1000 resultados para Alergia - Teses


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Descartes concebe que a verdadeira ordem científica é a ordem das razões, na qual se parte das verdades mais fáceis e evidentes em direção às mais difíceis e complexas. Assim, estabelece-se uma ordem única, progressiva e irreversível, onde cada membro da cadeia depende daqueles que o antecederam, de modo que cada tese possui um lugar não-intercambiável dentro da doutrina. Leibniz, ao contrário, defende que "[...] uma mesma verdade pode ter vários lugares, conforme as diferentes relações que pode possuir" (Novos Ensaios, IV, XXI, § 4). A fim de evitar as repetições, reunindo-se o máximo de verdades no mínimo de volumes, o autor propõe que a melhor ordem científica é a disposição sistemática das matérias, que consiste em uma organização do saber na qual cada lugar reenvia a outros, tornando clara a conexão entre os conhecimentos. Em contraposição ao modelo de sistema cartesiano, no modelo leibniziano, as teses se fundamentam mutuamente e a ordem das verdades estabelecidas é reversível. Ora, é devido a essas diferenças na concepção de sistema que Leibniz, ao contrário de Descartes, pode pretender tomar o que há de melhor nos sistemas legados pela tradição para constituir o seu próprio sistema, já que para ele há uma certa maleabilidade na constituição do sistema filosófico.

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Meu objetivo é mostrar que as teses externalistas "os significados não estão na cabeça" e "os pensamentos não estão na cabeça" não implicam, necessariamente, a tese mais radical "a mente não está na cabeça". Trato dessa questão no âmbito do Externalismo Social de Tyler Burge e Lynne Baker, argumentando que a importância que esses pensadores atribuem à linguagem nas questões relativas à mente não significa, como uma leitura apressada poderia sugerir, a redução da mente à linguagem e, muito menos, a eliminação da mente. A minha conclusão é que o externalismo social linguístico não se constitui como uma estratégia eficaz de enfrentamento dos problemas da natureza da mente e de sua relação com o corpo.

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No início do século XIV, Raimundo Lúlio, contrapondo-se aos mestres em Artes por ele identificados como averroistae, desenvolveria não menos que dois métodos resolutivos de inconsistência, a fim de refutar aquelas teses filosóficas que divergem da fé cristã. Um deles serve-se de silogismos contraditórios capazes de expressar a estrutura de um argumento ad hominem, ao passo que o outro nada mais é do que uma reductio ad impossibile elaborada com base em suposições contraditórias.

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Neste artigo, pretendo evidenciar algumas dificuldades que cercam a definição do estatuto do corpo em Esquisse d'une théorie des émotions (Esboço de uma teoria das emoções), obra de Jean-Paul Sartre publicada em 1939. Tais dificuldades, fundamentalmente, advêm do primado que a consciência adquire na eidética sartreana da emoção, o qual acaba por condicionar a atividade do corpo à espontaneidade da consciência. Trata-se, portanto, de uma posição teórica que guarda semelhanças com o intelectualismo, o qual, todavia, é objeto das críticas de Sartre desde o início da referida obra. Com o intuito de assinalar essas questões, procuro expor a eidética sartreana da emoção, dando ênfase ao estatuto problemático do corpo nela presente. Contudo, é necessário, antes dessa exposição, retomar o teor da censura às teorias psicológicas da emoção no texto de Sartre, em especial a de William James, bem como recuperar algumas teses centrais do próprio James a respeito da emoção.

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Após uma parte introdutória sobre o estatuto da filosofia da história como conhecimento, o texto procura analisar o corte efetuado por Habermas em sua trajetória teórica visando livrar sua teoria social daquela filosofia e, consequentemente, superar as teses acerca da construção de um sujeito da história e da exequibilidade da história. Com essa análise procura-se diagnosticar as transformações fundamentais que esse corte ou rejeição, por parte de Habermas, do pensamento próprio da filosofia da história trouxe para a sua teoria crítica da sociedade, e também apontar os rudimentos e traços daquela filosofia nessa teoria.

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Partindo das reflexões de Habermas e sua concepção de modernidade, compreendida como um projeto inacabado, Giddens salienta que, em todas as sociedades, a manutenção da identidade pessoal e sua conexão com identidades sociais mais amplas é um requisito primordial para a segurança ontológica. Para alcançar a segurança ontológica, a modernidade teve que (re)inventar tradições e se afastar de "tradições genuínas", isto é, aqueles valores radicalmente vinculados ao passado pré-moderno. Este é um caráter de descontinuidade da modernidade - a separação entre o que se apresenta como o novo e o que persiste como herança do velho. É sobre a relação entre tradição e modernidade e sobre um diálogo entre Giddens e Habermas que trata este texto. O objetivo é identificar os pontos de contato e as diferenças das teses defendidas por ambos, a fim de avaliar as contribuições de cada um para se pensar a racionalização das sociedades contemporâneas. A modernidade tardia ou reflexiva é um processo de mudanças ininterruptas que afetam as bases da sociedade ocidental. Frente a uma realidade em constante alteração, faz-se necessário escolher entre uma certeza do passado e uma nova realidade, em contínua mutação. Nesse sentido, e segundo a perspectiva habermasiana, o caráter reflexivo da modernidade está nesse processo de escolha entre as certezas herdadas do passado e as novas formas sociais que conduz à reflexão ou, até mesmo, à reformulação das práticas sociais, provocando a racionalização e a (re)invenção de diversos aspectos da vida em sociedade.

