenómeno social y a su incorporación como un elemento de desarrollo de las comunidades. Con ello se pretende poner de relieve la realidad de un entorno conflictivo y radical, donde la comunicación debe jugar un importante papel en el progreso de las sociedades que han logrado la libertad y la democracia para sus pueblos. Es el caso de El Líbano, que ha sufrido guerras masivas, militares o culturales, y donde ha existido hipocresía política y monopolización del poder religioso...

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El estudio de Lakoff y Johnson Metáforas de la vida cotidiana (1980) ha dotado al campo de la metáfora de un renovado interés, y a éste siguieron numerosas publicaciones abordándolo desde diversas perspectivas. Lakoff y Johnson (1980) aseguran que la metáfora es, de hecho, una característica del pensamiento y, por consiguiente, ya no es una propiedad exclusiva del lenguaje. La metáfora sería en realidad un reflejo de cómo concebimos e interpretamos el mundo en que vivimos, en la medida en que está conformada por nuestras experiencias corporales, un fenómeno al que Lakoff y Johnson se refieren como la “mente corpórea”. La metáfora cumple la función de “comprender” y facilitar la interpretación de un ámbito o experiencia en los términos de otro ámbito o experiencia (Lakoff & Johnson, 1980: 36). Los conceptos abstractos son difíciles de ser pensados per se; consecuentemente, las personas recurren a la metáfora para concebirlos en los términos de otras nociones más concretas que están, en cierto grado, vinculadas a nuestras experiencias somáticas. Si bien no escasean las investigaciones en el campo de las metáforas, parece haber, sin embargo, cierto vacío en lo tocante a la manifestación de la metáfora en modos distintos del modo verbal. Forceville (2009: 19) afirma que uno de los principios fundamentales de la Teoría de la Metáfora Conceptual es la idea de que el variado empleo de metáforas por parte del ser humano sugiere “que piensa en gran medida metafóricamente”. Esto lleva a la conclusión de que la manifestación de la metáfora debería estar presente en los diversos modos del pensamiento, y no únicamente en el verbal. Estos otros modos de pensamiento incluyen, entre otros, las imágenes, la música, los sonidos y los gestos. Asimismo, la mayoría de estudios que se han realizado en el área de las metáforas multimodales ha sido aplicada al terreno de la publicidad. Los anunciantes parecen advertir el ! 2! poder que se invierte en las metáforas, y las usan profusamente para transmitir mensajes a los consumidores. No obstante, recientemente existe un nuevo interés por investigar el uso de metáforas multimodales en las caricaturas (véase, por ejemplo, El Refaie 2003, 2009; Schilperoord y Maes 2009; Yus 2009; Bergen 2003; Marin Aresse 2008). Las tiras cómicas se distinguen de los anuncios principalmente por el hecho de que las caricaturas transmiten una postura negativa frente a un sujeto particular, mientras que los anuncios presentan una actitud positiva. Igualmente, les diferencia el hecho de que las tiras cómicas requieren un conocimiento social y político específico. El presente escrito examina y compara el uso de metáforas multimodales en caricaturas políticas – tanto inglesas como árabes – que retratan la Primavera Árabe en Egipto, con el fin de determinar: (1) si la mayoría de caricaturas son conceptualmente específicas o culturalmente específicas; (2) los principales dominios fuente empleados por los caricaturistas ingleses y árabes para interpretar la Primavera Árabe; (3) si hay semejanzas o diferencias entre las caricaturas inglesas y las árabes en su elección del dominio meta; y (4) observar también cómo los distintos modos (aquí esencialmente los modos verbal y pictórico) contribuyen a representar la Primavera Árabe. El corpus para este estudio se compone de un total de 50 tiras cómicas, 25 de ellas inglesas y las 25 restantes árabes. En cada una de estas tiras debe haber al menos una metáfora que representa la Primavera Árabe o alguno de sus subtemas. Las tiras han sido seleccionadas aleatoriamente a través de Internet. Para el análisis, la investigadora ha seguido el marco teórico propuesto por Bounegru y Forceville (2011) en cuanto a la determinación de metáforas en general, así como la determinación de metáforas multimodales de tipo verbovisual en particular. Por cada tira cómica se ha llevado a cabo un análisis independiente, determinando el dominio fuente y el dominio meta, las metáforas, las asignaciones, qué se está representando verbalmente y qué se representa pictóricamente. Además, la autora ha analizado ! 3! posteriormente si estas metáforas son culturalmente específicas o no, y/o si están relacionadas con metáforas más genéricas o universales. El análisis que comprende este trabajo se divide en dos secciones. La primera parte es un estudio detallado de los dos corpora, abordando los distintos escenarios de los dominios fuente empleados por los dibujantes según su similitud. Esta sección presenta a su vez un análisis de los diversos modos que se utilizan para revelar el dominio fuente así como el dominio meta. Del mismo modo, se incluyen las metáforas específicas manejadas en cada tira cómica y, cuando se da el caso, aquellas metáforas genéricas o universales a las que remite. La segunda sección del análisis presenta una comparativa entre ambos corpora basada en el análisis expuesto en la primera parte. Además, trata varios de los fenómenos lingüísticos a los que han recurrido frecuentemente los dibujantes ingleses y árabes. Estos fenómenos son principalmente la metonimia y la personificación. Igualmente, en esta sección la autora investiga en mayor profundidad las metáforas usadas por los dibujantes ingleses y los árabes, determinando si son ora conceptualmente específicas, ora culturalmente específicas, a partir del hecho de que las metáforas sirven como herramienta para reconocer la forma en que personas distintas, o bien culturas distintas, interpretan varias cuestiones. Por ejemplo, a la hora de conceptualizar el futuro, algunas culturas lo representan espacialmente como delante del hablante, mientras que otras se refieren al mismo como localizado detrás del sujeto (Lakoff y Johnson 1980: 14). Este trabajo ha permitido varios hallazgos. En cuanto a las metáforas empleadas para representar la Primavera Árabe, tanto las tiras inglesas como las árabes han recurrido a una cierta variedad de metáforas. Algunas de las tiras presentan más de una metáfora operando a la vez. Los dibujantes ingleses y árabes parecen haberse apoyado siempre en el modo pictórico para presentar el dominio fuente, así como en el modo verbal para mostrar el dominio meta. ! 4! Además, respecto a la naturaleza de las metáforas que figuran en sendos corpora, casi todas las metáforas son conceptuales en cuanto que se corresponden con nuestras experiencias corporales; no hay, por otro lado, ninguna metáfora culturalmente específica. Asimismo, la única diferencia a este respecto entre ambos corpora es una variación en lo que constituye el prototipo de una categoría particular – aquí concretamente la categoría “primavera” en cada una de las culturas –. En las tiras inglesas, una flor es empleada para representar la primavera, mientras que en las árabes el elemento natural más frecuente para simbolizar la primavera es un árbol.