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O presente trabalho pretende mostrar que, para solucionar a questão da possibilidade do progresso científico, Popper precisou introduzir a ideia de verdade no âmbito de sua teoria da ciência. Essa concepção de progresso, em termos da noção de verdade, só será delineada na obra Conjectura e refutações (1963), pois a ideia de que o alvo da ciência é a verdade ainda não aparece teorizada em suas primeiras obras. Quando Popper escreveu sua A lógica da pesquisa científica(1934), a ciência era definida em termos de regras lógico-metodológicas e não de suas metas. O avanço científico é concebido a partir das noções de testabilidade e de corroborabilidade das teorias, exigências lógicometodológicas para que uma teoria seja considerada como científica. Popper não relacionou a questão do progresso científico à noção de verdade, nessa obra, porque, quando a escreveu, não dispunha de uma consistente teoria da verdade. Foi somente após Tarski ter escrito seu artigo sobre a concepção semântica da verdade que Popper, tendo por base essa concepção de verdade, pôde complementar as suas teses sobre o progresso da ciência, expostas em sua A lógica da pesquisa cientifica, com uma teoria acerca do conteúdo de verdade e da aproximação da verdade.

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O artigo visa analisar, em linhas gerais, a arqueologia do sujeito operada por Alain de Libera, o que será feito pela concentração no estudo de duas teses fundamentais: (a) Descartes chegou ao sujeito menos por reflexão e mais por refração, em seu debate com Hobbes e Regius, ao tentar escapar da redução do indivíduo à vida corporal e, portanto, à passividade; (b) Tomás de Aquino e Pedro de João Olivi teriam sido os responsáveis por dar certo acabamento a uma temática elaborada desde a Patrística, eminentemente por Agostinho de Hipona, que teria formulado um esquema compreensivo do eu como suporte e como agente.

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RESUMO:Fazer uma abordagem sobre a análise de Nagel sobre o materialismo eliminativo no âmbito da filosofia da mente e, com base nisso, refletir sobre a relação entre ciência e filosofia constituem o objetivo fundamental desse artigo. A nossa abordagem encontra-se organizada a partir de dois momentos. Em primeiro lugar, pretendemos discorrer sobre o materialismo eliminativo, visto que essa corrente de pensamento, no contexto da filosofia da mente, condensa e circunscreve de modo mais explícito as discussões acerca dos problemas da relação mente e cérebro, sob o viés de uma ótica cientificista. Em segundo lugar, tendo em vista os pressupostos teóricos do pensamento de Nagel, o nosso propósito consiste em apontar possíveis problemas, lacunas e limites subjacentes às teses defendidas pelos adeptos do eliminativismo. Ainda, a título de conclusão, pretendemos evidenciar quais as principais implicações para a filosofia, uma vez que esse reducionismo cientificista tende a conceder à ciência ou à explicação científica a última palavra.

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RESUMO: O presente artigo tem como objetivo discutir o estatuto que Foucault confere à psicanálise. Em As palavras e as coisas, de 1966, Foucault condena todo tipo de reflexão que procura conferir estatuto ontológico à finitude humana. Nesse sentido, faz-se necessário investigar se a crítica que Foucault endereça à psicanálise depois de 66 se dá nos mesmos termos que a crítica feita às analíticas da finitude. Ou seja, trata-se de entender se a acusação de que a psicanálise não passa de mais um "dispositivo de sexualidade" a serviço do biopoder está fundada na ideia de que a psicanálise supõe uma ontologia. A ideia da psicanálise como ontologia, contudo, é uma tese recusada por Foucault em alguns escritos da década de 50 e 60. Nesse período, o filósofo defende que a psicanálise é antes de tudo um método hermenêutico e não uma teoria geral sobre o homem. Assim, se é verdade que as teses genealógicas finais de Foucault sobre a psicanálise se fundamentam na visão da psicanálise como ontologia, deparamo-nos com um problema: afinal, a psicanálise, para Foucault, consiste ou não numa teoria sobre o ser do homem?

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O artigo tem como objetivo mapear as relações entre os campos da Antropologia e a Educação, tendo como referência a experiência da autora, considerando três eixos: ensino (pós-graduação e graduação), pesquisa e orientação de teses e dissertações no contexto do Departamento de Educação da PUC-RIO.

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El asma ocupacional es una enfermedad cuya prevalencia esta en aumento, tanto en países desarrollados como tercermundistas. La Organización Panamericana de la Salud (OPS) atribuye del 5% al 10% de la mortalidad por causas respiratorias al asma1. En el Reino Unido se calcula que uno de cada cinco trabajadores desarrolló esta enfermedad a causa de su trabajo2. Esta patología respiratoria es ocasionada por un ambiente ocupacional específico, los síntomas que comprenden disnea, sibilancias y tos entre otros, suelen presentarse veinticuatro horas después de la exposición y característicamente mejoran en los periodos de vacaciones y los fines de semana. Se debe diferenciar entre el asma agravada por el trabajo cuando el trabajador esta previamente diagnosticado y presenta síntomas de empeoramiento de su patología al entrar en contacto con la sustancia desencadenante; y el asma ocupacional clásica donde el trabajador desarrolla la enfermedad al exponerse a la sustancia irritante. Este es un problema creciente toda vez que no se accede con facilidad a los mecanismos necesarios para un diagnóstico y manejo oportuno de estos trabajadores, debido a que no se cuenta con la infraestructura necesaria para una reubicación oportuna y tampoco se instruye al personal médico de primer nivel en el diagnostico de esta patología. En esta revisión, se analizarán algunos estudios en los que se demuestra la relación entre la exposición a los Isocianatos y el desarrollo de asma ocupacional; se concluye pues, que si bien es importante realizar un diagnóstico correcto y oportuno, iniciar el manejo médico adecuado tambien es de vital importancia, resultando fundamental también capacitar al trabajador y empleador para proteger la salud y prevenir el desarrollo de esta patología tan dramática. PALABRAS

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Objetivo: El siguiente estudio tiene como objetivo determinar, los valores de RANTES, posterior a la exposición a ácaros, para evaluar su asociación con la escala ARIA, en el grupo de pacientes seleccionado. Diseño: Estudio descriptivo correlacional, Materiales y Métodos: Se incluyeron 17 pacientes que consultaron por Rinitis Alérgica al Hospital de la Samaritana entre el 01 Julio del 2010 y el 01 Julio del 2011, y que cumplieron los criterios de selección, de los cuales se obtuvieron 34 muestras de lavados nasales posterior a provocación intranasal con ácaros. Resultados: Los pacientes mostraron mayor tendencia a pertenecer al grupo de síntomas de mayor severidad y frecuencia según la escala ARIA. Los valores de RANTES encontrados en lavados nasales tuvieron un promedio de 8,1 pg/ml (+/- 19DS). Conclusión: Se encontró una positividad en los valores de la citoquina CCL5 en los lavados nasales del 20% de los pacientes. El coeficiente de correlación obtenido, muestra una asociación débil.

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El objetivo fue determinar la prevalencia de síntomas cutáneos asociados a Dermatitis de Contacto y su relación con factores socios demográficos y ocupacionales, en el personal asistencial de un laboratorio clínico de la ciudad de Bogotá en el año 2012. Es un estudio descriptivo observacional de corte transversal (n= 100) se estimo la prevalencia de síntomas cutáneos de Dermatitis de Contacto y sus factores asociados socio demográficos y ocupacionales en el personal asistencial de un laboratorio clínico de la ciudad de Bogotá en Se usó como instrumento el cuestionario Nórdico para Enfermedades profesionales de la piel (NOQS) en su versión larga validada al español. La sensibilidad y especificidad del cuestionario aplicado en lo referente a las preguntas sobre eczema fue del 96 y 75% respectivamente. Los resultados encontrados fueron que la prevalencia de la sintomatología cutánea de Dermatitis de contacto en la población estudiada fue de 30% para manos y de 16 % para muñecas o antebrazos.

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La idea de la voluntad del pueblo como expresión de la soberanía es propia de la teoríapolítica que busca explicar el origen del Estado moderno liberal. La compatibilidad entre lalibertad individual de sujetos considerados iguales y el ejercicio del poder político requierepensar a los ciudadanos como sujetos libres, y esto se logra cuando el poder que se ejercesobre ellos se concibe como un poder que nace solo de los propios ciudadanos. En laconcepción individualista de la democracia, los derechos de los individuos son anteriores ytienen primacía sobre la pertenencia a la sociedad. Sin embargo, no es necesario asumir estaconcepción para defender esa primacía. Se la puede defender solo respecto de las decisionesde la sociedad. Desde esta posición, es posible concebir el conflicto entre soberanía populary derechos humanos. La transición política uruguaya ejemplifica esa posibilidad. A través de un referéndum y un plebiscito convocados por la propia sociedad, la mayoría avaló laLey de Caducidad de la Pretensión Punitiva del Estado, que impide los juicios por los gravescrímenes cometidos durante la dictadura. La Corte idh declaró, en el 2011, que esa decisiónpopular violaba la cadh y que la soberanía popular está sujeta a los límites que le imponenlos derechos humanos. Los análisis de esta decisión se han centrado en la obligación del Estadode acatarla, pero no en lo que ella significa para la comprensión contemporánea de lademocracia. Eso es lo que pretendo hacer en este artículo, a través de dos tesis: el conflictose mantiene si el concepto de democracia es un concepto procedimental; y la Corte idhofrece un concepto que abre un camino a la solución del conflicto.